Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Grampos da PF tem Caixa 2 de Campos e pegam PSDB! Carta Maior e blogueira Noelia Brito tem a capa do inquerito e copia dos documentos


Do Blog da Noelia Brito



O Conversa Afiada reproduz a partir da Carta Maior:


Grampos da Polícia Federal revelam esquema milionário durante governo de Eduardo Campos



Investigações revelaram intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção de empresários e políticos ligados ao PSDB e ao PSB.


(*) Publicado originalmente no Blog da Noelia Brito


Grampos realizados pela Polícia Federal, com autorização da justiça, dentro das Operações “Farda Nova” e ”Zelador”, iniciadas ainda em 2007, para investigar ações do doleiro Jordão Emerenciano, com o “Jogo do Bicho” (objeto da Operação “Zebra”), acabou por flagrar a intensa atividade de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, de políticos e empresários, dentro do governo Eduardo Campos e até do que nas conversas se chamou de negócios com “petróleo”.



Dentre os flagrados pelos grampos da Polícia Federal, destacam-se, pela desenvoltura com que operavam e direcionavam licitações e negócios de empresários em SUAPE, em troca de comissões que chegavam a 35% do valor contratado pelas mais diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado de Pernambuco, o ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros, hoje um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, em Pernambuco e extremamente ligado a tucanos da mais alta plumagem, o ex-deputado federal Bruno Rodrigues, hoje do PSB, mas quando das práticas criminosas filiado ao PSDB e o até hoje presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, do PSB e ex-tesoureiro de campanha do Partido Socialista Brasileiro e do ex-governador Eduardo Campos.


Da “Operação Zelador” surgiu a Operação “Farda Nova”, onde Romero Pontual é apontado pelos agentes federais como integrante de uma “verdadeira quadrilha” destinada a fraudar licitação para compra de fardamentos para alunos da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco. Já ali, chama a atenção dos agentes federais, o fato de que Pontual fora “tesoureiro da campanha” do então governador Eduardo Campos:




Nos grampos, é possível acompanhar a desenvoltura com que o ex-tesoureiro de campanha de Eduardo Campos e do PSB, juntamente com o doleiro Jordão Emerenciano, direcionavam as licitações milionárias nos mais diversos órgãos do Estado de Pernambuco, para favorecer as empresas comprometidas com o esquema de corrupção de seu grupo: fardamento, combustível, merenda, medicamentos, empreiteiras, Petrobras, influência política, instalação de empreendimentos em SUAPE, nada ficava fora do esquema do que a própria Polícia Federal chamou de “Organização Criminosa”, que usava a própria sede da CEASA para reuniões de “negócios”:







Em um dos relatórios a que o Blog teve acesso, fica claro que o doleiro Jordão Emerenciano era uma espécie de Alberto Youseff dos esquemas de corrupção, em Pernambuco, que não poupava nem o FUNDEPE – Fundo de Pensão dos Servidores do Estado de Pernambuco, numa espécie de conluio com o então deputado federal do PSDB, depois filiado ao PSB, Bruno Rodrigues: “aparecem indícios de que o mesmo poderia estar envolvido na prática de crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, possível pagamento de propina a políticos dentre outros crimes contra o Sistema Financeiro, e operações ilegais de câmbio e corretagem, o que, pelo menos em tese, se constatado mediante investigação policial, formaria verdadeira Organização Criminosa”:




O relatório da Polícia Federal chega a comparar o esquema montado pelo doleiro Jordão Emerenciano juntamente com o ex-deputado Bruno Rodrigues com aquele arciculado pela Corretora Bônus Banval: “O esquema montado pelo DEPUTADO FEDERAL BRUNO RODRIGUES e por JORDÃO EMERENCIANO se assemelha ao esquema praticado pela BANVAL CORRETORA que se aproveita dos fundos de pensão para fazer operações(…):




A Polícia Federal flagrou, ainda, nos grampos, articulações do então vereador de Jaboatão dos Guararapes, Geraldo Cisneiros e do doleiro Jordão Emerenciano, junto  ao que chamaram de “caciques da política pernambucana ligados ao PSDB” para “aprovarem projetos e instalações de empresas no PORTO DE SUAPE”:

