Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Presidente não é gerente, país não é supermercado e população não se demite

Quem vai perder?
Márcia Denser

Serra personifica a chamada direita perversa e burra, a direita alucinada que acredita piamente se manter indefinidamente no poder sem fazer a mínima concessão às questões sociais e direitos humanos

Ao que tudo indica – e todas as pesquisas apontam nesta direção – Dilma deve ganhar a disputa presidencial, até porque agora seu maior aliado eleitoral já não é o presidente Lula, mas o próprio candidato José Serra, cuja imagem e atitude truculentas por si mesmas têm sido mais do que suficientes para afugentar o eleitor, sem contar as gestões neoliberalíssimas de apoio exclusivo ao capital, tornando-o o maior responsável pelo franco declínio de sua campanha.
Serra personifica a chamada direita perversa e burra, a direita alucinada que acredita piamente se manter indefinidamente no poder sem fazer a mínima concessão às questões sociais e direitos humanos – ao lado humano mais que humano do ser humano que precisa trabalhar, comer, morar, respirar & outras coisas de somenos. E mais: promovendo a exclusão e eliminando literalmente qualquer oposição. Porque essa direita declarou guerra ao ser humano. Serra, que encarna esta direita, reduz sua campanha a um “duelo de competências”. Esquecendo-se que presidente não é gerente, país não é supermercado e população não se demite. Exclui. Apaga. Deleta.
Na pesquisa Datafolha, divulgada em 26/7, que coincide com o Vox Populi precisamente nas declarações espontâneas de voto, imunes às distorções de abordagem e amostragem, vemos que Dilma lidera, como segue:
- Datafolha, espontânea (na sua opinião, quem vai ganhar as eleições para presidente da república em outubro?): Dilma 21% X Serra 16% (diferença de cinco pontos);
- Vox Populi, espontânea: Dilma 28% X Serra 21% (diferença de sete pontos).
Nas respostas espontâneas colhidas pelo Datafolha, 4% ainda declaram voto em Lula e outros 4% mencionam ‘no candidato do Lula’ e ‘no candidato do PT’. Um universo de 8 pontos que deve transitar majoritariamente para a candidatura Dilma, graças à maior exposição da ex-ministra ao lado de Lula na propaganda eleitoral gratuita. Pois, como vimos, em questões de imagem, Serra perde feio.
A gota d’água foi o vice. Em São Paulo se ouve por toda parte: “No Serra, eu não voto. Deus me livre, já imaginou se o sujeito pifa e esse Índio vira presidente do Brasil?”.
O fato é que, ao acolher como vice o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), inexperiente, inexpressivo, um ilustríssimo desconhecido para o resto do país, parece que Serra esqueceu completamente o eleitor.
Por quê? Entre outras razões, porque, no Brasil, a possibilidade do vice-presidente assumir o mandato presidencial não é algo remoto, mas um evento perfeitamente possível de ocorrer e a qualquer momento, pois nossa memória política recente ainda registra que Sarney, vice de Tancredo, foi presidente durante cinco anos, de 1985 a 1990, e Itamar Franco, vice de Collor, arriado do poder em 1992, exerceu o mandato até 1995. Sem entrar no mérito de um ou outro, constata-se apenas o fato. Sem contar que o próprio Serra, campeão de alpinismo eleitoral, não costuma terminar mandatos para os quais é eleito, nem jurando de pé junto e registrando em cartório. Se a questão é competência para governar o Brasil, referido vice teria alguma?
Serra não é exatamente o pós-lula, é um retro-FHC. Ou Zé Pedágio, como é chamado “carinhosamente pelos” paulistas. E agora já não estamos mais nos referindo à imagem mas à sua peculiar competência – que ele pretende estender para todo o país e por um bom tempo.
Sob as gestões do PSDB de Serra, Sampa ganha um novo pedágio a cada 40 dias.
Desde o início da privatização das rodovias de São Paulo, em 1998, foram instalados 112 pedágios nas estradas paulistas, estado que já tem mais pedágios do que todo o resto do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, são 160 pontos de cobrança em vias estaduais e federais no território paulista, contra 113 no restante do país. Em resumo, fica mais barato viajar para outro estado do que dentro do próprio. Cruzar de automóvel os 404 km entre a capital paulista e Curitiba, PR, custa R$ 9 em tarifas, mas para cobrir a mesma distância até, digamos,Catanduva, paga-se R$ 46,70.
No entanto, tocar publicamente neste assunto já custou o emprego de dois conhecidos jornalistas da TV Cultura, Heródoto Barbeiro e Gabriel Priolli, quando no Roda-Viva questionaram Serra sobre os pedágios abusivos cobrados nas rodovias privatizadas de Sampa.
Mas essa privatização generalizada da vida (por que não terceirizar a primeira missa, nos dias úteis?) me lembra um refinado monólogo escrito por Roberto Schwarz (1) na primeira pessoa dum futuro dono de pinguela, com pedágio para pedestres, do qual extraio alguns trechos : “Há coisa mais poética do que um casal que compra uma ponte?... Que raiva me dá quando vejo as pessoas respirando de graça! Retrocesso não é comigo, vou me defender da inadimplência dos despossuídos. Não sei se quero a pinguela (o pedágio), que vai me dar uma porcaria por não sei quanto tempo, o qual tratarei de prolongar ao máximo, à bala ou como for possível, depois do que não fico no país nem um minuto mais!.”


