Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

NÂO VEJA

Em site oficial, PT apóia marcha contra Veja

O Globo quer serviço público sem servidor público?


A manchete de O Globo – Governo Lula contratou três vezes mais servidores do que Fernando Henrique – serve para fazer “onda”, mas não serve para os leitores entenderem coisa alguma sobre a política do Governo Federal em relação ao funcionalismo.
Não conta que Lula deixou o Governo com menos funcionários que FHC recebeu de Itamar. Nem que gasta menos com eles do que FHC gastou no último ano de seu, digamos, governo. Quatro e meio por cento do PIB, contra 5% do último ano de FHC, como você vê no gráfico
Postei, no blog Projeto Nacional , uma análise dos números da pesquisa divulgada ontem à tarde pelo IPEA, de onde tirou a sua manchete.
Lá, pergunto o que aconteceria se a redução do número de funcionários fosse como FHC fazia e O Globo aplaudia:
“Imagine o caro leitor que a notícia fosse dada da seguinte forma: Polícia Federal tem menos agentes que em 2003 ou Universidades federais dobram matrículas mas não contratam professores ou Número de ações duplica, mas União tem os mesmos advogados que em 2003.”
O número de servidores públicos no Brasil, em relação ao número de trabalhadores no setor privado, apresentava, em 2006, proporção menor até do que os EUA e da maioria dos países latinoamericanos; 12,5%, contra 14,8% dos americanos.E como o número de funcionários federais crescei à modestíssima taxa de 1,5% ao ano no Governo Lula, enquanto o de trabalhadores em geral cresceu quase 3%, essa proporção ainda deve ter se reduzido ainda mais.
Mas o leitor de O Globo, não precisa saber disso, não é mesmo? Basta acreditar no dogma neoliberal de que não precisamos de serviços públicos. Só de um Banco Central para pagar juros à turma da grana.

Aos que combatem a corrupção


Dirijo-me a você que, de boa fé, combate realmente a corrupção no Brasil independentemente de partidos políticos. Dirijo-me, sobretudo, a quem esteve nos atos públicos do último dia 7 de setembro para avisar que esses atos estão sendo instrumentalizados pela mídia em benefício de políticos que protege.  Se você permite isso, não é contra toda corrupção.
Haverá um Ato Público Contra a Corrupção da Mídia Golpista no dia 17 de setembro de 2011, às 14 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).  Esse ato está sendo convocado pelo Movimento dos Sem Mídia e por pessoas que, individualmente, já haviam lançado a idéia antes e que acabaram se unindo ao MSM.
O objetivo desse Ato é protestar contra a corrupção da mídia, sobretudo porque esta, ao avalizar as manifestações contra a corrupção que aconteceram no dia 7 de setembro último e até ao instigar tais manifestações, esquece de que ela mesma, mídia, está entre os maiores responsáveis pela corrupção no Brasil.
Antes de prosseguir, porém, reitero àqueles que foram de boa fé às ruas no Dia da Pátria se manifestar contra a corrupção sem terem objetivo político que foram usados pela mídia, que tenta transformar aqueles atos em protestos contra o governo Dilma Rousseff  enquanto corruptos dos partidos seus amigos (PSDB, DEM e PPS) estão sendo poupados.
Ou seja: a indignação da mídia é seletiva.
Mas há outras razões para este ato contra a corrupção da mídia golpista que pediu, ajudou a concretizar e sustentou a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985: essa mídia poupa os corruptores, ou seja, empresas que compram os políticos, até porque essas empresas são anunciantes dos grandes veículos de mídia que vivem bradando contra corrupção.
Tem-se no Brasil, portanto, o fenômeno de só se combater os gestores de dinheiro público que se vendem a empresas (sobretudo) em prejuízo dos contribuintes, pois essas empresas, que são quem corrompe, jamais aparecem no noticiário.
Isso sem falar nos estranhos negócios entre grandes meios de comunicação e governos tucanos ou de seus aliados.
Só o que se expôs aqui já justificaria o Ato Contra a Corrupção da Mídia, mas tem mais. Muito será dito daqui até o dia 17. Portanto, se você é mesmo contra a corrupção, se você até for alguém de boa fé que esteve nos atos de 7 de setembro, compareça ao Masp para protestar contra a corrupção da mídia e sua “ética” seletiva.
—–
Para aderir ao evento no Facebook, clique aqui

