Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

‘GESTÃO TUCANA' ROLA NA ENXURRADA COMO SACO DE LIXO

O mapeamento das áreas de risco em SP está desatualizado e atrasado;sem ele a administração rola na enxurrada como saco de lixo. Serra investiu no ala(r)gamento da Marginal mas não cuidou da limpeza do rio. Desde 1998, foram construídos 43 dos 134 piscinões previstos na Grande São Paulo. Das 22 ações antienchentes previstas para a cidade de SP em 2010, 14 tiveram investimentos abaixo da meta e, entre elas,  registrarm investimento zero. Um homem morreu afogado na avenida Nove de Julho, centro da capital, na chuva desta 2º feira. O PSDB governa o estado há 16 verões.(Carta Maior, 12/01/2011)

A CICATRIZ NÃO FECHOU:PORTUGAL, ESPANHA... QUEM É A BOLA DA VEZ?

 Grandes desequilíbrios entre credores e devedores gerados pela crise mundial de 2007/2008 formam uma cicatriz planetária que ainda não se fechou. O rastilho de contaminação dos balanços chegou à contabilidade dos Estados nacionais. Pressionados a socorrer bancos, famílias e especuladores, governos assumiram dívidas privadas e agora são coagidos pelos próprios mercados a promover ajustes de gastos sociais para garantir o pagamento de juros sobre seus déficits. Arisco, o dinheiro especulativo exige mais e mais cortes, mais e mais  juros  na rolagem de dívidas públicas mais e mais explosivas.
 
O jornal Financial Times tomou o pulso desse confronto silencioso colhendo previsões e sentenças de conselheiros e gestores dos grandes fundos mundiais , cujos impulsos nervosos poderão decidir a sorte de povos, governos e nações nos próximos meses. A Europa é a usina da turbulência. Mas ninguém está a salvo. Quem será a bola da vez? Excertos das opiniões colhidas pelo FT, em tradução do Valor: 

"Primeiro foram os lares, depois os bancos, o setor privado e agora os governos" ( Mohamed El-Erian, executivo-chefe do Pimco, um dos maiores fundos de investidores do mundo).   ‘Os próximos meses deverão se mostrar vitais. Governos da zona do euro precisam captar bilhões de euros; companhias dos chamados países periféricos da zona do euro, incluindo Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, têm necessidades parecidas" ( Steven Major, diretor de análises do HSBC).  "Tudo isso está alimentando especulações de um conflito iminente entre credores e devedores globais, com grandes implicações para os países mais endividados. Teremos essas batalhas entre credores e devedores" (Matt King, diretor de estratégia do Citigroup).   "Um grande fator diferenciador é a soberania ". (Steven Major, do HSBC, sobre o poder dos Estados para reagir às pressões com medidas fiscais e monetárias em defesa do interesse social.) Leia mais.

(Carta Maior; Quarta-feira, 12/01/2011)

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