Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O DOSSIÊ DE EDUARDO JORGE


Quem leu a Arte da Guerra, de Sun Tzu conseguiu filtrar que uma das maneiras de se vencer o inimigo mais forte, é o desqualificando.

Estratégia amplamente usada nos tribunais quando seu cliente é culpado de todos os crimes. Dessa forma, a melhor coisa a fazer é dizer que quem acusa, não sabe o que está falando, ou tem má intenção.

Como é sabido, o ataque é a melhor defesa.

Porém, existe uma máxima no setor de investimentos, que também é conhecida de todo cidadão comum, que diz o seguinte. Não se coloca dinheiro bom em coisa ruim.

Então a questão que nos salta aos olhos passa a ser, por qual motivo, o PT, um partido obviamente experiente no campo da política, iria se dar ao trabalho de fazer um dossiê e buscar dados de um zé-mané que nem Eduardo Jorge?

A resposta é a mesma que levaria o tucanato em 2006 a meter a ripa na candidata Heloisa Helena. Especialmente porque ela não oferecia perigo algum. Ou seja, a resposta é, nenhum motivo.

Como dito, HH, não oferecia perigo (a lógica era levá-la apenas a forçar um segundo turno). Mas Roseana em 2002 oferecia. Então, ela levou chumbo.

Novamente volta aí a máxima de não se colocar dinheiro bom em coisa ruim.

O PT não tem nenhuma razão plausível pra acusar Eduardo Jorge de nada. Um joão ninguém sem expressão. Ele não vale o esforço. História requentada e tão boba quanto os táis dólares de Cuba e as ligações com as Farc.

Mas a lógica da manufatura de factóides estupidamente sem sentido da tucanolândia diz que é melhor desqualificar o adversário, do que ir para a briga com ele de igual para igual. Assim, querem fazer colar a imagem em Lula e Dilma, de que eles jogam sujo contra os idôneos demotucanos.

Tão bonzinhos!

Serra, que já passou a perna em todo mundo, e mais recentemente em Aécio e Álvaro Dias (motivos pelos quais levará chumbo em Minas e no Paraná), tenta ganhar no tapetão, os votos que não consegue de jeito nenhum, de maneira lícita.

Para isso, pode contar com uma imprensa sempre dócil e servil aos interesses da direita brasileira. Uma imprensa privada que visa tão somente o lucro. E que está em crise, precisando desesperadamente de um governo que lhe ofereça verbas fáceis e generosas, como já foi um dia.

Assim, até o final dos tempos, você verá manchetes como essas que o Globo repercute.

Pensam (porque falam para meia-dúzia) que o povão realmente acha que Dilma conseguiria ser mais suja que Serra.

Clique aqui para ver o FHC dizendo que o Serra perdeu.

Clique aqui para ver que se o Ibope aponta Dilma na Frente, é porque ela está mais ainda na frente.

Clique aqui para ver que o demo é vingativo, e estrepou o Álvaro Dias.

Com Texto Livre: E o Caso Lunus, Zé Serra?

Com Texto Livre: E o Caso Lunus, Zé Serra?

E o Caso Lunus, Zé Serra?

Acusações de uso de máquina pública em época de campanha se sucedem a cada eleição, em qualquer esfera de poder.

A prática é evidente, mas, somente alguns, bem poucos, chegam a perder o mandato por conta dela. É o caso do ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB).

Boa parte das denunciados se beneficia da morosidade dos processos e chega até mesmo a se reeleger. E, como se vê, nem a promissora Lei da Ficha Limpa vem conseguindo barrar os fichas sujas.

Entra ano, sai ano e o aparelhamento do Estado está lá. Uns o fazem de maneira explícita, outros optam pela discrição.

Mas, o certo é que a estrutura dos governos continua a servir eleitoralmente a quem ocupa o poder – as vezes com práticas das mais rasteiras.

Ontem, José Serra, candidato do PSDB à Presidência, condenou o fato de o presidente Lula ter usado um evento de governo para elogiar a presidenciável do PT, Dilma Rousseff.

“Usar a máquina governamental em uma campanha do jeito que está sendo usada mostra, basicamente, que a candidata não consegue andar sobre suas próprias pernas”, afirmou.

Serra também acusou o PT de usar a máquina pública para espionar adversários. Para ele, o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Pereira, foi apenas mais um caso.

“Uma coisa ficou caracterizada: foi usado o aparato governamental para a espionagem. E não é a primeira vez”, disse.

