Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 5 de julho de 2016

Humor: PF diz que saída de delegados da Lava Jato é “para oxigenar”

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Sempre que vejo acusarem Lula, Dilma e o PT de terem, deliberadamente, montado governos corruptos, pergunto-me como é possível que pessoas que tiveram tanta competência política para chegar ao poder e nele se manter por mais de uma década poderiam ser tão incompetentes, caso seu objetivo fosse mesmo roubar.

Tome-se o que os governos petistas fizeram na Polícia Federal, por exemplo. E para entender o que fizeram basta ver o perfil dos delegados da Operação Lava Jato exposto em matéria recente deste Blog.
Não é novidade para ninguém que a Polícia Federal foi aparelhada durante os governos do PT, mas esse aparelhamento não se deu no sentido de favorecer quem dispunha de todos os poderes para moldar a instituição policial como quisesse; a PF foi aparelhada pelos inimigos de quem tinha poder sobre ela, ou seja, foi aparelhada por antipetistas.

A citada matéria anterior do Blog (linkada acima) retrata uma Polícia Federal cujos delegados assumem publicamente posições políticas contra o PT desde muito antes do aprofundamento da Lava Jato. A quase totalidade dos delegados da PF que atuam nessa investigação fez campanha para Aécio Neves ou contra a reeleição de Dilma, sem falar nas persistentes postagens de cunho político antipetista desses policiais.
A pergunta que não quer calar – e que já fiz milhões de vezes, mas que nunca algum antipetista respondeu – é muito simples: por que um grupo político que chega ao poder pretendendo “roubar”, e que controla as instituições que poderão investigá-lo, simplesmente não fez o que o ministro da Justiça de Temer pregou, aparelhar órgãos de controle do Estado?

Observação: por “órgãos de controle”, entenda-se Polícia Federal, Ministério Público, Controladoria Geral da União etc.

Na última segunda-feira, no Jornal Nacional, em 28 segundos foi lida uma nota pra lá de esquisita e que se conecta com esse caráter antipetista da Polícia Federal. Segundo uma apresentadora “interina”, “Dois delegados da Polícia Federal que cuidam de inquéritos ligados ao ex-presidente Lula estavam deixando a Operação Lava Jato.

O telejornal citou o delgado Eduardo Mauat, dizendo que ele iria “voltar para a unidade de origem dele, no Rio Grande do Sul” e o delegado Luciano Flores, que “interrogou Lula quando o ex-presidente foi levado para depor” e que, agora, iria “trabalhar na coordenação da Olimpíada”.

No post “Delegados anti Lula afastados da Lava Jato por suspeita de vazamento (?)” (4/7, linkado acima), o Blog divulgou algumas das várias versões que circulam por aí para essas mudanças na “força-tarefa” da Polícia Federal que atua na Operação Lava Jato. Para alguns, os dois delegados afastados teriam sido identificados como autores dos reiterados vazamentos dessa investigação.

Há outras explicações pela rede. Uma delas, bem interessante, é a de que, como o nome dos delegados recém-afastados não consta da reportagem de Julia Dualibi, que o Estadão publicou em 13 de novembro de 2014 e mostrava grupo de delegados da PF que divulgava no Facebook que Lula era “a anta” e Aécio era “o cara”, eles foram afastados por NÃO serem antipetistas.

A versão teria lá sua lógica, já que o chefe dos delegados federais na Lava Jato, Igor Romário de Paula, aparecia na matéria do Estadão de 2014, supracitada, e é ele quem comanda a força-tarefa da PF na Lava Jato. Para De Paula, Aécio é “o cara” e Lula é “anta”.

Aquela matéria mostrava que havia cinco delegados dedicados a fazer campanha para Aécio e a desqualificar os petistas. O grupo tinha o propósito de denunciar que “o comunismo e o socialismo são um mal que ameaça a sociedade”.

A turma se intitulava “Organização de Combate à Corrupção”. O símbolo era uma caricatura de Dilma com dois dentões, com uma faixa vermelha onde se lia: “Fora PT”.

A constatação oferecida pela reportagem era óbvia: parte importante da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba assumia uma postura explicitamente tucana e antiPT. Não só era tucana como fazia militância declarada, mesmo que entre eles, pela internet.

O que aconteceu com esse pessoal? Nada. O delegado Igor Romário de Paula, chefão da PF na Lava Jato, que achava Aécio o cara, é o mesmo que anunciou agora o desligamento não de dois, mas de três colegas. A outra versão que circula por aí, portanto, é a de que ele afastou esses três delegados para colocar outros ainda mais antipetistas na investigação.

