Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Eleitor e financiador de Aécio, na mídia banqueiro preso vira “amigo de Lula”


esteves capa
O Brasil foi subjugado por uma ditadura de idiotas amnésicos. Qualquer cidadão que tenha nascido e crescido neste país sabe muito bem o que todo mundo sempre soube: empreiteiros e banqueiros fazem negociatas, corrompem políticos. E quando é que passaram a ser incomodados pela lei? Só após o PT chegar ao poder. Ponto.
Mas o pior mesmo é a tentativa escandalosa da mídia de vincular a Lula e ao PT o banqueiro André Esteves, do banco BTG-PACTUAL, preso na última quarta-feira por conspirar com o senador Delcídio do Amaral para atrapalharem a Operação Lava Jato.
Na Folha de São Paulo, por exemplo, matéria afirma que Esteves seria “empresário do PT”. Diz a matéria:
Nos anos Lula-Dilma, muitos empresários se aproximaram do governo em busca de benesses e bons negócios. Quatro deles se notabilizaram pelo crescimento do seu império no período: Marcelo Odebrecht, André Esteves, Eike Batista e Joesley Batista
Epa! Esteves? Que papo é esse? Por que ele é “empresário do PT”?
Em O Globo desta quinta-feira, Esteves vira amigo “sobretudo do PT”
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Como todos sabem, Esteves transitava com desenvoltura entre a classe política. Na mesma Folha, na coluna de Monica Bergamo, informação que mostra que classificar Esteves como “empresário do PT” é uma piada.
O banqueiro André Esteves era tão próximo de Lula que, quando visitava o ex-presidente no Hospital Sírio-Libanês quando ele se tratava de um câncer na laringe, subia ao quarto do petista por um elevador privativo. Amigo também do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Esteves não escondia de ninguém que tinha votado nele para presidente em 2014. Ele foi inclusive a jantares de apoio ao tucano. O banqueiro gostava de Lula -mas não do governo de Dilma Rousseff“.
Que papo furado é esse? Todos os que Lula recebia no Hospital Sírio-Libanês, quando esteve doente, subiam ao quarto dele pelo elevador privativo. Lula, por óbvio, não recebia no hospital qualquer um que quisesse visitá-lo. Só personalidades e amigos íntimos.
O mais incrível é isso ser dito no momento em que está sendo lembrado que esse banqueiro pagou a lua-de-mel de Aécio, nos EUA, em 2013, quando o tucano se casou com uma modelo para ter “família” para apresentar na campanha de 2014.
Vale rever matéria de O Globo publicada em 11 de outubro de 2013.
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No ano passado, Esteves doou R$ 6,2 milhões à campanha de Dilma Rousseff e R$ 5 milhões à de Aécio. O deputado Eduardo Cunha recebeu R$ 500 mil.
Como é que faz? O dinheiro para Aécio é limpo e o dinheiro para Dilma se deve negócios escusos do banqueiro com o governo? Se for por isso, Esteves, e tantos outros banqueiros e empreiteiros acusados, também têm negócios, por exemplo, com Estados e municípios governados pelo PSDB, ora bolas.
Causa engulhos a tentativa de vincular Esteves ao PT e a Lula. Quer dizer que o banqueiro doa dinheiro para a campanha de Aécio, declara voto em Aécio, paga a lua-de-mel de Aécio, mas é “amigo íntimo” de Lula?
Esteves, como qualquer outro empreiteiro ou banqueiro, faz agrados a políticos importantes como seguro contra antipatia. Isso sempre foi assim. E é óbvio que sempre que for possível um governo petista ou tucano ser “gentil” com seus doadores, isso fatalmente ocorrerá.
Eis por que financiamento privado de campanhas é uma excrescência. Qualquer campanha eleitoral custa uma pequena fortuna. Qualquer partido que tente disputar uma eleição sem essas doações certamente estará condenado a jamais vencer.
Quem realmente apoia a corrupção é quem tenta vender a história de que toda a corrupção que finalmente está sendo investigada e punida por ação exclusiva dos governos do PT só passou a existir depois que esse partido chegou ao poder. Essa versão pretende proteger corruptos de outros partidos para que roubem em paz se voltarem ao poder.

