Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 6 de abril de 2014

Quando Lula começar a falar, nem pesquisa manipulada resolverá


A tão esperada pesquisa Datafolha chegou morna. Ao longo da semana passada, a especulação de que Dilma perderia terreno na disputa eleitoral, de que seus adversários avançariam e de que a presidente também perderia aprovação à sua forma de governar fez com que os resultados reais da sondagem soassem menos ruins para o petismo do que se imaginava.
Surpreendentemente, a queda de 6 pontos nas intenções de voto em Dilma não se fez acompanhar de melhora de quase nenhum dos adversários da presidente à exceção de Marina Silva, que subiu quatro pontos percentuais em relação a fevereiro. Marina, vale dizer, não deve sair candidata como cabeça de chapa.
Mas, antes de nos debruçarmos sobre os resultados da pesquisa, vale refletir sobre as desconfianças que gerou.
Uma boa amostra da boataria que cercou o trabalho de campo da pesquisa reside em matéria da mais recente edição dominical da Folha de São Paulo. Em meio aos resultados do Datafolha publicados na edição de hoje daquele jornal, um “esclarecimento” sobre a metodologia desse instituto de pesquisa chama atenção pelo que tem de inusitado.
O título da matéria da Folha é “Instituto não alterou critérios da pesquisa”. Nela, o jornal nega que tenha feito uma saraivada de perguntas negativas para o governo Dilma antes de perguntar em quem o entrevistado iria votar, e informa que “(…) Nos últimos dias, alguns blogs e sites, como o ‘Brasil 247’, acusaram o Datafolha de alterar esse procedimento (…)”.
De fato, o questionário do Datafolha registrado na Justiça Eleitoral mostra que, caso as suas 47 perguntas tiverem sido feitas na ordem em que foram dispostas, os entrevistados começaram a ser bombardeados com más notícias (que atingem diretamente o governo federal) só após dizerem em quem pretendiam votar.
Contudo, o que induziu a suspeita de que a ordem das perguntas pode ter sido invertida foram justamente essas dezenas de perguntas que submetem os entrevistados a uma sensação de que o país está afundando e que desqualificam qualquer outro resultado que não seja sobre intenções de voto ou avaliação do governo.
A 14ª pergunta do Datafolha é a primeira em que os pesquisadores desse instituto começam a induzir nos pesquisados uma sensação que pode tê-los levado a responder com grande desânimo a todas as questões subjacentes à intenção de voto. É perguntado se o entrevistado tem orgulho ou vergonha de ser brasileiro.
Até o momento em que escrevo (manhã de domingo), não se sabe quantos brasileiros – ou se algum brasileiro – têm “vergonha” de sua nacionalidade. Mas que motivo relevante poderia haver para algum cidadão de um país que conseguiu tantas vitórias ao longo dos últimos anos – tais como redução da pobreza, geração de empregos como nenhum outro país deste porte, melhora dos salários etc. – se envergonhar desse país?
Essa questão coloca na mente do pesquisado uma possibilidade que não tem razão de existir. O brasileiro pode até achar que as coisas não estão assim tão boas, mas daí a sentir vergonha do Brasil vai uma distância muito grande. Este país não cometeu nenhum crime, não praticou genocídio, não invadiu países pobres e matou mulheres e crianças para roubar petróleo…
Mas o questionário do Datafolha continua perguntando. Agora, quer saber do entrevistado se aconteceram com ele coisas que acontecem com todos desde sempre e em qualquer país do mundo:
“Você notou aumento de preços no supermercado?”
“Você foi assaltado, roubado ou agredido?”
“Algum parente ou amigo seu foi assassinado?”
“Você tomou conhecimento da polêmica envolvendo a compra de uma refinaria nos Estados Unidos pela Petrobras em 2008?”
“A refinaria nos Estados Unidos foi comprada pela Petrobras por um valor acima do preço para beneficiar as pessoas envolvidas no negócio?”
Ufa! É uma rajada de metralhadora. Gozado que escândalos envolvendo os adversários de Dilma não foram considerados importantes, não é mesmo?
Eis, aí, boas razões para suspeita. Poderíamos, de boa-fé, acreditar na matéria supracitada da Folha que nega inversão da ordem das perguntas caso o conjunto da obra do questionário do instituto de pesquisa controlado por esse jornal não revelasse uma preocupação escancarada em submeter os entrevistados a um clima de desânimo com o país em que vivem.
Trocando a desconfiança em miúdos: quem garante que não houve inversão na ordem das perguntas pelos pesquisadores do Datafolha? Só se as entrevistas fossem gravadas é que se poderia ter certeza – e, apesar de a tecnologia permitir que isso seja feito com facilidade, não é feito.