Essa informação não faz sentido. Dois dos três delegados afastados Por De Paula são conhecidos por atuarem politicamente contra o PT. Um por fazer postagens no Facebook exaltando protestos contra o PT e outro por ter montado uma operação midiática e ilegal que levou Lula à força para depor em um aeroporto.
A informação que o Blog obteve de fonte que já mostrou que sabe das coisas em mais de uma oportunidade é a de que os policiais afastados teriam se envolvido em divulgação de operações da Lava Jato para grupos de mídia de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Na verdade, De Paula anunciou, em março, que abriria investigação para esclarecer vazamento da 24ª fase da Lava Jato, operação que este Blog denunciou por ter sido vazada antecipadamente para grupos de mídia. A notícia se conecta com a informação de que ele afastou delegados que possam ter se envolvido nessa ação de vazamento

Só o que não dá para dar crédito é nova explicação das organizações Globo para essa medida inexplicável do comando da força-tarefa da PF na Lava Jato. Matéria publicada pela sucursal do G1 no Paraná diz que os três delegados foram afastados para “oxigenar” e “dar novo fôlego” à investigação. Confira a matéria, abaixo, que volto em seguida.

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Façamos as perguntas óbvias, já que vivemos em um tempo em que há´que dizer o óbvio:

1 – Por que só três membros de uma equipe de oito “oxigenariam” os trabalhos dessa equipe?
2 – O que significa “oxigenar” e “dar novo fôlego”? Os policiais afastados estavam desmotivados, não estavam trabalhando, não tinham interesse ou tinham interesse incompatível com a investigação ou com o que se pretende que ela faça?
3 – Qual é a diferença fundamental entre os que saem e os que entram?
Há muitas outras questões, mas a resposta a essas três já seria um bom começo, o que, obviamente, não vai acontecer, pois as declarações do comando da PF conseguem não apenas não esclarecer nada como ainda deixam tudo ainda mais turvo.

De qualquer forma, os vazamentos da Lava Jato continuam ocorrendo de forma sistemática, ilegal e escancarada. E ninguém da PF fala em investigar. E muito menos em punir quem vaza. Só se falou nisso quando, de forma ridícula, um delegado da PF ameaçou um Blog por ter divulgado que o rei estava nu.

Papelão: Governo Temer manda delegação inexpressiva para encontro da ONU sobre HIV/Aids e deputados fazem turismo em vez de participar


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por Conceição Lemes

Em setembro de 2015, chefes de Estado e de Governo, reunidos na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), aprovaram por consenso a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

São 17 objetivos e 169 metas.


O objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Uma de suas metas:

Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis.

Justamente para decidir o que fazer, aconteceu de 8 a 10 de junho de 2016, também em Nova York, a Reunião de Alto Nível da ONU sobre HIV/AIDS.

Participaram líderes mundiais, representantes de governo, técnicos, implementadores de programas de HIV e organizações da sociedade civil do mundo inteiro.

O Brasil, que sempre teve protagonismo na área, passou vexame internacional.

De lá, o coletivo Defend Democracy in Brazil (DDB) denunciou:

VERGONHA! Brasil ausente do Encontro de Alto Nível da ONU sobre HIV/AIDS (documento na íntegra, ao final, em português e inglês).

Pela primeira vez em mais de 30 anos da epidemia de HIV/AIDS o Governo do Brasil não mandou uma delegação de alto nível para um evento internacional das Nações Unidas. Foi anunciada a presença do Ministro das Relações Exteriores e ex-Ministro da Saúde do Governo Fernando Henrique Cardoso, José Serra, mas sua viagem foi cancelada.
O sucesso das políticas públicas de combate à AIDS no Brasil é internacionalmente reconhecido. Repetidamente a UNAIDS cita em seus documentos o Brasil como um país de sucesso em prevenção e atenção.
(…)
Nos 31 anos de existência formal da resposta brasileira à epidemia de AIDS esta é a primeira vez que não haverá participação dos técnicos do Departamento em um fórum desta relevância.
A ausência da vibrante participação do Brasil neste tipo de evento é uma vergonha e é uma perda irreparável para a comunidade internacional. 

REPRESENTAÇÃO DE POUCO NÍVEL PARA ENCONTRO DE ALTO NÍVEL

Inicialmente, o Ministério da Saúde não pretendia enviar ninguém.

Na penúltima semana de maio, Antônio Nardi, secretário-executivo da pasta, despachou um documento proibindo a participação no encontro de diretor, funcionário, consultor ou colaborador do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde.