Aos que combatem a corrupção

Haverá um Ato Público Contra a Corrupção da Mídia Golpista no dia 17 de setembro de 2011, às 14 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).  Esse ato está sendo convocado pelo Movimento dos Sem Mídia e por pessoas que, individualmente, já haviam lançado a idéia antes e que acabaram se unindo ao MSM.
O objetivo desse Ato é protestar contra a corrupção da mídia, sobretudo porque esta, ao avalizar as manifestações contra a corrupção que aconteceram no dia 7 de setembro último e até ao instigar tais manifestações, esquece de que ela mesma, mídia, está entre os maiores responsáveis pela corrupção no Brasil.
Antes de prosseguir, porém, reitero àqueles que foram de boa fé às ruas no Dia da Pátria se manifestar contra a corrupção sem terem objetivo político que foram usados pela mídia, que tenta transformar aqueles atos em protestos contra o governo Dilma Rousseff  enquanto corruptos dos partidos seus amigos (PSDB, DEM e PPS) estão sendo poupados.
Ou seja: a indignação da mídia é seletiva.
Mas há outras razões para este ato contra a corrupção da mídia golpista que pediu, ajudou a concretizar e sustentou a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985: essa mídia poupa os corruptores, ou seja, empresas que compram os políticos, até porque essas empresas são anunciantes dos grandes veículos de mídia que vivem bradando contra corrupção.
Tem-se no Brasil, portanto, o fenômeno de só se combater os gestores de dinheiro público que se vendem a empresas (sobretudo) em prejuízo dos contribuintes, pois essas empresas, que são quem corrompe, jamais aparecem no noticiário.
Isso sem falar nos estranhos negócios entre grandes meios de comunicação e governos tucanos ou de seus aliados.
Só o que se expôs aqui já justificaria o Ato Contra a Corrupção da Mídia, mas tem mais. Muito será dito daqui até o dia 17. Portanto, se você é mesmo contra a corrupção, se você até for alguém de boa fé que esteve nos atos de 7 de setembro, compareça ao Masp para protestar contra a corrupção da mídia e sua “ética” seletiva.
—–
Para aderir ao evento no Facebook, clique aqui

Não é mau jornalismo. É má-fé

Hoje de manhã, quem leu a manchete do Estadão, certamente pensou: “Uai, a Dilma dando uma de FHC”?
Não era para menos: o jornal estampou em quatro colunas, embaixo de uma foto de uma faixa, onde estava escrito corrupção a seguinte chamada: “BC perdoa R$ 18,6 bi para que bancos do Proer quitem dívidas”. Na internet, o “perdão” foi remendado para “abre mão”.
Nem uma coisa nem outra.
Ao ler a matéria, só no quinto paragrafo, começa-se a notar que o Banco Central está apenas cumprindo uma Lei que vale para toda e qualquer empresa que pague as dívidas com a Receita Federal dentro do Programa de Recuperação Fiscal, que existe desde o ano 2000, que foi reformulado em 2009, com critérios absolutamente claros e universais.
O BC, portanto, não perdoou, dívida alguma dos bancos quebrados e, ao contrário, recusou o pagamento em “moedas podres”, aceitando apenas o uso de títulos públicos como moeda no pagamento.
Não apenas o Banco Central agiu exclusivamente dentro da lei, como resistiu a todas as pressões – e nessa área as pressões costumam tilintar- como recusou qualquer beneficio extralegal para facilitar a devolução, pelos bancos do que levaram do governo com a injeção de recursos públicos no período FHC.
A atitude do Estadão não é apenas mau jornalismo. É desonestidade para com os seus leitores. O jornal sabe que a autoridade pública não pode deixar de cumprir o que está previsto na lei e sabe, também, que é condição para se beneficiar do Refis, pagar o que se deve, sem discussões e protelações administrativas.
Insinuar que houve um “perdão” discricionário em favor destes bancos é brincar com a honradez da autoridade monetária. O dinheiro público não é para brincadeira, mesmo que sejam “gracinhas” de jornal.