Outro fato que chama a atenção nos grampos da “Operação Zalador” é o próprio ex-governador Eduardo Campos ser flagrado cobrando Romero Pontual sobre a licitação da Saúde, apesar de Romero Pontual ser presidente da CEASA, órgão, portanto, totalmente dissociado da área a ele cobrada pelo ex-governador. Em outra conversa interceptada entre Romero Pontual e o ex-governador Eduardo Campos, observa-se que o assunto tratado é a licitação da “Educação”. Confiram:




Os grampos ainda apontam para a influência de Romero Pontual, juntamente com Jordão Emerenciano na Casa Militar, além de possível tráfico de influência do ex-deputado Bruno Rodrigues, junto ao governador de São Paulo, também do PSDB, que, na época, era o recém eleito senador José Serra:


Os grampos ainda apontam para vários contatos de Pontual com Antônio Figueira, à época presidente do IMIP, o que leva a crer que o contrato a que se referia o então governador Eduardo Campos, era a terceirização dos Hospitais e UPAS para a entidade presidida por seu futuro secretário de Saúde, que também aparece nos grampos da Operação Assepsia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que resultou na cassação da prefeita de Natal, Micarla, do PV.


O presidente da CEASA de Pernambuco, Romero Pontual, de acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal, nas Opreações “Farda Nova” e “Zelador”, mantinha rotina de almoços com o ex-governador Eduardo Campos, ao mesmo tempo em que manipulava os resultados das licitações e negócios nas mais diversas secretarias e órgãos do governo de Pernambuco, o que demonstra o alto grau de confiança e proximidade do Chefe do Executivo pernambucano com seu subordinado, chefe do esquema de achaques ao Erário, flagrado pela Polícia Federal:



O filho de Romero Pontual, conhecido como Romerinho, é dono de várias empresas fornecedoras de merenda escolar, entre elas a “Casa de Farinha”, fornecedora, por coincidência, de todas as prefeituras do PSB, inclusive para a Prefeitura do Recife, Ipojuca, São Lourenço da Mata, Paulista, Moreno e para o governo do Estado de Pernambuco.

As empresas de Romero Pontual Filho também já foram alvo de Operações da Polícia Federal. Em um trecho das gravações, os policiais flagram uma conversa entre pai e filho sobre um cheque que haveria para eles na sede da Construtora Moura Dubeux e que foi considerada uma “conversa obscura” pelos agentes federais:

O que causa estranheza é que tendo sido iniciadas em 2007, nenhuma dessas operações, apesar dos flagrantes de crimes gravíssimos, até agora resultaram nem no afastamento do senhor Romero Pontual e nem muito menos em processos ou prisões para os criminosos flagrados, pela própria Polícia Federal, com o conhecimento do Ministério Público Federal, em atos atentatórios contra o Erário.

Aécio, e a corrupção no Mineirão? E a lista de Furnas, que é verdadeira ?

Da página do Para Tuca Nada, no Facebook


O Conversa Afiada reproduz de Conceição Lemes, extraído do Viomundo:


Rogério Correia: “Aécio não deixa investigar nada, porque tem denúncias que o envolvem pessoalmente. Se tudo for investigado, ele acaba preso”


Correia  cita como casos de corrupção, os dois aeroportos feitos por Aécio com dinheiro público nas fazenda da família do pai e da mãe, a rádio Arco-Íris, o Mineirão, o mensalão tucano e a Lista de Furnas


por Conceição Lemes


Antes do último domingo 5, Aécio Neves (PSDB) alardeava que, em Minas Gerais, teria 4 milhões de votos a mais que Dilma Rousseff (PT) na disputa presidência da República.


Os mineiros lhe deram uma baita cortada nas asas, assim como de outros tucanos.


Em Minas, segundo colégio eleitoral brasileiro, Dilma teve mais votos: 4.829.513 — 43,48%. Aécio, 4.4414.452 – 39,75%.