Como exemplos, citou a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa e o dossiê sobre a ex-primeira-dama Ruth Cardoso.

Diante do fato, um leitor do Blog que se denomina Antonio Ateu postou, no espaço para comentário, o passo a passo publicado pela revista Istoé em 2002 do famoso Caso Lunus.

O resumo da ópera é o seguinte: "grampos telefônicos ilegais, um dossiê e uso político da Polícia Federal tiraram Roseana Sarney do caminho de José Serra, do PSDB, na disputa presidencial de 2002".

Na época, Serra era ministro da Saúde e Roseana governava o Maranhão pelo PFL, hoje DEM, partido que está na vice do tucano na atual campanha. Veja o passo a passo do Caso Lunus:

Novembro de 2001: A firma Interforte de José Heitor Nunes e Jonathan Sardenberg é contratada para grampear Roseana Sarney, sua família e investigar os negócios da empresa Lunus.

Novembro: Heitor comenta sobre o grampo que está fazendo nos telefones de Roseana. A um interlocutor, oferece, em troca de um valor, informações sobre seu trabalho e o nome de quem encomendou a arapongagem. O negócio não se realiza.

Dezembro: Arapongas espalham que foram contratados pelo PSDB para produzir um dossiê contra a família Sarney.

Fevereiro de 2002: O dossiê contra Roseana fica pronto. Ele tem três partes. A primeira, com as doações para a campanha do PFL. A segunda, com as empresas da governadora e seu marido e suas ramificações com a Sudam. E a terceira, com fotos íntimas. É oferecido a Anthony Garotinho (PSB) para ser usado como arma na campanha. O então governador recusa e procura o senador José Sarney, informando que seu interlocutor se apresentou como emissário do deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ), um dos coordenadores da campanha de José Serra.

Fevereiro: Os senadores Sarney e Edison Lobão procuram FHC e contam que agentes da Abin estiveram em cartórios no Maranhão vasculhando as empresas dos Sarney. O presidente chama o general Alberto Cardoso, que nega a participação da Abin.

Dias 20, 21, 25, 26, 27, e 28 de fevereiro: O pubicitário Luís Alberto Marques troca telefonemas com Heitor, que também conversa diversas vezes com Jonathan.

28 de fevereiro: Com ordem judicial, uma equipe da PF se desloca de Brasília para São Luís. Heitor e Marques trocam quatro telefonemas.

1º de março: Às 14h15, depois de pegar os mandados em São Luís, a PF invade a Lunus. Encontram documentos que ligam a empresa ao escândalo Sudam e R$ 1,34 milhão em dinheiro. Às 19h, FHC e Sarney têm uma conversa ríspida por telefone. O senador denuncia uma “armação suja” do governo para derrubar sua filha e beneficiar Serra. Entre 21h30 e 22h, FHC recebe cópia do mandado.

4 de março: Sarney Filho pede demissão da pasta do Meio Ambiente. Três dias depois, o PFL deixa o primeiro escalão do governo FHC. Marques e Heitor trocam um telefonema.

12 de março: Murad dá coletiva para renunciar ao cargo de secretário de Planejamento do Maranhão. Diz que o dinheiro achado na Lunus era para a campanha de sua mulher. Marques e Heitor trocam mais um telefonema.

Março: O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), denuncia que também foi grampeado por dois meses. Ele diz que havia sido informado por Sarney de que os arapongas buscavam ligações entre Murad e seu irmão, Carlos Jereissati. Tasso culpa Serra e Márcio Fortes pelo grampo.

20 de março: Às 15h55, Sarney sobe à tribuna do Senado e faz um duro discurso, de 80 minutos. Culpa Serra e o governo pela espionagem contra Roseana e compara o grampo contra sua filha a outro caso mais famoso, o Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon.

27 de março: A PM do Maranhão invade uma casa em São Luís e descobre uma central de espionagem da PF. Encontra quatro policiais federais e muitos equipamentos sofisticados de escuta telefônica e rastreadores. O Ministério da Justiça diz que o local servia para operações secretas de combate ao narcotráfico.

13 de abril: Roseana renuncia à sua candidatura.

Forum Democracia e Liberdade de Expressão com : MARCELO MADUREIRA 1

Não é preciso dizer mais nada , Sr Willian Waack , Marcelo Madureira , Jabosta e cia ltda.
Apresentando "Instituto Millenium" , filial da conceituada Opus Dei o que mesmo?
Antes ser surdo , do que deixar ouvir isso, bem quem tem boca cag.. o que quer.