(1) In Seqüências Brasileiras, pg. 239. S.Paulo, Cia das Letras, 1999

Petrobrás desmoraliza Folha. Folha quer vender a Petrobrax

Publicado em 03/08/2010 Compartilhe | Imprima | Vote (+1)
Tucano não pode ver uma Petrobrás nas mãos do povo

Acompanhe, primeiro, como a Petrobrás desmoralizou a Folha (*):

Saiu na Folha:

“Petrobras quer fazer oferta aberta na Bolsa

Novo modelo de capitalização deve permitir entrada de todos os interessados, e não só de atuais acionistas por esse caminho, os atuais acionistas perderão o chamado direito de preferência, uma espécie de reserva de mercado para comprar, prioritariamente, as novas ações. Sem a preferência, a própria União e os demais acionistas podem ser diluídos e acabar com uma participação menor do que a atual.”


Respondeu a Petrobrás:

“Esclarecimento sobre Oferta Pública de Ações

Em relação às informações divulgadas no domingo (1/8) pela imprensa, a Companhia esclarece que não procedem as afirmações de que a Petrobras teria “reformulado o desenho de sua capitalização” e que “a oferta de ações, inicialmente restrita aos atuais acionistas, deverá ser modelada como oferta global, aberta a todos os interessados no Brasil e no mundo.”A Petrobras reafirma a intenção de realizar a capitalização de recursos pela modalidade de oferta pública de ações, com prioridade de alocação aos detentores de ações de emissão da Companhia, com a meta de realizá-la em setembro do ano corrente.

Dessa forma, a Petrobras reitera as informações divulgadas em comunicado no dia 30 de abril de 2010, em conformidade com as regulamentações nacional e internacional aplicáveis e arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais mercados onde a Companhia tem suas ações negociadas. No mesmo comunicado a Petrobras informa que pretende conceder preferência aos detentores de suas ações, na forma de alocação prioritária”.


Ou seja: a Folha gostaria imensamente – ela e o Davizinho – clique aqui para ler “Serra contrata ex-genro de FHC para vender a Petrobrax” – que a União, ou seja, o povo brasileiro, não controlasse mais a Petrobrax.

Que a Petrobrax ficasse com os clientes o Davizinho.

Como seria isso possível ?

Diz a Folha: “a própria União e os demais acionistas podem ser diluídos e acabar com uma participação menor do que a atual.”

Respondeu a Petrobrás: “A Petrobras reafirma a intenção de realizar a capitalização de recursos pela modalidade de oferta pública de ações, com prioridade de alocação aos detentores de ações de emissão da Companhia, com a meta de realizá-la em setembro do ano corrente.”

Ou seja, com prioridade para os detentores de ações de emissão.

Quer dizer, o povo brasileiro.

Ainda hoje, a Petrobrás desmoralizou, de novo, um colonista (**) da Veja (esse residuo sólido do PiG (***)):

Capitalização da Petrobras: esclarecimento ao Radar On-line

Em relação aos posts publicados no blog Radar on-line, nesta terça-feira (3/8), “ A capitalização do gigante 1″ e “ A capitalização do gigante 2”, a Petrobras esclarece ter informado publicamente em 19/11/2009 que o seu Conselho de Administração aprovou “aceitar a utilização de títulos da dívida pública mobiliária federal para a integralização de ações pelos minoritários em seu próximo aumento de capital”, seguindo as boas práticas de governança e com ampla repercussão na mídia.

A Companhia também distribuiu, nesta segunda-feira (2/8), comunicado ao mercado reiterando a previsão informada anteriormente de finalizar o processo de capitalização no mês de setembro.