Bumlai foi sócio do Galvão Bueno e do Saad Saad e Jovelino, o do apê em que o FHC fica em Paris. Tudo a mesma sopa - PHA com o Mino


bessinha chega de rodeios
A propósito do "amigo do Lula", vale a pena ser apresentado a outras amizades do amigo do Galvão Bueno, segundo a Rede Brasil Atual.

E não deixe de ler "quando o Moro vai prender o "amigo do Bumlai?".


Mídia esconde verdadeiras 'relações perigosas' de Bumlai

Preso pela Lava Jato, pecuarista foi sócio do global Galvão Bueno, do dono da Band, João Carlos Saad, e do ex-prefeito de Santos Beto Mansur (PSDB, PP e PRB). Mas imprensa só fala em "amigo do Lula" 
 
por Helena Sthephanowitz, para a RBA 

Em mais uma fase da Operação Lava Jato foi preso preventivamente o pecuarista José Carlos Bumlai, na manhã de ontem (24). O Ministério Público afirma que as delações premiadas justificam a prisão. A defesa de Bumlai afirma que o empresário tem como provar com documentos que os delatores mentiram no caso dele.

As manchetes da imprensa tradicional usaram e abusaram da expressão "amigo de Lula" para se referir ao empresário preso, numa tentativa de mais uma vez associar o ex-presidente a denúncias de corrupção. Se depender da leitura das manchetes o pecuarista está preso por ser "amigo de Lula", tamanha a ênfase dada. Apesar disso, os próprios procuradores da força-tarefa que prenderam o pecuarista afirmaram claramente, em entrevista coletiva, que não há nenhuma prova contra o ex-presidente.

O que existe é o "uso indevido do nome e da autoridade do ex-presidente da República, que, mesmo não mais no cargo, ainda é uma das pessoas mais poderosas do país", segundo despacho do próprio Sergio Moro, o juiz que encabeça as investigações e sobre o qual pairam inúmeras denúncias de seletividade e parcialidade de sua condução.

De acordo com as notícias publicada na imprensa, Bumlai só foi apresentado a Lula em 2002, quando já era um dos maiores criadores de gado do Brasil. Fez o mesmo que outros grandes empresários dispostos ao diálogo, considerando que, à época, muitos hostilizavam ou temiam um governo petista.

Mas, convenhamos, se "ser amigo" já é criminalizado pela imprensa tradicional, como deveriam tratar "ser sócio"?

Pois o narrador esportivo da TV Globo Galvão Bueno foi sócio de Bumlai na rede de fast food Burger King no Brasil, numa composição empresarial que tinha ainda o ex-prefeito de Santos e atual deputado federal Beto Mansur (ex-PSDB, ex-PP e atualmente no PRB) e do piloto de Fórmula Indy Hélio Castro Neves.

João Carlos Saad, dono da TV Bandeirantes, foi sócio de Bumlai na TV Terraviva, dedicada ao agronegócio, que também teve como sócio o também empresário Jovelino Mineiro, que por sua vez, foi sócio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na fazenda Córrego da Ponte, no município mineiro de Buritis.

O pecuarista José Carlos Bumlai tem muitos outros amigos políticos, alguns deles graúdos empresários da bancada ruralista. O ex-governador de Mato Grosso e atual senador Blairo Maggi (PMDB-MT), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ), criador de gado; Jonas Barcelos (ex-dono de freeshops em aeroportos e ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen (PSD-SC), também criador de gado. E se aproximou de petistas matogrossenses antes de Lula chegar à presidência, no período em que o PT governou Mato Grosso.

É óbvio que ninguém pode ser criminalizado por atos de terceiros, apenas por ser sócio, parente, amigo, colega de trabalho ou o quer que seja, se não participou de atos ilegais.

Mas é óbvio também que há muito cinismo dos veículos de comunicação que tiveram negócios com Bumlai, em apresentá-lo ao distinto público apenas como se fosse "amigo" exclusivamente de Lula.