Na disputa ao governo do Estado a surra foi maior. Fernando Pimentel (PT) ganhou no primeiro turno 5.362.870 (52,98%). Pimenta da Veiga, candidato de Aécio, teve 4.240.706 votos (41,89%).


“Minas tem uma tarefa importante agora”, avalia o deputado estadual Rogério Correia (PT), em entrevista ao Viomundo. “Demonstrar ao Brasil o quanto é falso o discurso aecista e os malefícios produzidos aqui pelo choque de gestão.”


“A corrupção em Minas é enorme”, diz Correia. “Só que as pessoas não sabem.”


“Enquanto a Dilma manda investigar toda denúncia, pois não tem nada a temer, Aécio não deixa investigar nada aqui”, frisa.


“O senador Aécio não deixa investigar nada, porque tem denúncias que o envolvem pessoalmente, além das denúncias contra o seu governo”, afirma Rogério Correia.  “Se tudo for investigado, ele acaba preso.”


Rogério Correia foi reeleito para um quarto mandato na Assembleia Legislativa de Minas com 72.413 votos. É o vice-líder do Minas Sem Censura, bloco parlamentar de oposição que ajudou a criar.


Segue a íntegra da nossa entrevista



Viomundo — Como avalia a derrota de Aécio em Minas Gerais?

Rogério Correia – Aqui, tudo era escondido.  Mas, com a campanha nacional, Minas passou a conhecer melhor o Aécio e isso levou à derrota dele. O que ele dizia na televisão, no horário eleitoral, chocava o povo mineiro.



Viomundo – De que forma?

Rogério Correia — Ele insistiu muito que nós tínhamos uma educação maravilhosa. Só que aquela educação maravilhosa não existe aqui. Quando os alunos, os professores e os mineiros em geral viram aquela propaganda mentirosa, eles compararam e ficaram chocados. Era um discurso falso. Ou seja, o marketing que o Aécio fez para o restante do Brasil entrava em contradição com a realidade. Essa falsidade levou à derrota dele aqui.


Houve ainda mais dois fatores que levaram Aécio à derrota em Minas. Um foi a arrogância. Achava que mandava em Minas. Ele dizia que ia ter aqui 4 milhões a mais de votos que a Dilma.


O outro fator é que quem cuidou do povo de Minas foi a presidenta Dilma, não foram os tucanos. Tanto que a votação dela nas regiões mais carentes foi estupenda.  No Norte de Minas, Dilma chegou a ter mais de 70% dos votos.


A cerca neoliberal tomou um curto circuito, ela foi desligada e o choque de gestão desmascarado.


Com a cerca neoliberal desligada, nós pudemos saber melhor o que estava se passando em Minas. E a opção foi pela Dilma.


Minas Gerais tem, agora, uma tarefa importante: demonstrar o quanto é falso, mentiroso, o discurso aecista e revelar ao Brasil os malefícios produzidos  aqui pelo chamado choque de gestão.



Viomundo – O senhor falou da cerca neoliberal. Ela seria o quê?

Rogério Correia – Seria uma espécie de cerca eletrificada, circundando o Estado de Minas por todo lado, e que dá choque. No caso, choque de gestão. Aqui, em Minas, a cerca neoliberal aqui tem quatro pontos. O primeiro deles, um Estado quebrado.



Viomundo – Como um Estado quebrado?

Rogério Correia – Aécio fica falando do crescimento do Brasil, só que Minas não se desenvolveu. Minas ficou exportando minério. O minério caiu de preço, a economia mineira foi para o buraco.


Eles [Eduardo Azeredo, Aécio Neves e Antonio Anastasia] nunca propuseram um desenvolvimento de forma sustentável para o Estado de Minas.



Viomundo – Por quê?

Rogério Correia — Eles nunca acreditaram que o Brasil fosse se desenvolver. Para eles tudo é dependente do capital financeiro internacional. É o vínculo ao capital estrangeiro e, no caso aqui, à exportação de minério.


Então eles ficaram esperando o fracasso do Brasil em vez de fazer de Minas um Estado que planejasse o seu desenvolvimento.