Não que não possa estar havendo um certo desânimo da sociedade diante de um noticiário massacrante que literalmente anulou as boas notícias que vêm surgindo sobre crescimento econômico ou aumento considerável da oferta de empregos ou aumento do valor dos salários. Apesar de a realidade contrariar o noticiário, a mídia parece ter tido sucesso ao vender a tese de que as pessoas vão perder seus empregos, vão ganhar menos e a inflação irá aumentar.
O problema desse “ativo” oposicionista é uma coisinha chamada tempo. Será que, apesar de o desemprego não aumentar ou os salários caírem, a mídia vai conseguir manter as pessoas acreditando que a piora só virá no ano que vem? Será que, cedo ou tarde, as pessoas não vão se dar conta de que falam, falam, mas tudo continua caminhando?
Neste momento, pode-se dizer que só a oposição fala – através da mídia. O discurso hegemônico no noticiário é o que diz que o país está em ruínas e que as conquistas todas em termos de qualidade de vida, alcançadas na década passada, estão sendo perdidas. Daí o desejo majoritário, expresso pela pesquisa, de que Lula volte a governar.
O ex-presidente tem inacreditáveis 52% das intenções de voto ante 54% na pesquisa de fevereiro. Ou seja, a “queda” de intenções de voto dele ficou dentro da margem de erro da pesquisa (2 pontos para mais ou menos), de modo que pode não ter caído.
Mas o principal é que os 52% de Lula aliados a respostas dos entrevistados que julgam o ex-presidente, de longe, o mais capacitado para operar mudanças nos rumos do governo, fazem dele um eleitor excepcional e que, pelo lado do apoio que dará a Dilma, constrói o potencial de crescimento governista que se contrapõe ao potencial oposicionista.
Estranhamente – mas nem tanto –, a Folha interpreta que os oposicionistas, sobretudo Eduardo Campos, têm muito espaço para crescer. O pessebista, por exemplo, é desconhecido de grande parte do eleitorado (40%).
Contudo, a análise da Folha não leva em conta o fator Lula, preferindo resumir sua posição na pesquisa a uma “queda” de 2 pontos em intenções de voto que pode não ter existido por ter ficado na margem de erro. Mas o que é o fator Lula?
Antes que alguém se anime com a possibilidade de Lula disputar a sucessão de Dilma ou de integrar sua chapa como candidato a vice, duvido muito que isso ocorra. Só ocorreria se houvesse uma situação catastrófica para Dilma. E, talvez, nem assim…
Se Lula passasse a campanha eleitoral explicando que não há motivos para crer que o Brasil irá piorar e nem assim conseguisse convencer o eleitorado, candidatar-se no lugar de Dilma não evitaria a derrota pois ficaria claro que o ex-presidente teria perdido a confiança do eleitorado.
Claro que Eduardo Campos e Aécio Neves devem ganhar terreno à medida que forem ficando mais conhecidos. Contudo, é óbvio que o governo que hoje se auto amordaçou – pois não contesta o pessimismo galopante do noticiário, não faz campanha para explicar a Copa do Mundo, enfim, não reage – começará a ser defendido durante a campanha.
Atualmente, como Dilma e seu governo não reagem ao noticiário, a única versão que se tem sobre a situação do país é a da mídia, ou seja, a versão de que o Brasil está afundando. Porém, em breve uma outra voz de peso – que nem a mídia pode ignorar – começará a ser ouvida nos quatro cantos do país. A voz de Lula.
A intenção de fazer uma pesquisa manipulada a esta altura do campeonato decorre do fato de que estudos científicos mostram que pesquisas de intenção de voto influem fortemente na decisão eleitoral da sociedade. Muita gente se anima com este ou aquele lado conforme a balança pender para um ou para outro. Por isso, fraudar pesquisas é crime.
Não se esqueçam!
De qualquer modo, Lula vai entrar em campo, sim. Vai começar a questionar as más notícias, vai começar a lembrar as conquistas que o país logrou, vai começar a pedir que o eleitor se lembre de como governou o PSDB e vai começar a lembrar que Eduardo Campos lucrou muito eleitoralmente graças ao PT e agora usa esse lucro em uma traição.
E a voz de Lula não é qualquer voz. Mesmo que não convença a todos, convencerá a muitos que hoje só ouvem a mídia dizer como tudo está indo mal sem que, em contrapartida, quem governa diga que não é bem assim e que esse pessimismo tem viés político-eleitoral.
Com efeito, o que a pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostra mesmo para quem acredita piamente nela é que Dilma precisa parar de cair e crescer um pouco, mas também mostra que os seus adversários precisam começar a subir e precisam crescer muito para chegar ao segundo turno. E que os dois lados têm por onde crescer.
Aliás, é sobre o segundo turno que pairam talvez as maiores suspeitas. O Datafolha perguntou em quem os seus entrevistados votariam numa segunda etapa. Contrapôs Dilma a Aécio e a Campos. Contudo, esse resultado foi ocultado da pesquisa divulgada no domingo. Talvez por não se coadunar com a teoria de que a “queda” de Dilma seja realmente relevante.

