Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Moro colocou o povo no banco dos réus

Moro colocou o povo no banco dos réus


moro lula
Eduguim

Hoje, um burguês ignorante das agruras de ser brasileiro imaginará interrogar apenas um homem, mas estará interrogando milhões. Assim será por falta de inteligência para entender que, quando Lula estiver sentado no banco dos réus, estará personificando todo esse povo humilde cotidianamente humilhado por gente como o juiz Sergio Moro.
De um lado, Lula e seu vernáculo coloquial; de outro, o empertigado janota, herói das madames e dos doutores que desprezam o papel do Estado por não precisarem de seus serviços, mas que estarão sempre prontos a servirem-se do Erário.
O interrogador de Lula imaginou levar a Curitiba um homem rendido, humilhado, cabisbaixo para se ajoelhar diante de si com o olhar implorando clemência para não passar seus últimos anos de vida em uma masmorra fétida.
O que encontrará diante de si neste 10 de maio de 2017, porém, será um cidadão humilde, mas altivo e digno por estar ciente de que é portador da esperança de dezenas de milhões de brasileiros.
Pobre Sergio Moro. Ele nunca entendeu quem é e o que representa Lula. Que não é só um político. Aquele que o juiz quer destruir, foi, é e será sempre a esperança dos brasileiros que, sob seu governo brilhante, puderam realizar os sonhos de uma vida. E que anseiam pela volta daqueles tempos.
Legiões de homens, mulheres e crianças cruzaram o país para virem emprestar seu apoio a Lula em uma terra hostil a ele e à democracia – e não por culpa da população local, mas de uma elite que domina região.
Todas essas pessoas estão em Curitiba para serem julgadas e interrogadas junto com seu líder político porque sabem que hoje, mais do que nunca, reside nele a chance de impedir o massacre que o nosso povo está sofrendo nas mãos de salafrários que começam a produzir uma das maiores e mais rápidas ondas de empobrecimento coletivo da história brasileira.
Quando perguntam aos brasileiros em quem desejam votar para governar o país a partir de 2018, o primeiro, o mais lembrado é aquele que todos sabem que melhorou a vida de todos, inclusive dos burgueses que não têm a honestidade e a decência de reconhecer quanto o Brasil ganhou quando Lula governou o país.
Por isso, convém a esse juiz que se julga tão importante que se dirija com muito, mas  muito respeito mesmo a Lula quando o interrogar, porque o ex-presidente estará representando milhões de brasileiros, cada um dos quais tão cidadão quanto Sergio Moro, com a mesma importância que a dele e merecedor de tanto respeito quanto ele.