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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Vice do Janot: o escárnio é total! Lembra do Aecím, o mais chato? O canalha do Requião?

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Governador dá posse ao Andrada que Janot herdou (Créditos: Wellington Pedro/Imprensa MG)
No G1:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, indicou nesta quinta-feira (8) o subprocurador José Bonifácio Borges de Andrada para o cargo de vice-procurador-geral da República. Andrada vai substituir a procuradora Ela Wiecko no segundo posto mais importante da Procuradoria Geral da República (PGR).
José Bonifácio Borges de Andrada foi Advogado-Geral do Estado de Minas Gerais, de 2003 a 2010, durante o governo Aécio. Foi Advogado-Geral da União em 2002, no final do governo FHC.



Na Lista de Furnas... Toninho Andrada é o irmão de José Bonifácio. Foi deputado estadual e é o atual Prefeito de Barbacena. Largou o TCE/MG para disputar a prefeitura daquela cidade em 2012 pelo PSDB. Atualmente está no PSB e é candidato à reeleição.

Escárnio total!

Assinado: Mineirinho Afiado

Não era brincadeira: jornada de trabalho de 12 horas está nos planos de Temer





jirnada12

 Por

Para quem achou que aquela história de passar a jornada de trabalho para 12 horas diárias era piada, recomendo a leitura das reportagens sobre a entrevista dada hoje pelo Ministro do Trabalho.
Além disso, vai ser possível “fatiar” o empregado, contratando “por horas trabalhadas”.

Nas categorias organizadas, até se pode fiscalizar isso, mas para a regra vai ser burlar e aplicar a regra do “pague meio e leve um”.

Conversa fiada a história de que vai permitir a contratação em tempo parcial, porque o chamado “meio-expediente” já está regulado na CLT, desde que não exceda 25 horas semanais.

E isso tem uma lógica, porque do contrário o trabalhador fica refém de uma jornada menor (por exemplo, 7 horas por dias, cinco dias na semana – 35 horas semanais – ganhando quase 25% menos do que o salário da categoria, pela proporcionalidade.

Mas o Ministro do Trabalho, com a maior cara de pau, diz que “otrabalhador vai ter um cartão com chip, onde estará a vida funcional dele, e vai escolher se será contratado por jornada ou por produtividade” e que “o contrato de trabalho terá numeração com código, a fiscalização já vai ficar sabendo e fará checagens permanentes”.

Só rindo, mesmo, com um quadro de fiscais do trabalho que não dá para tapar o buraco da cárie…

Aragão detona abusos e prejuízos da Lava Jato: Não se mata uma barata, tocando fogo na casa toda




Procurador da República acusa Lava Jato de praticar arbitrariedades em busca de provas e cita “imensos prejuízos” ao País

do PT na Câmara

O ex-ministro da Justiça do governo Dilma e procurador da República, Eugênio Aragão, acusou a força tarefa da Lava Jato de “praticar arbitrariedades” na busca por provas contra possíveis suspeitos de corrupção.

Segundo o procurador, que participou nesta terça-feira (6) de audiência pública na Câmara para analisar o projeto de lei 4.850/16 – que trata das dez medidas de combate à corrupção proposta por procuradores integrantes da Lava Jato – esses abusos podem, inclusive, resultar na nulidade das provas obtidas de forma ilegal.

“A Lava Jato tem lá seus méritos por ter exposto aquilo que todo mundo já suspeitava, mas que ainda não havia comprovação, que é o sistema de irrigamento do sistema político. Mas tem que cuidar para que essas informações não venham se tornar nulas. Prender alguém para que delate, é o mesmo que extorsão. Deixar alguém apodrecendo na cadeia para que entregue outra pessoa, viola os direitos humanos, é o mesmo que tortura”, comparou Aragão.

De acordo com o procurador, a atual legislação já contém estímulos para a delação “como a possiblidade de redução de pena e de cumprimento da pena em regime semi-aberto”.

Ele disse ainda que integrantes do Ministério Público Federal (MPF) “não podem se comportar como cães raivosos” e devem respeitar “o direito a presunção de inocência e direito de defesa”, e que condenações, “mesmo por meio de adjetivações, só podem ocorrer após sentença transitado em julgado”.
“E o que eu mais vejo em peças do MPF hoje em dia são adjetivações”, lamentou.
Ainda criticando a Lava Jato, Aragão destacou que em nome do combate à corrupção a operação resultou em imensos prejuízos econômicos e sociais para o País.

“A Lava Jato se gaba de ter trazido para o país cerca de R$ 2 bilhões supostamente usurpados. Mas o que dizer da quebradeira da indústria naval e do desemprego na construção civil? O pré-sal alavancou a indústria naval e veio a investigação e acabou com tudo. Apenas a Odebrecht demitiu cerca de 50 mil trabalhadores, como estimar esse prejuízo? ”, argumentou o procurador.

Segundo Eugênio Aragão, o problema é que parte do Ministério Público Federal “não sabe resolver problemas sem achar um culpado, e como não entende de política pública acaba quebrando o País”.
“A Lava Jato terá um saldo negativo que vamos pagar por algumas décadas. Não se pode matar uma barata com um lança chamas colocando fogo na casa toda”, alertou.

E como solução para tentar mitigar o problema, Aragão defendeu a possiblidade de que as empresas comprovadamente envolvidas em corrupção possam firmar acordos de leniência para preservar o direito de serem contratadas pelo poder público. Porém, o ex-ministro defendeu que o Ministério Público não participe dessa negociação.

