Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Lula em ato pró Petrobrás: “A gente quer paz, mas sabemos brigar”

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Diante da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, militantes do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) enfrentaram aproximadamente 15 pessoas que, munidas de panelas, foram lá gritar palavras de ordem como “fora PT” e pedir impeachment de Dilma Rousseff. Os dois grupos entraram em choque várias vezes, trocando socos e pontapés.
ato br 2

Pouco depois das 18 horas chegou a polícia, mas as brigas não pararam. O grupo provocador, protegido pela polícia – que alegou que o protegia porque estava em menor número -, recusava-se a deixar o local e novos choques ocorreram sem que os policiais conseguissem impedir.
Depois dos dois confrontos físicos entre o grupo contrário ao PT e os petistas, os que defendem o impeachment de Dilma se dispersaram. Representes dos sindicatos que organizam o ato pediam aos seus militantes que não respondessem às provocações. No entanto, por duas vezes pessoas que passaram pela calçada e gritaram insultos e receberam revide.
No auditório em que aconteceu o ato, o tom dos discursos foi subindo até chegar ao do presidente da CUT, Wagner Freitas, que repetiu, diversas vezes, que chegou a hora de os trabalhadores irem à rua em defesa não só da Petrobrás, mas do “projeto vencedor das eleições”, ou seja, do governo Dilma.
Presente ao ato, vale registrar, também esteve representante de um movimento que, a exemplo da CUT, também tem forte capacidade de mobilização popular: João Pedro Stédile, do MST.
Tratou-se de um divisor de águas. A disposição dos trabalhadores e movimentos sociais de irem a rua ocorre em um momento em que grupos contrários e violentos convocam manifestações como a que foi fustigar o ato em defesa da Petrobrás.
A disposição manifestada por expoentes do PSDB, por setores da mídia e por grupos de militantes de origem obscura de também irem à rua pedir o impeachment da presidente da República fatalmente se encontrará outras vezes com sindicalistas e militantes do PT e de movimentos sociais que decidiram não ficar mais assistindo quem pensa como eles ser agredido por usar uma camiseta vermelha.
Se me perguntarem se isso é bom para o Brasil, direi que não. A violência, o enfrentamento, não produzirá nada além de possíveis tragédias que podem decorrer de situações como essa, em que um dos lados se dispõe a provocar.
Todavia, o que a direita está fazendo é inaceitável. No dia anterior ao ato da Petrobrás, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi hostilizado por ricaços no elegante hospital Albert Einstein. Nas ruas, qualquer um que vista vermelho pode ser hostilizado e até agredido fisicamente.
Nesse contexto, fico com a frase com a qual Lula encerrou o evento em defesa da Petrobrás:
“A gente quer paz e democracia, mas, se eles não querem, nós sabemos brigar também”
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Paraná: Quando Moro trabalhou para o PSDB, ajudou a desviar R$500 milhões da Prefeitura de Maringá

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Nascido em Maringá, no norte do Paraná, o juiz Sérgio Moro é um dos maiores “especialistas” do país na área de lavagem de dinheiro. Formado em direito pela Universidade Estadual de Maringá, seu primeiro serviço foi no escritório do doutor Irivaldo Joaquim de Souza, o maior tributarista de Maringá. Doutor Irivaldo foi advogado de Jairo Gianoto entre 1997 a 2000, ex-prefeito de Maringá pelo PSDB, condenado por gestão fraudulenta.

Via Plantão Brasil, com informações de O Globo

O Tribunal de Justiça do Paraná condenou o ex-prefeito de Maringá em 2010 a devolver cerca de R$500 milhões aos cofres públicos. Segundo informação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Maringá foram condenados por improbidade administrativa o ex-prefeito Jairo Morais Gianoto, o ex-secretário da Fazenda Luiz Antônio Paolicchi, e dois ex-servidores municipais: Jorge Aparecido Sossai, então contador, e Rosimeire Castelhano Barbosa, ex-tesoureira, entre outros réus.

Segundo o MP, as decisões se referem a duas ações que tratam de desvios de dinheiro do município de Maringá constatados entre 1997 e 2000, num total de R$49.135.218,35 na época do ingresso da ação. O valor atual é atualizado.

De acordo com a sentença o ex-prefeito e o ex-secretário da Fazenda “enriqueceram-se ilicitamente através de atos de improbidade administrativa, tendo colaboração dos réus Jorge e Rosimeire” e o dinheiro público “foi utilizado para aquisição de bens, depósitos em contas bancárias, em benefício a Jairo, Paolicchi ou terceiros”. Cabe recurso à decisão do TJ/PR.

