Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 31 de agosto de 2014

Gadelha: Marina vai decolar ou pousar?

marinainflada
Já disse diversas vezes aqui que gosto e, em geral, concordo com as análises de pesquisa feitas pelo publicitário – e marqueteiro eleitoral – Hayle  Gadelha.
Gosto porque, apesar de sempre ter tido lado político, Gadelha é sempre muito frio e objetivo ao fazer este trabalho, o que só em parte consigo.
Trouxe, por isso, a avaliação que ele faz, em seu blog, da ascensão de  Marina Silva- de novo: creio que não é tanta como lhe dão algumas pesquisas, mas certamente foi muito grande.
Ao que diz Gadelha, acrescento um dado que só hoje saiu – e ainda sem detalhamento – sobre o interesse despertado pelos programas de televisão, segundo o Datafolha
Embora já tenha sido maior, está longe de ser nenhum: 53% têm muito ou algum interesse em assisti-los. E um terço acha que são muito importantes para definir o voto.
Ao contrário do que acha muita gente da classe média, com acesso a TV paga e distante dos programas de TV, eles são um terreno precioso para a definição do voto.
Terreno onde Dilma tem, pelo tempo e pela qualidade dos programas, tudo para avançar.

Atenção, senhores eleitores: apertem os cintos!

 Hayle Gadelha 
Será que a candidatura Marina alçou voo de tal forma que ninguém mais pode acompanhar? Nem tanto.
Claro que houve o “voto-comoção” (que ajudou muito na apresentação de Marina como sucessora de Eduardo Campos) e também o voto-hay-gobierno?-soy-contra, incrustrado no rótulo de Não-Voto, responsável pelo grande impulso que Marina teve nessas últimas pesquisas Ibope e Datafolha. Mas será que a eleição presidencial já vive um voo sem volta?
É claro que os números das pesquisas são desesperadores para Aécio e preocupantes para a candidatura Dilma. Mais preocupantes ainda para quem, independente do partido, não quer ver o Brasil mergulhado outra vez no vácuo do Consenso de Washington. Mas, calma, dá para recuperar o controle. Neste sábado, por exemplo, tanto André Singer quanto o próprio Mauro Paulino, do Datafolha, escrevem artigos com bons corretivos para esse frenesi da esquadrilha midiática.
André Singer (Rumo ao desconhecido) alerta que “há muito em aberto na candidatura pessebista”. Quais são os rumos que se pretende para uma suposta relação com o agronegócio? O programa social vai ficar solto no ar? E a base de apoio para governar, no caso de Marina eleger-se, será firme? André Singer lembra que, ao se comprometer com a independência do Banco Central, Marina aponta para um governo de “juros altos, recessão bem mais que técnica, corte de gastos públicos e desemprego”. Mais ou menos um “apertem os cintos, o piloto sumiu”.
Já Mauro Paulino (Sucesso de ex-senadora depende da cristalização do eleitorado) destaca que Marina superou o clima de “comoção”, superou o recall de 2010, abriu vantagem sobre Aécio em território exclusivo do tucano e cresceu significativamente entre os eleitores de “menor renda e baixa escolaridade, grupos onde Dilma e o governo sempre demonstraram grande força”. Mas alerta que “propostas concretas e claro programa de governo” serão decisivos. E conclui que a “ênfase exclusiva no discurso da ‘nova política’ pode, com o tempo, afastar parte dos recém-conquistados eleitores”.
Os índices estratosféricos de Marina dispararam em velocidade supersônica. Ela soube muito bem representar os que estavam insatisfeitos tanto com os vácuos do governo petista quanto com a insipidez da tentativa de voo tucano (que rapidamente virou pó). Mas até agora não conseguimos perceber um quod erat demonstrandun em suas propostas. É tudo muito frágil, contraditório, oportunista, rancoroso, tudo muito eólico e ao mesmo tempo uma guinada brutal rumo ao pior do nosso passado.
O Brasil não pode voltar a apertar o cinto e ficar eternamente preso a um mundo sem futuro. O que o Brasil precisa é de um voo tranquilo para dar asas à imaginação

JANIO E A PETROBRAX. BLÁBLÁ = ARROCHO Ir para a porta da Petrobras denunciar os entreguistas e mostrar no horário eleitoral !

Na Fel-lha (*) deste domingo (31), Janio de Freitas presta relevante serviço ao debate eleitoral.

Demonstra de forma inequívoca que as propostas de Arrocho Neves e da Bláblárina para a Petrobras e o pré-sal são a mesma: destruir a Petrobras e entrega-la e o pré-sal aos estrangeiros.

No fundo, Arrocho quer mudar o regime de partilha para o de concessão, o que equivale a fazer o que o Padim Pade Cerra prometeu na eleição de 2010: dar o pré-sal à Chevron.

E quando a Bláblárina diz que vai “tirar a prioridade do pré-sal”, porque tem pavor de petróleo, é bazófia.

O que ela quer mesmo é sufocar a Petrobras e soltar as amarras dos estrangeiros – da Chevron – no pré-sal.

“Sufocar” a Petrobras, aliás, foi o que FHC fez em oito anos de Governo (sic).

