Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 15 de março de 2014

Maria do Rosário rebate notícias falsas sobre ela: "absurdo"

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Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltou a ser vítima de informações falsas divulgadas nas redes sociais; uma matéria com declarações inverídicas atribuídas a ela, de que teria se posicionado em defesa de bandidos, foi replicada em jornais e colunas; "Mais uma vez o tal Joselito inventa noticia falsa e absurda sobre mim. É um criminoso, mas como também é mentira que eu defenda bandido, não conta comigo", afirmou no Twitter
14 de Março de 2014 às 21:09
247 - A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltou a ser vítima de informações falsas divulgadas nas redes sociais. Uma matéria com declarações inverídicas atribuídas a ela, de que teria se posicionado em defesa de bandidos, foi replicada em jornais e colunas. Pelo Twitter, a ministra rebateu a informação. Já o PT disse que a matéria foi uma "piada de mau gosto".
"Mais uma vez o tal Joselito inventa noticia falsa e absurda sobre mim. É um criminoso, mas como também é mentira que eu defenda bandido, não conta comigo", afirmou.
Abaixo a nota do PT:
"Novamente, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, é alvo de mentiras.
Sem o menor cuidado com a veracidade das informações, jornais impressos e colunas replicaram uma notícia falsa publicada em um blog dito de "humor" como se fosse fato.
O resultado é que milhares de pessoas caíram na lorota de que a ministra teria defendido pena de morte para os agressores de um produtor de tevê assassinado em São Paulo. Tudo mentira!"

Blocão deu ao governo oportunidade de fazer novo comício na Central do Brasil!


jango

Mais um belíssimo artigo do professor Wanderley, desses de encher o coração! Também quero um novo comício na Central do Brasil, dentro do Legislativo, mas desta vez sem medo de golpismos!

UM COMÍCIO DA CENTRAL DO BRASIL NO LEGISLATIVO

Como eleitor, espero que o governo aproveite esses convites da Câmara de Deputados e promova o seu comício da Central do Brasil dentro do Legislativo.
Por Wanderley Guilherme, na Carta Maior.
Muito bem vindos os convites parlamentares a executivos de órgãos públicos para conversas sobre o andamento do governo. Deviam ser repetidos a cada dois anos. Os governos teriam excelente oportunidade de prestar contas ao Legislativo e aos eleitores. Governos deficientes temem esses momentos por ficaram expostos ao júri da população por intermédio de seus representantes no parlamento. Estes, por sua vez, anseiam pela entrada em cena e mostrar serviço a suas bases eleitorais.
Ao final de seu governo, Fernando Henrique Cardoso conhecia as pesquisas em que 34% dos entrevistados o consideravam pior do que o de Itamar Franco. Na verdade, julgavam-no pior do que seu próprio primeiro mandato. Provavelmente, esta é uma especulação, o temor existia porque não havia clima comemorativo nem do Plano Real, visto que a inflação voltara às alturas, o desemprego neoliberal explodia, a economia do país patinava e as reservas cambiais andavam aí pelos 37 bilhões de dólares. Hoje é possível, em seminários comemorativos, antigos operadores do governo FHC darem outra versão a auditórios adrede selecionados. À época não se atreveriam a passar pela porta dos fundos da Câmara dos Deputados.
Em geral, os patrocinadores desses convites são parlamentares com inclinações para a implicância crônica. Mas a motivação não é tão relevante quanto a oportunidade que oferece aos governos de revelarem os êxitos que imaginam ter e os revelarem à opinião pública. No momento, estimo tratar-se de feliz programação para que o governo exiba os seus números e os explique. Ótimo que a Petrobras tenha sido convidada a falar sobre contratos na Holanda. Deve aproveitar e dar satisfações sobre o andamento do capítulo pré-sal comparando-o às profecias pessimistas, expor os planos de investimentos e sua viabilidade, os estímulos a setores industriais e à criação de emprego.
Pessoalmente, gostaria de me atualizar quanto ao progresso da agricultura para exortação e para consumo interno, quanto aos portos, malhas ferroviárias e rodoviárias em execução para ajustar a infra-estrutura à sua crescente capacidade de produção agrícola e industrial. Importa divulgar o currículo do atual governo nas áreas de educação em todos os seus níveis, da saúde, especialmente do sistema hospitalar público, prevenção de doenças. De especial relevância é o esclarecimento quanto à eficácia desses números em termos de gente: quantos eram educados, quantos são agora, a incidência crescente ou decrescente de moléstias que assaltam sobre tudo as comunidades mais pobres. De tudo isso é indispensável que se conheça também o que está em andamento e as projeções nas áreas analisadas.
Como eleitor, espero que o governo aproveite esses convites da Câmara de Deputados e promova o seu comício da Central do Brasil. De dentro do Legislativo para todos os brasileiros. O que mudou no Brasil e que é incontroverso, e o que é necessário que se continue a fazer para mudar o Brasil, de país de miseráveis, para país sem miseráveis, de país sem portos, ferrovias, aeroportos, rodovias, para uma nação que seja uma floresta de fábricas gigantes em funcionamento sustentável, sem medo de crescer, atento à agenda urgente das populações finalmente incorporadas à vida da nação. Acima de tudo, o compromisso inquebrantável de que o dinheiro é para servir ao país e não o país servir ao dinheiro. Gente em primeiro lugar, depois o cifrão.
Nenhum lugar mais apropriado do que uma das Casas do Congresso como sede e palanque para um grande comício democrático, de prestação de contas, de esclarecimentos de dúvidas e, também indispensável, a declaração de compromissos inquebrantáveis com os rumos traçados tendo o povo brasileiro como norte, dispensando a tecnocracia dos manuais financiados pelos rentistas das dificuldades alheias.
Não desejo um governo preconceituoso em relação aos empreendedores, aos que criam empregos, aos que investem como decisão estratégica, mas saber distingui-los dos aventureiros. Estive no comício da Central do Brasil em 13 de março de 1964. Espero revê-lo, sem susto e sem temor de golpismos, em promoção conjunta do Legislativo e do Executivo brasileiros.