Entrevista de Bumlai em 2009 à revista IstoÉ Dinheiro Rural mostra a trajetória do então queridinho da mídia: "Nascido em Corumbá, sua família o mandou para estudar em São Paulo em um colégio católico frequentado pela elite paulistana. Foi colega de aula de Luiz Fernando Furlan (ex-dono da Sadia e ex-ministro no primeiro governo Lula) e do ex-presidente da Nestlé, Ivan Zurita. Depois estudou engenharia na Universidade Mackenzie nos anos 1960, frequentada pela elite na época.

Trabalhou 30 anos com o "rei da soja" Olacyr de Moraes, boa parte do tempo em cargos de direção do Grupo Itamaraty, que tinha a empreiteira Constran e o extinto Banco Itamaraty. Com Olacyr, Bumlay introduziu o cultivo de cana em Mato Grosso do Sul e produção de etanol.

Ele também fez parte da diretoria de associações patronais ligadas ao agronegócio. É óbvio que, com um currículo destes, Bumlai deva ter conhecido muitos políticos e autoridades desde o tempo da ditadura – de alguns pode ter virado amigo e de outros, sócio e parceiro.

Em 2002 conheceu o ex-presidente Lula, e foi um dos empresários de grande porte do agronegócio que abriu canais de diálogo com o governo petista, quando o setor tinha um diálogo difícil com o PT. Integrou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), fórum criado no governo Lula para empresários, trabalhadores e outros agentes da sociedade debaterem ideias e pactuarem soluções e políticas públicas para o desenvolvimento.

Se Bumlai se meteu em alguma falcatrua, ou se usou o nome do ex-presidente indevidamente (ele nega), ainda está para ser esclarecido. Se o Ministério Público vai provar algo realmente ilícito contra o pecuarista, ou se ele está preso apenas por ser "amigo de Lula", como insinuam as manchetes, também veremos.

Afinal na fase anterior da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal escreveu com todas as letras que Gregório Marin Preciado – ex-sócio e muito ligado e parente do senador José Serra (PSDB-SP) – foi o operador de uma propina de US$ 15 milhões na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, mas nenhuma prisão preventiva foi pedida, muito menos nenhum mandato de busca e apreensão em seus endereços foi feito.

Recuar a defesa e garantir o empate! O que se salva é a honradez da Dilma!

eneas troia
Enéas salva o pai e o filho e foge da Troia destruída
O ansioso blogueiro participou da parte final de um debate, ontem, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo sobre o direito de resposta.

Nessa quinta-feira, 26/11, ali estará o destemido Senador Requião, autor da  lei.

O ansioso blogueiro considerou que se sentia, ali, como um habitante de Troia, assim que Odisseu abriu a porta do cavalo.

Um habitante de Hiroshima, quando o Enola Gay jogou seu artefato lá em baixo.

Um morador de Pompéia ao receber as primeiras manifestações do Vesúvio.

O Brasil fez um a zero com a eleição de Lula em 2002.

Dois a zero com a reeleição.

Três a zero com a eleição de Dilma.

Quatro a zero, na reeleição de Dilma.

Aí, o time da Casa Grande foi lá com o mensalão e a Lava Jato e empatou o jogo.

O que fazer?

4 a 4.

Botar os onze na defesa e, se possível, chamar o banco para ajudar a fechar o gol.

Com a prisão do líder do Governo do PT no Senado e do banqueiro André Esteves, o melhor que pode acontecer é garantir o resultado.

Um empate com sabor de vitória.

Porque, daqui para a frente, as instituições estão TODAS desmoralizadas.

Mesmo aquelas que sustentavam o projeto do Lula e da Dilma.

Não se surpreendam.

A Lava Jato ainda vai tirar dinheiro do Bolsa Família!

Então, o jeito é garantir, pelo menos, o Direito de Resposta que, provavelmente, cairá no Supremo, com as adocicadas palavras do Big Ben de Propriá.  

Na aposentadoria, o ex-petista, indicado por Lula, continuou a defender a Casa Grande, com empenho e doutos pareceres.

A Globo sairá vitoriosa, na derrota!

Como é que o Delcídio entrou para o PT?

Como é que o Delcídio foi candidato a Governador pelo PT?

