Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A oposição que virou pó

Os banqueiros e a velha mídia seguem com poder, mas estão sendo derrotados em uma pretensão: a de que são os grandes formadores de opinião do país.

Arquivo

A pesquisa mais recente do Instituto Datafolha foi uma ducha de água fria para os partidos de oposição e um sapo grande e gordo que a velha mídia oligopolista teve que engolir.

Só Dilma cresceu. Todos os demais postulantes ao cargo de presidente em 2014 caíram. A chance de vitória de Dilma em primeiro turno elevou-se. O quadro menos negativo para o tripé oposicionista (por enquanto, PSDB, PSB e PSOL – ainda é incerto se o PSC de Marcos Feliciano lançará candidato) depende de duas candidaturas para lá de improváveis: José Serra, pelo PSDB, e Marina Silva, pelo PSB. Mesmo assim, os nomes de Serra e Marina estão com viés de baixa, em intenções de voto, e de alta, em rejeição.

Aquela imprensa “isenta” (isenta de pagar impostos) alvejou a pesquisa anterior, feita pelo Ibope. Tanto que o telejornal que é expoente desse jornalismo “isento” a noticiou pela metade, sonegando os dados que indicavam vitória de Dilma em primeiro turno. Segundo seus mais tradicionais articulistas e comentaristas, Dilma estava empacada. Diziam que a pesquisa não trazia muita novidade e os resultados nem mesmo deveriam ser levados em conta, pois não tinham sofrido o impacto da prisão dos petistas condenados pela AP 470 (o processo do mensalão).

Pois bem, sob o pesado bombardeio das notícias sobre a prisão de petistas, do terrorismo fiscal e do clima de que tudo vai de mal a pior, Dilma cresceu 5 pontos em intenções de votos, comparativamente à pesquisa anterior do Datafolha.

A torcida midiática que acalenta o sonho de Joaquim Barbosa candidato em 2014 também recebeu uma má notícia. Barbosa, que por ser juiz tem o privilégio de decidir sobre uma eventual candidatura até abril do ano que vem, não provocaria 2.º turno. Apenas levaria Aécio e Campos a amargarem, respectivamente, um melancólico 3.º e 4.º lugares na corrida presidencial.

A candidatura do PSDB tem dificuldades de decolar. Carrega um fardo pesadíssimo nas costas, que interessa a apenas 1% da população: o discurso da estabilidade econômica às custas de arrocho fiscal, que continua sendo seu principal foco. Aécio se associa com orgulho às heranças do governo FHC, o que funciona como uma bola de ferro em seu calcanhar. Qual a única proposta de política social feita por esse candidato, até o momento? Manter o Bolsa Família. O resto é “vamos conversar”.

Depois de uma década fora da Presidência da República, o minimalismo liberal dos tucanos atrofiou por completo sua parte do cérebro que deveria pensar a sociedade como algo mais que um simples subproduto da economia de um país. O treinamento na Casa das Garças, templo do pensamento liberal que reúne os sacerdotes do Plano Real e banqueiros, é um dos responsáveis por essa teimosia.

Sua catequese parte da premissa de que o Brasil tem que ser transformado em uma ave de pequeno porte, de preferência evitando qualquer confronto com a águia norte-americana. Já quiseram transformar o Brasil em uma Irlanda. Parece que mudaram de ideia depois do que ocorreu com a Irlanda. Voltaram a ressuscitar o Chile – quem sabe Michelle Bachelet os faça mudar de ideia. Agora estão badalando o México. Alguém se empolga com a ideia de transformar o Brasil em um México? Poucos. Um do que se empolgam é a candidatura Campos-Marina Silva, que igualmente enveredou pelo da Casa das Garças e conta com a assessoria expressiva de uma parte dos banqueiros e economistas que a frequentam.

Ainda falta um longo caminho para 2014, e boa parte do que se esconde no saco de maldades para as eleições ainda será posto para fora. É justamente esse o aspecto mais positivo da pesquisa Datafolha para a política brasileira. É o fato de que a oposição baseada não em um programa alternativo de políticas públicas, mas na simples execração e criminalização do partido de Dilma e Lula, tem colhido como resultado um tiro no pé.

Quando se fala em oposição, entenda-se bem, estamos nos referindo não apenas aos partidos, mas ao setor da imprensa que se comporta como o partido da ideologia do medo e do ódio -  medo e ódio aos partidos de esquerda, à participação do Estado na economia, às políticas de promoção social baseadas no princípio da solidariedade coletiva, e não da competição individual. Esta oposição, que tem na velha imprensa tradicional seu representante mais extremista, tem sido sistematicamente derrotada, eleição após eleição, desde Lula. Derrotada não necessariamente em seu projeto. Os banqueiros e a velha mídia continuam dando a linha da expectativa de muitos setores da economia e mesmo mandando em muitas áreas de governo. Mas estão sendo derrotados em sua pretensão mais especial: a de que são os “grandes” formadores de opinião do país. Tal pretensão arrogante e manipuladora tem sido reduzida a pó e forçada a aterrissar, junto com os pilotos de suas aeronaves partidárias, a cada pleito presidencial.


(*) Antonio Lassance é Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília.

Apoio de “petistas” à prisão de “mensaleiros” é “pegadinha” do Datafolha

No último domingo, o site da Folha de São Paulo divulgou um dado em pesquisa Datafolha sobre a corrida eleitoral para presidente e governador de São Paulo e sobre a popularidade do prefeito da capital Paulista, Fernando Haddad, que muitos consideraram algo estranho.
Segundo a pesquisa, 87% dos “adeptos do PT” aprovaram as prisões de réus do mensalão “no feriado de 15 de novembro”, 86% acham que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, “agiu bem” ao fazê-lo e 80% acham que “agiu de acordo com a Justiça” e não para “se promover”.
Abaixo, a matéria assinada pelo colunista Fernando Rodrigues e publicada pela Folha só na internet e não na edição impressa do jornal.

Como se pode notar na imagem acima, a matéria termina dizendo que “Entre petistas, vai a 80% a taxa dos que acharam que o presidente do STF agiu de acordo com a Justiça” ao determinar a prisão de “mensaleiros”.
Nesse ponto, começa a confusão causada pela interpretação que a Folha deu às respostas dos entrevistados pelo Datafolha.
Em primeiro lugar, não são “petistas” que, em expressiva maioria, disseram que o ministro Joaquim Barbosa “agiu de acordo com a Justiça”. Essa opinião é de entrevistados pelo Datafolha que simplesmente declararam PREFERÊNCIA pelo PT.
Ora, assim como não são tucanos os que preferem o PSDB, não são petistas os que preferem o PT. No máximo, são simpatizantes.
Como muitos consideraram a matéria meio estranha – entre eles, este que escreve –, o Blog entrou em contato com o diretor do Datafolha, Mauro Paulino. Abaixo, o e-mail enviado a ele e sua resposta.
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De: Eduardo Guimarães
Para: Mauro Francisco Paulino
Assunto: Perguntas
Data:02/12/2013 11:51
Caro Mauro Paulino,
Estão surgindo dúvidas sobre matéria da Folha de São Paulo que afirma que, segundo pesquisa Datafolha, 87% dos petistas aprovaram a prisão dos “mensaleiros”. 
Diante disso, apresento algumas questões que gostaria que respondesse, de forma a esclarecer tais dúvidas.
1 – Que perguntas, exatamente, foram feitas no questionário do Datafolha sobre a posição de “petistas” sobre a prisão dos “mensaleiros”?
2 – Os “petistas” em questão seriam filiados, simpatizantes ou ambos?
3 – Onde se pode encontrar a planilha apresentada pelo Datafolha aos entrevistados?
4 – Os “petistas” que aparecem na pesquisa como apoiadores da prisão dos “mensaleiros” e da conduta de Joaquim Barbosa ao decretar as prisões seriam os entrevistados que declararam votar no PT?
Agradeço se puder responder a estas perguntas.
Um abraço
Eduardo Guimarães
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De: Mauro Francisco Paulino
Enviada: Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2013 14:32
Para: Eduardo Guimarães
Assunto: Re: Perguntas
Eduardo,
Todas as pesquisas divulgadas do Datafolha são disponibilizadas na íntegra no site do instituto, no primeiro dia útil após sua publicação. Assim todos podem conferir bases estatísticas, formulação das perguntas, segmentação detalhada dos resultados, relatório dos principais resultados produzido pelo instituto, perfil da amostragem entre outras informações.
A pergunta sobre preferência partidária aplicada sempre pelo Datafolha é: ” Qual é o seu partido político de preferência?”
Abs,
Mauro Paulino
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De: Eduardo Guimarães
Para: Mauro Francisco Paulino
Assunto: Re: Perguntas
Data:02/12/2013 14:40
Caro Mauro,
não achei o formulário da pesquisa em tela. E não encontrei no site.
Onde posso consegui-lo? Teria como o Datafolha me enviar?
Grato,
Eduardo Guimarães
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De: Mauro Francisco Paulino
Para: Eduardo Guimarªes < edu.guim@uol.com.br >
Assunto: Re: Perguntas
Enviada: Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2013 15:27
Eduardo,
Há itens da pesquisa que ainda não foram divulgados pelo jornal. Assim que sair a íntegra poderei enviar a você o questionário aplicado.
Como já informei, a íntegra de todos os resultados já publicados e a formulação exata das perguntas encontram-se no site.
Grato,
Mauro
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De: Eduardo Guimarães
Para: Mauro Francisco Paulino
Assunto: Re: Perguntas
Data:02/12/2013 15:30
Caro Mauro, agradeço a gentileza.
Um abraço,
Eduardo
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Como Paulino, quando liguei, estava em horário de almoço e eu precisava terminar este post, antes de ele responder que depois me enviaria as informações entrei em contato com o Datafolha e consegui o teor das perguntas sobre a prisão dos “mensaleiros”.
Eis que aparece outra confusão que a matéria da Folha causou em relação à opinião de “petistas” sobre a prisão dos “mensaleiros”. Diz o texto que “Entre os simpatizantes do PT, 87% dizem que Barbosa agiu bem ao mandar prender os mensaleiros no feriado”.
Não foi bem isso que o Datafolha perguntou aos entrevistados. Abaixo, a informação que recebi da equipe de sondagens eleitorais do Datafolha.
Como se vê, os entrevistados não disseram que “Barbosa agiu bem ao mandar prender os mensaleiros no feriado”, pois o Datafolha não perguntou isso; perguntou se “Agiu bem ou agiu mal ao determinar a prisão de condenados do mensalão”. Dizer que aprovaram a prisão “no feriado” ficou por conta de Fernando Rodrigues…
De resto, a matéria reproduz fielmente as respostas. Porém, a escolha das perguntas foi capciosa. Ora, há uma condenação da Justiça contra os réus do mensalão. Alguém que não seja altamente politizado jamais poderia dizer outra coisa.
Os simpatizantes do PT – e não “os petistas”, como disse a matéria de Fernando Rodrigues – deram a única resposta cabível. A lei amparou a decretação das prisões. Não se pode dizer que Barbosa as decretou para se promover sem que fossem dadas todas as informações aos entrevistados
O baixo percentual dos que discordaram da decisão de Barbosa se refere aos que estão informados do que disseram vários juristas eminentes sobre o espetáculo armado por ele, com transferência dos condenados para Brasília e confinamento em regime fechado quando fazem jus ao semiaberto.
Ainda assim, a iniciativa da Folha de arrancar essa resposta a fórceps dos entrevistados mostrou um dado positivo para o governo federal e sua titular: os que preferem o PT e pretendem votar em Dilma dissociam a presidente e o partido do escândalo do mensalão.
Por fim, resta anotar que a própria Folha acabou concluindo ser irrelevante divulgar essa pegadinha em sua edição impressa. Agora, então, só resta aguardar o envio do questionário apresentado aos entrevistados, conforme prometeu o diretor do Datafolha…

SQN: Mídia unida e coesa em defesa do crime organizado

SQN: Mídia unida e coesa em defesa do crime organizado

Novo Jornal traz novidades sobre helicóptero do pó

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No blog do Luiz Muller.
“República do Pó” mostra seu Poder: Juiz se recusa a assumir o caso do helicóptero do pó
Juiz estadual recusa-se a assumir o caso, federal questiona se não é competência da Justiça Militar, e prisão em flagrante é transformada em preventiva
Pescado do Novo Jornal
Enquanto a sociedade aguarda uma resposta das autoridades, apresentando os verdadeiros responsáveis pelo tráfico de 450 quilos de cocaína utilizando o helicóptero da família Perrella, as autoridades do Poder Judiciário estadual e federal do Espírito Santo recusam-se a assumir suas funções, utilizando justificativas que não convencem.
Exemplo? Segundo fontes do TRF, o juiz federal do Espírito Santo ao receber o processo transferido pelo juiz estadual solicitou parecer do Ministério Público, indagando se o caso não seria da “Justiça Militar” sob a alegação de que o crime “ocorreu dentro de uma aeronave”.
Evidente que o crime não ocorreu dentro da aeronave, mas sim se utilizando de uma aeronave. Juristas que acompanham o caso afirmam que esta apreensão não é um fato novo, pois nos últimos anos a maioria do tráfico de drogas tem utilizado aeronaves.
Embora guardada a sete chaves, Novojornal teve acesso agora à tarde a movimentação do processo 0010730-56.2013.4.02.5001, que passou a tramitar a partir desta sexta-feira (29) na Justiça Federal capixaba, demonstrando ser verdadeira a informação de nossas fontes sobre o despacho do Juiz Federal. A versão corrente é que nenhum magistrado quer assumir o feito devido aos envolvidos.
Em Belo Horizonte, a imprensa ficou assustada com a novidade ocorrida no depoimento do deputado Gustavo Perrella, uma vez que por norma, nem mesmo os carros de delegados e agentes da PF passam pela portaria sem parar e identificar-se. Gustavo Perrella no depoimento prestado na última quinta-feira (28), dentro de um carro de vidros escurecidos passou junto com seu advogado direto pelo portão, dando a impressão que o mesmo teria sido aberto com a antecedência necessária para facilitar o ocorrido.
Opinião unânime dos jornalistas que estão cobrindo as ações da Polícia Federal na apuração da apreensão do Helicóptero, pertencente à empresa da família Perrella, que estava transportando 450 quilos de cocaína, é que o comportamento que vem sendo adotado não é comum.
Normalmente os delegados evitam emitir juízo de valor e antecipar conclusões investigatórias, o que não vem ocorrendo. Primeiro foi à informação transmitida mesmo antes de ser feito a perícia nos celulares apreendidos, assim como no GPS da aeronave sobre a ausência de suspeita de envolvimento do deputado Gustavo Perrella, agora o mesmo delegado apressou-se em informar à imprensa que a fazenda onde foi apreendida a aeronave não pertencia a um laranja ligado a “família Perrella”.
O comportamento vem passando a impressão de que existe uma tentativa em ir pouco a pouco esvaziando o caso. O piloto, co-piloto e demais personagens flagrados descarregando o helicóptero tiveram nesta sexta suas prisões em flagrante revertidas para prisões preventivas pelo juiz estadual de Afonso Cláudio ao encaminhar o processo para o TRF.
Gustavo Perrella prestou depoimento na tarde dessa quinta-feira (28) na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte. Ele foi convocado para dar explicações em inquérito aberto para investigar a apreensão dos 443 Kg de cocaína em seu helicóptero.
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O deputado chegou atrasado e, para evitar mais constrangimento, seu advogado tentou que ele fosse interrogado fora da delegacia, mas a PF não autorizou.
Além dele, a irmã, sócia da empresa registrada como dona da aeronave, prestou depoimento. O outro sócio, André Costa, primo de Perrella, será ouvido em Divinópolis (MG).
Após sair da PF, o deputado não deu entrevistas. Já Kakay, por sua vez, disse que Perrella respondeu a todas as perguntas, e voltou a afirmar que o deputado foi enganado pelo piloto do helicóptero.
O senador Zezé Perrella (PDT-MG) também usou verba indenizatória do Senado para abastecer a aeronave apreendida no fim de semana passado com 443 quilos de cocaína. Desde que o pedetista assumiu a vaga de Itamar Franco (PDMB-MG), morto em julho de 2011, a Casa desembolsou mais de R$ 104 mil com verba indenizatória para custear notas de abastecimentos apresentadas pelo gabinete de Perrella, sendo que parte desta verba foi destinada ao combustível do helicóptero Robinson R-66.
A maior concentração de gastos ocorreu em 2012, ano eleitoral. Neste período, o Senado desembolsou R$ 55 mil com abastecimento para Zezé Perrella. Este tipo de gasto chegou a R$ 38 mil em 2011 e, até outubro deste ano, a Casa reembolsou o senador em outros R$ 11 mil com combustíveis.
O helicóptero apreendido por meio de operação conjunta da Polícia Militar (PM) do Espírito Santo e da Polícia Federal está registrado em nome da Limeira Agropecuária e Participações Ltda, fundada por Zezé Perrella e posteriormente transferida para seus filhos, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), de Minas Gerais, e Carolina Perrella, além do sobrinho André Almeida Costa. A aeronave é a única da família.
Apesar dos gastos com o abastecimento do helicóptero, feito principalmente na Pampulha Abastecimento de Aeronaves Ltda, o Senado ainda desembolsou R$ 58 mil reais de verba indenizatória para o ressarcimento de notas de passagens aéreas apresentadas por Zezé Perrella desde que ele assumiu o cargo.
Segundo a assessoria do senador, todos os gastos feitos pelo Senado com abastecimento da aeronave, que ainda está apreendida, foram relativos ao uso do helicóptero para atividade parlamentar. A reportagem tentou falar com Zezé Perrella, mas ele não atendeu nenhum dos celulares.
O Ministério Público de Minas Gerais abriu inquérito para investigar o uso de verba da Assembleia Legislativa do estado para o custeio de combustível do helicóptero do deputado Gustavo Perrella (SDD-MG), filho do senador e ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella. A aeronave foi apreendida no último domingo pela Polícia Federal (PF) após pousar em uma casa no Espírito Santo com quase meia tonelada de pasta de cocaína.
O MP vai averiguar se o deputado usava o helicóptero, registrado como um bem de sua empresa, para fins particulares. Gustavo Perrella tem direito, como deputado estadual, a R$ 20mil de verba indenizatória. E parte dela foi destinada para financiar o combustível. Segundo o MP, se Perrella não provar que a aeronave foi usada para o mandato, o deputado será denunciado por improbidade administrativa.
“O ônus é dele, do deputado. É ele que tem que provar que está certo” disse Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte.
Perrellla diz que o combustível serviu apenas para o mandato parlamentar. O deputado alega que visitava as bases eleitorais em Minais Gerais com a aeronave.