O então diretor do Departamento, o médico Fábio Mesquita, denunciou o absurdo e se demitiu.
Em carta aberta,  ele saiu atirando em Nardi e no ministro interino da Saúde, o engenheiro Ricardo Barros.
Uma delegação foi montada às pressas. Ela seria composta por três pessoas do DDAHV, o ministro Ricardo Barros e talvez o interino de Relações Exteriores, José Serra.

Ao final, nenhum ministro compareceu, e a delegação acabou tendo cinco pessoas. Chefiou-a o médico Alexandre Fonseca dos Santos, em nome da Secretaria-Executiva do ministério, dirigida por Antônio Nardi, braço direito de Ricardo Barros.

Alexandre dos Santos formou-se em Medicina pela Universidade de Taubaté (Unitau), em 1995.
Em 2000, fez pós-graduação em Medicina do Trabalho, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa de São Paulo. Em 2015, concluiu mestrado em Saúde Coletiva na Universidade de Brasília (UnB).
De 13 de junho a 13 julho, ele foi nomeado interinamente chefe da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), onde era chefe de gabinete Antônio Nardi.

Na área de HIV/AIDS, o mais próximo que Alexandre chegou foi uma suplência na Comissão Nacional de DST/AIDS, representando o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), onde trabalhava como assessor técnico.

“A incorporação de três técnicos do DDAHV na delegação do Brasil só aconteceu devido à mobilização social frente às denúncias anteriores”, observa  Fábio Mesquita, ex-diretor do Ministério da Saúde. “Uma vitória.”

“Porém, a não ida de nenhum ministro a um encontro tão importante e a delegação ter sido chefiada por um profissional Júnior em Gestões Públicas de HIV comprometeram a participação do Brasil, que foi de baixa estatura política”, critica. “Pegou muito mal.”

Fábio Mesquita é taxativo: “Pela primeira vez na história, o nosso País perdeu a capacidade de influir na pauta de maneira significativa”, lamenta Fábio Mesquita, que atua na área de HIV/AIDS há mais de 30 anos.

Mesquita coordenou os programas municipais de DST/Aids das cidades de Santos, São Vicente (litoral paulista) e São Paulo. Na década de 1990, chefiou as unidades de Prevenção e Direitos Humanos do então Programa Nacional de Aids do Ministério da Saúde. Em 2013, antes de ele assumir a direção do Departamento de AIDS, era membro do corpo técnico da OMS. Atuava no escritório do Vietnã, com base em Hanoi.

Não por acaso sua expertise e o seu longo comprometimento com a questão são mencionados no documento-denúncia do Defend Democracy in Brazil.

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DEFEND DEMOCRACY IN BRAZIL: ESCRACHOS EM NOVA YORK PARA DENUNCIAR O GOLPE

“O nosso coletivo visa denunciar à comunidade internacional o golpe parlamentar-midiático-jurídico, as políticas de arrocho, os ataques aos direitos humanos e o desmonte dos programas sociais pelo governo ilegítimo”, explica um dos seus membros, Eduardo Vianna, professor de Psicologia na New York City University.

Uma das estratégias é promover escrachos em grandes eventos internacionais, especialmente naqueles em que o Brasil participa.

Já organizaram vários atos lá. O maior – durou três dias – foi no Congresso da Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA). O protesto de intelectuais fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fugir da sessão de abertura.



No domingo passado, 26 de junho, o DDB saiu junto com o ACT UP (importantíssimo grupo ativista que luta contra a Aids nos EUA desde 1987) na Parada Gay de Nova York, que acontece desde 1970.

“Procuramos nos articular com setores progressistas americanos que lutam por contra as forças neoliberais, para angariar apoio e esclarecer como o golpe no Brasil se insere nesse contexto geopolítico”, justifica Vianna.

O manifesto VERGONHA! faz parte dessa estratégia.

Ele foi divulgado na manhã de 8 de junho, primeiro dia da Reunião de Alto Nível sobre HIV/AIDS a líderes governamentais e técnicos do mundo, bem como a burocratas da ONU e ONGs.

“Na passagem dos participantes, nós colocamos cartazes grandes e, ainda, fizemos um rolezinho de 8 às 10, em frente à sede da ONU, na Rua 45 com a Primeira Avenida, em Manhattan”, conta Myriam Marques, também membro do DDB e da Rede de Mulheres em Comunicação no Brasil.

Deu certo. Muitos participantes de Alemanha, Itália, África do Sul, Zimbabue e Angola, entre outros países, pararam para conversar com o grupo para entender o que está se passando no Brasil e lamentar a quase ausência do País no encontro.

