Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Audiência do jn chega ao volume morto Queda de 11% em 6 meses … Esse Kamel … Um prodíjio ! (É assim mesmo, revisor).

Na seção “Outro Canal” da Fel-lha (*) (a de mau hálito, porque a bílis apodreceu), sabe-se que a audiência do jornal nacional caiu 11% de janeiro a junho deste ano.

11% em seis meses.

Se fosse uma empresa privada, tinha todo mundo rodado.

Mas, como é uma para-estatal …

Mesmo com o empurrão da Copa o jn seguiu ladeira abaixo.

O jornal da Globo, aquele do Traaack, também caiu 7%.

No caso do jornal nacional, a queda se deve à ascensão da Record.

No caso do jornal da Globo se deve a incompetência própria.

Não demora muito e a Globo morre gorda.

Com BV e tudo, ela não vai ter audiência para cobrar o que cobrava dos anunciantes e, com isso, sustentava os custos estratosféricos de produção – que não se comparam, sequer, aos de Hollywood.

É por isso que ela joga o pescoço nessa eleição.

Só o BNDES, o BB e a Caixa podem salvá-la, num Governo do Arrocho.

Com a reeleição da Dilma, segundo o insistente prognóstico do Datafalha, será preciso saber quem vai comprar a Globo – sem o passivo trabalhista: se o Binho, a Friboi ou a Odebrecht.

Ou o Slim, que já a salvou da falência.

Porque o Jandir Macedo não se interessa.

Clique aqui para ler “A Seleção não é a Globo de chuteiras”.

Em tempo: o amigo navegante já observou que os melhores produtos comerciais da Globo vivem hoje à beira do precipício ? A novela das oito, o jornal nacional, o Brasileirinho, a F-1, a Copa e o Fintástico. Está tudo a caminho do iceberg. Ah, se o Dr Roberto soubesse disso … Já tinha demitido esses colonistas (**) todos, Kamels e Ataulfos, e aderia à Dilma.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Krugman e o caso Santander: empresas têm os mesmos direitos das pessoas?

santandecio

O caso da carta do Santander aos seus clientes “top do top” prevendo o fim do mundo se Dilma subisse nas pesquisas provocou muitas discussões, inclusive entre amigos jornalistas.

Parecia que estava em jogo, ali, a “liberdade de expressão” e isso é uma distorção mental que é própria do conservadorismo, que vê o mundo formado essencialmente por empresas e subsidiariamente por pessoas.

Consequentemente, o Estado é o realizador, antes de tudo, dos desejos e aspirações das empresas e, sobrando tempo, das pessoas, que devem ter saúde para ir trabalhar para empresas, transporte para ir ao trabalho e educação para serem bons empregados. Tarefas, aliás, que competem ao Estado.

É claro que as empresas têm o direito de fazerem suas análises e, no caso de um empresa financeira, transmitirem suas análises aos clientes.

Mas não podem, como instituições, distribuir análises de simples especulação com pesquisas, um comportamento que se aproxima do criminoso, ao ponto de incomodar até mesmo o diretor do Datafolha, que insinua o fato de estarem sendo produzidos levantamentos com o único objetivo de abocanhar ganhos com este “sobe e desce”.

O episódio, em si, tem pouca importância.

Vale mais por revelar o quanto o jornalismo – e, admitamos, o pensamento coletivo das elites – está contaminado por uma distorção “empresarialista” da vida social.

As empresas são importantes, essenciais à economia, dignas de respeito, de crédito, de apoio da coletividade, pelos benefícios produtivos que trazem à coletividade.

Mas não são pessoas que podem, na sua vida particular, achar e pensar o que quiserem.

Porque a “elevação” das empresas a pessoas nos leva a uma distorção imensa, porque são elas que detêm o poder econômico e, ao agirem como pessoas – vejam o que acontece nas, infelizmente, doações eleitorais  de empresas a candidatos – interferir na formação da vontade coletiva de modo extremamente desigual e, portanto, extremamente antidemocrático.

Isso não é uma observação que faço por partidarismo ideológico.

Quem duvidar, leia o que escreveu o americano Paul Krugman, Nobel de Economia, em seu último artigo.
“Em decisões recentes, a maioria conservadora na Suprema Corte dos Estados Unidos deixou clara sua posição de que empresas são pessoas, e que desfrutam de todos os direitos de que uma pessoa desfruta.
Elas têm direito à liberdade de expressão, o que significa que podem gastar montanhas de dinheiro para distorcer o processo político em seu benefício. Têm direito a crenças religiosas, o que inclui aquelas que podem significar uma negação de benefícios a seus funcionários.

O que virá a seguir, o direito a portar armas?”

O Santander, ao que se viu, já reivindica o direito de voto.