Além de Jairo, Paolicchi, Sossai e Rosimeire, foram condenados nos autos nº 449/2000 a mulher de Gianoto, Neuza Aparecida Duarte Gianoto, o ex-deputado federal José Rodrigues Borba, e os réus Sérgio de Souza Campos, Celso de Souza Campos, Eliane Cristina Carreira, Izaias da Silva Leme, Silvana Aparecida de Souza Campos, Valdenice Ferreira de Souza Leme, Valmir Ferreira Leme, Waldemir Ronaldo Correa, Paulo Cesar Stinghen, Moacir Antônio Dalmolin, a empresa Flórida Importação e Comércio de Veículos Ltda. e o doleiro Alberto Youssef.

A Policia Federal prendeu o ex-prefeito Jairo Gianoto em 2006, por desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, e sonegação fiscal, já o advogado tributarista Irivaldo Joaquim de Souza foi preso, e só conseguiu o Habeas Corpus, depois do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, ter testemunhado ao seu favor.

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O doleiro Alberto Youssef, “o laranja de Moro”

Entre os investigados “um dos nomes sob investigação, o ex-secretário da Fazenda de Maringá, Luiz Antônio Paolicchi, apontado como pivô do esquema de corrupção”, afirmou, em depoimento à Justiça, que as campanhas de políticos do Paraná, como o governador Jaime Lerner (DEM) e o senador Álvaro Dias (PSDB), foram beneficiadas com dinheiro desviado dos cofres públicos, em operações que teriam sido comandadas pelo ex-prefeito Gianoto através do doleiro Youssef

Álvaro Dias

A campanha em questão foi a de 1998. “A pessoa que coordenava [o comitê de Lerner em Maringá] era o senhor João Carvalho [Pinto, atual chefe do Núcleo Regional da Secretaria Estadual de Agricultura], que sempre vinha ao meu gabinete e pegava recursos, em dinheiro”, afirmou Paolicchi, que não revelou quanto teria destinado à campanha do governador -o qual não saberia diretamente do esquema, segundo ele.

Quanto a Dias, o ex-secretário disse que Gianoto determinou o pagamento, “com recursos da Prefeitura”, do fretamento de um jatinho do doleiro Alberto Youssef, que teria sido usado pelo senador durante a campanha.

“O prefeito [Gianoto] chamou o Alberto Youssef e pediu para deixar um avião à disposição do senador. E depois, quando acabou a campanha, eu até levei um susto quando veio a conta para pagar. […] Eu me lembro que paguei, pelo táxi aéreo, duzentos e tantos mil reais na época”, afirmou.

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Sílvio de Barros, a vice Cida Borghetti, o esposo Ricardo Barros e o governador Beto Richa (PSDB).

Por fim…

O advogado Irivaldo Joaquim de Souza, mestre em assuntos tributários no Estado do Paraná, e “mentor” de Moro, continua a advogar para Prefeitura de Maringá em especial para a Família Barros.

Sílvio de Barros 1º contraiu a dívida e Sílvio de Barros 2º “pagou”

A Prefeitura de Maringá saiu vencedora no processo de cobrança de dívidas contraídas pelo município junto à Caixa Econômica Federal entre 1970 e 1980 na gestão de Sílvio de Barros 1º. Em 2011, o prefeito Sílvio de Barros 2º, anunciou a decisão final da Justiça que deixa a dívida alegada de R$380 milhões para cerca de R$68 milhões.

Acompanhado do advogado Irivaldo Joaquim de Souza na época, que defendeu o município no processo, o prefeito Sílvio de Barros na época explicou que a decisão restaura o poder financeiro do município. “As contas da Prefeitura ficam saneadas e com poder de contrair empréstimos para grandes projetos”, disse.

A decisão que favoreceu o advogado e a família Barros, foi dada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitando o último recurso apresentado pela CEF e pela União, leva a dívida alegada de aproximadamente R$380 milhões para cerca de R$68 milhões, valor que representa 10% da receita anual do município.

Família Barros do PSDB

Os irmãos Sílvio e Ricardo Barros são do PP, partido de sustentação do governo de Beto Richa. Ricardo Barros é secretário de Indústria e Comércio do Estado Paraná, chegando a representar, Richa em alguns eventos.

Nas eleições deste ano, Ricardo Barros conseguiu emplacar sua esposa Cida Borghetti, como vice de Beto Richa, em detrimento de Flávio Arns, atual vice.

Segundo o blogueiro Esmael Morais, Sílvio e Ricardo Barros têm cadeiras cativas no governo Beto Richa, e Cida Borguetti, ambos do PSDB.

Petróleo que Globo diz estar “no fundo do mar” já enche 700 mil barris/dia


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petrobrás
Donos de uma fortuna de 21 bilhões de dólares, os três filhos de Roberto Marinho bem que poderiam abrir um jornal. Mesmo não sendo muito lido – e está sendo cada vez menos –, pelo menos os manteria informados. Em vez disso, enterraram sua fortuna em um gigantesco e bilionário partido político ao qual deram o nome pomposo de “Organizações Globo”.

Esse partido midiático, em sua versão impressa e digital, acaba de produzir uma catilinária – que os irmãos bilionários chamam de “editorial” – atacando iniciativa de intelectuais como Fabio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Luiz Pinguelli Rosa e Maria da Conceição Tavares, entre outros, em defesa da Petrobrás e do sistema de partilha nos campos do pré-sal.

O mais curioso é que o “editorial” em tela confunde a iniciativa dos pensadores com iniciativa “do PT”. O texto lamentável diz que o manifesto dos intelectuais – e não do PT – “ressuscita discurso da década de 50, quando o petróleo era ‘nosso’, mas continuava debaixo da terra”.

Como assim, “debaixo da terra”? Da “década de 50” para cá o petróleo não se tornou nosso?! Continua “debaixo da terra”?! Socorro! Alguém informe os fatos a esses pobres bilionários.

Veja só, leitor: com todo esses bilhões de dólares, e após 61 anos de existência da Petrobrás (fundada em outubro de 1963), a família Marinho ainda não descobriu que o Petróleo não apenas não está mais “debaixo da terra”, mas tampouco está “debaixo do mar”, já que, a partir da “década de 50”, a empresa criada por Getúlio Vargas se projetou no mundo como uma das maiores e mais rentáveis, detentora de tecnologias revolucionárias como a extração de petróleo em águas profundas, o que fez a empresa encontrar uma das maiores reservas de petróleo do planeta, senão a maior, nas águas territoriais brasileiras.

“Apenas” isso.

O “editorial” de O Globo insulta intelectuais de projeção mundial ao tratá-los como estafetas “do PT”, apesar de grande parte deles não ter filiação partidária alguma nem obedecer a decisões do partido. Tudo para negar que o objetivo dos ataques à Petrobrás é nada mais, nada menos do que entregar a corporações estrangeiras o produto do esforço brasileiro para detectar essa riqueza imensurável em nossas águas territoriais.

Mas a cantilena desses partidos políticos travestidos de veículos de comunicação contra o sucesso estrondoso da Petrobrás não começou hoje. Lá em 2008/2009, antes de a produção do pré-sal começar a jorrar nas bacias de Campos e de Santos, os estafetas dos barões midiáticos afiançavam que o petróleo que um dia disseram que ficaria “debaixo da terra” continuaria “debaixo do mar” ou brotaria em quantidade irrisória.

pré-sal previsões 

Para governo dos irmãos Marinho, porém, em pouco mais de seis anos (desde 2008) o pré-sal já produz um terço de toda a produção própria diária da Petrobrás, estimada em cerca de 2,3 milhões de barris/dia. E, em dezembro do ano passado, a empresa bateu novo recorde de extração de petróleo de águas profundas, alcançando a marca de nada mais, nada menos do que SETECENTOS MIL BARRIS POR DIA.

O primeiro recorde foi alcançado no dia 30 de junho do ano passado, quando este Blog cobriu, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, a cerimônia comemorativa à marca de extração de 500 mil barris dia do pré-sal. Para que se tenha uma ideia do que isso significa, a Petrobrás só conseguiu atingir essa marca pela primeira vez nos anos 1990, trinta anos após a fundação da empresa. Com as tecnologias desenvolvidas, nos campos do pré-sal essa marca foi atingida em cerca de seis anos.
Claro que os irmãos Marinho preferem escrever um “editorial” que confunde problemas de corrupção na Petrobrás – que podem ocorrer em qualquer empresa, inclusive privada – com a empresa em si e seu imenso coletivo de colaboradores honestos que trabalham duro para que o Brasil usufrua da riqueza que descobriu em seu litoral.

O “editorial” em questão repisa pontos de investigações que só estão ocorrendo porque, à diferença do governo do partido político que os irmãos Marinho comandam (o do PSDB, 1995-2002), os governos do PT não colocaram paus-mandados na Procuradoria Geral da República e no comando da Polícia Federal. Até por isso, a Petrobrás cresceu 7 vezes de 2003 para cá.

*
Por conta de abusos como esse “editorial” que propõe a entrega pura e simples das reservas brasileiras de petróleo às corporações estrangeiras em um regime de exploração lesivo ao interesse nacional (o famigerado regime de concessão), nesta terça-feira, 24 de fevereiro, às 18 horas, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no centro do Rio de Janeiro, CUT e FUP realizam ato em defesa da Petrobras que contará com a participação do ex-presidente Lula.

Diante do exposto, o Blog da Cidadania convida seus leitores a assistir nesta página ao ato em defesa da Petrobrás a partir das 18 horas de hoje, no vídeo abaixo, que só funcionará a partir do início da solenidade.