A dupla do jus enlameandi

Todo mundo fala no “jus esperniandi”, que é o direito de invocar qualquer pretexto para defender-se. Hoje, a gente vê nos jornais outro ramo irônico do direito: o “jus enlameandi”.
Essa curiosa forma de defesa consiste em tentar jogar culpa em quem não foi acusado para protelar, confundir e atrasar o processo judicial.
É o que faz o publicitário Marcos Valério ao pedir a inclusão do ex-presidente Lula no rol de denunciados no caso do chamado “mensalão”.
A denúncia foi feita formalmente ao STF em 2006. Em 2007, a Corte aceitou-a e começou a ação propriamente dita. Ninguém, ao longo do processo, pediu o arrolamento como réu do ex-presidente.
Agora, faltando poucos dias para o prazo final de alegações dos réus, dois personagens pedem isso: Marcos Valério e Roberto Jefferson.
Caso houvesse a menor possibilidade de que isso fosse aceito, o que aconteceria?
Reabrir-se-iam todos os prazos, claro.
Quem tem culpa continuaria impune, quem não tem continuaria enxovalhado.
Será que Jefferson e Valério levaram quatro anos para perceber que, como dizem, Lula devesse ser um dos acusados?
Qualquer estudante de Direito já ouviu aquela máxima de que “Direito é bom-senso”.
Quando alguma coisa foge ao bom-senso, sinal de que tem gato na tuba.
O “jus enlameaandi” de Jefferson e Valério é só um truque de esperteza.
Característica que, aliás, não falta a nenhum dos dois.

O Grito, a “marcha” e a mídia seletiva

 
Por Altamiro Borges

No livro obrigatório “Os padrões de manipulação na grande imprensa”, o jornalista Perseu Abramo ensina que a mídia oculta ou realça determinados assuntos de acordo com os seus interesses econômicos e políticos. A mentira descarada não convence. Daí o uso de técnicas refinadas e sutis para manipular a sociedade. Para o mestre do jornalismo, não existe neutralidade da mídia.

Nas manifestações ocorridas ontem (7) em vários cantos do país isto fica patente. As emissoras de rádio e TV, os jornalões e os sítios dos impérios midiáticos deram grande destaque às chamadas “marchas contra a corrupção”. Muitos dos que participaram destes atos até podiam ter boas intenções. Já o realce da mídia demotucana não foi ingênuo. Visou desgastar o atual governo.

A técnica da ocultação

Prova inconteste desta manipulação é que a mesma mídia que deu capa ou longos comentários nas telinhas às “marchas contra a corrupção”, mesmo as mais chinfrins, nada ou pouco falou sobre os atos de protesto do 17º Grito dos Excluídos, organizado pelas pastorais sociais da Igreja e os movimentos populares. Neste caso, por motivos óbvios, a mídia adotou a técnica da ocultação.

Segundo balanço parcial dos organizadores, o Grito dos Excluídos reuniu quase 80 mil pessoas em 25 estados da federação. Com o lema “Pela vida, grita a terra”, os manifestantes exigiram reforma agrária e urbana, mudanças na política econômica, defesa do meio ambiente, entre outras reivindicações. Eles criticaram a concentração de terra, renda e riqueza no Brasil.

A voz dos despossuídos

O maior protesto do Grito dos Excluídos ocorreu em Aparecida do Norte, interior paulista, com cerca de 50 mil pessoas. Em Belo Horizonte, ele reuniu 1,2 mil participantes; em Manaus, mais de 5 mil. Segundo Luis Bassegio, da coordenação do movimento, “o Grito se tornou um espaço de manifestação do povo que não tinha onde levantar a sua voz contra a injustiças sociais”.

A cada ano, o Grito de Excluídos se consolida como um momento importante de mobilização, conscientização e organização dos despossuídos. Hoje, inclusive, ele já tem dimensão continental, com protestos em vários países da América Latina. Apesar da sua relevância, a mídia hegemônica adota a técnica da ocultação. Perseu Abramo denunciou há tempos esse padrão de manipulação:

“Recriando a realidade à sua maneira e de acordo com seus interesses político-partidários, os órgãos de comunicação aprisionam os seus leitores nesse círculo de ferro da realidade irreal, e sobre ele exercem todo o seu poder. O Jornal Nacional faz plim-plim e milhões de brasileiros salivam no ato. A Folha de S.Paulo, o Estado de S.Paulo, o Jornal do Brasil, a Veja dizem alguma coisa e centenas de milhares de brasileiros abanam o rabo em sinal de assentimento e obediência”.

Paulo Henrique Amorim entrevista José Dirceu Entrevista Record Atualidade recebe o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu

Adicionar legenda

 
José Dirceu fala sobre a reportagem que a revista Veja publicou nesta semana em que acusa o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de conspirar contra o governo de Dilma Rousseff.