Esse colonista, recentemente, disse que a Petrobrás distribuía questionário para saber em quem os funcionários iam votar. Tomou outro desmentido: Ele não se emenda.


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Juventude brasileira organiza mobilizações de apoio a Dilma - Portal Vermelho

Juventude brasileira organiza mobilizações de apoio a Dilma

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, irá lançar neste sábado (07), no Rio de Janeiro, seu Programa de Governo para a juventude. O evento mobilizará as juventudes partidárias que apoiam Dilma. A meta é realizar também atividades simultâneas em todas as capitais e cidades brasileiras com mais de 200 mil eleitores.

O presidente nacional da UJS, André Tokarski, explica que as eleições de 3 de outubro irão definir os rumos do Brasil nos próximos anos e que a participação da juventude brasileira será decisiva neste processo. “Somos cerca de 58 milhões de eleitores entre 16 e 34 anos, mais de 40% de todo o eleitorado brasileiro”.

André afirma também que a juventude brasileira sempre foi protagonista nos embates políticos do país e que este ano não será diferente. Ele diz que durante os oito anos de governo Lula, a juventude reencontrou a esperança de viver em um país que pode dar certo.

“Com Dilma, temos a certeza de que o Brasil vai seguir mudando. Ela participou ativamente dos principais projetos do governo, como a descoberta das grandes riquezas do Pré-Sal, e agora reconhece a juventude também como um patrimônio do nosso país, que merece respeito e investimento. Para nós, eleger Dilma significa renovar essa esperança na certeza de que podemos conquistar ainda mais”, enfatizou o presidente da UJS.

Educação

Tokarski relatou ainda as conquistas do Governo Lula na área da educação. “Mais de 700 mil jovens de baixa renda tiveram acesso à Universidade através do Prouni – Programa Universidade Para Todos. O Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) dobrou o número de vagas nas universidades federais e também foram criadas mais de 214 escolas técnicas federais, mais que o dobro dos últimos 100 anos. O Projovem beneficiou milhares de jovens com bolsas remuneradas incentivando a volta à escola e a formação profissional”.

André também ressaltou a criação da Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), que deram mais visibilidade e prioridade às pautas da juventude no governo. “Além disso, a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa grande ferramenta de oportunidades para a juventude. Os nossos sonhos estão se transformando em realidade, mas temos a consciência de que existe espaço para mais avanços”, enfatizou.

Internet

O lançamento do Programa de Governo para a juventude, que acontece a partir das 14 horas, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, será transmitido ao vivo pela internet e terá cobertura compartilhada pelas redes sociais, como o Twitter, @galeradadilma. O Vermelho também fará a transmissão ao vivo para os internautas.

Segundo André, as atividades nos estados devem ser registradas com fotos e vídeos e postadas nas redes sociais. O objetivo é criar uma forte mobilização de apoio da juventude à Dilma.

Da Redação, Mariana Viel

Serra pode perder seu "último trunfo" com debate na Bandeirantes - Portal Vermelho

Em junho, o jornalista Valdo Cruz já dizia que os tucanos criaram ao longo dessa eleição várias lendas. "Primeiro, de que Dilma não subiria nas pesquisas. Subiu. Depois, que ela seguiria tropeçando e cometendo erros, que a fariam cair nas pesquisas. Não aconteceu. Depois, que seria impossível fechar a aliança com o PMDB. Fechou. Agora, dizem os petistas, a avaliação de que Dilma se sairá mal nos debates será a última das lendas tucanas", afirmou Cruz em sua coluna na Folha de S. Paulo.

Esta "lenda" pode estar prestes a cair na próxima quinta-feira (5), durante o debate da TV Bandeirantes, que será a primeira oportunidade de confronto direto entre os quatro principais candidatos à Presidência: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio Sampaio (PSOL).

Os assessores da candidata petista dizem que os tucanos terão uma surpresa pela frente. Dilma tem sido treinada para enfrentar debates e, segundo quem participa desses treinamentos, tem se saído muito bem. Um coordenador da campanha destaca que a ex-ministra costuma crescer exatamente nos momentos de embate, quando é pressionada.

Nesta terça-feira (3), o jornalista Josias de Souza, do UOL, voltou ao tema e comentou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta no bom desempenho de Dilma nos debates. Para Lula, o debate na TV Bandeirantes tirará de Serra seu 'último trunfo'.

