Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Segura IBOPE!!!!

Dilma tem 56%, e Serra, 44%, diz Ibope (Dilma tem 56%, e Serra, 44%, diz Ibope (Editoria de Arte/G1))

Ibope atinge cabeça de Serra. Candidato leva 11 pontos


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SERRA ATIRADOR

Serra usa jornalista acusado de apologia ao crime para atacar Dilma



Alguém poderá considerar um exagero associar a candidatura de José Serra a uma agenda fascista. Mas os fatos e as suas escolhas recentes falam por si. E não param de falar. A cada dia ficam mais eloqüentes e preocupantes. O candidato tucano vem patrocinando uma campanha torpe contra sua adversária Dilma Rousseff. As acusações não fazem parte das divergências programáticas e teóricas entre os partidos de ambos, PSDB e PT. Nada disso. A pauta gira em torno de questões religiosas, aborto, homossexualismo, terrorismo e por aí vai. Não é por acaso que Serra decidiu utilizar em seu programa o jornalista gaúcho Políbio Braga(foto), um fundamentalista de mercado, conhecido por suas posições polêmicas e muitas vezes raivosas contra tudo o que tenha a mais longínqua aparência de esquerda.
Defensor entusiasmado da governadora Yeda Crusius na imprensa gaúcha, Políbio Braga é alvo de uma ação penal movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. A acusação: apologia ao crime. Em um texto publicado em seu blog, o jornalista elogiou do seguinte modo a contratação de 3,2 mil policiais pelo governo estadual: “o que estava faltando era isto que ocorreu agora: matar, prender e mostrar a força aos bandidos do Rio Grande do Sul”. Em maio deste ano, envolveu-se em uma polêmica com alunos e dirigentes da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) – instituição administrada pelos jesuítas. O jornalista criticou um debate com integrantes do MST, promovido pela universidade, e acabou dizendo que “os alunos da Unisinos costumam ser meio analfabetos”. Políbio Braga está movendo ainda uma série de ações judiciais contra integrantes do site Nova Corja, que acabou fechando as portas em função desses processos.
As considerações biográficas sobre o referido jornalista justificam-se por ajudar a entender o sentido da escolha de Serra. O fato de ter escolhido Políbio Braga, ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre, para acusar Dilma de “incompetência”, reforça a percepção de que o candidato tucano ultrapassou uma fronteira política significativa. De Norte a Sul do país, Serra vai se aliando com o que há de mais conservador e reacionário no país. Não se trata apenas de uma obsessão pessoal, como chegou a parecer em determinado momento. Em sua ânsia desesperada de chegar à presidência da República, o ex-governador de São Paulo abriu as portas e acolheu uma agenda política e social ultra-conservadora que vem se manifestando também na Europa e nos Estados Unidos.
Vivendo em Berlim há alguns anos, Flavio Aguiar relata que a conversão fundamentalista de Serra não é original: “Os valores fundamentalistas em torno da religião têm sido constantemente manipulados contra Barack Obama nos Estados Unidos. Na Europa não dá outra: da França, Bélgica e Holanda, à Alemanha, Hungria, Suíça, Áustria, a mobilização da extrema-direita pendeu para uma suposta polarização entre a “civilização judaico-cristã” e o “Islã”, numa campanha tão repelente contra muçulmanos, árabes, turcos, ciganos, etc., quanto à que a campanha de Serra vem fazendo em torno de questões pseudo-religiosas e pseudo-cristãs”. Quem ainda não decidiu em quem votar deveria pensar um pouco sobre isso. É o futuro do Brasil e de milhões de pessoas que está em jogo. Só isso e tudo isso.

