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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Petrobras: Maior prêmio da indústria de petróleo e gás offshore mundial

 Se o PT quer ir às ruas contra o golpismo, chegou a hora: trabalhadores da Comperj foram à luta e ocuparam a ponte Rio-Niterói; a Lava Jato está paralisando obras ligadas ao pre-sal; salários não estão sendo pagos. Esse é só um caso. Virão outros. Quem vai dar aos protestos o foco de uma virada em defesa da Petrobras e do Brasil?

 Escárnio: Eduardo Cunha dá a presidência da comissão de reforma política ao Demo

  O duelo entre a democracia e os mercados: acontece nesta 5ª feira o encontro entre o líder grego, Alexis Tsipras, e a guardiã da plutocrracia financeira, Angela Merkel; a alemã comanda o cerco de desgaste e inflexibilidade contra a reivindcação grega de renegociar valores e indexações da dívida de 170% do PIB

 Dar nome aos bois: sem nunca se intimidar pelo cerco conservador interno e internacional, nem deixar sem resposta o jogral do jornalismo isento, Cristina Kirchner mantem popularidade entre 30% e 35%, mais recentemente chegou à casa dos 40%; mesmo seus críticos admitem que a presidenta argentina terá influencia decisiva na sucessão presidencial de dezembro próximo país

Petrobras: Maior prêmio da indústria de petróleo e gás offshore mundial

Pelas tecnologias desenvolvidas para produção no pré-sal, Petrobras receberá em Houston (EUA) o prêmio que é considerado o 'Oscar' das empresas de petróleo

 
Petrobras: Blog Fatos e Dados
 
pac / Flickr (montagem)

















Em maio de 2015, em Houston (EUA), a Petrobras receberá pela terceira vez o prêmio OTC Distinguished AchievementAward for Companies, Organizations, and Institutions em reconhecimento ao conjunto de tecnologias desenvolvidas para a produção da camada Pré-Sal. Esse prêmio é o maior reconhecimento que uma empresa de petróleo pode receber na qualidade de operadora offshore.

Em 1992, a Petrobras recebeu o prêmio por conquistas técnicas notáveis relacionadas ao desenvolvimento de sistemas de produção em águas profundas relativas ao campo de Marlim e, em 2001, por avanços nas tecnologias e na economicidade de projetos de águas profundas, no desenvolvimento do campo de Roncador.

Em carta comunicando a premiação à Petrobras, o Presidente da Offshore Technology Conference (OTC), Edward G. Stokes, destacou: “Este prêmio é um reconhecimento das conquistas notáveis, significativas e únicas alcançadas pela Petrobras, e das grandes contribuições para a nossa indústria (óleo e gás offshore). O comitê de seleção (da OTC) ficou extremamente impressionado com esta nomeação. As conquistas que a Petrobras fez na perfuração e produção desses reservatórios desafiadores são de classe mundial. A indústria aprendeu muito a partir das informações compartilhadas pela Petrobras sobre o Pré-Sal nos artigos e sessões apresentados na OTC. Nós todos nos beneficiamos do seu sucesso.”

Desde 1969, a OTC promove anualmente o maior evento de negócios do mundo na área de produção offshore de óleo e gás. É frequentado por praticamente todas as operadoras de óleo e gás offshore, além de seus fornecedores. Atualmente tem uma frequência de 100 mil congressistas de 130 países.

Nele é discutido o estado da arte da tecnologia offshore de exploração, perfuração, produção e proteção ao meio ambiente e também são exibidas as mais recentes inovações em produtos e serviços da atividade de exploração e produção.

Produção no Pré-Sal

O recente recorde de produção de óleo na camada Pré-Sal, de 713 mil barris diários de petróleo, obtido em 21/12/2014, demonstra a robustez das tecnologias aplicadas.

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Créditos da foto: pac / Flickr (montagem)
 
 

Dez principais feitos tecnológicos do pré-sal

Conheça as novas tecnologias desenvolvidas pela Petrobras para a exploração do pré-sal e que lhe renderam o 'Oscar' das empresas de petróleo mundiais.