Em privado, Lula diz que, ao propalar a ideia de que Serra esmigalharia Dilma, a oposição facilitou a vida de sua pupila. Segundo o raciocínio do presidente, Serra vai ao debate com a obrigação de vencer. Um simples meio-termo já representará uma derrota.

Para Lula, seria preciso que Dilma cometesse um grave “escorregão” para sair lanhada do confronto. Algo que, segundo diz, não vai ocorrer.

Revela-se confiante no desempenho de sua candidata. Diz que ela vai “surpreender”. De resto, sustenta que Dilma tem o que dizer, Serra não.

Na previsão de Lula, Serra não cometerá o “erro” de “rebaixar o nível” do debate. Recordou uma passagem de 2006.

Lembrou que, num debate em que mediu forças com Geraldo Alckmin, no SBT, o tucano partiu para a “pancadaria”.

A consequência, disse Lula, foi desastrosa para seu antagonista. Teve, no segundo turno, menos votos do que tivera no primeiro.

O cabo eleitoral de Dilma parece mais preocupado com Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) do que com Serra.

Por quê? Avalia que a dupla, sobretudo Plínio, não tem nada a perder. O que pode levá-los a elevar o tom, carregando na "pimenta".

Dilma reservou um pedaço da agenda desta terça (3) e da quarta (4) para preparar sua participação no debate.

Negociado com as assessorias dos candidatos, o formato do evento conspira a favor do equilíbrio.

Haverá cinco blocos. Na abertura do primeiro, uma pergunta da emissora, formulada a partir de sugestões recolhidas via internet.

Ainda nesse primeiro bloco, abre-se um ciclo de perguntas de candidatos para candidatos.

Só no quarto bloco dois jornalistas da emissora questionarão os presidenciáveis. Sem direito a réplica.

Em vez de replicar, os repórteres indicarão um candidato para comentar a resposta do antagonista.

No quinto bloco, apenas as considerações finais dos presidenciáveis. E ponto.

Como diz Lula, só um monumental “escorregão” pode render a alguém a pecha de derrotado num embate assim, tão circunscrito.

Com informações do Blog do Josias de Souza

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Quase vice de Serra se diz arrependido por não pedir o impeachment de Lula

O senador Alvaro Dias (PSDB/PR), levou às alturas o anti-lulismo que reina entre os demo-tucanos agrupados na campanha de José Serra.

Subiu a tribuna do Senado, na segunda-feira (2) para dizer que o Senado "pecou" ao deixar de abrir um processo de impeachment contra o presidente Lula em 2005.

O objetivo do demo-tucano foi dar uma resposta ao discurso do presidente Lula, no sábado durante comício em Curitiba, Paraná, quando o presidente disse: "peço a Deus que essa companheira não tenha o Senado que eu tive, um Senado que ofenda o governo, como eu fui ofendido".

Mas o demo-tucano acabou dando um tiro no pé na campanha, ao detonar a tentativa de Serra de dissimular seu oposicionismo anti-Lula.

Alvaro Dias chegou a ser indicado vice de José Serra (PSDB/SP), por suas posições anti-lulistas, mas foi vetado pelo DEMos.

Serra escala ex-genro de FHC para defender privatização do pré-sal



David Zylbersztajn (ex-genro de FHC, nomeado pelo sogro presidente da Agencia Nacional do Petróleo, na época), representa o candidato José Serra (PSDB) em suas propostas na área de energia, e já faz campanha pela privatização do pré-sal.

O assessor de Serra, fez hoje duras críticas ao "fortalecimento do Estado" no setor energético durante o governo Lula.

Um dos articuladores da privatização da "PetrobraX" no governo FHC, ele mostrou preocupação com as "posturas estatizantes" na área de petróleo, criticando a criação da Petrosal e o regime de partilha.

O demo-tucano recorre aos mesmos argumentos dos lobistas estrangeiros interessados em meter a mão na riqueza do pré-sal, e diz: "A criação da estatal do pré-sal é uma das maiores barbaridades já vistas no mundo".

Zylbersztajn é dublê de assessor de Serra e consultor de empresas privadas de petróleo.
(Com informações da Agência Estado)

fhcvale

TSE confirma direito de resposta do PT no site do PSDB



segunda-feira, 2 agosto, 2010 às 21:03
Confirmado: a irresponsabilidade do Da Costa afirmando que o PT tinha ligações com o narcotráfico vai mesmo gerar direito de resposta no site do PSDB. Por unanimidade os ministros do TSE recusarma o “golpe do joão-sem-braço” aplicado pela efesa tucana, que se fixou na eventual ligação política com integrantes das FARC e reconheceu, como não poderia deixar de ser, que o partido foi diretamente associado ao narcotráfico, como mostra o vídeo que mostramos aqui no Tijolaco.com.
Ainda não tenho notícias sobre a aplicação de multa aos tucanos pela divulgação das mentiras.
Como é que fica aquela afirmação da Dra. Cureu de que o PSDB era “mais zeoloso” com a lei eleitoral?

