Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

KAMEL SABE QUE VISANET NÃO É DINHEIRO PÚBLICO O que Lula disse a um dos filhos do Roberto Marinho, na crise do mensalão. E o que disse ao Palocci …


O ansioso blogueiro conversou com graduado petista que se viu envolvido, por tabela, no julgamento do mensalão, por obra e graça do insigne Roberto Gurgel, que não é mais Procurador Geral e, nesta feliz data, mereceu singela homenagem do Bessinha.

O prezado amigo contou ao ansioso blogueiro duas histórias que envolvem o mensalão (o do PT) e a Globo Overseas Investment BV.

Numa, no auge da crise do mensalão,  quando o Farol de Alexandria defendeu a “teoria do sangramento” – leia o “em tempo” – , Lula se encontrou com um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

E disse: eu não sou Getúlio para se matar, Jânio para renunciar, nem Jango para se derrubar.

Se vocês insistirem em me derrubar, eu racho esse país.

Essa reação foi a sequência de uma sugestão – já conhecida – do Antonio Palocci.

Para puxar a sardinha para a própria brasa, Palocci queria que Lula propusesse um  “acordo” à Globo: eu não me candidato à reeleição e vocês não me derrubam.

A resposta de Lula ao Palocci é impublicável.

Como se sabe, Palocci pretendia ser a alternativa neolibelês (*) à sucessão de Lula.

O “petista confiável”, assim como o Bernardo Plim-Plim/Trim-Trim, segundo o detrito de maré baixa.

A outra história surgiu a propósito do rejulgamento do mensalão.

O prezado amigo contou que ao explodir o mensalão, travou-se uma batalha sangrenta entre a redação de Brasília da Globo e a Santa Sé da direção do jornalismo da Globo, já naquela altura sob a regência do Gilberto Freire com ï” (**).

Não era apenas uma batalha política.

Era, também, técnica.

O Freire com“i” nunca foi repórter, de queimar o traseiro na rua, atrás de incêndio ou batida de carro.

Sempre foi um “intelectual” – um antropólogo, sociólogo e teólogo de computador.

Além de ser um militante.

E um devoto da causa Marinha – como diz o Paulo Nogueira: o Freire com “i” e o Ataulfo Merval (***) se debatiam nas reuniões com um filho do Roberto Marinho para ver quem concordava mais com ele.

É o que fazem até hoje, pelo jeito.

Quando estourou o mensalão, o Freire com “i” viu ali a oportunidade de entrar para a História e derrubar o Nunca Dantes.

Como hoje, no rejulgamento do Dirceu, o ponto central era saber se o dinheiro da Visanet é público.

Se fosse público – o que não é – estava comprovada a tese do Gurgel de que o Dirceu entrou de pá, na calada da noite, de pá e picareta nas arcas do Tesouro Nacional, e tirou de lá o Maior Crime da História !

Como não é público, o mensalão se tornou o Mentirão, ou, um julgamento de exceção para pegar o PT e mais ninguém.

(Por que o Gurgel não mandou a Globo devolver o BV da Visanet ?)

Aí, o com “ï” queria tratar o mensalão como um “assalto ao dinheiro público”.

O pessoal da Globo de Brasília respondia: sim, mas temos que provar !

O dinheiro é privado, respondiam.

As provas ! As provas ! – detalhe que o Gurgel e o “mata no peito”, por exemplo, menosprezaram.

O com “i” insistia: é dinheiro público !

A equipe de Brasília reagia: sim, mas e as provas ? A origem é privada !

Kamel – como o Gurgel – jamais produziu as provas !

E daquela equipe de profissionais da Globo em Brasília – os da versão “privada” – só sobrou o continuo.

Outros, em boa parte, aderiram.

E levaram ao público o que fazem na privada.

Em tempo: o Farol de Alexandria, na Sociologia, criou a “teoria da dependência “ aos Estados Unidos, que um de seus inexpressivos chanceleres traduziu por tirar o sapato antes de entrar em território americano. Outra teoria notável do Farol foi a do “sangramento”. O Agripino Maia, esse notável pensador oposicionista, queria ir para o impeachment, para o putsch parlamentar, com a eclosão do mensalão. Como o Golpe do insigne paulista Auro de Moura Andrade,  que declarou a vacância do poder com o Jango no Brasil. O “sangramento” consistia em bater no Lula, bater tanto que ele sangrasse e chegasse à campanha da reeleição destroçado, impotente. E, aí, o FHC voltaria ao poder nos braços do povo (de Higienópolis e da Avenue Foche).


Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

CHICO LOPES: ECONOMISTAS TÊM 'CULTURA DE PIBINHO'

EXCLUSIVO: GURGEL ARQUIVA DEMANDA CONTRA AÉCIO

O SUCESSOR DO GURGEL E A SINUCA DA DILMA A PGR virou um condomínio que se legitima com listas triplíces que se realimentam ?


Post do Conversa Afiada de julho – com leves alterações -  está atualíssimo: espera que a Presidenta seja tão Republicana quanto o FHC !

Gurgel desce à planície e se encontra com o Collor – que no Senado o chama de Prevaricador – e o Luiz Moreira –que a ele formulou umas perguntinhas interessantes .

E encontra a torcida do Flamengo que tem umas “provas tênues” e não tênues contra ele – clique aqui para votar no “não e o sim”: Gurgel vai pagar pelo que fez ?

Sobre a Operação Monte Carlo, por exemplo  – será que o Gurgel acabou de analisar ?

A escolha do substituto dele é uma sinuca de bico para a Presidenta.

Diante dela há uma lista tríplice.

Não está escrito em nenhum lugar que ela tenha que respeitar a lista tríplice.

Nem que tenha que escolher o primeiro da lista de eleitos interna corporis, “dentro de casa”.

Se escolher fora da lista, corre sério risco: o Ministério Público infernizar a campanha de 2014.

Como se sabe, desde o notável episódio em que Cerra roseanou a Roseana – clique aqui para ler “como Cerra vai roseanar o Aécio e o que disse o saudoso Saulo Ramos” – ficou claro que o MP toma partido em campanhas eleitorais.

Como na eleição para prefeito de São Paulo, quando se tentou algemar o Dirceu na hora em que o eleitor votava no Haddad.

Com exceção, é claro, da Dra Sandra Cureau, um notável exemplo de isenção no Ministério Público.

Impecável, a dra Sandra..

Lamentavelmente, ela foi expurgada da lista tríplice.

No julgamento do mensalão (o do PT), o Procurador Geral da República – Antonio Fernando e o brindeiro Gurgel,que o Collor chama de “prevaricador” – levou a instituição a tomar partido, de novo: e degolou alguns dos melhores quadros do PT.

E procuraram, procuraram, e não acharam o Daniel Dantas.

Incrível !

Para “formar a quadrilha” de quatro membros, a PGR chegou a encaixar o Genoíno, que é tão rico quanto a filha do Cerra, como se sabe.

(Por falar em prosperidade … quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)

Se escolher fora da lista, a Dilma pode ser perseguida por dossiês, vazamentos e abertura de processos de investigação, como o que precedeu, em horas, a eleição de Renan para a presidência do Senado.

Já imaginou, na véspera da eleição do segundo turno, a PGR entrar com uma abertura de investigação contra a Dilma por causa do sequestro do Delfim ?

Vai ser melhor do que a camiseta do PT no sequestro do Abílio Diniz, na eleição de 1989 …

Digamos, então, que ela seja constrangida a escolher dentro da lista.

Dentro da lista, há um caso interessante de alguém que serviu muito tempo ao Gurgel e, na última hora do pleito, divergiu do Gurgel.

Interessante.

Um dos candidatos é candidato de Gilmar – clique aqui para ler sobre “Gil e Guio no baile da Ilha Fiscal” e aqui sobre a jabuticaba do Supremo – Sepúlveda Pertence e Sigmaringa Seixas.

Os três, por acaso, defenderam as candidaturas de Antonio Fernando e Gurgel.

Coincidência.

O risco é o “Republicanismo” da Presidenta.

Que deu no Fux e no desmilinguir da Comissão da ½ Verdade – agora presidida pelo tucaníssimo José Carlos Dias, advogado do Padim Pade Cerra em processos contra a liberdade de expressão.

O risco é a Procuradoria Geral da República transformar-se num condomínio em que o desafio é saber que grupo fica mais tempo no poder, legitimado por listas triplíces que se auto-alimentam.

E a defesa do cidadão ?

O interesse público, aquela boa ideia da Constituição de 88 ?

A defesa dos pobres e oprimidos.

Dos lesados por corrupção deslavada, como a do trensalão e o mensalão tucano (originário em Minas).

E a Privataria ?

O Gurgel não leu os livros que o Edu, gentilmente, lhe enviou

Não leu nem agradeceu – um mal educado !

Como disse o Pertence, num ato de desassombro, sobre o MP: criei um monstro !

Ou, como se pergunta o Conversa Afiadao MP é o DOI-CODI da Democracia ?