O PT não sabia do que o Delcídio fazia na Braspetro do Farol de Alexandria?

Como é que um diretor de subsidiária da Petrobras tinha aquele padrão de vida?

Como é que o Delcídio chegou a líder de um Governo do PT?

Um diálogo entre El Chapo e Pablo Escobar seria menos asqueroso do que o do Delcídio com seus asseclas, no gabinete do Senado!

O PT vai levar anos e anos, talvez mais do que o PSOE espanhol, para se recompor diante de tanta sordidez.

Se não acabar como os comunistas italianos que sumiram depois das Mãos Limpas!

O Senado cedeu sua autonomia e entregou ao Supremo.

Não podia fazer diferente !

Os indícios contra o suave Delcídio, o patrono da patranha da repatriação - agora se sabe por que! – eram arrasadores.

O PT é que não precisava votar contra a prisão dele!

Para que?

Para defender o que?

Um malfeitor?

O Senado tem vários Delcídios, como se sabe.

De Minas a Pernambuco!

O Ministro Teori e seus colegas do Supremo se indignaram com a sugestão de que Delcídio queria “chegar” a eles!

A reação dos ministros foi exemplar!

Mas, só agora descobriram que há um vazamento na Lava-Jato para beneficiar os “graudos”!

Um, não.

São quatro, cinco vazamentos por dia.

Dali da Lava Jato saem vazamentos diários contra os inimigos e para os amigos: o PiG!

Isso é gravíssmo?

Claro!

E alguém fez alguma coisa?

Nada!

Porque, até agora, os vazamentos eram só para ferrar o PT!

E, como o Eduardo Cunha, que não será preso porque serve aos adversários do PT, os vazamentos tinham direção política.

Por isso ninguém “percebia”!

Porque a Justiça brasileira, como o Ministro (sic) Gilmar, tem lado ! (Leia “o PT acusa e Gilmar e Moro se calam”).

A Operação Lava Jato tem lado: prender o Lula para não ser candidato em 2018.

A Justiça também se esborrachou nos grampos da gang do Delcídio.

Ela foi vítima e sua cumplicidade se tornou evidente!

Dali, da Justiça de Guantánamo, vaza tudo!

O Ministério Público é outro!

São Procuradores que procuram o que querem achar!

Estão indignados com o Delcídio, mas se lavam nas aguas as mornas de Furnas!

Por que ainda não mandou prender o Cunha?

O Fernando Bezerra, que talvez saiba quem é o dono do jatinho do Eduardo Campos, não é isso, Youssef?

A Polícia Federal foi aparelhada!

E o PiG é serviçal da Casa Grande!

Serviçal, cúmplice e agente de toda a patifaria!

O que sobra?

A honradez da Dilma!

Mas, e o Governo Dilma?

E esse Levy, discípulo atrasado dos Chicago Boys do Pinochet?

Cuja estratégia é jogar o Brasil numa vala de depressão e tentar reconstrui-lo com os sobreviventes!

E o Ministro da Justiça, que só abre a boca para dizer bobagem – para ser gentil!

Um Ministro da Justiça que operou a CPI dos Correios com o Delcídio, para tirar o Daniel Dantas da forca!

Ora, me engana que eu gosto!

A Dilma não vai cair.

Os Golpistas se desmoralizaram.

Como disse o Franklin Martins, no Sindicato, ela não vai cair porque o povo brasileiro aprendeu a prezar a Democracia!

E os Golpistas do café da manhã na casa do Cunha estão acuados.

Aecím passou a lua de mel no Waldorf Astoria à custa do banqueiro encarcerado.

O Cerra foi xavecar o Delcídio para salvar seu cunhado e sócio o notório Preciado.

(O Amaury Ribeiro Junior, do Privataria Tucana, escreveu a biografia não-autorizada doPríncipe da Privataria, do Padim Pade Cerra e do notório Preciado!)

As lavas do Vesúvio se espalharam por toda a República.

Não sobrou nada de Hiroshima.

A esperança do ansioso blogueiro é que, de Tróia, Eneas consiga escapar e fundar Roma!

Paulo Henrique Amorim