Veja a entrevista completa de José Dirceu:

Share/Bookmark

Leia mais em: O Esquerdopata

Corruptores, os grandes ausentes do debate

por Luiz Carlos Azenha
Talvez eu tenha perdido alguma coisa, mas sinto falta da inclusão dos corruptores no debate sobre a “faxina” e nas manifestações do Sete de Setembro.
Será que existe alguma relação entre o poder dos corruptores e a interdição das operações Satiagraha e Castelo de Areia — ou foi mero acaso?
Por que não se debate, por exemplo, punição às empresas corruptoras, como a impossibilidade de participar de licitações para as que forem condenadas em última instância pelo pagamento de propinas?
Por que não aprovamos uma lei parecida com a que o Congresso americano debate, para dar proteção aos assim-chamado whistle blowers, os denunciantes de corrupção pública ou privada?
E o nexo entre a corrupção e a reforma política?
Seria lamentável ver a pauta do combate à corrupção sequestrada por interesses partidários.
Quanto ao número de manifestantes em Brasília, que provocou debate entre os comentaristas, não tive e não tenho como afiançar quantos foram.
As fontes divergiram: o Estadão e o Globo falaram em 25 mil; a Folha em 12 mil; a Carta Maior em 2 mil no início do protesto, com a adesão posterior de parte do público que viu o desfile de Sete de Setembro.
O Globo registrou: “O senador Álvaro Dias (PSDB-RJ) foi hostilizado”.
Leia também:
O sucesso da Marcha contra a Corrupção em Brasília*
Henrique Fontana: Uma proposta para a reforma política
Brasil de Fato: Quem paga a roubalheira é o povão
Privatas do Caribe: Onde foi parar o dinheiro das privatizações?
Vermelho: Nova classe média ainda vive em favelas e cortiços
Altamiro Borges: FHC apoia faxina que nunca fez
Faxina: Risco e oportunidade para o governo Dilma
Delfim Netto: Um viva para a queda dos juros

Marcha da Corrupção: Estadão antecipa vencedor em SP

Eles são a favor da Marcha

Manchete do Estadão

EXCLUSIVO: ‘Estado’ tem acesso antecipado a vencedor de licitação para iluminação em SP
Vídeo publicado no ‘estadão.com.br’ na 2ª já informava quem venceria contrato de R$ 433,8 mi

SÃO PAULO – O Estado teve acesso ao nome dos ganhadores da licitação para serviços técnicos de manutenção, ampliação e remodelação do serviço de iluminação pública na cidade de São Paulo antes da abertura da concorrência, que ocorreu hoje. O vencedor, como foi publicado em um vídeo na segunda-feira no estadão.com.br, é o consórcio formado pelas empresas Alusa Engenharia e FM Rodrigues. O presidente da Comissão de Licitação da Secretaria de Serviços, Paulo Milton Sassi Junior, anunciou nesta tarde a proposta vencedora. “Em primeiro lugar, Consórcio Alusa FM Rodrigues, no valor de R$ 433.794.099,16. Em segundo, Consladel, R$ 441.561.991,31. Em terceiro, Citéluz, R$ 443.097.054,02.” Neste momento, a comissão de licitação está conferindo os papéis do consórcio para habilitar a proposta.

O valor da licitação é de R$ 433.794.099,16 e o contrato tem duração de dois anos. A concorrência estava suspensa desde fevereiro a pedido do Tribunal de Contas do Município (TCM). Foi liberada depois da administração atender a recomendações técnicas do tribunal. O esquema para favorecer as empresas vencedoras e o nome dos ganhadores já haviam sido revelados ao Estado desde o começo deste ano.

O serviço de manutenção da rede vem sendo prestado por meio de contratos de emergência, renovado a cada seis meses, desde 2005. A Alusa Engenharia e a FM Rodrigues já integram o Consórcio SPLuz, responsável pelo serviço emergencial, formado por mais duas empresas (Start e Socrel).

Ninguém chuta cachorro morto

Deveria ficar surpreso, mas não fiquei. Eclodiu uma reação virulenta nas redes sociais Twitter e Facebook às críticas que este blog está fazendo à marcha dos cansados do 7 de setembro. Pessoas que se dizem integrantes do movimento que saiu às ruas dizendo protestar “contra a corrupção” estão invadindo meus perfis nessas redes usando insultos e outras táticas de trolls.
Na página que este blog criou no Facebook para receber confirmações de presença para o Ato Contra a Corrupção da Mídia Golpista pessoas que se dizem do tal movimento “contra a corrupção” começaram a postar reiteradas mensagens ofensivas e a apagarem os comentários dos que querem ir se manifestar – qualquer pessoa pode fazer isso no FB porque a página do ato é pública.
No Twitter, também pelo menos umas vinte pessoas – que também pode ser uma só, porque são sempre perfis novos com pouquíssimos seguidores – já vão pelo caminho do insulto. Como são sempre perfis com poucos seguidores, às vezes zero, vê-se que pode até ser uma pessoa ou um pequeno grupo criando perfis para incomodar. Você bloqueia e criam outro.
Aqui neste blog, também fizeram ameaça. Veja:
—–
Enviado em 09/09/2011 às 0:38
Nome informado: Kurt
email informado: whatis-theplan.org
anonymous-.kurt@live.com