Intervenção de Lula suspende sentença de iraniana

terça-feira, 3 agosto, 2010 às 14:59

O caso de Ashtiani voltará a ser examinado pela Justiça
A intervenção de Lula no caso da iraniana Sakineh Asthtiani, condenada à morte por adultério pelas leis islâmicas, pode ainda não ter tido um desfecho exitoso, mas uma primeira vitória já foi conquistada. Teerã anunciou hoje que suspendeu a sentença, que voltará a ser analisada pelo Judiciário do país.
Não se enganem os que costumam perguntar o que que o Brasil foi fazer no Irã, que a intervenção de Lula, que ofereceu asilo a Asthiani, foi a responsável pelo recuo do país na execução da sentença. Lula criou o fato político e ampliou mundialmente o absurdo da situação, mesmo que sob uma ótica de moral e de costumes diferente da nossa.
A atitude do presidente brasileiro repercutiu em todos os lugares. Os principais jornais do mundo deram amplo destaque à proposta brasileira, o que gerou uma pressão internacional para que o Irã aceitasse a oferta de Lula como gesto humanitário. O apelo do presidente renovou as esperanças da família de Ashtiani que já havia anunciado a disposição de viver no Brasil, conforme reportagem do Estadão, na edição desta terça-feira. A propostatem o apoio de ativistas que defendem os direitos humanos no Irã, e incentivou inúmeras comunidades internacionais a pedir pela vida da iraniana, de 43 anos, acusada de suposto adultério.
Muitos apostaram que a gestão brasileira seria infrutífera, e por aqui, certamente, não foram poucos os que torceram para que desse errado, mas com a decisão iraniana de suspender a execução e voltar a examinar a sentença judicialmente, Lula calou a boca de seus adversários e ganhou mais uma vez o reconhecimento mundial de líder inconteste.
Vamos todos torcer para um final feliz, mas desde já, embora não fosse essa sua intenção, Lula sai fortalecido do episódio perante a opinião pública das nações que acompanham com preocupação o destino de Sakineh.

Com Texto Livre: Começou o horário eleitoral gratuito da Globo

Assisti ao JN hoje e também percebi o joguinho sujo da Globo, pensei em escrever algo, mas o Rovai já o fez com autoridade. Por isso, posto abaixo seu texto, e atenção, será assim em todos os telejornais do PIG.
Blog do Rovai
O Jornal Nacional de hoje iniciou o dia-a-dia dos candidatos melhores colocados nas pesquisas.
É o “horário eleitoral gratuito” da Globo.
Cada um dos três candidatos melhores colocados vai ter 1 minuto de exposição.
Na última eleição este “horário eleitoral gratuito” foi fundamental para dar corpo à candidatura de Heloísa Helena.
E este blogueiro aposta que tornará Marina Silva uma candidata muito mais competitiva pelo menos até se iniciar o verdadeiro horário eleitoral gratuito. Com ele, tudo deve voltar ao normal e Marina descerá ao nível atual.
Neste primeiro dia, o “horário eleitoral gratuito” da Globo já mostrou a que veio.
Dilma apareceu num evento com esportistas. A parte escolhida para ilustrar sua participação foi um trecho em que ela estava meio gaguejante e olhando para baixo como se buscasse uma “cola” do seu discurso.
Em contraposição, um Serra seguro numa comunidade japonesa e rodeado de microfones falava sobre o “país que pode mais”.
Marina Silva apareceu numa empresa de reciclagem e a edição de sua participação também não deixou a desejar. Afinal, Marina é fundamental para garantir um segundo turno nesta eleição.
A edição é uma das principais armas do jornalismo. Na mão de gente desonesta, transforma um idiota num gênio (ou jênio?) e uma pessoa preparada num imbecil.
Pela edição que o JN fez hoje da participação de Dilma, a intenção é clara. A Globo vai buscar mostrar uma Dilma insegura, de idéias trôpegas.
Pra isso deve selecionar momentos onde sua fala seja menos direta, mais confusa.
Olho vivo no “horário eleitoral gratuito” da Globo. Porque ele é gratuito, mas tem dono.
By: Blog do Cappacete