Amaury disse à PF que seu objetivo era “proteger Aécio”


20/10/2010 – 13h27
Jornalista confirma à PF que encomendou dados de tucanos
LEONARDO SOUZA
DE BRASÍLIA
O jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao chamado “grupo de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), confirmou em depoimento à Polícia Federal que encomendou dados de dirigentes tucanos e familiares de José Serra (PSDB), como a Folha revelou na edição de hoje.
Essas informações, obtidas ilegalmente em agências da Receita Federal em São Paulo, foram parar em um dossiê que, no começo do ano, circulou no comitê dilmista.
O repórter disse que iniciou seu trabalho de investigação quando era funcionário do jornal “Estado de Minas”, para “proteger” o ex-governador tucano Aécio Neves –que à época disputava internamente no PSDB a candidatura à Presidência.
Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou à PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo e que entregou a ele as informações protegidas por lei.
Amaury não disse à polícia se recebeu ou não orientação de Aécio ou de outros políticos de PSDB de Minas para levar adiante a pesquisa. Afirmou que iniciou a apuração após ter tomado conhecimento de que uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, estaria reunindo munição contra Aécio.
O jornalista contou, contudo, que foram pessoas do PT que roubaram os dados de seu computador pessoal. O laptop, segundo ele, foi violado neste ano num quarto de hotel em Brasília.
Amaury, nessa época, já estava ligado ao “grupo de inteligência” do comitê de pré-campanha de Dilma. Sua estadia na capital era paga por integrantes do PT.
O repórter contou, também, que os dados do dossiê foram vazados à imprensa por uma corrente do PT, envolvida em disputa interna por contratos na área de comunicação.
Segundo a Folha apurou, a PF avalia que os dados sigilosos estavam nesse computador.

Até o Aécio odeia o Serra....Quebra de sigilo tem as digitais, as penas e até o bico do tucano Aécio



E vamos nós falar do Amaury, de novo. Primeiro. Vamos analisar a mudança da Folha. No jornal imprenso manchete é"PF liga quebra de sigilo à pré-campanha de Dilma" Depois, mudou para; "Jornalista admite que encomendou dados fiscais de tucanos" E agora está em:"Amaury Ribeiro Jr. afirmou que agiu para "proteger" Aécio Neves em disputa com Serra."Para ajudar o patrocinador Serra, a Folha não se envergonha de mentir em manchetes que são desmentidas pelo próprio texto da matéria.

O Destaque deveria ser:"Amaury Ribeiro Jr. afirmou que agiu para "proteger" Aécio Neves em disputa com Serra".

Acabei de saber que, a Folha sabia o tempo todo do depoimento do jornalista, mas não publicou.Engavetou.. Somente hoje, o jornal está soltando em conta gotas a história.Nem a Folha de São Pualo e nem a grande mídia em geral vão poder tapar o sol com a peneira.O vínculo de Amaury com o Estado de Minas e deste com o aecismo é evidente; atribuir a quebra de sigilo ao PT é uma armação insustentável. Se o próprio Amaury ou a PF não vierem a público desmentir essa armação, isso transbordará a partir da blogosfera e da própria campanha da Dilma.

Primeiro a Folha mancheteou para que o candidato José Serra usasse no seu programa eleitoral.Agora, a Folha publicada meias verdade, para o Serra usar em entrevista.

Porque a Folha não deu destaque ao fato de Amaury estar trabalhando para o jornal Estado de Minas quando aconteceu o pedido da quebra de sigilo?

Porque não disseram que havia briga dentro do PSDB entre Aécio e Serra pela vaga de candidato à presidência?

Por que a Folha não disse que foi o jornal "Estado de Minas" que solicitou e pagou pelos dados sigilosos?

Porque a imprensa protegem Aecio?

Para proteger Serra?

A imprensa deveria dar destaque à verdade!

Mas não é isso que vemos. Na matéria tedenciosa da Folha, diz que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT). A Folha mente. Até outro dia, o jornal dizia que Amaury fazia parte da campaha. A partir do momento em que a candidata Dilma disse que em 2009 não tinha se quer campanha, o jornal também mudou o discurso. Impressionante a manipulação da notícia para que se ressalte um ou outro aspecto.

Fica claro que a manchete maior, em uma situação normal seria o "fogo amigo" entre os partidarios de Aécio e Serra.

Mas o que se busca é ligar de qualquer maneira a quebra de sigilo à campanha de Dilma, chegando ao cumulo de "esclarecer" tratar-se da pré-campanha, para que não haja direito de resposta.

Ufa....haja liberdade de imprensa para suportar a manipulação da Folha


Amaury confirmou em depoimento à Polícia Federal que encomendou dados de dirigentes tucanos e familiares de José Serra (PSDB)

Essas informações, obtidas ilegalmente em agências da Receita Federal em São Paulo, foram parar em um dossiê que, no começo do ano, circulou no comitê dilmista.Isso quem diz é a Folha e não o jornalista

O repórter disse que iniciou seu trabalho de investigação quando era funcionário do jornal "Estado de Minas", para "proteger" o ex-governador tucano Aécio Neves --que à época disputava internamente no PSDB a candidatura à Presidência.(conforme eu afirmei neste post publicado pela manhã)

Amaury não admitiu que pagou pelos dados nem que pediu a quebra de sigilo fiscal dos tucanos. O despachante Dirceu Rodrigues Garcia, porém, declarou à PF que o jornalista desembolsou R$ 12 mil em dinheiro vivo e que entregou a ele as informações protegidas por lei.

Amaury afirmou que iniciou a apuração após ter tomado conhecimento de que uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, estaria reunindo munição contra Aécio.

Vamos falar assim...

Como disse Nassif; A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê aserviço do jornal Estado de Minas e do governador Aécio Neves. A advogada de Eduardo Jorge, conferindo seu conteúdo explosivo, montou um antídoto. Vazou as informações para a Folha de São Pualo, dando ênfase ao acessório - a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma - para diluir o essencial - o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.

E mais

Uma coisa está passando despercebida: O jornal Estado de Minas, onde Amaury Ribeiro Jr trabalhava à época da quebra de sigilo, pertence ao Grupo Associados, e o ex-governador e atual senador Aécio Neves tem participação societária neste Grupo, conforme consta de sua declaração de bens arquivada no TSE, por ocasião do lançamento de sua candidatura. Logo, acredito eu, Amaury não fez nada por conta própria e, sim, a mando de alguém. Este alguém é que precisa ser revelado...

EXCLUSIVO – FLAGRANTE DA AGRESSÃO SOFRIDA POR SERRA NO RIO DE JANEIRO


















Se você nasceu depois de 1989, clique aqui.

Serra é atingido na cabeça por factóide

Felizmente o cérebro do elemento fica bem protegido dentro da impenetrável massa de falsidade e baixaria:

Raio-X do Zé Baixaria

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Agora a mídia acusa o PT de apedrejar Serra

Eduardo Guimarães
Até às 16 horas de 20 de outubro, a onze dias do segundo turno, a mídia ligada ao PSDB já fez duas acusações ao PT de atacar José Serra. Uma é requentada – um dos vários dossiês que inventou que o PT fez contra o tucano –, mas a outra é zerinho.
Segundo o UOL, o G1 e o IG – até agora –, durante uma “caminhada” do candidato tucano pela zona Oeste do Rio ele teria sido “agredido” por petistas.
Versão dos supostos agressores? Doce ilusão. E a única “prova” de que tenham começado o confronto se resume à foto acima e à palavra das “imparcialíssimas” imprensas paulista e carioca.
Claro que em uma eleição como essa tanto o PT poderia cometer essa burrice como o espertíssimo filho da… Moóca paulistana pode ter preparado uma encenação ou uma provocação indo até um reduto petista para provocar militantes na esperança de haver confronto.
E é claro, portanto, que fazer uma das opções preliminarmente é uma safadeza.
Violação de sigilo e agressão física em 16 horas deste 20 de outubro. Em tão pouco tempo Serra é apresentado ao eleitorado como “vítima” do PT por duas vezes. E ainda faltam mais onze dias e oito horas para terminar o primeiro turno.
O Jornal Nacional tem bastante para mostrar hoje junto com a pesquisa Ibope.
Mas caso Serra não tome cuidado, não chegará vivo ao dia de assumir a Presidência. A mídia acabará inventando um atentado. Ainda não se sabe, porém, como fará para ressuscitar o tucano a tempo de ser empossado no cargo.
Como enfrentar essa parada? Bem, enquanto o juiz ladrão continuar apitando o jogo sem que o time prejudicado reclame dele, não haverá como.