Tanto que aqui não tem projeto para metrô, estradas, anel rodoviário. Aqui, não tem projeto regional de desenvolvimento.


Nós vamos ter que fazer esse projeto. Desenvolver Minas do jeito que o Brasil se desenvolveu. Colocar Minas na mesma rota que o Brasil se desenvolveu.



Viomundo – E o segundo ponto da cerca neoliberal?

Rogério Correia — O neoliberalismo em si. Essa cerca conta com privado. Aqui, tudo feito com parceria público-privada (PPP). Tanto que eles nunca quiseram trazer para cá as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.



Viomundo – Por quê?

Rogério Correia — Porque aqui só serve se for PPP e privatização. Metrô, anel rodoviário, estradas. Aqui, ou é PPP ou não se faz. E, em Minas, as PPP fracassaram.


O pedágio cobrado na MG 50 [rodovia estadual] é o mais caro que existe em Minas e essa estrada sequer foi duplicada.  Ela mostra que o modelo de privatização de estradas foi um fiasco.


Aqui, privatizaram até presídio.  Os presídios privados custam mais caro ao Estado do que os presídios públicos.


Eles privatizaram o Mineirão. Melhor dizendo, doaram o Mineirão.


E, agora, no final do atual governo eles queriam vender a Cemig [Companhia Energética de Minas Gerais] e a Gasmig [Companhia de Gás de Minas Gerais].  É a PEC 68 que pretendia a privatização dessas empresas e que nós, do Minas Sem Censura,  não deixamos que fosse adiante.


Tem ainda a desorganização do Estado. É o que eles fizeram com as professoras. Eles baixaram a lei 100, que mentia, dizendo que iria efetivar todo mundo sem concurso público. Depois, caiu por terra.


O pessoal do Aécio desorganiza para poder privatizar depois. Esse é segundo ponto da cerca neoliberal em Minas.



Viomundo – E o terceiro?

Rogério Correia– As questões sociais. Em Minas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) cresceu menos que no Brasil. Somos o último estado do Sudeste e agora Goiás ultrapassou Minas.


Esse é resultado de 12 anos ininterruptos de Aécio e Anastasia e mais os quatro anos de Azeredo. Todos tucanos.



Viomundo – E o quarto ponto da cerca neoliberal?

Rogério Correia — O estado de exceção. O Aécio e seu grupo político têm controle absoluto na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Contas, no Tribunal de Justiça, no Ministério Público. Falta democracia nesses órgãos. Isso sem falar no controle absoluto que eles têm sobre a mídia mineira. Censura, mesmo, com mãos de ferro.


Isso foi rompido com o Bloco Minas Sem Censura, os movimentos sociais e a própria campanha eleitoral deste ano.


Ao romper o cerco midiático e o aparato do Estado, que é completo, nós desmontamos para a sociedade o que é o governo neoliberal em Minas.


Essa cerca neoliberal em Minas esconde tudo.  Ela não deixa investigar nada.  Por exemplo, os dois aeroportos que o Aécio construiu em Minas com dinheiro público para a família dele.  A rádio Arco-Íris, do Aécio e da irmã dele, a Andrea.



Viomundo – Aécio e os tucanos em geral vivem acusando o governo Dilma de corrupção, como se fossem vestais, não tivessem telhado de vidro.

Rogério Correia – Isso é piada. Aécio e a tucanada mineira sabem disso.


A corrupção em Minas é enorme.  Os governos de Aécio e Anastasia foram tremendamente corruptos, só que não deixaram investigar. Aqui, nós temos ex-secretários que estão em processo judicial, inclusive com pedido de prisão.



Viomundo – Os mineiros sabem desses casos de corrupção?

Rogério Correia – Quase ninguém sabe, porque a Andrea Neves, irmã do Aécio, controla a mídia mineira com mãos de ferro. Quem tenta furar esse bloqueio, acaba preso, como o jornalista Marco Aurélio Carone, do Novo Jornal. Eles acabaram com o jornal do Carone e, ainda, o mantêm preso desde janeiro deste ano.



Viomundo – Que casos de corrupção o senhor apontaria?

Rogério Correia – Para começar, os dois aeroportos feitos por Aécio à custa de dinheiro público para beneficiar a família. Ele é tão generoso com os parentes que fez um aeroporto para a família do pai e outro para a família da mãe.


O de Cláudio, da família da mãe, é o mais conhecido. É aquele que fica fechado o tempo inteiro e o tio do Aécio guarda a chave para que outros não o utilizem.


Mas tem também o de Montezuma na área da fazenda do pai.


Tem a rádio Arco-Íris, localizada na Grande Belo Horizonte, que é do senador e da irmã Andrea. Ela injetou milhões lá.  Nós não sabemos quantos exatamente, porque nunca deixaram investigar. Nós pretendemos criar uma CPI na Assembleia Legislativa para descobrir essa corrupção.



Viomundo – Qual corrupção será alvo de investigação?

Rogério Correia  — Além dessas que acabei de citar, tem a reforma do Mineirão, a dívida de mais de  R$ 8 bilhões com a Educação e outros R$ 8 bilhões com a Saúde, descumprindo o mínimo constitucional… E por aí vai.


A corrupção tem de ser sempre enfrentada.  É o governo Dilma faz. A Dilma enfrenta, não põe pra baixo do tapete.  Já o Aécio não enfrenta a corrupção.



Viomundo – O Aécio teria medo de enfrentar essas denúncias?

Rogério Correia – Teria, não. O Aécio tem medo de enfrentar essas denúncias.



Viomundo — Por quê?

Rogério Correia – Porque as denúncias de corrupção o envolvem pessoalmente. A perda do controle sobre a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e a perda do governo levaram os tucanos ao desespero.


O senador Aécio não deixa investigar nada, porque tem denúncias que o envolvem pessoalmente, além das denúncias contra seu governo. Se tudo for investigado, ele acaba preso.


Além dos dois aeroportos, da rádio Arco-Íris e do Mineirão, o senador não consegue responder à população sobre o mensalão tucano e o caso Lista de Furnas, do qual ele e o partido fizeram parte. Aécio recebeu R$ 110 mil de Marcos Valério e R$ 5,5 milhões da Lista de Furnas.


Enfim, o governo tucano em Minas endividou o Estado, não planejou o nosso desenvolvimento, não aplicou o mínimo para Educação e Saúde, impedindo um melhor IDH. Escondeu tudo através da censura e substituiu os três poderes de Montesquieu pelo lema dos 3 mosqueteiros: “Um por todos e todos por um”.





Leia mais:

Vamos falar de corrupção, Aécio?


Perfil do Arrocho: mau e machista

Jornalista da Globo News debocha do Piauí por apoiar Dilma




Às 19 horas e 10 minutos do último domingo, agora com a votação encerrada em todo o Brasil, a apresentadora dos programas Jornal da Globo News (Edição das 18h) e Arquivo N, ambos da emissora a cabo Globo News, postou no Twitter um comentário literalmente asqueroso.

Assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso faria na manhã do dia seguinte, em entrevista ao UOL, ao atribuir aos “desinformados dos grotões” – leia-se, do Nordeste – a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno, Leilane difundiu preconceito contra nordestinos.
Confira, abaixo, o tuíte da jornalista

Começava, ali, uma onda de ataques preconceituosos contra as regiões Norte e Nordeste do país, nas redes sociais. O que, aliás, já se tornou regra nas últimas eleições. Sobretudo quando o PT obtém grandes vitórias.

O comentário da apresentadora da Globo News no Twitter recebeu vários comentários de apoio, inclusive com manifestações de mais preconceito contra o Nordeste, o que demonstra bem o sentido do comentário dela. Porém, a maioria dos comentários foi de repúdio.


Leilane respondeu e, como sempre, respondeu como respondem os preconceituosos quando são pegos no pulo: disse que “não foi compreendida”.

