Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CRONOGRAMA DO MENSALÃO DO PIG SEGUIU À RISCA... SEGUNDO O MINISTRO JOAQUIM


JOAQUIM CONDENARÁ NA VÉSPERA DAS ELEIÇÕES POR
EXIGÊNCIA DOS PRIVATAS TUCANOS DO DEMO E DA IMPRENSA GOLPISTA DO CRIME ORGANIZADO AO SUPREMO TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO POLÍTICA DA “CASA GRANDE”.

MINISTRO JOAQUIM CONDENARÁ POR CELULAR DIRETO DA MALDITA BOCA DE URNA DAS ELEIÇÕES DO DIA 7/12...


MENSALÃO?...MAS O QUE É ISSO MESMO?! - OFERTA DE EMPREGO REDUZ NÚMERO DE DOMÉSTICAS NO BRASIL.

Líder emprego doméstico cai para terceiro lugar entre mulheres.
As empregadas domésticas, que sempre vinham no topo da lista como categoria que mais emprega mulheres no Brasil, aparecem em terceiro lugar.

... O aquecimento do mercado de trabalho, com queda nas taxas de desemprego, também está provocando mudanças no tipo de ocupação das brasileiras. Com mais ofertas de emprego em atividades variadas e melhores níveis de qualificação, elas vão assumindo, aos poucos, novas funções e, pela primeira vez, o trabalho doméstico deixou de ser a primeira opção para garantir o sustento próprio e da família.

ESQUERDA: HORA DE POLITIZAR A ECONOMIA

"A Europa teve um tradição  de esquerda que hoje fala baixo, mas ela ainda vai falar mais alto. O pior erro da esquerda europeia foi esquecer  a centralidade das lutas contra a desigualdade econômica e social.Por isto, ela perdeu ressonância nas classes populares e virou ornamento ideológico de classes médias cosmopolitas. A esquerda europeia tem medo de ser uma esquerda popular, pois isto implica uma politização da economia que ela já não é mais capaz de fazer (...) São partidos que não pensam mais, que agem por reação, ou seja, que morreram e ainda não perceberam esse fato. Mas creio que, mais rapidamente que imaginamos, a Europa irá se lembrar de sua combativa tradição esquerdista e novos esquemas de pensamento serão colocados em circulação" (Vladimir Safatle; entrevista premonitória a Carta Maior, em 22-07-11)

Eric Hobsbawm (1917-2012)

O pensador marxista, cuja obra influenciou gerações de historiadores e ativistas de esquerda, morreu na manhã desta segunda-feira, no Royal Free Hospital de Londres, após longa doença, com 95 anos. Os seus quatro volumes sobre os séculos XIX e XX, abrangendo a história europeia desde a revolução francesa até a queda da URSS, são reconhecidos como obras incontornáveis, definidoras do seu período.

Eric Hobsbawm, um dos principais historiadores do século XX, morreu esta segunda-feira, após um longo período de doença, informou a sua família.

Conforme noticioi o jornal britânico The Guardian, Hobsbawm, o pensador marxista cujo trabalho influenciou gerações de historiadores e dirigentes políticos, morreu nas primeiras horas da manhã, no Royal Free Hospital, em Londres, segundo informou a sua filha Julia. Tinha 95 anos.

Os seus quatro volumes sobre os séculos XIX e XX, abrangendo a história europeia desde a revolução francesa até a queda da URSS, são reconhecidos como obras incontornáveis, definidoras do seu período.

O historiador Niall Ferguson considerou o quarteto A Era das Revoluções, A Era do Capital, A Era dos Impérios e a Era dos Extremos "o melhor ponto de partida para quem deseja começar a estudar a história moderna".

Eric John Ernest Hobsbawm nasceu em Alexandria, a 9 de Junho de 1917, durante o protetorado britânico no Egito. Os seus pais – ele britânico, ela austríaca – mudaram-se para Viena, quando Eric Hobsbawm tinha dois anos de idade, e mais tarde para Berlim. Em 1933, ano em que Hitler sobe ao poder na Alemanha, a família com origens judaicas muda-se definitivamente para Londres.

Estudou no liceu de Marylebone, realizando os seus estudos superiores no Kings College e em Cambridge. Em 1947, inicia a sua atividade como professor de História no Birkbeck College da Universidade de Londres. Mais tarde, chegou a dar aulas na New School for Social Research, em Nova Iorque. Era membro da Academia Britânica (desde 1978) e da Academia Americana de Artes e Ciências.

Filiou-se no Partido Comunista aos 14 anos, já após a morte dos seus pais. O compromisso com o pensamento marxista Hobsbawm assumiu-o toda a vida e na sua obra, o que o tornou uma figura controversa. A sua associação ao Partido Comunista Britânico continuou mesmo após a invasão soviética da Hungria em 1956.

"Os meses da minha estadia em Berlim fizeram de mim um comunista para toda a vida, ou, pelo menos, um homem cuja vida perderia a sua marca característica e o seu sentido sem o projeto político a que se consagrou quando estudante, e isto apesar de esse projeto ter manifestamente falhado e de eu saber hoje que estava, de fato, condenado a falhar. O sonho da Revolução de Outubro permanece algures vivo em mim, nalgum recanto da minha intimidade, como se se tratasse de um desses textos que foram apagados, mas que continuam à espera, perdidos no disco duro de um computador, que um especialista apareça para os recuperar”, escreveu na sua autobiografia Tempos Interessantes: Uma Vida no Século XX (2002).

Presidenta, a SIP é um ninho de Golpes.

Nada justifica a participação da presidenta Dilma Rousseff na 68ª Assembleia Geral!
            
O Conversa Afida reproduz artigo do Miro sobre a instituição que anuncia uma visita da Presidenta Dilma Rousseff:

SIP é um antro da mídia golpista

Por Altamiro Borges

O texto “Dilma irá ao antro midiático da SIP?” gerou certa polêmica. Alguns amigos argumentaram que, como presidenta da República, ela não teria como se ausentar de um fórum de empresários da mídia do continente. Uma atitude deste tipo seria encarada como um “desrespeito à liberdade de expressão”. Os mais otimistas chegaram a dizer que até seria positiva a sua participação na 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, que ocorrerá em outubro na capital paulista, para “dizer umas verdades”.

Respeito os argumentos, mas discordo. A SIP não é uma entidade empresarial, mas sim um antro golpista. Na semana retrasada, a própria presidenta Dilma arrumou uma desculpa para não participar de um evento do Grupo Abril, após saber de uma reportagem asquerosa da Veja contra o ex-presidente Lula [vale insistir: cadê a entrevista com o Marcos Valério?]. No caso da SIP, não há diferença nas ações asquerosas. Não precisa nem inventar desculpa. Exponho abaixo um pouco da sinistra história desta entidade “empresarial”.

Jules Dubois, o homem da CIA

A Sociedade Interamericana de Imprensa não tem nada a ver com liberdade de expressão e, muito menos, com democracia. Ela reúne os barões da mídia do continente que apoiaram golpes militares e sustentaram ditaduras sanguinárias – alguns destes grupos, como a Globo e o Clarín, inclusive construíram seus impérios neste período com as mãos sujas de sangue. Com a redemocratização na região, estes mesmos barões da mídia foram os difusores do receituário neoliberal de desmonte de estado, da nação e do trabalho.

Sediada em Miami, a SIP defende os interesses das megacorporações capitalistas e as políticas imperiais dos EUA. Ela até tenta se travestir de “independente”, mas a sua direção sempre foi hegemonizada pelos empresários mais ricos e reacionários do continente.  Num estudo intitulado “Os amos da SIP”, o jornalista Yaifred Ron ainda apresenta inúmeros documentos que comprovam os vínculos da entidade com a central de “inteligência” dos EUA, a famigerada CIA.

A SIP foi fundada em 1943 numa conferência em Havana, durante a ditadura de Fulgencio Batista. Num primeiro momento, devido à aliança contra o nazi-fascimo, ela ainda reuniu alguns veículos progressistas. Mas isto durou pouco tempo. Com a onda macartista nos EUA, ela foi tomada de assalto pela CIA. Em 1950, na conferência de Quito, dois serviçais da agência, Joshua Powers e Jules Dubois, passam a dirigir a entidade. Dubois comandou a SIP por 15 anos e tem seu nome gravado no edifício da entidade em Miami.

Desestabilizar governos progressistas

Neste período, a SIP se tornou um instrumento da CIA para desestabilizar os governos progressistas da América Latina. Para isso, os estatutos foram adulterados, garantindo maioria às publicações empresariais dos EUA; a sede foi deslocada para os EUA; e as vozes críticas foram alijadas. “Em resumo, eles destruíram a SIP como entidade independente, transformado-a num aparato político a serviço dos objetivos internacionais dos EUA”, afirma Yaifred.

Na década de 50, ela fez oposição ao governo nacionalista de Juan Perón e elegeu o ditador nicaragüense Anastácio Somoza como “anjo tutelar da liberdade de pensamento”. Nos anos 60, seu alvo foi a revolução cubana; nos anos 70, ela bombardeou o governo de Salvador Allende, preparando o clima para o golpe no Chile. “A ligação dos donos da grande imprensa com regimes ditatoriais latino-americanos tem sido suficientemente documentada e citada em várias ocasiões para demonstrar que as preocupações da SIP não se dirigem a defesa da liberdade, mas sim à preservação dos interesses empresariais e oligárquicos”.

Contra a regulação da mídia

Na fase mais recente, a SIP foi cúmplice do golpe midiático na Venezuela, em abril de 2002, difundido todas as mentiras contra o governo democrático de Hugo Chávez. Este não vacilou e considerou os seus representantes como personas non gratas no país. Ela também tem feito ataques sistemáticos aos governos de Evo Morales, Rafael Correa e Cristina Kirchner. Atualmente, o maior temor da SIP decorre das mudanças legislativas que objetivam democratizar os meios de comunicação na América Latina.

Qualquer iniciativa que vise regulamentar o setor e diminuir o poder dos monopólios é taxada de “atentado à liberdade de expressão”. Como aponta Yaifred, o maior esforço da entidade na atualidade é “para frear as ações governamentais que favoreçam a democratização da mídia”. A 68ª Assembleia Geral deverá, apenas, ratificar esta linha golpista. Ou seja: nada justifica a participação da presidenta Dilma Rousseff!

Veja quem é “chapa-branca”

 

A esposa chega do dentista irritada. Ao adentrar pela porta do apartamento, já vai dizendo que me trouxe “a Veja” a fim de que eu “faça alguma coisa” (?). Antes que possa dizer que não entendi nada, estende a edição de 3 de outubro da Veja São Paulo – ou “Vejinha”.
Para quem não sabe, “Vejinha” é uma revista adicional que vem encartada na revista Veja. Versa sobre a capital paulista. Oferece sugestões de restaurantes, cinema, teatro, reportagens sobre a cidade e, claro, muita propaganda.
A capa da revista resume o conteúdo da matéria a que remete. O assunto principal da edição vem em uma matéria rançosa que se desmancha em elogios ao prefeito Gilberto Kassab e atribui sua impopularidade a “injustiça” dos paulistanos.
O trecho abaixo resume a matéria inteira, que só viu três pontos “negativos” na gestão kassabiana: iluminação pública, trânsito e “falta de corredores de ônibus”.
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No dia 31 de março de 2006, Gilberto Kassab assumiu a prefeitura de São Paulo como um desconhecido para a maioria dos paulistanos. Podia andar na Avenida Paulista sem ser incomodado. Vice em 2004, herdou o cargo quando o então prefeito, José Serra, se candidatou ao governo do estado. À sombra política do tucano, no começo do mandato o engenheiro civil e economista de esbugalhados olhos azuis, 1,83 metro, em luta permanente com a balança e com uma vida pessoal discreta decidiu manter projetos e boa parte da equipe de Serra. Sua gestão ganhou luz própria e reconhecimento popular quando emplacou, em 2007, uma lei corajosa que iria revolucionar a paisagem da cidade. Com o objetivo de reduzir a poluição visual, a Lei Cidade Limpa baniu os outdoors e painéis das ruas, além de estabelecer regras duras para letreiros de estabelecimentos comerciais. Empresários e publicitários tentaram derrubar a medida, sem êxito. Em seis anos, 3,4 milhões de anúncios e placas foram retirados e 216 milhões de reais arrecadados em multas. A iniciativa mereceu destaque até no jornal The New York Times e, recentemente, recebeu um prêmio na Alemanha. Lei na qual quase ninguém botava fé, ela pegou (…)
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O aspecto bizarro da matéria reside no fato de que Veja é um dos grandes meios de comunicação que dia sim, outro também põem seus “colunistas” para fazer acusações a blogueiros e a uma revista semanal de serem “chapas-brancas” por verem méritos nos governos Lula e Dilma.
Há, porém, uma diferença abissal entre o que dizem a blogosfera e a revista Carta Capital e o que dizem Veja, Globo, Folha de São Paulo e Estadão quando apóiam governos: a qualidade dos governos que apoiam.
Enquanto Veja tenta convencer eleitores descontentes de que a baixíssima aprovação que dão a  Kassab é injusta, quem apóia Lula e Dilma fala em nome de uma maioria imensa dos eleitores brasileiros que se diz satisfeita com os governos de ambos.
Para Veja, Kassab é um ótimo prefeito – “corajoso”, “empreendedor” e que “fez mais do que todos os seus antecessores”, sendo a sua popularidade ao rés do chão produto de “injustiça” por parte de um eleitorado “ingrato”.
Então surge a pergunta: o que é ser “chapa-branca”? A meu conceito, é o que faz a Veja e não o que fazem blogueiros ou a Carta Capital, que, quando necessário, criticam o governo do país.
Veja defende uma gestão cujos maus resultados se refletem na opinião do povo. Aqueles que a revista que adulou tanto Kassab diz “chapas-brancas”, porém, simplesmente ecoam um sentimento que elegeu, reelegeu e re-reelegeu governos federais do PT.
Aliás, dados técnicos sobre a gestão de Kassab e as de Lula e Dilma referendam a percepção popular sobre os governos “tucanos” e petistas – Kassab, apesar de não ser do PSDB, é identificado com José Serra e com o projeto tucano de poder.
Enquanto que os números mostram uma melhora incrível do país nos últimos dez anos, mostram também uma São Paulo que piora sem parar.
Todavia, números são desnecessários. Basta andar pela cidade “maravilhosa” que Serra produziu ao legar-lhe Kassab. A sujeira, a pobreza, a insegurança, a péssima educação, a saúde torturante, tudo isso o povo denuncia na avaliação que faz do governo paulistano.
Já o Brasil, esse cresce em plena crise econômica internacional – dita a maior da história contemporânea –, diminui a pobreza, reduz a desigualdade em ritmo inédito e, assim, mostra que o povo só rejeita um governo quando ele não faz sua “lição de casa”.
A reportagem de Veja é vergonhosa. Uma bajulação que exibe toda a hipocrisia dessa revista, que só vê corrupção de um lado da política – apesar de corrupção ser inevitável em qualquer grupo político – e que se mostra incapaz de sequer enxergar fatos.
E há uma outra diferença entre o apoio de um lado e de outro: enquanto os blogueiros, ao menos, em sua quase totalidade não recebem nada do governo federal, Kassab despeja incontáveis milhões de reais nos cofres de uma Veja da vida.
Volto à esposa. Ela odeia política e me critica por me envolver com ela ao fazer este blog, muitas vezes em prejuízo do meu ganha-pão. Todavia, cobrou-me que “fizesse alguma coisa” contra o que diz “insulto de Veja a São Paulo”. Está feito, pois.

Fácil como bater em bêbado




A excitação da direita brasileira com o julgamento do mensalão assemelha-se à que provocam as drogas pesadas. Dopados pelo noticiário, alguns próceres – e outros nem tanto – da oposição demo-tucana se atracam com colunistas amestrados da grande imprensa em uma orgia delirante de análises sem base na realidade.
As declarações de um senador-playboy mineiro – que vive mais em botecos cariocas do que em seu colégio eleitoral ou no próprio Senado – sobre o ex-presidente Lula e o PT, são de fazer rir.
Quem chamou Lula de “chefe de facção”, tentando fazer um trocadilho pobre com o fato de alguns membros de seu partido estarem sendo alvo de um linchamento por juízes acovardados do Supremo, pertence à parcela do PSDB que está envolvida em um caso de corrupção que, como se sabe, deu origem àquele pelo qual “o PT” estaria sendo julgado.
Tucano de Minas criticando o PT por envolvimento com Marcos Valério?! Só pode ser piada…
O fato é que o povo brasileiro está dando uma banana para o circo oposicionista-midiático armado em torno do julgamento do mensalão, conforme pesquisas de opinião revelam. A popularidade do governo Dilma, dela mesma e do ex-presidente Lula nunca estiveram tão altas.
Recentemente, sondagens do eleitorado detectaram que 70% dos brasileiros querem que Lula se recandidate a presidente no lugar de Dilma. Outras mostram que 79% julgam que o governo Lula foi igual ou melhor do que o de Dilma, que é aprovado por 62%.
Como se não bastasse, 81% dos eleitores da cidade mais conservadora do país (São Paulo) declaram ao Datafolha que não irão pautar seus votos na próxima eleição com base no julgamento em curso no STF. Se é assim nessa cidade, imagine, leitor, como deve ser no resto do Brasil.
Lula deveria responder a Aécio Neves? Poderia. Seria fácil demais. Afinal, esse sujeito está sempre sendo flagrado cambaleando pelos botecos cariocas, vive sendo detido em blitz policiais por dirigir bêbado e os relatos sobre envolvimento com drogas se sucedem.
Responder o quê a um cinqüentão que age como adolescente? Responder o quê a alguém que talvez nem estivesse sóbrio quando atacou um dos políticos mais amados e respeitados (pelo povo e pela comunidade internacional) da história brasileira? Brigar com Aécio é fácil como bater em bêbado. Por isso não vale a pena.
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Assista, abaixo, a vídeo que mostra quem é o sujeito que chamou Lula de “chefe de facção”