Folha fez o que Dilma não conseguiu. Provar que o Aécio não vota em Serra



Só o Serra salva a Globo. Só a Globo salva o Serra


O Golpe da Folha (*) não durou 24 horas.

A advogada do Eduardo Jorge vazou para a Folha (*) o que interessava ao Serra, da forma que melhor coubesse no horário eleitoral do Serra.

Não deu certo.

O jeito vai ser apelar para o Rojas.

É provável que o Serra apareça no debate da Record com a cabeça enfaixada.

Ficará mais parecido com um Frankenstein.

A Golpe da Folha deu com os burros n’água.

Em poucas horas se provou que o Amaury – com dados obtidos de forma legal ou ilegal, está por provar-se – trabalhava para o Aécio.

Para “proteger” o Aécio do Serra. 

E se provou que o Serra é fiel, pelo menos aos habitantes da vala negra.

Por exemplo, ao Marcelo Lunus Itagiba. 

Foi buscar no ostracismo um velho Fouchet de um Napoleão de hospício.

Nem Dilma, com toda sua agora descoberta habilidade.

Nem a raposa velha Luís Inácio Lula da Silva, que descobriu, no fim do mandato, a virtude de enfrentar a Globo – clique aqui para ler “Lula passa um pito no Eduardo: pare de bajular a Globo”.

Daqui a pouco, estaremos todos livres do Galvão,  do Cleber Machado e seus 2.908 analistas de tabela.

(Como é que a Globo consegue pagar salário a tanto analista de tabela ?)

A Globo não tem mais a exclusividade do Brasileirão.

Mauricio Dias já tinha dito que Aécio vai sair do PSDB e deixar a UDN de São Paulo com o Serra, o Fernando Henrique, o Aloysio e o Paulo Preto.

Como é que o Aécio pode viver num partido em que seu principal “aliado” prepara um dossiê contra ele ?

É que o Aécio, atrás das montanhas de Minas, não viu o que o Serra já fez com o Paulo Renato e com o Tasso – aliados e também objeto de dossiês do Serra.

O Serra, se preciso for – diz o Ciro – passa com um trator por cima da cabeça da mãe.

Ele foi capaz de engordar o tema do aborto, mesmo que a mulher tivesse feito um aborto no Chile-  conforme depoimento indesmentido de uma ex-aluna da D Monica Serra.

Acabou-se Minas para o Serra.

Na ânsia de ajudar o editorialista e colonista (**), o Otavinho estrepou o Serra.

Provou que o Aécio não pede um voto para ele.

E que os dois – como é do conhecimento do mundo mineral – se odeiam.

Como disse o Lula, na festa da Carta Capital: “Mino, eles sabem, todo  mundo sabe … são uns hi-pó-cri-tas !”.

Clique aqui para votar na trepidante enquete “Quem é amigo de quem”.


Paulo Henrique Amorim


(*) 
Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) 
Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Serra apanha no Rio


O que era para ser uma passeata em busca de votos no calçadão de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, terminou em tumulto nesta quarta-feira. Com bandeiras da campanha da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff, do PT, e cartazes contra o candidato do PSDB, José Serra, manifestantes tentaram impedir a caminhada do tucano no local
Houve empurra-empurra e confusão. Enquanto os ânimos se exaltavam, Serra, o vice Índio da Costa (DEM) e o deputado federal Fernando Gabeira (PV) abrigaram-se dentro de uma loja.
Durante cerca de 45 minutos, militantes do PT e do PSDB gritaram palavras ordem em defesa de seus candidatos. José Serra chegou a ser atingido por um cabo de bandeira arremessado por um dos manifestantes
Quando ele retomou a caminhada, houve mais tumulto. Seguranças fizeram um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes se aproximassem do candidato. Por precaução, lojistas fecharam as portas. Nenhum policial esteve no local.
Para fugir do tumulto, o tucano entrou em um carro da campanha e retomou a passeata alguns metros à frente, mas logo o ato foi encerrado.