A apresentadora foi muito bem compreendida. Além de insultar os piauienses, ao dizer que “não foi compreendida” insultou a inteligência das pessoas que se revoltaram com seu comentário debochado e preconceituoso não só contra o Piauí, mas contra o Nordeste.

Quem não compreendeu nada, porém, foi Leilane. Querendo ser engraçada, insinuou que a votação maciça de Dilma no Norte e no Nordeste se deveria à incapacidade de discernimento daquela parcela do povo brasileiro. Contudo, quem não discerne é a jornalista da Globo News.

O Nordeste vive, em 2014, situação inversa à do resto do país no que diz respeito a crescimento econômico. Confira, abaixo, gráfico do IBGE sobre o crescimento do Nordeste em comparação com o do resto do país.


Seria esperável que uma jornalista com tantos anos de estrada e que trabalha no maior império de mídia do país fosse melhor informada. Ou então, se for bem informada, seu problema será má fé mesmo…
Por fim, como se vê o preconceito contra o Norte e o Nordeste por votarem em causa própria, não surgiu do nada. Formadores de opinião como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ou como a apresentadora da Globo News, são responsáveis por tanta ignorância.

E o pior é que a eminência desses propagadores de preconceito não fez com que alguma autoridade sequer se manifestasse.O máximo que aconteceu, até agora, foi a OAB do Ceará se manifestar no sentido de que acionará os racistas que estão difamando o Norte e o Nordeste nas redes sociais.

Segundo o jornal Tribuna do Ceará, a Ordem dos Advogados do Estado do Ceará “Entrará com ação contra internautas que postaram mensagens preconceituosas contra nordestinos após o resultado do 1º turno da eleição de 2014, no último domingo (5)”

O jornal ainda informa que a onda de preconceito está sendo reunida em um perfil no Tumblr chamado de “Esses Nordestinos”. As denúncias serão reunidas e analisadas por dois procuradores.

O que revolta, porém, é que não houve iniciativa nenhuma do Ministério Público ou mesmo da Justiça Eleitoral. O que se percebe é que o envolvimento de gente como FHC e Leilane faz com que as autoridades finjam não ver o que está acontecendo.

Contadora de Youssef acusa Veja de mentir

Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados:

Em depoimento à CPI Mista da Petrobras, contadora Meire Poza desmente reportagem de Veja, publicada às vésperas do primeiro turno; em vários momentos do seu depoimento, ela frustrou parlamentares, ao sugerir que a reportagem sobre "malas de dinheiro" pagas a parlamentares é fantasiosa; "isso é a Veja, não o que eu disse"; sobre parlamentares, ela afirma ter pago apenas o voo de André Vargas num jatinho e o helicóptero dado a Luiz Argôlo; ela também negou que Youssef tivesse ascendência sobre prefeituras do PT, conforme publicado por Veja; e negou "chantagem" de Enivaldo Quadrado, doleiro condenado no "mensalão", sobre o PT; "não tenho conhecimento"; CPI frustrada com balde de água fria da contadora 

247 – A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, preso no âmbito da Operação Lava Jato, Meire Poza, desmentiu a revista Veja em diversos momentos de seu depoimento à CPI Mista da Petrobras nesta quarta-feira 8, no Congresso. "Eu não disse o que Veja colocou. Não disse que Youssef tinha ascendência sobre prefeituras do PT", afirmou a depoente aos parlamentares.
Questionada sobre se o tesoureiro do PT, João Vaccari, seria o "operador" do esquema, ela negou e disse não ter qualquer informação a respeito.

Mais de uma vez, Meire declarou que diversos comentários publicados por Veja, em uma edição que saiu às vésperas do primeiro turno das eleições, não foram feitos por ela. A contadora ressaltou nunca ter distribuído dinheiro a ninguém – a capa da reportagem tinha como título: "Eram malas e malas de dinheiro". "Isto é a Veja, não é o que eu disse", disse a depoente.

Em outro trecho da reportagem de Veja, afirma-se que "Meire Poza viu malas de dinheiro saindo da sede de grandes empreiteiras, sendo embarcadas em aviões e entregues às mãos de políticos". Ao ser questionada por parlamentares, ela novamente negou. "Não é o meu depoimento. Isso é a Veja."

