Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

O PESO MATERIAL DAS IDÉIAS: BENTO & MERKEL


* Rafael Correa deve conquistar vitória esmagadora no Equador neste  domingo**desde 2006, a pobreza recuou 27% no país** governo  bombardeado pela mídia conservadora tem 70% de aprovação (leia mais nesta pág.)**Venício Lima: 'a Constituição dá ao Presidente da República instrumentos para regular a mídia. Basta cumprir' (leia a coluna nesta pág; e também o blog do Emir)**Corporações globais lutam pelo controle dos mercados pós-crise: fusões, aquisições e onda de inovações tecnológicas** intensifica-se a guerra de posições pelo domínio da economia pós-crise **E as Nações? Qual a margem de manobra do governo Dilmaleia mais aqui.


Não se deve subestimar o efeito irradiador da endogamia entre a ortodoxia  dos costumes e a desregulação da economia.  Embora declinante, a força simbólica do Vaticano jogou e joga um papel  significativo na engrenagem ideológica que sustenta o alicerce de uma unificação européia estruturada e comandada pela lógica mercadista. As mazelas delinqüentes cometidas no interior do Banco do Vaticano ilustram a funcionalidade desse matrimônio de opostos complementares. Sua força demolidora difundiu-se mundo afora na negação do humanismo e na desmoralização do Estado do Bem Estar Social pelos interesses sabidos. Tucanos brasileiros farejaram os ares bentos: em 2010, Serra defendia a desregulação do pré-sal e aliava-se ao bispo da Opus Dei, Dom Luiz Bergonzini, para demonizar a 'Dilma aborteira'. Nada se faz sem um pouco de fé  e algumas gotas de água benta. Para ser livre e desregulado o mercado precisa de lubrificantes imaginários. A sintonia entre Bento XVI  e Angela Merkel, por exemplo, escapa às análises convencionais da renúncia do papa. Mas foi premonitoriamente destacada em artigo escrito pelo professor José Luís Fiori para Carta Maior, em junho de 2009. Três anos depois, a história apertou o passo. O texto preserva sua atualidade. Como se aguardasse os acontecimentos para reiterar a aderência de um intercurso histórico.(Leia a íntegra nesta pág.; e também o Especial 'A História Secreta da Renúncia').

PSDB organiza ataques a Haddad na internet por enchentes em SP


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Nem as oposições partidárias oficiais tiveram “coragem” de criticar o prefeito Fernando Haddad por alagamentos que se abateram sobre São Paulo na última sexta-feira, mas uma horda de internautas, despindo-se de qualquer senso de ridículo, teve essa “coragem” imensa.
Neste Blog, por exemplo, comentários de leitores apontaram o fato de que a capital paulista sofreu pontos de alagamentos durante o temporal em questão como “prova” de “incompetência” de um gestor público que está no cargo há SEIS SEMANAS.
Esse tipo de comentário se espalhou na internet e foi repetido também ao vivo por toda cidade, conforme relatos de pessoas que me procuraram para comentar postura que, de fato, é impressionante, pois denota ausência de qualquer traço de autocensura.
Antes de prosseguirmos, leia, abaixo, o teor de algumas dessas manifestações absurdas – o português foi corrigido para facilitar a leitura.
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Décio – Atibaia/SP
Enviado em 15/02/2013 as 22:06
Cadê o Haddad, que ia resolver tudo isso? “Sumpacity” está debaixo d’agua.

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Victorino Salomão
Enviado em 15/02/2013 as 21:26
São Paulo alagada. Cadê o super prefeito que o blogueiro votou e falou pra todo mundo votar, hein? Que eu saiba ele tinha respostas e soluções para tudo. Lamentável! Haddad é a grande decepção deste ano, disparado.
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Esse tipo de manifestação delirante foi vista por toda internet, mas não só. Quem é de Sampa certamente ouviu a mesma coisa de conhecidos, parentes, colegas de trabalho etc.
A simplicidade da resposta a uma barbaridade como essa escancara como há gente mal-intencionada por aí, capaz de exigir que, em 9 semanas (45 dias) no cargo, o novo prefeito de São Paulo solucionasse problema que os ex-prefeitos José Serra e Gilberto Kassab não solucionaram durante os 8 anos em que governaram a capital paulista.
A mídia, por sua vez, se não teve coragem de se aproveitar da chuva de sexta-feira para atacar Haddad, tampouco teve a decência de publicar uma mísera análise deixando muito claro que o prefeito não pode ser responsabilizado pelos danos que essa chuva causou à cidade.
Se existem culpados pelos recentes alagamentos, eles são Serra e Kassab. Haddad não teve tempo para fazer nada, ainda. Só no próximo verão é que se poderá cobrar alguma coisa dele. E, mesmo assim, comparando os resultados que conseguir com os que foram conseguidos por seus antecessores após o primeiro ano de governo.
Por incrível que pareça, é preciso escrever esta obviedade com todas as letras. E isso porque há muita gente mal-intencionada por aí que não conhece limite ético algum para a politicagem e a falta de espírito cívico às quais se devota com tanto ardor.
Contudo, se os pobres de espírito servem de massa de manobra a políticos de oposição a Haddad que não tiveram coragem de fazer uma crítica tão absurda em seus próprios nomes, o rastreamento da origem desse movimento levou ao PSDB paulistano.
Nos próximos meses, fica claro, será posta em prática uma estratégia para tentar antecipar críticas a Haddad que só poderão ser feitas, dentro de critérios de bom senso, quando sua gestão já tiver tempo suficiente de duração.
A responsabilização do prefeito por um problema que dura décadas a fio após poucas semanas no cargo, se não foi feita por adversários oficiais dele, foi organizada por eles de forma subterrânea, antiética, covarde. E são só SEIS SEMANAS de governo, ainda.

OS BILIONÁRIOS QUE EMBALAM O SONHO DE MARINA


PRÓ-YOANI, VEJA QUER EMBAIXADOR CUBANO FORA