Sem provas e em "off", Veja aponta regalia de Dirceu

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Reportagem deste fim de semana sobre José Dirceu, por quem Veja nutre um estranho fascínio, é mais um exemplo da esculhambação da imprensa e da Justiça no País; todo o texto está ancorado em relatos de supostos servidores da Papuda que teriam falado sem se identificar, o que configura o chamado "off" no jornalismo; essas "fontes" teriam dito que Dirceu vem tendo direito a picanha e lanches do McDonald's na Papuda, além de um podólogo para tratar uma unha encravada; reportagem de Veja será usada numa manobra para enviar Dirceu a um presídio de segurança máxima, contrariando a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal, que lhe garante o regime semiaberto
15 de Março de 2014 às 07:29
247 - A revista Veja, que já invadiu um quarto de hotel em Brasília, numa operação feita em parceria com o bicheiro Carlos Cachoeira, entrega, neste fim de semana, mais uma armação jornalística a seus leitores, com o objetivo de manipular o Poder Judiciário. O alvo, mais uma vez, é o ex-ministro José Dirceu, por quem Veja nutre um estranho fascínio, tantas as capas que lhe foram dedicadas. Desta vez, a reportagem trata de supostos privilégios que Dirceu estaria recebendo na Papuda.
Em resumo, os privilégios seriam picanha, lanches do McDonald's, visitas fora de horário e acesso a um podólogo, para tratar uma unha encravada. As provas... bem, as provas, elas não existem. Todo o texto de Veja está ancorado em declarações em "off" de supostos servidores da Papuda. Ou seja: supostas fontes que se mantêm no anonimato. "Nas últimas semanas, VEJA ouviu funcionários da Papuda que, sob a condição de anonimato, revelaram detalhes do regime especial a que estão submetidos os mensaleiros. 'Aqui já teve até picanha e peixada feitas exclusivamente pra eles', conta um servidor", diz um trecho da reportagem.
Notícias desse naipe, sem nenhuma comprovação factual, atingem seus objetivos. Foi a suspeita de uso de um celular no presídio, lançada na imprensa mas negada por uma sindicância interna, que impediu a análise do pedido de trabalho externo de José Dirceu. Foi também uma nota sobre uma feijoada o argumento usado pelo juiz Bruno Ribeiro, filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal, para mandar Delúbio Soares de volta para a Papuda.
Com a capa desta semana, Veja tem alguns objetivos. Um deles é garantir a volta de José Genoino à prisão. "Numa conversa entreouvida por um servidor, um médico que atendia Genoino revelou ter escutado do próprio petista a admissão de que deixara de tomar alguns remédios para provocar uma arritmia cardíaca e, assim, poder pleitear a prisão domiciliar", diz Veja. A prova? Mais uma vez, uma "conversa entreouvida".
No caso de Dirceu, o que move a publicação é mais grave. Veja pretende manipular a Justiça para que um réu condenado ao semiaberto e recentemente inocentado da acusação de formação de quadrilha seja enviado a um presídio de segurança máxima – o que contraria a própria decisão do Supremo Tribunal Federal. "A Justiça está analisando um pedido do Ministério Público para que, diante da impossibilidade de controlar os privilégios concedidos aos mensaleiros pelo governo petista de Brasília, todos eles sejam transferidos para um presídio federal."
Nos próximos dias, o Brasil saberá se uma reportagem da insuspeita Veja, em off, será acolhida como prova pelo Poder Judiciário. Esculhambação? Sim, esculhambação total.