Sobre parlamentares envolvidos em esquemas de corrupção, ela afirmou ter ciência do voo do deputado federal André Vargas (ex-PT/PR) num jatinho e do helicóptero dado ao deputado federal Luiz Argôlo (SD/BA). Outro político mencionado foi o ex-ministro Mario Negromonte, das Cidades. Ela negou, ainda, que Youssef tivesse ascendência sobre prefeituras do PT, conforme publicado pela revista da Abril.

Meire Poza também foi questionada sobre a suposta chantagem feita pelo doleiro Enivaldo Quadrado sobre o PT em razão da morte do ex-prefeito Celso Daniel – tema de outra reportagem de Veja. "Não sei de chantagem", afirma. "Esse contrato não me dizia nada", disse. Ela afirmou, apenas, que Enivaldo Quadrado teve sua multa no processo do mensalão paga pelo PT.

O depoimento vem frustrando os parlamentares. "O depoimento coloca os pontos nos is em questões que foram atribuídas a ela", disse o senador Humberto Costa (PT-PE). "Como por exemplo dizer que o senhor Youssef tinha ascendência sobre prefeituras do PT e que o senhor João Vaccari operasse qualquer esquema junto a fundos de pensão", afirmou. "Órgãos de imprensa colocam na boca de pessoas coisas que não são verdade. Aliás, essa conspiração citada por um órgão de imprensa [Veja] sobre chantagem foi negada pela própria Justiça Eleitoral".
 

Contadora destrói bala de prata do Aécio

O PT vai agasalhar mais essa ?

Amigo navegante envia trechos de depoimento da contadora do doleiro Youssef, aquele que só lava dinheiro de aliados da Dilma, nessa quarta-feira (8/10), no Congresso:

Meire Poza: “Eu não disse o que Veja colocou. Não disse que Youssef tinha ascendência sobre prefeituras do PT”.

O tesoureiro do PT, João Vaccari, seria o “operador” do esquema ?

Ela disse não ter informação sobre isso.

A capa da Veja dizia: “Eram malas e malas de dinheiro”.

“Isto é a Veja, não é o que eu disse”.

A Veja disse que “Meire Poza viu malas de dinheiro saindo da sede de grandes empreiteiras, sendo embarcadas em aviões e entregues às mãos de políticos”.

“Não é o meu depoimento. Isso é a Veja”, ela disse.

 
Depois do jatinho sem dono, o PT vai agasalhar mais essa ?
Os Correios vão processar o Aécio …
E o PT …
Como diz o professor Wanderley, o PT foi o que prendeu a roda da Dilma.

Paulo Henrique Amorim



«Se PSOL apoiasse Dilma, 2º governo dela seria mais de esquerda




Foi altamente positiva a manifestação do ex-candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSOL Marcelo Freixo no sentido de que, diante da possibilidade de o país vir a ser governado pelo PSDB, não tem dúvida alguma em declarar seu voto em Dilma Rousseff. Freixo, como se sabe, em 2012 chegou a ter 30% dos votos cariocas e, em 2014, é o deputado estadual mais votado.

Pela importância de Freixo no PSOL, sua decisão pode influenciar o partido no sentido de analisar com a devida calma a possibilidade de apoiar a reeleição de Dilma, sobretudo na pessoa da combativa Luciana Genro, quem, por seu brilhantismo no primeiro turno, conquistou uma bela votação para o seu partido, dada a diferença de recursos de sua campanha para os recursos das campanhas dos adversários.

Eis que o PSOL tem diante de si a possibilidade de conseguir pela via eleitoral o que não conseguiu com a ruptura com o PT da qual o partido nasceu, nos primórdios do governo Lula. Afinal, negociando devida e legitimamente o seu apoio a Dilma poderá fazer com que um eventual novo governo dela seja muito mais de esquerda do que o primeiro, além de participar desse governo.