Polícia Federal desmente Fossa (ops) , Folha de S. Paulo


NOTA À IMPRENSA

Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;

6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.

Por: Divisão de Comunicação Social

Tel.: (61) 2024-8142
Otávio Frias
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Jatene e a promessa que não foi cumprida



Tenho um profundo respeito pelo Dr. Adib Jatene, um profissional e um homem público que dispensa qualquer elogio, por sua dedicação e competência como médico e como Secretário e Ministro da Saúde.  Sua referência foi um dos fatores que me faz dar um dos votos mais custoso politicamente , na Câmara dos Deputados: o a favor da CSS, uma versão da CPMF vinculada de fato à saúde pública. E com isenção para todas as pessoas que tivessem movimentação bancária abaixo de R$ 3 mil mensais.
Mas tenho também em relação a ele, que sequer me conhece,  uma dívida de gratidão, que revelo a vocês. No dia da morte de meu avô, quando ele foi levado às pressas para o CTI do Hospital São Lucas, um colaborador de Brizola, naquele momento de desespero, lembrou de pedir uma ligação para o Dr. Jatene. Ele atendeu – vejam o que faz o desespero nas horas críticas – e o colaborador entrou, porta adentro, do centro cirúrgico, para levar o celular aos médicos que tentavam salvar-lhe a vida.
Telefone devolvido, o Dr. Jatene disse a este amigo de meu avô: olhe, se houvesse alguma perspectiva, eu nem estaria falando aqui, estaria indo para o aeroporto, tomar um avião  paqra ajudar. mas, infelizmente, o quadro que me foi descrito é irreversível”.
Pois é com essa sinceridade, com esta honestidade que ele fala, no vídeo aí em cima – vi a menção no Conversa Afiada e fui buscar o trecho – como foi a instituição da CPMF, o seu desvirtuamento, levando os recursos para outros setores, e a posição do senhor José Serra.
Não sei a quem o Dr. Jatene apóia ou deixa de apoiar. Sei, porém, que ele fala a verdade sobre os fatos que observa. E a verdade é sempre a melhor conselheira.
Brizola Neto

FOLHA MEXEU COM BRASA DORMIDA. E REACENDEU UM PAVIO CURTO NAS RELAÇÕES SERRA-AÉCIO


Diante da escorregada de seu candidato nas pesquisas de intenções de voto [hoje sai novo Ibope], a Folha abriu manchete garrafal nesta 4º feira para requentar o tema da quebra de sigilo fiscal de impolutas figuras que cercam a vida e as obras de José Serra. Mexeu com brasa dormida. E reacendeu um tema inoportuno a Serra, carente, mais que nunca, de apoios em MG. 
O destinatário das informações fiscais mencionadas foi o jornalista Amaury Jr, cujo depoimento à Polícia Federal, traz revelações bem mais incomodas à campanha tucana do que petista. 
Vejamos:

a) o jornalista afirmou que sua pesquisa teve como origem, motivação e destino original a defesa preventiva do ex-governador Aécio Neves;
b) Defesa contra quem Amaury?, perguntou a Polícia Federal. Resposta: contra Serra e seu agente de espionagem e dossiês, deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ex-policial federal, que naquele momento produzia dossiês contra Aécio Neves, para forçá-lo a desistir da postulação presidencial dentro do PSDB [Leia 'Serra em intercurso com a extrema-direita'].
c) o trabalho foi iniciado enquanto Amaury era funcionário do jornal 'Estado de Minas', que apoiava Aécio nesse duelo entre bicudos.
d) o jornalista afirmou ainda que só mais tarde, concluído seu levantamento sobre recursos e riquezas enredados na biografia de Serra, teve contato com círculos da pré-campanha do PT. Seu computador, então, foi furtado --acredita Amaury-- por alguém desse círculo. A partir daí o tema vazou para os jornais. Cabe agora aos jornais informar a seus leitores o que, afinal, contem de tão importante o dossiê sobre Serra apurado pelo respeitado jornalista Amaury Jr, vencedor de três Premios Esso de Jornalismo, dois deles em trabalhos publicados no jornal O Globo.


(Carta Maior, 20-10)


Militante do PSOL denuncia campanha suja.wmv

Eleições: quinze questões que a mídia deveria investigar (e não o faz)


Antes de 31/10 o Brasil espera respostas para 15 questões pontuais

Se a imprensa quisesse teria muito trabalho por realizar. Bastaria ver as muitas matérias interrompidas abruptamente, as notícias sem continuidade, as manchetes anunciando que ontem pela manhã, por volta das 5h45m o mundo acabou.

por Washington Araújo, da Carta Maior
Pois bem, se a imprensa quisesse… não precisaria ficar se exercitando qual hamster passeando em sua roda-gigante dentro de sua minúscula gaiola. E também não teria que ficar repetido à exaustão que “tudo está indefinido”, somente com “a abertura das urnas” saberemos alguma coisa (?), “as pesquisas mostram números ligeiramente alteradíssimos”, “os votos do PV não são do PV, são de Marina”, “os votos de Marina não são de Marina são do PV”.
É um festival de coisa morna, que longe de queimar a língua, no máximo lhe faz sentir quão desagradável é a coisa morna, seja leite morno, seja escândalo morno, seja notícia morna. A cobertura da imprensa destas eleições presidenciais se alterna entre o frio e o morno e qualquer calorzinho existente parece nascer do lado partidário da imprensa que mais se autoproclama isenta, independente, acima das ideologias, acima das eternas rusgas entre governo e oposição.
Mas, se a imprensa quisesse teria muito trabalho por realizar. Bastaria ver as muitas matérias interrompidas abruptamente, as notícias sem continuidade, as manchetes anunciando que ontem pela manhã, por volta das 5h45m o mundo acabou. Se preciso tão somente responder, se possível antes do aguardado domingo 31 de outubro, a questões como as que enuncio a seguir:
1. Porque o avanço do tema aborto cruzava o Brasil como se planasse em céu de brigadeiro e, logo após “a publicação do relato de uma ex-aluna da mulher de Serra dando conta de que ela (Monica), em sala de aula, revelou já ter praticado um aborto” o tema desapareceu do noticiário com tal velocidade que até falar da construção da Transamazônica, nos momentos mais dolorosos do governo Médici parece notícia com muito mais cheiro de novidade para este segundo turno que a questão do aborto?
2. Havendo o tema descriminalização do aborto ter se levantado como onda de 11 metros, com a informação de que Monica Serra, mulher do candidato a presidência José Serra (PSDB), teria feito um aborto durante o período em que o tucano viveu exilado no Chile. Partiu de “gente com ficha limpa”: da bailarina e ex-aluna de Monica Serra na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sheila Canevacci Ribeiro… Cadê o jornalismo investigativo buscando ouvir ao menos mais 5 ou 6 alunas da professora Mõnica, ex-colegas de Sheila Ribeiro sobre o assunto?
3. Porque a simples nota da Assessoria do PSDB negando o aborto da mulher de seu presidenciável ao invés de deixar a onda se acabar na praia não produziu o que se esperaria de uma jornalismo minimamente partidário e independente: aumentar o esforço investigativo em torno do caso, afinal, não era ela que há algumas semanas panfletava em Nova Iguaçu (RJ) bradando que Dilma Rousseff (PT) “é a favor de matar criancinhas”?
4. Porque partiu de um líder católico, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo da antes pacata Guarulhos (SP) a encomenda de 20 milhões de panfletos, com assinatura de sua entidade-mor, a CNBB, com ataques claros e diretos à candidata da continuidade governista Dilma Rousseff?
5. E se em nota a própria CNBB afasta dos lábios sacerdotais o cálice amargo encontrado em Guarulhos… quem teria autorizado a impressão de sua chancela?
6. Como Dom Bergonzini conseguiu levantar tanto dinheiro para ação tão meritória e tão alinhada com as mensagens que há 2.000 anos sopram dos Evangelhos de Lucas, João, Mateus e Marcos?
7. E se não era dinheiro resultante de dízimos e doações de sua diocese, de onde viria tão elevada quantia – cerca de algo entre R$ 600 mil a R$ 800 mil, de que casa bancária, de que conta partidária teria sido debitado a quantia?
8. E em que conta da diocese de Guarulhos teria sido depositada a dinheirama?
9. Paulo Preto, personagem de outro escândalo ligeiramente escamoteado no principal telejornal da tevê brasileira, estaria envolvido com a gráfica demandada por Dom Bergonzini?
10. Quais as ações tanto da Justiça Eleitoral quanto de sua mais operosa agente do Direito, esta que parece trabalhar em três turnos sem qualquer intervalo, Procuradora Eleitoral Dra. Sandra Cureau sobre a impressão desses 20 milhões de folhetos?
11. Porque o governador José Serra considerou “irrelevante” o fato de a dona da gráfica de Guarulhos, segundo o jornal Folha de S.Paulo, além de filiada ao PSDB desde 1991 e se tratar da irmã do coordenador de infraestrutura de sua campanha, Sérgio Kobayashi?
12. Porque um dos lados, sempre que acusa o outro de grossas inverdades, campanhas subterrâneas de desqualificação, quando apresenta a ficha corrida de elementos gestores de uma ou de outra campanha, recebe como resposta padrão adjetivos ou frases curtas como “Irrelevante”, “Factóide”, “Não vai dar em nada(sic)” e fica por isso mesmo, dando-se por saciado o interesse jornalístico?
13. Porque um outro lado, por mais que refute as acusações, apresente dados, relatos circunstanciados, nome e sobrenomes de meliantes, passa a ser visto pela grande imprensa como “informação não confiável”, “ não publicável” ou daquelas que abastecem o extenso rol das “informações jornalísticas a serem sonegadas”?
14. Porque chefes da editoria de Economia & Finanças dos principais jornais e revistas do país não produzem estudos jornalísticos sobre as conseqüências para o Brasil de um salário mínimo rapidamente catapultado para R$ 600,00 – quais as implicações para as contas públicas? quais as repercussões nas contas da Previdência?
15. Porque a grande imprensa não convoca economistas de renome e lhes oferece espaço adequado em seus veículos para publicar suas análises sobre o impacto de um aumento na faixa dos prometidos 10% a todos os aposentados do Brasil logo no primeiro trimestre de 2011? Estaria dentro dos princípios que norteiam a celebrada Lei da Responsabilidade Fiscal?
São pautas para estudante de jornalismo algum colocar defeito. Quem, em sã consciência, não teria interesse de ver a equação da informação fechar de forma redonda e completa? E olha que deixei completamente ao relento a esquizofrênica pauta brandida por presidenciável desejoso de asfaltar formidáveis 4.000 quilômetros da rodovia Transamazônica ligando o Estado da Paraíba ao Estado do Amazonas.
Deixo também às vicissitudes do tempo, chova ou faça sol, a idéia de se construir uma ponte unindo Recife a Fernando de Noronha (545km) ou a opção mais em conta e não menos exótica e espalhafatosa que a construção dessa mesma ponte agora ligando Fernando de Noronha a Natal (340km). Promessas assim só servem para uma coisa: engrossar o folclore político e populista do Brasil.

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil,  Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://www.cidadaodomundo.org
Email – wlaraujo9@gmail.com
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