Petrobras sob ataque em sua hora mais decisiva

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Instalada no centro da arena eleitoral, companhia vive momento de alta na produção de petróleo; extração no pré-sal bateu recorde na semana passada, com 387 mil barris/dia; especulação na bolsa devolve mais de R$ 20 bilhões em valor de mercado à companhia; plano de investimentos para 2014 vai injetar R$ 94,6 bilhões; números ficam encobertos sob fogo cerrado da oposição, que tem na CPI mista no Congresso uma arma de desgaste de longo prazo para o governo e a direção da estatal; entre ataque e defesa, Petrobras vive seu teste de fogo

6 de Abril de 2014 às 15:54

247 – Debaixo de todas as atenções do governo, da oposição e de seus centenas de milhares de investidores de todos os tamanhos, a Petrobras enfrenta no momento um teste de fogo em que sua maior conquista corre o risco de ficar ofuscada. Na gestão do pré-sal, pedra de toque da administração da presidente Graça Foster, os recordes de extração de petróleo estão sendo batidos um a um. Na semana passada, chegou-se a 387 mil barris de óleo retirados na quinta-feira 3, a maior marca desde o início da exploração.
Em razão de movimentos especulativos atrelados a pesquisa eleitorais de ocasião, as ações da estatal experimentam um movimento de alta nos últimos vinte pregões. Pelos motivos inversos, mas com um resultado de não deixa de mostrar a força da companhia, a mercado devolveu à estatal mais de R$ 20 bilhões do valor que havia subtraído. Ficou claro que, além da questão eleitoral, o potencial de recuperação rápida da maior empresa brasileira no mercado financeiro continua alto.
Mesmo assim, a empresa está diante de um teste de fogo. Todas as atenções da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff se voltam para a instalação da CPI da Petrobras, o que pode ocorrer no próximo dia 15. As investigações, que inicialmente devem se concentrar na compra, pela estatal, da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, prometem se arrastar até as portas da eleição presidencial – e também ultrapassar o mês de outubro.
Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) já acertaram entre si que não haverá trégua ao governo, com as próximas semanas a serem dedicadas a bater duro nos negócios da empresa, especialmente contratos de instalação e compra de refinarias. O líder tucano Aloysio Nunes Ferreira já é personagem de destaque na implantação dessa estratégia.
Para o campo do governo, uma boa notícia começou a surgir com o esvaziamento de provas que iriam ser apresentadas pelo ex-diretor da estatal Nestor Cerveró. Ele foi o autor do relatório ao Conselho de Administração para a compra da refinaria americana.  Ao mesmo tempo as críticas feitas ao relatório, inicialmente, pela presidente Dilma foram corroboradas pelos demais integrantes do conselho de administração do período. No Senado, a ex-ministra Gleisi Hoffmann tem-se empenhado por uma defesa cerrada da estatal e contra-ataques a cada movimento da oposição.
Em definitivo, a estatal está instalada no centro da arena eleitoral. Não há previsão de quando deverá sair desta posição incômoda. Enquanto perdurar, a Petrobras terá de se acomodar à situação de frequentar as notícias tanto das páginas da política quanto as da economia. O desafio será fazer prevalecer os bons resultados da gestão sobre os ataques que serão disparados.