IP: 201.83.46.96
Eu estava lá. Ajudando a organizar.
Leia e informe-se antes de falar o que não sabe
As máscaras usadas para fazer o protesto foi a máscara do Guy Fawkes
Do filme V de vingança e foi adotada pelo ideal Anonymous.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anonymous
Somos uma legião.
Não perdoamos.
Não esquecemos.
Esperem por nós.
http://whatis-theplan.org/
Não nos provoquem.
—–
Esses são os métodos dessa gente que não foi incomodada por ninguém enquanto preparava seu teatro a ser apresentado no 7 de setembro.
Mas é só pressão. Estou acostumado. Quando o Movimento dos Sem Mídia promoveu o ato contra a Ditabranda da Folha de São Paulo, que congregou cerca de 500 pessoas diante do jornal para protestar contra a sua teoria de que a ditadura militar teria sido “branda”, até ameaças por telefone eu recebi.
Confesso, porém, que nunca vi tanta reação a um protesto contra a mídia. Por que cidadãos comuns se dispõem a tal atitude em defesa de impérios de comunicação? Acham a mídia perfeita, acima de críticas e queixas? Esses são os que marcharam contra a corrupção?
O fato é um só: ninguém chuta cachorro morto. E quanto mais chutam, mais vontade tenho de reagir, de lutar, de falar, porque esse tipo de gente não quer que quem pensa diferente fale. Saem às ruas para protestar e dizer o que querem, mas não querem que quem discorda faça o mesmo.
O Brasil está em um rumo político preocupante. Como em 1964, o moralismo de alguns que se propõem a se tornar acusadores públicos mostra viés político de intimidação e censura. A mídia que serviu de garota-propaganda das tais marchas “contra a corrupção”, informando até “como participar” etc. , está por trás disso. É o que se supõe se o ato que incomoda esses bandidos é contra a mídia.
Eu não desisto. Nunca desisti. Assinei a representação do Movimento dos Sem Mídia ao MPF denunciando alarmismo criminoso da mídia no caso da febre amarela, em 2008, que teve como saldo a morte de mais de uma dezena de pessoas por reação adversa à vacina.  Assinei a representação ao MPE contra o Ibope, o Datafolha, o Sensus e o Vox Populi, no ano passado, pedindo investigação da Polícia Federal sobre possível fraude dos institutos, e a investigação foi aberta. Manifestações, o MSM convocou várias, sendo a mais conhecida a da Ditabranda da Folha.
Essas foram apenas algumas das medidas do MSM, de seus membros e deste blogueiro.  E outras virão sempre que se entender que são necessárias.
Este Blog, seus leitores, os membros do MSM e a própria ONG estão incomodando? Ótimo. Cada ataque, cada insulto é uma medalha em nosso peito. Cada ato baixo, covarde, de gente que se esconde, que age mascarada, é uma condecoração para aqueles que se apresentam de peito aberto em defesa do que acreditam.
Ninguém chuta cachorro morto. O que se faz a partir deste blog e das redes sociais é para incomodar mesmo. Só assim, um dia, teremos um país em que os meios de comunicação servirão à sociedade em vez de servirem-se dela.
Não tenho medo. Não tenha medo você também. O medo é uma prisão. Este país teve medo, esteve aprisionado por vinte anos por ação dessas famílias midiáticas “éticas” que agora querem comandar exércitos de reacionários nas ruas do país – e na internet – para favorecerem os políticos que querem colocar no poder por razões mais do que óbvias.
Se você está entre aqueles que concorda com as premissas deste post, não pense duas vezes. Vá ao Masp às 14 horas do próximo dia 17 se manifestar contra uma corrupção da mídia que ainda carece de mais detalhes que posso garantir que serão dados até o dia da manifestação. Vá sem medo, pois.  O Brasil precisa de coragem.
Acredito em você.
—–
Para aderir ao evento no Facebook, clique aqui