Paulo Henrique Amorim

Partidos à esquerda do PT têm que pôr o rancor de lado


Apesar de o fim dos protestos da última quarta-feira (14) em São Paulo ter visto ocorrer um problema que já se tornou marca de todo e qualquer ato público ao longo dos últimos meses, o problema da depredação e da consequente violência sem causa e sem juízo, deu gosto ver como os jovens manifestantes se organizam.  Juventude engajada é linda.
O tema do protesto foi justo, havia foco, uma causa real por que bradar. Qual seja, a causa da situação caótica no transporte por trens suburbanos e por metrô na capital paulista. Afinal, o que se quer é investigação séria, punição de culpados, ressarcimento do Erário e novas – e melhores – políticas públicas para o setor.
Não houve protesto genérico “contra a corrupção”, como se fosse necessário reafirmar que um crime é crime. Há um caso escabroso de corrupção sendo desvendado e que corre o sério risco de não dar em nada, em um cenário em que o Brasil é, ainda, o único país em que os carteis compostos pelas europeias Siemens e Alstom não geraram consequência alguma.
E a manifestação não foi pequena. Do meio para o fim do protesto, milhares de pessoas protestavam, com imensa visibilidade, pelo Centro Velho de São Paulo. O paulistano finalmente viu um questionamento real ao grupo que está encastelado no governo paulista há quase vinte anos e que fez do Estado sua propriedade particular.
Contudo, aquele movimento foi à rua dividido e, se não fosse assim, poderia ter sido muito maior.
O veto à presença formal de partidos e sindicatos em particular feito justamente por partidos e sindicatos que se fizeram representar no protesto constitui um dos fatos que referendam o adágio de que a esquerda só se une na cadeia.
Aliás, vale informar que Erik Bouzan, secretário municipal de juventude do PT, postou comentário neste Blog afirmando que no protesto contra Alckmin na última quarta-feira não teria havido “veto” ao PT ou à CUT pela organização do evento.
Abaixo, o comunicado que postou
—–
Erik Bouzan
Enviado em 15/08/2013 as 13:18
Eduardo,
Eu, como secretário municipal de juventude do PT preciso esclarecer que não houve nenhum tipo de veto à participação da CUT no Ato realizado ontem. Sem dúvida, há uma disputa colocada nos rumos dos atos e um conjunto de organizações que não fazem questão de nossa participação, isso faz parte, creio, da disputa existente nesse tipo de ação. Mas há setores ligados, direta ou indiretamente, participando desta construção e nossa participação ontem (estávamos em torno de 50 pessoas lá) foi boa, sem nenhuma provocação, muito menos veto. Estávamos junto aos setores da CUT, da UJS e do Levante Popular da Juventude que estavam presentes.
Aliás, desde as Jornadas de Junho a JPT vem participando junto ao MPL e outras organizações de esquerda, da construção dos atos, apesar das críticas ao nosso partido e governos, legítimas e importante, apesar dos excessos.
Me coloco a disposição para dar mais informações caso queira.
Abraços!!
—–
Infelizmente, o que constatei durante o protesto foi bem diferente. Quase 20 pessoas afirmaram o contrário, que PT e CUT estavam vetados oficialmente no ato. Ou seja: não puderam levar bandeiras.
Inclusive, presenciei o “pedido” dos manifestantes a pessoa que portava bandeira do PT para que a guardasse. Se não houvesse veto, PT e CUT estariam lá com suas bandeiras e teriam levado um bom número de manifestantes.
Isso não ocorreu.
O Movimento Passe Livre, o PSOL, o PSTU, o PCO e outras entidades fizeram um belo ato, mas é uma pena que não tenham conseguido impedir o vandalismo e a violência e, também, que estejam recaindo no erro absurdo de considerarem que o PT é igual ao PSDB.
Vamos falar sério: o PT é igual ao PSDB?!
Estive no Pinheirinho para ajudar as vítimas do fascismo tucano que jogou milhares de famílias em depósitos imundos, insalubres após destruir suas casas, seus bens de consumo durável, muitas vezes sem deixar que pegassem até as próprias roupas e documentos antes de serem expulsos de seus lares. Que partidos e sindicatos estavam lá para ajudar? PT, PSTU, PSOL, PCO, CUT etc.
O governo federal do PT tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria e promoveu a maior redistribuição de renda da história do Brasil. Colocou negros e pobres na universidade como nunca aconteceu em 500 anos de história do país. Reduziu o lucro dos bancos, reduziu o preço da energia elétrica. Enfim, foi um governo de esquerda, sim.