“O acordo de leniência é fundamental (para a recuperação das empresas) mas não deve ser feita pelo MP, que tem a boca torta por causa do uso do cachimbo persecutório”, avisou.

Projeto de Lei

Em relação ao projeto de lei 4.850/16, que trata das dez medidas de combate a corrupção, Eugenio Aragão disse que a proposta é um “populismo legislativo para alavancagem corporativa de setores que desejam mais competência”, e com intenção de “adquirir mais vantagens”.

“Na atual anarquia de ganhos- onde um general de quatro estrelas recebe R$ 14 mil, um professor universitário federal R$ 12 mil e um jovem procurador recém ingresso na carreira recebe R$ 24 mil – a disparidade torna o Estado fragmentado e categorias começam a sair no tapa para ganhar mais competências e, assim, justificar sua importância e ganhos”, explicou.

Ao criticar algumas das dez medidas de combate à corrupção, Aragão alertou para o perigo de se fragilizar direitos individuais garantidos pela Constituição federal, em nome de uma suposta cruzada anti-corrupção.
“O pior de tudo é a validação da prova obtida de forma ilegal, e isso chega a ser quase um escárnio quando ainda se considera isso como uma prova de boa fé. Mas há outras aberrações como a verificação (teste) de integridade do servidor público, que fere a dignidade humana. Chega a ser curioso que o Ministério Público, que deveria ser o defensor dos direitos fundamentais, proponha uma coisa dessa”, criticou.

Também presente à audiência pública, o ex-ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, afirmou que apoia a maior parte das dez medidas de combate a corrupção. Porém, ele destacou que também discorda da legalização da “prova de boa fé” e do teste de integridade para servidores públicos, além das restrições a concessão de Habeas Corpus e da flexibilização das regras para a prisão preventiva.

Héber Carvalho
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Juíza proíbe candidata à Prefeitura de Salvador de chamar ACM Neto de “golpista”; o povo já apelidou-o de “Golpinho” 

Janot nomeia compa do Aecím Agora mesmo é que ele não vai abrir a caixa da OAS

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Por Neusa Pivatto Muller:

"Ontem Janot abriu mão das sutilezas, dos rapapés, das manobras florentinas, dos disfarces para sustentar a presunção de isenção e rasgou a fantasia, nomeando o subprocurador Bonifácio de Andrada para o lugar de Ela Wieko, na vice-Procuradoria Geral. Não se trata apenas de um procurador conservador, mas de alguém unha e carne com Aécio Neves e com Gilmar Mendes", diz o jornalista Luis Nassif; segundo ele, as acusações contra o senador, apontado na pré-delação da OAS como beneficiário de propinas na Cidade Administrativa, desaparecerão de vez do noticiário e da PGR

Os jênios da Comunicação do Traíra Se depender deles, o Golpe não dura muito...

O Conversa Afiada reproduz nota de abertura do "Drive Premium", de Fernando Rodrigues, que faz um perfil dos "organizadores" das vaias e do "Fora Temer".
Imagem é tudo
A “swat” de Michel Temer na comunicação

Apareceu na web uma foto da elite do Planalto para assuntos de comunicação e propaganda. A imagem a seguir mostra, da esq. para a dir., Chico Mendonça (secretário-adjunto da Secom), Antonio Lavareda (marqueteiro), Elsinho Mouco (marqueteiro), José Bello (diretor de Comunicação da Área Social) e Duílio Malfatti (secretário de Comunicação Integrada).



Geografia do poder
Saiba quem é quem na comunicação do Planalto

O titular da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República é Márcio de Freitas. Jornalista de formação, acompanha Michel Temer há muitos anos. Tem total acesso ao peemedebista. É Márcio quem comanda o time da foto acima. A seguir, o Drive fala um pouco sobre os demais integrantes da equipe. Eles são responsáveis pela missão de tentar reverter a baixa popularidade do governo. Precisam evitar que Michel Temer seja vaiado todas as vezes que aparecer em eventos públicos

Chico Mendonça
É jornalista de formação com larga experiência na área política. É o número 2 da Secom, abaixo do secretário Márcio de Freitas. Tem amplo trânsito na elite dos jornalistas que cobrem o poder em Brasília.

Antonio Lavareda
Virou de repente o melhor amigo de Elsinho Mouco. É dono da agência BlackNinja (que teve Duda Mendonça como sócio). Comprou a Lua Branca de Luiz Gonzalez (marqueteiro que no passado fez várias campanhas para o PSDB). Estaria se posicionando para entrar na licitação de propaganda da Secom, cujo edital sai em cerca de duas semanas –e é coisa para R$ 250 milhões por ano.

Elsinho Mouco
É o marqueteiro de total confiança de Michel Temer. Original de Ribeirão Preto (SP), fez propagandas para o PMDB na época das vacas magras. Agora, ajuda a redigir discursos que o presidente da República lê em cadeia nacional de rádio e de TV.

José Bello
É diretor de Comunicação da Área Social da Secom da Presidência da República. Foi diretor comercial da Editora Três, que publica a revista "IstoÉ" e enfrenta sérias dificuldades. Junto com Duílio Malfatti, manda na distribuição geral de verbas publicitárias do governo federal. Coisa de R$ 2 bilhões por ano.

Duílio Malfatti
É secretário de Comunicação Integrada da Secom. Junto com José Bello, tem influência sobre o que o governo federal gasta com propaganda. Cada vez mais tem poder sobre esse tipo de despesa em grandes estatais como Banco do Brasil, CEF, Correios, BNDES e Petrobras.