Perguntinhas ao Datafalha e ao Globope Sr. Editor-Chefe: essa pesquisa é para fazer a cabeça do eleitor ?


O NCPP – National Council on Public Polls -, dos Estados Unidos, preparou em 2004 um questionário com perguntas que um jornalista (sério) deve fazer sobre os resultados de pesquisas eleitorais.

Como se sabe, o Conversa Afiada não leva essas pesquisas do Datafalha e do Globope a sério.

Por motivos muito simples.

Porque são da Folha (*) e do sistema Globo.

Dois agentes do Golpe do PiG (**) e do envenenamento  de governantes trabalhistas.

O Datafalha e o Globope erram mais do que o Cala a Boca, Galvão !

O outro motivo para desconfiar dos dois institutos é que eles têm no Brasil um peso político deliberadamente exagerado.

São instrumentos da Big House.

Para minar a credibilidade e a legitimidade dos governantes (trabalhistas).

É uma forma de substituir o voto.

Faz parte desse arsenal da Big House para suprimir a vontade popular: como o Supremo, a Globo Overseas, o parlamentarismo do Padim Pade Cerra e diária reencarnaçao do Principe da Privataria , que, como se sabe, não existe na vida real: é um espécime de zoologia fantástico do Borges (ou será do Kafka) ?

O Datafalha e o Globo fazem parte de cadeia de elos que constroem o Golpe: os jornais impressos (com circulação cada vez menor) pautam a Globo (com audiência cada vez menor), que pauta o Congresso (com representatividade cada vez menor).

O Congresso pauta a Folha, que pauta a Globo que pauta o Congresso …

Nessa sequência de elos cada vez mais frágeis, os instrumentos passam a ser estrategicamente vitais.

É assim ou o PSDB se torna um PFL !

E vai ter que subir ao palanque do Dudu, como fez o Inocêncio de Oliveira – http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/160086-em-pe-apoio-a-campos-une-velhas-raposas-da-politica.shtml, que esteve ao lado do Jarbas Vasconcelos, quando Dudu passou cargo ao vice, João Lyra.

(Já imaginaram se o Padilha, o Pimentel e a Dilma vencem ? O PSDB fica do tamanho da humildade do FHC.)

Dito isso, convém lembrar que, nos estados Unidos, as pesquisas eleitorais numa campanha presidencial chegam, muitas vezes, a CEM !

Há, até, pesquisas das pesquisas: aquelas que ponderam e avaliam o resultado das CEM.

E, em nenhum lugar do mundo, pesquisa é manchete de jornal, como na Folha da Província de São Paulo.

(Como dizia o Brizola ao Fernando Lyra, seu vice em 1989: não adianta fazer campanha, Fernando. Eu não ganho do Ibope e da Globo juntos.)

Às perguntas que a CPP sugere:

- quem fez a pesquisa ?

- quem pagou ?

- quantas pessoas foram entrevistadas ?

- foram foram selecionadas ?

- em que área – geográfica – ou grupo – professores, advogados, trabalhadores, Democratas, Republicanos, evangélicos, católicos, ricos, pobres – essas pessoas foram selecionadas ?;

- os resultados foram baseados em TODAS as respostas das pessoas selecionadas ?

- quem deveria ter sido entrevistado e não foi ?

- quando a pesquisa foi feita ?

- como a entrevista foi conduzida ?

- o que dizem as pesquisas na internet ?

- qual é a margem de erro ?

- quem vem na frente ?

- que outros fatores podem desvirtuar os resultados da pesquisa (a audiência da Globo, que “repercute” a pesquisa do Datafalha, por exemplo … – PHA)?

- que perguntas foram feitas ?

- e as pesquisas de perguntas já prontas ?

- o que dizem as outras pesquisas sobre esse mesmo tópico ? Dão resultados diferentes ? Se diferentes, por que ?

- e as pesquisas de boca de urna ?

- que informação faltou na reportagem sobre a pesquisa;

- está bem, fiz todas as perguntas e as respostas parecem razoáveis. Mesmo assim, deveria publicar o resultado ?

Sim, porque mesmo que a pesquisa seja muito bem feita, diz o NCPP, com uma amostra bem selecionada, pesquisas pré-eleitorais não significam que a eleição está resolvida. As coisas mudam e, muitas vezes dramaticamente – e, por isso, os candidatos continuam em campanha.

Pesquisas pré-eleitorais – e de boca de urna – erram !

(O Globo e a Datafalha são especialistas na matéria – PHA)


Se o Brasil fosse uma Democracia e se o jornalismo não fosse a miséria que é, os editores da Folha e do Globo se perguntariam também:
SE PUBLICAR ESSA PESQUISA EU VOU INFLUENCIAR A DECISÃO DO ELEITOR ?
ESSA PESQUISA É UM ATO DE CAMPANHA ELEITORAL ?
Mas, como se sabe, o Brasil não é uma Democracia e o jornalismo é o que é.
Se a resposta for “sim” a essas duas perguntas, aí mesmo é que eles divulgam.
Clique aqui para ler “Lula e Dilma ganham no primeiro turno”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. 
 
 

Dilma e Lula
seriam eleitos no 1º. turnoOu a Bláblárina apunhala o Dudu pelas costas ou a Dilma vence no 1o. turno

  


Saiu o Datafalha que não tem nenhuma novidade.

(Mas que rendeu muito dinheiro a quem leu o “Infomoney“)

Mostra que a Dilma continua a ser vítima também do que Jango chamava de “envevenamento” : a ação devastadora do PiG (*).

Segundo os pesquisólogos da Folha – espécime da mesma familia dos Urubólogos, bagrólogos e “economistas de bancos” do Periodo Mezosóico – a queda verificada na avaliaçao do Governo – cinco pontos – se deve ao “pessimismo” e à sensaçao de que a inflação vai disparar (embora e inflação não seja o problema mais grave, segundo os entrevistados, mas a Saúde, e há dez anos – no período Lulilma – ela esteja dentro da meta).

Como se sabe, o “envenanemento” patrocinado pela Editoria o Brasil é uma m…”, do Gilberto Freire com “i” (**) tem exatamente esses dois temas na pauta de prioridades, 24 horas por dia, do Mau Dia Brasil ao jornal da globo, do William Traaack, o que inclui as suaves apresentadoras da GloboNews, entrincheiradas no Entre Caspas.

(A campanha para transformar a “Saúde” pública do Brasil num inferno parecido com o BBB tem a função, também, de atingir o Padilha, em São Paulo.

Já imaginou se a Dilma, o Padilha e o Pimentel vencem a eleição, com o Haddad já na Prefeitura ? O PSDB fica do tamanho do PFL…)

Esse “mau humor” já tinha aparecido no Globope anterior .

(Clique aqui para ler “as perguntas que os americanos fazem quando recebem uma pesquisa eleitoral”)

Se, de fato, indicar uma tendência, percebe-se:

1) o Dudu e o Aécio nao chegam lá;

2) ou a Bláblárina apunhala o Dudu pelas costas, ou a Dilma se elege no primeiro turno;

3) não adianta bufar, porque, como disse esse Conversa Afiada, quando a S&Poor’s diminuiu a nota do Brasil – e não deu em nada – daqui até outubro, a guerra será sangrenta, tem que ouvir o Delfim e o Paul Krugman é um idiota.

4) por que ? Porque o PT foi único partido trabalhista que não enfrentou a Globo. Agora, vire-se;

5) alguém tem que ter a coragem – e não deve ser o Mercadante – de dizer umas verdades à Presidenta ! Por exemplo, o Brasil não elege Gerente. Quem manda responder a “reportagem” do Estadão ?;

(Clique aqui para ver as “13 Mentiras sobre o Governo Dilma”)

6) se der tudo errado, tem o Lula … Quá, quá, quá !

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.