 
Blog Fatos e Dados - Petrobras
 
1-boia-sustentacao-risers.jpgPrimeira boia de sustentação de risers (BSR) - Tem como objetivo sustentar, na superfície do mar, as tubulações que conduzem o petróleo ou o gás do poço até a plataforma.

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Primeiro riser rígido desacoplado e em catenária livre, chamado de steel catenary riser (SCR) - Tubulação rígida, geralmente de aço, que leva o petróleo ou gás do poço às plataformas.

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Mais profundo steel lazy wave riser (SLWR) - Outro tipo especial de tubulação de aço, por onde passa produção de petróleo e gás dos poços até a plataforma, também instalada em águas mais profundas.

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Mais profundo riser flexível, a 2.140m - Tubulação que transfere o petróleo ou gás dos poços no fundo do mar para as plataformas de produção. Esta é a tubulação flexível em maior profundidade de água já instalada.

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Primeira aplicação de risers flexíveis com monitoramento integrado - Utilização pela primeira vez de uma tubulação flexível para transferir petróleo e gás do poço até plataforma, com controle integrado.

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Recorde de profundidade de lâmina d´água (2.103 m) para perfuração de um poço submarino com a técnica de pressurized mud cap drilling (PMCD) com sonda de posicionamento dinâmico - Poço em águas mais profundas já perfurado com a utilização de lama pressurizada. A lama é uma mistura utilizada para manter a pressão do poço durante a perfuração e evitar que suas paredes desmoronem.

7-primeiro-uso-intensivo-completacao.jpgPrimeiro uso intensivo de completação inteligente em águas ultra-profundas, em poços satélites - Poços satélites são poços produtores ou de injeção, perfurados distante da plataforma de produção.

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Primeira separação de CO2 associado ao gás natural em águas ultra-profundas - 2.220 m - com injeção de CO2 em reservatórios de produção - CO2 é um gás inodoro, incolor, não inflamavél, mais pesado que o ar, também produzido em alguns reservatórios junto com o petróleo, água e gás natural. Essa tecnologia permite separá-lo do petróleo e do gás natural para reinjeção nos reservatórios através de poços especiais, chamados poços de injeção, visando aumentar a produtividade dos poços.

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Mais profundo poço submarino de injeção de gás com CO2 - 2.220 m de lâmina d’água - Com esse poço a Petrobras bateu o recorde de profundidade de poço para injeção de CO2, visando elevar a produção de petróleo e gás natural.

10-primeiro-uso-alternado.jpgPrimeiro uso do método alternado de injeção de água e gás em água ultra-profunda - 2.200 m - A injeção de água e gás é utilizada para aumentar a produtividade dos reservatórios de petróleo e gás.



Créditos da foto: reprodução
 

JN “esqueceu” de dizer que Petrobrás se valorizou 7 vezes desde 2002



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A edição do Jornal Nacional de segunda-feira, 9 de fevereiro, gastou 4 minutos e 49 segundos para dizer que, de 2008 a 2015, a Petrobrás, devido ao que os famigerados “especialistas” da Globo chamaram de “erros de gestão”, perdeu cerca de ¾ de seu valor de mercado, passando de 510 bilhões de dólares há 7 anos para 116 bilhões de dólares hoje.
Uma dessas especialistas também se deu ao desfrute de falar que a empresa teria a maior dívida do mundo, estimada em 261 bilhões de dólares.
Abaixo, a reportagem em questão.