Claro que se fez concessões ao capital, mas o viés de esquerda é inegável
São Paulo é um dos últimos grandes redutos da pior direita que este país já viu. É reduto dos golpistas de 1964, do racismo de um setor microscópico, porém extremamente abastado da sociedade. É reduto da xenofobia absurda contra nordestinos, oriunda de uma elite igualmente pequena, mas que tem uma voz tonitruante na mídia, como se representasse o grosso da população.
Tirar essa direita do governo de São Paulo seria um salto gigantesco para o país. O conservadorismo, o reacionarismo, o preconceito, a apropriação desbragada do Estado por grupos econômicos nacionais e estrangeiros sofreria um golpe que, se não fosse fatal, seria debilitante a um ponto em que mudanças reais poderiam ocorrer no país.
Ocorre que esses partidos à esquerda do PT fingem não entender que não existe alternativa de poder fora do binômio PT-PSDB. Ano que vem, o Brasil terá que escolher entre dois candidatos a presidente, um de cada partido desse binômio. Recusar-se a enxergar isso é, inclusive, falta de responsabilidade.
Alguém consegue imaginar o que aconteceria se os que lutam furiosamente contra todos os avanços sociais que o Brasil logrou retornassem ao poder? Alguém consegue imaginar o que seria o Brasil ser governado por um Aécio Neves? Possivelmente Serra seria menos nefasto, ainda que um governo dele correspondesse a atraso sem precedentes no país.
Os partidos à esquerda do PT sabem que não há alternativa. Sabem que jamais ganhariam a eleição presidencial do ano que vem e que muito menos conseguiriam uma bancada maior do que meia dúzia no Congresso. E sabem muito mais que jamais ganharão o governo de São Paulo.
Qual o sentido, então, de escreverem faixas e cartazes também contra o PT e, ainda por cima, vetarem a presença oficial do partido nos protestos?
Uma das faixas da manifestação de quarta-feira que atacava Alckmin dizia, também, que “Haddad e PT não são a saída”. Ah, é? Então qual é a saída? O PSTU? O PSOL? Alguém imagina esses partidos ganhando a eleição? Melhor fariam se tivessem se unido à campanha de Haddad e vencido junto com ele.
Hoje, teríamos secretário de Estado do PSOL, do PSTU e esses partidos estariam puxando o governo mais para a esquerda, pois abandonar a luta por dentro só fez reforçar a direita tanto no governo de São Paulo quanto no governo federal, entre outros.
A população percebe o sectarismo desses partidos à esquerda do PT e, assim, nega-lhes votos. E é uma pena, porque é evidente que propostas de partidos como PSOL, PSTU e PCO são mais do que justas e urgentes. Mas falta quem as defenda em um governo como o de Dilma ou como o de Haddad porque essa oposição à esquerda não quer nem papo.
Ao longo dos anos, estive ao lado dessa gente na rua várias vezes. E não só na rua. Sei como pensa. E sei que, apesar de acreditarmos em valores muito próximos, essa costela dissidente do PT só tem um projeto: fazer o PT perder o poder por puro e simples desejo de vingança, que esses partidos sobrepõem ao interesse da maioria.
O resultado dessa divisão da esquerda é que o país vai tombando à direita. O conservadorismo só tem feito aumentar, nos últimos anos. Questões como aborto, Estado laico, direitos dos homossexuais e das mulheres, tudo isso tem sofrido revés.
Recentemente, vimos uma religião se apropriar dos recursos públicos como nenhuma outra consegue. Tudo graças à aliança com meios de comunicação, que jogariam a fé do povo contra os políticos que ousassem lembrar que a Constituição impede que uma religião específica se torne religião oficial e tenha esse acesso descabido ao Erário.
A esquerda, pois, precisa se unir para impedir que este pais tombe à direita. Se é ruim com o PT – como querem PSOL, PSTU, PCO –, eles que esperem o PSDB voltar ao poder para ver como será o diálogo.
Não levar esse fato em conta não é nem mais burrice, é uma irresponsabilidade contra o país.
Espera-se, portanto, que os protestos com causa como esse contra a máfia dos transportes e contra tanto mais em São Paulo ou em qualquer parte do Brasil consigam fugir da armadilha do vandalismo e, ainda mais, do sectarismo rancoroso que não leva a lugar algum e que ameaça o nosso país com a volta de uma direita sem alma ao poder.

PODE TER HAVIDO CORRUPÇÃO, MAS AÍ É PESSOAL, DIZ FHC