Só não conseguiu fatiá-la completamente para vender mais barato.

Como disse o ansioso blogueiro, essa eleição é sobre a Petrobras.

A tarefa dos tucanos e marineiros socialistas – Malafaia e Caetano, que entraram recentemente na Big House pela porta dos fundos – é voltar a desconstruir a Petrobras.

Fernando Henrique começou o trabalho, quando ainda candidato, e prometeu a Michel Camdessus, diretor-gerente do FMI, uma “privatização forte”, a começar pela Petrobras.

O ansioso blogueiro é testemunha disso.

Presidente, com as bençãos do FMI, foi o que FHC fez.

Vendeu pedaço da Petrobras a preço de Vale na Bolsa de Nova York.

E de pires na mão foi ao FMI três vezes. (Clique aqui para ler sobre “os idiotas do tripé”.)

Lula, Gabrielli, Haroldo Lima, Dilma e Graça retomaram a Petrobras para seu legítimo dono, o povo brasileiro, quando se descobriu o pré-sal e instituiu o regime de partilha.

A tarefa da oposição, agora, é desconstruir essa obra magistral.

Essa a sua principal tarefa, como foi a de Assis Chateaubriand.

Fazer o que o Peña Nieto acaba de fazer no México.

Desconstruiu a obra revolucionária da Pemex para entregar o Golfo do México às Chevron da vida.

O PRI lá voltou ao poder.

Aqui, voltará, com a Bláblá ou com o Arrocho.

Janio conta episódio marcante, extraído do excelente “Agosto-1954”, da trilogia “A Era Vargas”, em edição agora enriquecida pelo (excelente) jornalista – não-udenista -, José Augusto Ribeiro.

Chateaubriand entregou a TV Tupi a Carlos Lacerda, assim como, hoje, a Globo serve aos mais despudorados interesses da Big House – e dos americanos -, através de seus múltiplos “colonistas”(**).

(Janio, óbvio, não usa essa linguagem despudorada.)

O general Mozart Dornelles, da Casa Civil da Presidência (pai do senador Dornelles, pelo Rio), foi a Chateaubriand.

Chateaubriand disse que, se Vargas desistisse da Petrobras, Vargas indicaria quem iria para o lugar de Lacerda no programa …

Dá pra entender, ou é preciso desenhar ?

Clique aqui para ler “Fazer política + Lula. Números não bastam !”.

Em tempo: se a Dilma se concentrar no tema do “entreguismo” e na defesa da Petrobras, convocar o Lula e os petroleiros para um comício na porta da Petrobras para defendê-la dos agentes do Imperialismo Yankee e meter o no horário eleitoral, vai ser interessante assistir à desconstrução da bolha criada pelo casamento do PiG (***) com SEUS (de sua propriedade) instrumentos de “pesquisa” eleitoral.

Em tempo: em quem votam os “donos” da Datafalha e do Globope ? E os funcionários que saem a campo para fazer as “pesquisas” conhecem suas preferências … eleitorais ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

O PALOCCI NÃO MOSTROU, BLÁBLÁ TEM QUE MOSTRAR ! Quem são os clientes secretos da Bláblá ?




A Fel-lha (de bilis podre) (*) revelou que a Bláblárina, coitadinha, tão pobrinha, frágil, desprotegida, faturou mais de R$ 1 milhão em palestras.

E que não vai identificar os clientes por causa de uma cláusula de confidencialidade.

Não pode !

Onde é que nós estamos ?

Na selva ?

Quer dizer, na floresta ?

O amigo navegante se lembra que a Presidenta Dilma Rousseff mandou embora seu Chefe da Casa Civil, porque ele se recusou a identificar os clientes de sua consultoria.

E a Presidenta fez muito bem: não poderia conviver com o malfeito.

Conversa Afiada desconfia que Palocci preferiu cair a ter que dizer que seu cliente era o Abílio Diniz, que pretendia, naquela altura, recomprar o Pão de Açúcar com o seu, o nosso dinheiro e do trabalhador, com o FAT do BNDES.

E olha que ele era apenas, apenas !, chefe da Casa Civil.

Agora, imagine uma candidata já eleita pelo PiG (**) Presidenta do Brasil !

E se o cliente for o Itaúúú?

A Natura ?

E se for o doleiro Youssef ?

Ou o Aref do Prefeito Cerra ?

E se for o James Cameron ?

E se for a Chevron do Cerra ? 

Taí, um bom tema para a Presidenta Dilma explorar no horário eleitoral: quem banca (sem trocadilho) a Antonia Conselheira, a mesma do crime eleitoral do jatinho sem dono ?

Sobre a matéria, leia aqui o que Rubens Valente – autor do imperdível “Operação Banqueiro” – escreveu sobre os clientes secretos da Bláblá.

Clique aqui para ler “Janio e a Petrobrax. Bláblá = Arrocho”.

Aqui para ler “Jean Wyllys: Bláblá, você mentiu !”.

Aqui para ler “Caetano apoia Bláblárina. Ôba !”.

aqui para ler “Malafaia sobre Bláblá: melhorou, mas não basta”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.