A primeira malandragem dessa matéria está na avaliação de 510 bilhões de dólares da Petrobrás em 2008. Ao longo daquele ano, o barril do petróleo chegou a ser cotado a 135 dólares, caindo para 48 nos últimos meses. A avaliação de que a empresa custava 510 bilhões de dólares foi feita durante a alta.
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Caso a Globo tivesse usado o preço do barril de petróleo do período de outubro a dezembro, o valor de mercado atribuído à empresa seria muito menor.
Mas a coisa não para por aí. Os “especialistas” globais comentaram o alto endividamento da empresa, de 261 bilhões de dólares, mas esqueceram de dizer que as reservas estimadas do pré-sal chegam a 27 bilhões de barris de petróleo, de modo que podem valer, ao preço atual do barril, cerca de 1,5 trilhão de reais.
Nota do editor: estimativa de volume de reservas do pré-sal é do jornal O Estado de São Paulo.
Mas o mais peculiar é que o Jornal Nacional, ao falar do valor da empresa, “esqueceu” de contar ao seu público que essa queda de valor de mercado da Petrobrás se deve muito à expressiva queda do preço do petróleo, que passou de mais de 100 dólares para cerca de 50, atualmente.
E já que o telejornal abordou o valor de mercado da Petrobrás, poderia ter tido a honestidade de contar ao seu público que, em 2002, a empresa valia apenas 15 bilhões de dólares, de modo que, se hoje vale 116 bilhões, sob os governos do PT valorizou-se mais de SETE VEZES.
Confira, abaixo, matéria de O Globo que reconhece que, no último ano do governo FHC, a Petrobrás valia, apenas, 15 bilhões de dólares.
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Claro que os flagrantes de corrupção provocaram perda de valor da empresa, mas, com tudo isso – queda do preço do petróleo e corrupção – a Petrobrás é, hoje, muito mais forte e promissora do que há 12 anos. Assim, atribuir apenas deméritos a ela não passa de politicagem barata, “esporte” que a toda-poderosa Globo não se cansa de praticar.

Os imorais da “moralidade”

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Num editorial que só pode ser crível para a famosa e crédula Velhinha de Taubaté,do Luís Fernando Veríssimo,  O Globo sai hoje, outra vez, em defesa da institucionalização da corrupção nas campanhas eleitorais.
Diz o jornal que “entorta-se a discussão, partindo de episódios pontuais, para generalizar a questão” sobre o fato de empresas irrigarem, a seu gosto, com milhões de reais, a campanha eleitoral de candidatos a deputado, senador, prefeito, governador e Presidente da República.
“O problema não é a presença de empresas nas listas legais de doações. O que se deve combater é a falta de transparência, a tibieza dos mecanismos de controle, fiscalização e normatização, de modo a conter abusos”.
Mecanismos tíbios? A burocracia das comprovações de despesas eleitorais dos candidatos já se tornaram calhamaços contábeis impossíveis de examinar.
Se não houver um pilantra que faça, tirando o seu, a intermediação de recursos para candidaturas, como é que se vai provar que a empreiteira A ou o banco B “doou” aquilo que ganhou indevidamente em uma obra pública ou porque empresas a eles ligadas receberam concessões?
Basta “doar legalmente” e a propina estará absolutamente lavada, a menos que os tribunais analisem, uma a uma, as planilhas de custos de obras federais, estaduais ou municipais?
Ou serão os ladrões apanhados na roubalheira e a imprensa conservadora que decidirão quais serão as doações formais que são “espontâneas” e as que são produto de sobrepreços e  contratos marotos.
Ou o critério é “o que é do PT é manchete, o que é do PSDB não sai”, como pontificou o jornalismo da Rede Globo, estes dias?
O jornal chega a defender o “caixa-2″, que seria, embora deletério, ” um elemento da política”.
Bloquear as doações empresariais iria trazer  “o consequente incremento dos canais subterrâneos de irrigação de candidaturas”, argumenta candidamente o texto, como se o problema não fosse o dinheiro, mas a forma com que ele chega.
E, depois, como iria aumentar se, além do mais, isso exigirá uma operação criminosa complexa, para dar baixa em dezenas, centenas de milhões de reais de forma clandestina.
O editorial de O Globo só se presta para enganar os muito trouxas, aplaudir – envergonhadamente – a chicana jurpidica do “pedido de vista” feito por Gilmar Mendes que impede a aplicação já tomada pelo Supremo Tribunal Federal de proibir as doações empresarias e, acima de tudo, saudar a ação de Eduardo Cunha em colocar em votação uma reforma legal que torne inócua a decisão  judicial.
O importante, confessa O Globo , é barrar “uma ampla reforma política, agenda oportunista do PT, que abriga a proposta de financiamento público de campanhas como complemento da proibição a pessoas jurídicas.”
Assim, as empresas poderão continuar  a exercer sua “cidadania” (só aqui no Brasil empresa tem cidadania!) e a despejar recursos em quem quiserem, certamente em troca apenas de um sorriso e um “muito obrigado”.
Francamente, nem a Velhinha de Taubaté.