Madureira, do “PPSDB”

Recebi de um amigo meu a dica desse vídeo, talvez um dos mais engraçados da carreira do humorista neocon Marcelo Madureira, em inspirada noite galhofeira na bancada do inefável Instituto Milleniun, a gentil confraria neo integralista bancada pela velha mídia. Num misto de primarismo e fúria gaguejante, Madureira (mas com discurso do Leblon), primeiro, faz um mea culpa por ter militado no antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB), que classifica como “pior partido político” do Brasil. Depois, prega o impeachment de Lula, afirma que os atuais líderes políticos do governo eram aqueles que não estudavam na faculdade (“conheço todos eles!”), se credencia como social-democrata e se diz simpatizante do “PPSDB”, num saboroso ato falho com potencial de se tornar, além de uma piada, uma nova sigla depois de 2010.

Juiz censura jornalista no Maranhão, em decisão proferida em 2 minutos

Juiz censura jornalista no Maranhão, em decisão proferida em 2 minutos

Juiz decidiu censurar blog do jornalista Itevaldo Júnior, determinando a retirada de uma reportagem que revelava que um outro juiz comprou uma fazenda de um acusado que o próprio magistrado revogara a prisão. A ré estava foragida quando da revogação da prisão, mas, em seguida, negociou a propriedade por R$ 5.000,00. A decisão liminar foi proferida na última sexta-feira, dia 16. O juiz Alexandre Abreu decidiu em dois minutos, o deferimento, como comprova a movimentação processual disponível no site do Tribunal de Justiça do Maranhão

Blog Brasília, eu Vi, de Leandro Fortes

O juiz Alexandre Lopes de Abreu, diretor do Fórum Sarney Costa em São Luís e respondendo pela 6ª Vara Cível, decidiu censurar o blog do jornalista Itevaldo Júnior, atendendo um pedido de liminar do juiz Nemias Nunes Carvalho, da 2ª Vara Cível da capital. A decisão de Alexandre Abreu determina que o jornalista retire imediatamente do blog www.itevaldo.comuma reportagem onde ele revela que o juiz Nemias Carvalho comprou uma fazenda de 101,19 hectares, de um acusado que o próprio magistrado revogara a prisão. A ré estava foragida quando da revogação da prisão, mas, em seguida, negociou a propriedade por R$ 5.ooo,00 às margens da BR-316. A decisão liminar foi proferida na última sexta-feira, dia 16. O juiz Alexandre Abreu decidiu em dois minutos, o deferimento, como comprova a movimentação processual disponível no site do Tribunal de Justiça do Maranhão:

“Às 14:00:48 - CONCLUSOS PARA DESPACHO / DECISÃO. sem informação.
Às 14:02:39 - CONCEDIDA A MEDIDA LIMINAR”.


Na decisão, o juiz da 6ª Vara Cível ordena que o jornalista retire imediatamente do blog a matéria “JUIZ NEMIAS CARVALHO: NOUTRA POLÊMICA”, publicada no último dia 12. O juiz determinou ainda que o blog “se abstenha de proceder a qualquer alusão ou referência ao nome do autor, até decisão final da causa”. Além de estipular uma multa diária de R$ 500,00, caso seja descumprida a decisão liminar.

O jornalista cumpriu a determinação judicial, hoje, logo após ser notificado às 7h05 da manhã em sua residência. Ainda em sua decisão, o juiz afirma que “a dignidade da pessoa” é um “bem maior” que a “liberdade de manifestação”. Itevaldo Júnior afirmou que recorrerá da rápida decisão. “A celeridade dessa decisão é de fazer inveja ao velocista jamaicano Usaih Bolt”, ironizou o jornalista.

Carta Diária Óleo do Diabo, Quinta-Feira 22 de julho de 2010

Óleo do Diabo


Que merda, há anos que não acontecia isso! Perdi um post inteiro. E estava super-legal!!! Ai, ai, ai.



No post perdido, eu havia observado sobre o aspecto ridículo de satanizar a mulher apenas porque ela é do ABC. Lembrei que a moça não é filiada a partido político (e se fosse? que que tem?), há anos não se envolve com questões sindicais (e se se envolvesse, e daí?) e que o sindicato ao qual ela é filiado sequer é ligado a alguma central (e se fosse?).

Comentei também sobre a decisão do PSDB de desistir de participar da campanha de forma propositiva, e adotar uma estratégia monótona, de fazer o joguinho midiático. Só fala em dossiê. O problema dos tucanos é que eles não perceberam que os donos da mídia não são especialistas em eleições. Sabem algumas coisas, mas costumam se aferrar a fatos que, embora influenciem um setor específico da classe média, são solenemente ignorados pela maior parte da população brasileira, que tem mais o que fazer do que ser manipulada pelos cupinchas de Kamel e Otavinho.

*

Depois mencionei o surto de hoje de Indio da Costa, ligando o PT ao Comando Vermelho. Por fim, levantei a questão se os leitores desses jornalões estão acreditando nessas ladainhas de "dossiê", "Farc", etc. Pode checar, por essa caixa de comentários, que somente os hidrófobos da ultradireita, que já eram voto de Serra mesmo, estão gostando da nova tática do PSDB.

Analista afirma desconhecer acusação

Dirigente sindical acha "estranho" que só nome da servidora tenha sido divulgado e diz que ela é apenas "boi de piranha"

CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO

Por meio do sindicato ao qual é filiada, a analista tributária Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, 45, disse "desconhecer" a acusação de que teria acessado de forma "imotivada" a declaração de Imposto de Renda de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB.
A informação é do presidente em exercício do Sindireceita (sindicato que representa os analistas tributários da Receita Federal), Hélio Bernardes, que manteve ontem contato, por telefone, com a servidora.
"Antonia está em uma situação constrangedora, e prefere se preservar", disse Bernardes. "Ela negou [que tenha acessado sem motivo a declaração de EJ] e disse desconhecer isso", afirmou o presidente em exercício do Sindireceita.
Segundo ele, Antonia Aparecida disse que "teve conhecimento dessa situação quando recebeu notificação [da Corregedoria da Receita Federal] avisando sobre um processo administrativo disciplinar aberto contra ela em outubro do ano passado", afirmou o dirigente.
A analista, que ainda não prestou depoimento à Corregedoria, informou ao Sindireceita não ser filiada a nenhum partido político.
"Ela afirmou que nunca foi e não é filiada a qualquer partido político. E disse que não conhece Eduardo Jorge", disse Bernardes.
O dirigente não soube afirmar se o marido da servidora -o auditor fiscal de nome Sérgio (o sobrenome não foi fornecido à reportagem)- tem alguma filiação partidária. "Não posso dizer porque ele pertence a outra categoria [auditores fiscais]", disse Bernardes.
Antonia é sindicalizada desde 1998 e foi secretária-geral da Delegacia Sindical de São Bernardo e Santo André de 2005 a 2007. "Ela não é mais dirigente do sindicato, já foi. Na condição de sindicalizada, ela terá nosso apoio, com advogado para defendê-la nesse processo."

BOI DE PIRANHA
Para o presidente em exercício do Sindireceita, é "estranho" o nome da servidora ter "vazado" antes de a investigação da Corregedoria ter sido encerrada.
"Se o corregedor-geral da Receita [Antonio d'Ávila Carvalho] já afirmou que houve acessos motivado e imotivado [nos dados fiscais sigilosos de Eduardo Jorge], por que todos os nomes não vieram à tona? Por que só o nome de Antonia vazou? Quem são esses outros servidores?", pergunta.
"Acho que Antonia é um boi de piranha nessa história toda, que está muito mal contada", afirma. "Quem garante que o vazamento de informações do Imposto de Renda do contribuinte não foi feito por meio de um desses acessos motivados?", questiona.

Blogg do Amoral Nato: Atraso, Retrocesso e CANALHICE, É A Igreja Katólik...

Blogg do Amoral Nato: Atraso, Retrocesso e CANALHICE, É A Igreja Katólik...
:

Atraso, Retrocesso e CANALHICE, É A Igreja Katólika S.A.!!!!

Diocese de Guarulhos faz campanha contra Dilma Rousseff

A Diocese de Guarulhos publicou em seu site um texto do Bispo Dom Luiz Gonzaga Bergonzini pedindo aos fiéis que não votem na presidenciável petista Dilma Rousseff. O motivo: o PT teria se posicionado a favor da legalização do aborto em seu Plano Nacional de Direitos Humanos.
- Recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam” – afirma o Bispo no texto.
Dom Luiz defende que a Igreja não deve fazer campanha para qualquer partido ou candidato, mas alega que tem a “missão de zelar para que o que é de ‘Deus’ não seja manipulado ou usurpado por ‘César’ e vice-versa”.
Autor: Ana Paula Leitão
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2010/07/22/diocese-de-guarulhos-faz-campanha-contra-dilma-rousseff/


Comentário Amoral:
"Talvez ele prefira indicar padres pedófilos para candidatos,o safado!"
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini afirma que posição do PT a respeito do aborto é restrição a escolha de "verdadeiros cristãos". Petista declarou ser contrária a alterar a legislação atual
Publicado em 21/07/2010, 17:06
Última atualização às 17:06
São Paulo - O bisco da Dioscese de Guarulhos (SP), Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, defendeu o voto contra a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT). A posição foi apresentada em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recomendada "a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos", em função da posição do partido em relação à legalização do aborto.
Publicado na segunda-feira (19), o artigo intitulado "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", Bergonzini defende que a Igreja Católica deve se intervir em campanhas eleitorais apesar de não assumir posição na disputa. Isso deve ocorrer em casos em que um "partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família".
"Não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto", resumiu. Segundo ele, o PT manteve a defesa do direito à interrupção da gravidez em seu programa após os dois últimos congressos nacionais (em 2007 e 2010). O bispo faz ainda críticas ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), que incluía mudanças na legislação a respeito.
Em julho, o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz defendeu, a opção de não votar no PT por argumentos semelhantes. "Se o cristão vota no PT consciente de tudo quanto foi dito acima, comete pecado grave, porque coopera conscientemente com um pecado grave (apoio à descriminalização do aborto).
Segundo a assessoria de imprensa da CNBB, o artigo reflete a opinião do bispo e não da instituição. Historicamente, a organização não define posição em eleições, mas pode fazê-lo caso a decisão seja aprovada pela presidência ou pelo Conselho Permanente da entidade. Bergonzini não participa de nenhum dos órgãos colegiados.
Em maio, a CNBB divulgou nota defendendo o voto "pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana". Na ocasião, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, mencionou, além do aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo, adoção de crianças por casais homoafetivos e a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas.

Posição

Em entrevistas concedidas durante a campanha eleitoral, nenhum dos candidatos defendeu mudanças na legislação sobre o aborto. Mesmo Dilma, no programa Roda Viva, da TV Cultura, sustentou a posição. "Temos uma legislação no Brasil sobre essa questão e sou a favor de mantê-la. O que acho é que mulheres enquadradas naquela situação têm direito de fazer na rede pública, e se tem de tornar isso acessível. Senão fica a seguinte situação: mulheres ricas têm acesso a clínicas, mulheres pobres usam a agulha de tricô". Serra manifestou posição semelhante em maio, no programa do Ratinho.
Marina Silva, que se declara pessoalmente contrária à legalização, mas lembra que a atribuição não cabe ao presidente da República. "Essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, mas considero que uma questão tão complexa e importante como essa deve ser decidida diretamente pela sociedade, através de um plebiscito", sugeriu em sua página na internet.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini afirma que posição do PT a respeito do aborto é restrição a escolha de "verdadeiros cristãos". Petista declarou ser contrária a alterar a legislação atual
Publicado em 21/07/2010, 17:06
Última atualização às 17:06
São Paulo - O bisco da Dioscese de Guarulhos (SP), Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, defendeu o voto contra a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT). A posição foi apresentada em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recomendada "a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos", em função da posição do partido em relação à legalização do aborto.
Publicado na segunda-feira (19), o artigo intitulado "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", Bergonzini defende que a Igreja Católica deve se intervir em campanhas eleitorais apesar de não assumir posição na disputa. Isso deve ocorrer em casos em que um "partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família".
"Não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto", resumiu. Segundo ele, o PT manteve a defesa do direito à interrupção da gravidez em seu programa após os dois últimos congressos nacionais (em 2007 e 2010). O bispo faz ainda críticas ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), que incluía mudanças na legislação a respeito.
Em julho, o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz defendeu, a opção de não votar no PT por argumentos semelhantes. "Se o cristão vota no PT consciente de tudo quanto foi dito acima, comete pecado grave, porque coopera conscientemente com um pecado grave (apoio à descriminalização do aborto).
Segundo a assessoria de imprensa da CNBB, o artigo reflete a opinião do bispo e não da instituição. Historicamente, a organização não define posição em eleições, mas pode fazê-lo caso a decisão seja aprovada pela presidência ou pelo Conselho Permanente da entidade. Bergonzini não participa de nenhum dos órgãos colegiados.
Em maio, a CNBB divulgou nota defendendo o voto "pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana". Na ocasião, o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, mencionou, além do aborto, a união civil de pessoas do mesmo sexo, adoção de crianças por casais homoafetivos e a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas.

Posição

Em entrevistas concedidas durante a campanha eleitoral, nenhum dos candidatos defendeu mudanças na legislação sobre o aborto. Mesmo Dilma, no programa Roda Viva, da TV Cultura, sustentou a posição. "Temos uma legislação no Brasil sobre essa questão e sou a favor de mantê-la. O que acho é que mulheres enquadradas naquela situação têm direito de fazer na rede pública, e se tem de tornar isso acessível. Senão fica a seguinte situação: mulheres ricas têm acesso a clínicas, mulheres pobres usam a agulha de tricô". Serra manifestou posição semelhante em maio, no programa do Ratinho.
Marina Silva, que se declara pessoalmente contrária à legalização, mas lembra que a atribuição não cabe ao presidente da República. "Essa é uma responsabilidade do Congresso Nacional, mas considero que uma questão tão complexa e importante como essa deve ser decidida diretamente pela sociedade, através de um plebiscito", sugeriu em sua página na internet.

O esquerdopata: Vice de Serra apresenta indícios de ligação de Dilma com bandidos

O esquerdopata: Vice de Serra apresenta indícios de ligação de Dilma com bandidos


Haddad é mentor dos genéricos, diz Itamar Franco

Portal Terra

BELO HORIZONTE - Mineiramente, o ex-presidente Itamar Franco (PPS) entrou na polêmica sobre a paternidade dos medicamentos genéricos no Brasil. Em seu Twitter, o candidato ao Senado pela coligação "Somos Minas Gerais" postou: "presidenciáveis discutindo genéricos me trazem saudades de Jamil Haddad,amigo e guerreiro que criou o Decreto 793, em 5/04/93".

Haddad foi ministro da Saúde da gestão Itamar Franco (dezembro 1992 a janeiro de 1995) e responsável pela publicação do decreto citado pelo ex-presidente. A colocação do político mineiro apimenta a discussão que já mobilizou os três principais candidatos à Presidência da República. O ex-governador José Serra (PSDB) traz para si a paternidade do programa, que abriu o mercado de produção de medicamentos, com a quebra de patentes, e consequente barateamento de preços.

Já a petista Dilma Rousseff, em consonância com Itamar, defende que Haddad foi o responsável pela criação do projeto. A última a entrar na discussão foi Marina Silva (PV). Para a presidenciável verde, anterior ao decreto de 1993 e à gestão de Serra no Ministério da Saúde (1998 a 2002) de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi o então deputado Eduardo Jorge o autor da Lei dos Genéricos, em 1991.

Mesmo sem subir o tom contra Serra, Itamar manda recados velados, ao querer "fazer jus" ao trabalho do ex-ministro Haddad. Aliados do ex-presidente entendem que ele não irá polemizar com o candidato tucano, mesmo não tendo ainda saído em campo para pedir votos para Serra. Apesar de estremecidos, os dois estão no mesmo barco, já que o PPS de Itamar e o PSDB são aliados nas disputas estaduais e ao Palácio do Planalto.

O esquerdopata: Carta do embaixador da Venezuela aos golpistas senis do Estadão

Carta do embaixador da Venezuela aos golpistas senis do Estadão
A O Estado de S.Paulo
Sr. Ruy Mesquita — diretor de Opinião
Sr. Antonio Carlos Pereira — editor responsável de Opinião
Sr. Ricardo Gandour — editor de Conteúdo
Senhores,
É com grande preocupação e mal-estar que a República Bolivariana da Venezuela, por meio de seu Embaixador no Brasil, dirige-se a esse jornal, de reconhecidas qualidade e tradição entre os veículos da imprensa brasileira. E a razão não é outra senão nossa surpresa e indignação com os termos e o tom de que sua edição de hoje (20/07/10) lança mão para atacar o presidente de um país com o qual o Brasil e os brasileiros mantêm relações do mais alto nível e qualidade.
O respeito à plena liberdade de imprensa e de expressão é cláusula pétrea de nossa Constituição e valor orientador do governo de nosso país. A estas diretrizes, no entanto, cremos que devam sempre estar associadas a lhaneza na referência a autoridades constituídas – democraticamente eleitas — e a plena divulgação de todos os fatos associados a uma cobertura jornalística.
Cremos descabido que um jornal como “O Estado de S.Paulo” se refira ao presidente Hugo Chávez, eleito e reeleito pelo voto livre da maioria dos venezuelanos, com o uso de termos e expressões como ”lúgubre circo de Chávez”, “autocrata”, “protoditador”, “circo chavista”, “caudilho”, “lúgubre picadeiro”, “costumeira ferocidade”, “rugiu”, “toque verdadeiramente circense da ofensiva chavista – no gênero grand guignol”.
Mais graves ainda são a distorção e ocultação de informações que maculam os textos hoje publicados.
O presidente Hugo Chávez nunca “atropelou” a Constituição Bolivariana, instituída por Assembleia Nacional e referendada em plebiscito. Ao contrário, submeteu-se, inclusive, a referendo revogatório de seu próprio mandato, prática democrática avançada que pouquíssimos países do mundo têm o orgulho de praticar.
O editorial omite que o cardeal Jorge Savino já foi convocado pela Assembleia Nacional para apresentar provas de sua campanha difamatória frente aos deputados — também democraticamente eleitos –, mas o mesmo rechaçou a convocação. Prefere manter suas acusações deletérias a apresentar aos venezuelanos e à opinião pública internacional os fatos que lastreariam suas seguidas diatribes.
Outros trechos do texto só podem ser lidos como clara campanha de acobertamento de um terrorista, como o é, comprovadamente, Alejandro Peña Esclusa: “O advogado de Esclusa assegura que o material foi plantado pelos policiais que invadiram a casa de seu cliente –- considerando o retrospecto, uma acusação mais do que plausível” (grifo nosso)
Esclusa foi preso em sua residência em posse de explosivos, detonadores e munição, após ter sido denunciado, em depoimento à polícia, pelo terrorista confesso Francisco Chávez Abarca –- este criminoso, classificado com o alerta vermelho da Interpol, foi preso em solo venezuelano quando dirigia operação de terror, visando desestabilizar o processo eleitoral de setembro deste ano.
A prisão de Esclusa ocorreu de forma pacífica, com colaboração de sua família, e segue os ritos jurídicos normais: ele tem advogado constituído, direito a ampla defesa e será julgado culpado ou inocente de acordo com o entendimento da Justiça, poder independente de influência governamental ou partidária, assim como no Brasil.
Inadmissível seria o governo da Venezuela ter permitido que um terrorista ceifasse vidas e pusesse em risco a democracia, que nos esforçamos arduamente para defender, ampliar e aprimorar em nosso país, assim como o fazem, no Brasil, os brasileiros.
O “Estado de S.Paulo” tem pleno conhecimento desses fatos, tendo inclusive recebido, em 14/07/10 a Nota de Esclarecimento desta Embaixada, a respeito do desbaratamento da operação terrorista internacional que estava em curso (cópia anexa). O responsável pela editoria Internacional, Roberto Lameirinhas, inclusive confirmou seu recebimento à nossa assessoria de comunicação.
Daí manifestarmos nossa estranheza com a reiterada negativa do jornal em dar tais informações a seus leitores. E ainda tomando como verdade declarações do advogado do referido terrorista.
Temos certeza que os senhores não desconhecem, até pela história recente do Brasil, o quão frágil pode ser a liberdade diante do autoritarismo tirano da intolerância e do uso do terror como método de ação política.
Reafirmamos que não nos cabe emitir qualquer juízo de valor sobre as opiniões político-ideológicas do jornal dirigido por V. Sas., por mais que delas discordemos. O que nos leva a enviar-lhes esta correspondência é, tão somente, a solicitação de que se mantenha a veracidade jornalística e o respeito que se deve sempre às pessoas, sejam ou não autoridades constituídas, mesmo quando o jornal as considere, de moto próprio, como seus inimigos ou desafetos.
Esta Embaixada permanece à disposição do jornal e de seus leitores, para esclarecimentos adicionais sobre quaisquer dos assuntos supracitados, bem como de novos temas julgados pertinentes e reivindica, formalmente, a publicação da presente carta, com o mesmo destaque dado ao editorial de hoje, intitulado “O lúgubre circo de Chávez”, publicado à página A3.
Atenciosamente,
Maximilien Arvelaiz
Embaixador da República Bolivariana da Venezuela no Brasil
Brasília, DF

Blogg do Amoral Nato: Alertas

Alertas
As fábulas sobre Dilma, e o erro de menosprezar Serra e a velha mídia
por Rodrigo ViannaOs políticos tucanos e parte de seu eleitorado - especialmente os leitores mais desavisados de “Veja”, “O Globo” e outros que tais – aparentemente acreditaram em algumas fábulas sobre Dilma, espalhadas por “colunistas” e “analistas” durante a primeira fase de campanha (que se encerrou pouco antes da Copa do Mundo):- ela não tem brilho próprio;- ela não saberá se portar durante uma campanha, longe das asas de Lula.- ela não conseguirá colar no prestígio de Lula e terá enorme dificuldade para passar de 15% nas pesquisas.Tudo isso se mostrou falso. Os tucanos menosprezaram Dilma. E agora engrossam as o discurso terrorista de campanha, para tentar recuperar o terreno perdido.Entre os petistas, de outro lado, há quem ameace embarcar na mesma trilha. Espalham-se em alguns setores, digamos, mais “militantes”, fábulas sobre a candidatura Serra e seus aliados:- Serra é um néscio, que não sabe o que faz;- a campanha terrorista de Serra e seus aliados midiáticos não terá nenhum efeito;- a mídia tradicional deixou de ter importância, e não terá força para impedir a vitória inexorável de Dilma.Trata-se de um erro grave menosprezar os adversários. Ainda mais, adversários que não tem alternativa. Serra, derrotado, encerra a carreira (mesmo que o PSDB ganhe em São Paulo, o serrismo será varrido do mapa num possível governo estadual de Alckmin). Portanto, para o candidato tucano, trata-se de ganhar ou ganhar.Alguns enxergam na tática serrista do terrorismo (FARC, narcotráfico etc) um puro sinal de desespero. É bem mais do que isso. Nos últimos meses, todos nós fomos bombardeados por emails lembrando o “passado terrorista de Dilma”. Foi algo disseminado de forma profissional, deliberada. Antes disso, a “Folha” já se havia prestado ao serviço de estampar a ficha falsa da candidata, em primeira página. Portanto, a atual fase de campanha (associar PT e Dilma às FARC) é apenas o desdobramento lógico das fases anteriores. Não é algo improvisado…Isso basta pra ganhar eleição? Não. Ainda mais num cenário em que o PT conta com um presidente aprovado por quase 80% do eleitorado. Mas o terrorismo eleitoral pode ser importante para consolidar o voto anti-petista. Com isso, Serra pode garantir de 25% a 30% do eleitorado. O risco é que esses ataques façam aumentar a rejeição a Serra. Boa parte do eleitorado brasileiro não gosta disso.No horário gratuito na TV, provavelmente, Serra vai evitar a tática de partir pra cima de Dilma com essa ferocidade. A experiência recente mostra que ataques diretos a um adversário acabam gerando rejeição – ainda mais na TV. Mas há o rádio, a internet e a imprensa amiga pra seguir fazendo serviço…Serra precisa manter-se competitivo, com alguma chance, até a reta final da eleição. E aí chego ao terceiro dos três pontos que ressaltei acima: engana-se quem acha que a mídia anti-Lula não terá papel a exercer na campanha contra Dilma. A mídia perdeu, sim, parte de sua força. Mas não toda a força. Em 2006, foi a campanha mdiática que levou a eleição para segundo turno – Marcos Coimbra, do Vox Populi, já mostrou isso de forma límpida.Nessa eleição, a mídia impressa seguirá o roteiro de ataques implacáveis contra Dilma. Assim como Serra, essa gente não tem escolha: enveredou por um caminho sem volta. Essa mídia, talvez, não consiga garantir a vitória de Serra. Ainda mais porque a TV Globo (ao contrário do jornal, que é explícito) tende a manter-se na moita. A Globo não pode se dar ao luxo de voltar a ser carimbada como “anti-povo”, “golpista”… Seria um risco enorme jogar a image da Globo numa campanha anti-lulista. Mas, se na reta final, a Globo sentir que há espaço para empurrar Sera ao segundo turno, não tenham dúvidas: vão repetir 2006! O método Ratzinger vai se revelar de novo implacável.Por isso, os lulistas devem evitar o erro de menosprezar adversários que lutam pela sobrevivência - política, ou econômica – e que vão usar todas as armas numa guerra suja.Essa não será uma eleição para quem tem estômago frágil.dO Escrevinhador