Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 8 de julho de 2016

O mundo de Temer: sem SUS, com jornada de 80 horas e aposentadoria aos 75



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O jornalista Gustavo Gindre sintetizou as três propostas mais esdrúxulas que surgiram durante a interinidade de Michel Temer: uma idade mínima de aposentadoria superior à expectativa de vida em vários estados do País, a privatização da saúde pública e, agora, uma jornada de trabalho duas vezes maior do que a atualPor 

Gustavo Gindre, em seu Facebook
 
Imagine um mundo onde não haja SUS, as pessoas tenham que trabalhar 11 horas por dia, sete dias por semana (as tais 80 horas), e que só possam se aposentar aos 75 anos de idade, independente de terem começado a trabalhar aos 14.
Imaginou?

Pois, o Temer imaginou!!!

 Tijolaço ironiza proposta de 80 horas da CNI: chamem a princesa Isabel!
 
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"A escravidão acabou há mais de um século, mas o pensamento escravocrata está por aí…", diz Fernando Brito, sobre a proposta levada por Robson Andrade, da CNI, sobre uma jornada de trabalho de 80 horas semanais; "Agora, com Temer no Governo, esta gente está alvoroçada… Claro que não vão ter peito de propor 80 horas, mas vão achar um jeito de deixar que a jornada possa ser livremente negociada entre patrões e empregados", completa 
 
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço 

 Depois de um encontro com o presidente em exercício, Michel Temer, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade ficou tão animado que resolveu propor uma jornada de trabalho de “apenas” 80 horas semanais para o trabalhador brasileiro.

-“Vimos agora o governo francês, sem enviar ao Congresso Nacional, tomar decisões com relação às questões trabalhistas. No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36 passou, para a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal e até 12 horas diárias de trabalho.

Não é conversam inha, não, Está no site da EBC que, cumprindo o seu dever de se ajustar ao que diz a grande mídia, mudou o título que reproduzi acima por outro, menos chocante.
Uma jornada de 80 horas, para ficar mais fácil de entender seriam 14:30 horas nos dias de semana e mais 7:30 aos sábados, “meio-expediente”

O camarada entra às 7 da manhã e sai às 9:30 da noite, se segunda a sexta, isso se não tirar hora do almoço ou do jantar. Com mais uma hora (no barato) para ir e outra para voltar, sai de casa às seis e chega 22:30h.
Que beleza!

A escravidão acabou há mais de um século, mas o pensamento escravocrata está por aí…
Escravocrata e mentiroso, porque é evidente que a França não adotou as 80 horas semanais e as mudanças na legislação, que é de 35 horas semanais, tem de passa no Legislativo e por conta disso os franceses estão quebrando o pau por lá há dois meses.

Agora, com Temer no Governo, esta gente está alvoroçada… Claro que não vão ter peito de propor 80 horas, mas vão achar um jeito de deixar que a jornada possa ser livremente negociada entre patrões e empregados.

Com tanta animação, dá para achar que os tais 13% de popularidade que deram a Temer na pesquisa encomendada pela CNI já são meio esquisitos…
Lerê, Lerê…




Financista prevê: Temer terá um fim ainda pior que o de Cunha

Beto Barata/ Presidência da República:

Em artigo publicado no Diário do Centro do Mundo, o economista Carlos Fernandes diz que "a única coisa mais afrontosa que Eduardo Cunha na presidência da Câmara é, sem dúvidas, Michel Temer na presidência da República"; "Se ainda resta a Cunha o discurso de ter chegado à presidência da Câmara pela via dos votos, nem isso Temer pode alegar. A ilegalidade de sua presidência é ainda mais aviltante e se aprofunda à medida que se aprofunda a ruína de quem deu início a tudo isso", afirma 

247 – Em um artigo publicado no Diário do Centro do Mundo, o economista Carlos Fernandes prevê que o presidente interino, Michel Temer, terá um fim ainda pior que o de Eduardo Cunha, que anunciou ontem sua renúncia à presidência da Câmara. "A única coisa mais afrontosa que Eduardo Cunha na presidência da Câmara é, sem dúvidas, Michel Temer na presidência da República", diz ele.

Para Fernandes, "se ainda resta a Cunha o discurso de ter chegado à presidência da Câmara pela via dos votos, nem isso Temer pode alegar. A ilegalidade de sua presidência é ainda mais aviltante e se aprofunda à medida que se aprofunda a ruína de quem deu início a tudo isso".

"Humilhado, Eduardo Cunha saiu da presidência que tanto sonhou através de uma carta de renúncia ridícula que nada mais fez do que retratar toda a tragédia que foi a sua gestão. Michel Temer terá, independente do que aconteça no Senado, um desfecho ainda pior", conclui.

Leia aqui a íntegra.

“Se houve acordo Temer-Cunha, é hora de por fim à farsa do impeachment”

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Senador Roberto Requião (PMDB-RJ) diz ser "inaceitável" a possibilidade de que o presidente interino, Michel Temer, tenha ido "compor" com o agora ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "para manobrar sua absolvição"; "Se realmente o governo interino avalizou o acordo na Câmara com Cunha é chegada a hora de por fim a farsa do impeachment", afirma o peemedebista, que é defensor da ideia de um plebiscito sobre novas eleições; "Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de acabarmos com a novela de impeachment e pensarmos no Brasil", reforça; Requião diz ainda que a presidente Dilma "seguramente" tem os votos para barrar o impeachment no Senado 


Paraná 247 – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) protestou nesta manhã, pelo Twitter, sobre a possibilidade de o presidente interino, Michel Temer, ter ajudado o agora ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a "manobrar sua absolvição" com um acordo que resultaria na renúncia do deputado.

"Não vejo problema em Temer conversar com Cunha, mas compor com ele para manobrar sua absolvição é inaceitável. Claro e simples assim", protesta Requião, que é do mesmo partido de Temer e Cunha, mas grande crítico do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em meio a renúncia de Cunha, anunciada nesta quinta-feira 7, cresceram os rumores de que foi um ato combinado com Temer. O interino recebeu o deputado afastado no Palácio do Jaburu num domingo à noite há cerca de duas semanas e nos últimos dias recebeu um telefonema de Cunha, segundo o colunista José Casado.

Ontem, o jornal O Globo confirmou, em uma reportagem publicada após o anúncio do afastamento de Cunha, que o acordão pela renúncia contou com a participação direta do Palácio do Planalto. O acordo previa que o processo de cassação de Cunha voltaria da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o Conselho de Ética na Câmara, dando sobrevida ao parlamentar.

"Este acordo, ou tentativa de acordo na Câmara, deixa clara a necessidade de acabarmos com a novela de impeachment e pensarmos no Brasil", protestou ainda Requião. "Se realmente o governo interino avalizou o acordo na Câmara com Cunha é chegada a hora de por fim a farsa do impeachment", reforçou.

Requião diz ainda que a presidente Dilma Rousseff "seguramente" tem os votos para barrar o impeachment no Senado em agosto. "Partindo de 22 votos e um universo de 57 senadores para conversar e dizer o que pretende, Dilma terá os 6 votos para o terço seguramente", postou