DELEGAÇÃO DE PARLAMENTARES PREFERIU FAZER TURISMO EM NOVA YORK
Para completar o vexame, a “cereja do bolo” ficou com a delegação de parlamentares que foi a Nova York, em missão oficial, para participar do encontro.

Com base no Portal da Transparência da Câmara Federal, o Grupo Brasileiro da União

Interparlamentar (UIP) informou ao Viomundo:

“A delegação da UIP, conforme consta no portal da transparência da Câmara dos Deputados, foi composta por 4 Deputados. Nenhum Senador participou da Reunião”.

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Fernando Monteiro (PP-PE) é empresário.

Iracema Portella (PP-I) é empresária e esposa do senador Ciro Nogueira, presidente do PP.

Hugo Motta (PMDB-PB), formado em Medicina,  integra a tropa de choque do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha do presidente afastado da Câmara e investigada na Lava Jato, já foi sua assessora de marketing.

Em 2016, pelo segundo ano consecutivo, Danielle passou a semana de festejos de São João de Patos,  considerada a capital do forró do sertão da Paraíba. Ela hospedou-se na casa da mãe do deputado, dona Chica Motta, que é prefeita do município.

Irajá de Abreu (PSD-TO) é empresário, produtor rural e filho da senadora Kátia Abreu.
Iracema e Fernando são do mesmo partido do ministro interino Ricardo Barros.
Apesar de registrados para participar da Reunião da ONU, temos a informação de que só a  deputada Iracema Portella apareceu por lá fugazmente. O tempo suficiente para sentar numa das cadeiras e tirar fotos.

Diz o Portal da Transparência sobre as viagens em missão oficial:

Deputados e deputadas viajam, em missão oficial, para o cumprimento dos deveres inerentes ao mandato (…)
Assim como as viagens nacionais e internacionais podem ser essenciais para que Parlamentares exerçam na plenitude, o mandato em nome do povo brasileiro, também é a devida à sociedade a comprovação do interesse público inerente a essas missões oficiais (…)

Afinal de contas, que deveres?

Por que não participaram efetivamente do evento para o qual viajaram?

Cadê o interesse público?

Será que se essa Reunião de Alto Nível sobre HIV/AIDS fosse na Etiópia, eles teriam interesse em ir e, ainda, ficar quatro, cinco dias lá, como fizeram em Nova York?

Tudo indica que foi mais uma excursão parlamentar com dinheiro público.

Tal como fez o engenheiro Ricardo Moraes na penúltima semana de maio, em sua primeira viagem ao exterior como ministro interino da Saúde.

Ele tirou técnicos da comitiva oficial à Assembleia Mundial da Saúde, da OMS, em Genebra, na Suíça, para levar a esposa Cida Borghetti (PP), vice-governadora do Paraná.
Ambos entendem zero de saúde.

Abaixo o documento do Defense Democracy in Brazil/NYC, sobre a Reunião de Alto Nível sobre HIV/AIDS da ONU e a sua tradução em português

DDB 1 - Cópia
VERGONHA! Brasil ausente do Encontro de Alto Nível da ONU sobre HIV/AIDS
Nova York, EUA, 8 a 10 de Junho

Pela primeira vez em mais de 30 anos da epidemia de HIV/AIDS o Governo do Brasil não mandou uma delegação de alto nível para um evento internacional das Nações Unidas. Foi anunciada a presença do Ministro das Relações Exteriores e ex Ministro da Saúde do Governo Fernando Henrique Cardoso, José Serra, mas sua viagem foi cancelada.

O sucesso das políticas publicas de combate à AIDS no Brasil é internacionalmente reconhecido.

Repetidamente a UNAIDS cita em seus documentos o Brasil como um país de sucesso em prevenção e atenção.

A política pública seguida pelo Ministério da Saúde através do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais é baseada em um intenso envolvimento de organizações governa e não governamentais.

O Brasil também é famoso por ter por ter removido as patentes dos medicamentos de AIDS nos anos 90 e pela sua produção nacional de medicamentos genéricos, contribuindo assim para o acesso das pessoas vivendo com HIV à medicamentos em todo o mundo.

A Comunidade que defende a democracia no Brasil está hoje aqui para denunciar que todos estes anos de trabalho exemplar no campo da saúde publica está ameaçado por um golpe na democracia que afastou a Presidenta Dilma Rousseff em 12 de Maio.

O novo Ministro da Saúde, Ricardo Barros, conectado com setores interessados em privatizar nosso Sistema Único de Saúde que garante acesso universal, levou uma série de profissionais de alto nível a pedir demissão, incluindo o Diretor do Departamento de HIV/AIDS de Fábio Mesquita – com expertise e comprometimento com o campo de longo tempo.