O PSOL poderia, por exemplo, negociar a adoção dos kits anti-homofobia nas escolas, envio de projetos de lei do governo ao Congresso propondo mais direitos para os homossexuais, para os índios, para os negros e, além disso, poderia obter avanços mais concretos na reforma agrária, na jornada de trabalho, na Previdência…

Além do PSOL, há um movimento no PSB de Luiza Erundina e Roberto Amaral que propõe que o partido se mantenha neutro na disputa entre Dilma e Aécio Neves. Esse movimento, com habilidade do PT, pode desembocar em apoio de setores ou expoentes do partido à reeleição da presidente da República. Afinal, Erundina e Amaral estão divergindo frontalmente de Marina no que tange ela apoiar Aécio.

E, como se sabe, o PSB é uma nuvem passageira para Marina. O partido sabe, Marina sabe.
Enfim, se a esquerda tiver juízo e se aglutinar em torno da reeleição de Dilma, não apenas estará aproveitando a maior chance de proporcionar um governo bem mais à esquerda ao Brasil a partir de 2015 como, também, demonstrará que a esquerda brasileira saiu do jardim da infância e já entendeu que, fragmentada, só faz pavimentar o caminho da direita.

Médicos no Facebook pregam 'holocausto' com eleitores de Dilma




   Nova política: a Rede de Marina está rachada e dificulta a baldeação da candidata que quer apoiar Aécio a qualquer custo; Marina já ameaça não acatar a orientação da maioria.


 Resistência de Luiza Erundina faz PSB rever apoio a Aécio: partido deve optar pela neutralidade e liberar o voto dos filiados.
 

Marcelo Freixo, do PSOL, o deputado federal mais votado do Rio, antecipa-se ao partido e declara apoio a Dilma no 2º turno: Não admito o retrocesso de uma volta a um governo tucano.


 Oito dos 13 governadores eleitos domingo apoiam Dilma


 Marina mantém a coerência e adere à candidatura que tem em Armínio Fraga um embaixador do juro alto


 Dilma venceu em 11 capitais; aliança petista manteve maioria na Câmara: 339 deputados x 181 de Aécio e Marina ; no Senado Dilma terá maioria de 52 cadeiras x 27 de Aécio e Marina


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Comunidade "Dignidade Médica", que conta com quase 100 mil internautas que se dizem médicos ou estudantes de medicina, defende 'castrações químicas' a eleitores do PT: "70% de votos para Dilma no Nordeste! Médicos do Nordeste causem um holocausto por aí! Temos que mudar essa realidade!", postou um usuário; Conselho Federal de Medicina (CFM), com sede em Brasília, afirmou ser “contra qualquer comentário ou ação que denote atitude preconceituosa” 

247 – A página "Dignidade Médica", no Facebook, que conta com quase 100 mil usuários que se declaram profissionais da classe médica brasileira coleciona postagens polêmicas contra eleitores da presidente Dilma Rousseff.
Segundo reportagem do IG, alguns internautas propõem "castrações químicas" contra nordestinos, profissionais com menor nível hierárquico, como recepcionistas de consultório e enfermeiras.

Outro usuário diz: "70% de votos para Dilma no Nordeste! Médicos do Nordeste causem um holocausto por aí! Temos que mudar essa realidade!".
Questionado, o Conselho Federal de Medicina (CFM), com sede em Brasília, afirmou ser “contra qualquer comentário ou ação que denote atitude preconceituosa”.

Leia abaixo a íntegra da nota CFM:
“O Conselho Federal de Medicina (CFM) é contra qualquer comentário ou ação que denote atitude preconceituosa praticada por qualquer pessoa por conta de aspectos como etnia, origem geográfica, gênero, religião, classe social, escolaridade, orientação sexual ou posicionamento ideológico, entre outros. Esse entendimento representa a percepção da classe médica brasileira.
Para a Autarquia, o Brasil é um país democrático, onde todos os cidadãos devem e podem manifestar suas opiniões, inclusive políticas. No entanto, esta expressão deve ter como parâmetros o comportamento ético e o respeito às leis. Casos que extrapolem esses limites devem ser investigados pelas autoridades competentes.”