Apesar de Epidemias importantes de Zyka, Dengue, Chicungunha, H1N1 e HIV não há nenhum Secretário, nem mesmo o de Vigilância em Saúde foi nomeado até o momento , que seria o responsável para controlar estas epidemias.

A última novidade foi um documento da SVS proibindo a participação do Diretor ou de qualquer técnico ou consultor do Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais no High Level Meeting da ONU sobre HIV/AIDS de 8 a 10 de junho em NYC. Nos 31 anos de existência formal da resposta brasileira a epidemia de AIDS está é a primeira vez que não haverá participação dos técnicos do Departamento em um fórum desta relevâncias.

A ausência da vibrante participação do Brasil nestetipo de evento é uma vergonha e é uma perda irreparável para a comunidade internacional.

#Parem o golpe no Brasil! Fora Temer.
Não à privatização do setor saúde no Brasil
Não ao fim do Programa Brasileiro de AIDS
#defenda a democracia no Brasil, nós resistiremos ao golpe no Brasil em 2016

Leia também:
Altamiro Borges: Libra, que doou a Temer, fez negócio com mulher de Eduardo Cunha

DCM: entrevista da Al-Jazeera mostra repúdio a FHC no exterior






DCM: entrevista da Al-Jazeera mostra repúdio a FHC no exterior


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“O fato mais importante da entrevista que FHC concedeu à emissora árabe Al-Jazeera é o seguinte. Ficou claro que FHC perdeu qualquer vestígio de respeito no cenário internacional. Hoje ele é visto como um reles, um desprezível golpista de direita na pior tradição latino-americana. Estava estampado no entrevistador o desprezo pelo entrevistado”, diz Paulo Nogueira, do DCM; “O repúdio a FHC no exterior é o prenúncio do que lhe reserva a história”, acrescenta. 


247 – Para Paulo Nogueira, do DCM, o fato mais importante da entrevista que FHC concedeu à emissora árabe Al-Jazeera é o seguinte:

“Ficou claro que FHC perdeu qualquer vestígio de respeito no cenário internacional. Hoje ele é visto como um reles, um desprezível golpista de direita na pior tradição latino-americana. Estava estampado no entrevistador o desprezo pelo entrevistado”.

Segundo ele, o repúdio a FHC no exterior é o prenúncio do que lhe reserva a história. “Ele terá seu lugar merecido na posteridade: um golpista, um fâmulo da plutocracia que sequer pode invocar a idade provecta para justificar os horrores que vem fazendo contra os pobres de seu país”, acrescenta – leia aqui

Marilena Chauí diz que Moro foi treinado pelo FBI e serve aos EUA

Marilena Chauí diz que Moro foi treinado pelo FBI e serve aos EUA

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Filósofa e professora Marilena Chauí, 74, afirmou em vídeo publicado pelo Nocaute TV que o juiz federal Sergio Moro, da operação Lava Jato, foi treinado pelo FBI —o equivalente à Polícia Federal nos EUA— para conduzir o caso; "Ele recebeu um treinamento que é característico do que o FBI fez no Macarthismo [política de perseguição anticomunista adotada pelos EUA nos anos 1950] e fez depois do 11 de setembro que é a intimidação e a delação", afirmou; segundo ela, os Estados Unidos teriam o objetivo de desestabilizar o Brasil para retirar do país sobre o pré-sal; "A Operação Lava Jato é, vamos dizer, o prelúdio da grande sinfonia de destruição da soberania brasileira para o século 21 e 22"; assista 


247 - A filosofa Marilena Chauí, 74, afirmou em vídeo publicado pelo Nocaute TV que o juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações em primeira instância da Operação Lava Jato, foi treinado pelo FBI —o equivalente à Polícia Federal nos EUA— para conduzir o caso.

"Ele recebeu um treinamento que é característico do que o FBI fez no Macarthismo [política de perseguição anticomunista adotada pelos EUA nos anos 1950] e fez depois do 11 de setembro que é a intimidação e a delação", afirma a professora da USP.

Segundo ela, os Estados Unidos teriam o objetivo de desestabilizar o Brasil para retirar do país sobre o pré-sal. "A Operação Lava Jato é, vamos dizer, o prelúdio da grande sinfonia de destruição da soberania brasileira para o século 21 e 22."

Chauí disse ainda que a gestão interina de Michel Temer está "destruindo a economia brasileira".
Assista ao vídeo: