Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

domingo, 10 de novembro de 2013

Para derrotar Dilma em 2014, oposições planejam impor o caos no país


Há um fato com o qual praticamente todos os analistas políticos concordam: em uma disputa limpa haverá poucas chances de candidatos da oposição derrotarem a presidente Dilma Rousseff na eleição presidencial do ano que vem. Essa chance só se materializará se a sensação de bem-estar gerada por emprego e renda em alta for anulada.
Mas como anular uma realidade que se faz sentir na veia da maioria dos cidadãos brasileiros, uma maioria hoje inserida na classe média baixa e que, agora, vê filhos se tornando os primeiros universitários da família, que está comprando o primeiro automóvel, que está reformando ou comprando imóveis, que vem tendo sucessivos aumentos de salários?
Em primeiro lugar, os que pretendem tirar o PT do poder após dez longos anos de hegemonia política desse partido sonham com uma ampla frente das oposições de esquerda e direita ao governo Dilma. PSDB, DEM, PSB, PSOL e PSTU vêm mantendo diálogo por meio de interpostas pessoas, acertando pontos mínimos de convergência e uma estratégia comum.
Uma frente formal que reúna partidos aparentemente tão diferentes não é viável. Pegaria mal tanto para o lado esquerdo quanto para o direito. Mas a aliança pode se dar no discurso e nas táticas que serão usadas para tentar anular o bom e velho “feel good factor”, ou “fator sentir-se bem”, em tradução livre.
Mas como fazer o cidadão esquecer que hoje qualquer um consegue emprego em um país em que a escassez de emprego sempre foi tão grande que as empresas pagavam salários de fome até para engenheiros formados? Como fazer o cidadão esquecer do automóvel que agora tem na garagem ou do filho que será o primeiro membro da família a se formar?
Durante as manifestações de rua que se abateram sobre o país ao longo do mês de junho ficou provado que é possível hipnotizar um país inteiro. Diante de um mundo perplexo, o país que mais tem avançado na distribuição de renda, na redução da pobreza, na geração de empregos, no aumento do poder de compra dos salários e que tem resistido à maior crise econômica em cerca de um século parecia um dos países árabes em que ditaduras cruéis foram derrubadas por grandes protestos daqueles povos famintos e sem perspectivas.
A espantosa queda de aprovação de Dilma em um espaço de míseros 30 dias mostrou ser possível, sim, fazer um país esquecer tudo o que conquistou graças aos que o governaram nos últimos dez anos.
Em tese, portanto, bastaria reeditar as tais “jornadas de junho” para derrotar a atual presidente. Os partidos que detêm “tecnologia” para colocar massas nas ruas – PSOL e PSTU, que se valem de todo tipo de gente para inflar protestos, inclusive de neonazistas, punks, skinheads e assemelhados – fariam todo o trabalho e aos partidos de direita bastaria apontar a “insatisfação do país” com “esse governo”.
Enquanto a oposição de esquerda enche as ruas com militantes de esquerda e psicopatas de direita para forjar “insatisfação generalizada”, a de direita usaria os grupos de mídia que a apoiam para desacreditar o Brasil no exterior com olhos na possibilidade (real) de uma reviravolta na crise internacional que tiraria os países ricos da linha de tiro e colocaria países em desenvolvimento.
Recentemente, o colunista da Folha de São Paulo Demétrio Magnoli citou uma “tempestade perfeita” que despencaria sobre o Brasil no ano que vem e que anularia o “feel good factor”.
Em tese, a “tempestade perfeita” de Magnoli consistiria em os Estados Unidos subirem as taxas de juros, hoje praticamente zeradas com vistas a estimular o crescimento de uma economia doente. Com esse aumento de remuneração do capital nos EUA, haveria uma fuga de dólares do Brasil e, com menos dólares na praça, o real se desvalorizaria, gerando inflação.
Enquanto os black blocs estivessem apavorando e espantando turistas e fazendo o Brasil passar vexame em plena Copa do Mundo, possivelmente afetando a moral da Seleção, que completaria a tragédia jogando mal e perdendo a Copa “em casa”, os preços estariam explodindo, os empresários entrariam em pânico e, nesse momento, a mídia ainda trataria de expor algum dos escândalos de última hora que sempre explodem contra governos petistas em períodos eleitorais.
Contudo, o que o novo colunista da Folha e os que endossam sua teoria da “tempestade perfeita” não avaliam é que o Brasil resistiu aos solavancos da economia internacional ao longo de toda a década passada. Devido às imensas possibilidades de investimento em nosso país, pode não haver fuga relevante de dólares mesmo que os EUA aumentem os juros.
Além disso, mesmo que diminua o fluxo de dólares para o Brasil, os níveis de investimento irão aumentar ao longo do ano que vem, sobretudo por conta dos investimentos no campo de petróleo de Libra, recém-leiloado.
O que preocupa é que no próprio PT há gente disposta a se unir à oposição pela esquerda. Recentemente, um dos candidatos a presidente do partido propôs que seja “sacrificada” a reeleição de Dilma em troca de se “fazer a reforma agrária”, provavelmente achando que é possível reverter 500 anos de concentração de propriedade da terra ao longo de 2014. E ignorando que a volta da direita ao poder reverteria qualquer conquista.
Contudo, apesar de até o próprio PT abrigar uma oposição de esquerda ao governo federal em seus quadros, de a oposição em outros partidos de esquerda só pensar em vingança contra os grupos de centro-esquerda que hoje dominam o partido do governo e que expulsaram os que fundaram PSOL, PSTU etc., e de haver risco, sim, de os EUA aumentarem os juros, o governo ainda tem bala na agulha.
Apesar da estrondosa queda de popularidade de Dilma advinda das “jornadas de junho”, a continuidade da instalação de programas sociais e de medidas econômicas que beneficiam a maioria reverteu aquela queda.
Assim como o Minha Casa, Minha Vida, como a redução das contas de Luz ou como a queda dos juros liderada pelos bancos oficiais, o governo continuou implantando programas que beneficiam as massas, sendo o Mais Médicos o último programa dessa série. Com isso, reverteu-se a queda de popularidade de Dilma, que já desponta como favorita em 2014.
Está posto, então, o quadro político para o ano que vem. Mais uma vez, haverá disputa entre a razão e a emoção, como em 2002, 2006 e 2010.
Em 2002, Lula venceu graças à racionalidade: após FHC se reeleger em 1998 prometendo não desvalorizar o real, no primeiro mês de seu segundo governo ele violou a promessa. O povo foi racional tirando do poder um partido que o enganou, o PSDB.
Em 2006, Lula se reelegeu contra a comoção que tentaram instalar no país contra a “corrupção” do PT no âmbito do escândalo do mensalão. Mais uma vez prevaleceu a racionalidade. A sociedade preferiu os avanços que já sentia no cotidiano ao discurso moralista que tentava transformar Lula em um corrupto mesmo sem nenhuma prova contra ele.
Em 2010, Lula elegeu Dilma com base no imenso bem-estar social que seu governo gerou ao país. Salários crescendo, empregos surgindo em toda parte, pobreza e desigualdade despencando e o protagonismo internacional do Brasil derrotaram o fundamentalismo religioso e a rede de intrigas aos quais José Serra se agarrou para tentar derrotar a adversária
A racionalidade vem derrotando a catarse há mais de uma década, portanto. Mas essa racionalidade foi rompida em junho graças a um espetáculo pirotécnico que os oposicionistas da situação e da oposição conseguiram montar – uns por falta de visão e outros por má fé mesmo.
O que resta saber, portanto, é se após a sociedade despertar da catarse junina ela poderá ser drogada de novo. Será que o povo aprendeu alguma coisa após ver toda aquela pantomima não resultar em absolutamente nada? Será que a desmoralização da tática de quebra-quebra fará o povo resistir à droga político-ideológica que tentarão lhe inocular?
Façam suas apostas.

COMO A MÍDIA PROTEGEU E PROTEGE SERRA E KASSAB

POR QUE FHC ABANDONOU CERRA NA BEIRA DA ESTRADA FHC quer ficar longe do Cerra porque a Linha Maginot de proteção está para ruir.

O ansioso blogueiro estava sem entender por que o Príncipe da Privataria, além de dizer que “serve qualquer um, desde que não seja a Dilma”, apegou-se de forma irremediável ao Aécio.

E consultou o Profeta Tirésias, que andava sumido atrás dos morros de Minas.

– Por que, grande Profeta, essa paixão juvenil pelo Aécio ?

– Porque os dias do Cerra estão contados.

– Como assim, Grande Profeta ?

– Porque o Fernando Henrique conhece o Cerra na palma da mão.

– É uma cartomante com diploma da sociólogo …

– Não seja irreverente. Eu quis dizer que o Fernando Henrique conhece todos os podres do Cerra.

– Podres ? Mas, como ? Ele é imaculado ! Na Folha não há uma única denúncia contra ele, nunca !

– Não seja cínico …

– Tá, bom, mas por que o Príncipe quer o Aécio ?

– Porque ele sabe que a Linha Maginot de proteção ao Cerra ruiu.

– Linha Maginot ?

– É a blindagem ao Cerra …

– No PiG …

– No PiG, no Ministério Público, na Justiça Federal, na PF, no STF do “meu presidente !” … em todo canto…

– E isso vai ruir ?

– Não tem mais como se sustentar .

– Por que, Profeta ?

– Porque ele não vai conseguir manter tantas garrafas no ar. Veja só: Privataria, trensalão da Siemens, trensalão da Alstom, Mauro Ricardo, Paulo Preto, Marginal, Daniel Dantas, a sorveteria da filha, o genro …

– É muita garrafa. Mas, e o FHC não tem as garrafas dele …

– Muitas, também. Mas, o Fernando Henrique não é candidato a nada. É candidato porém, a uma coisa muito importante.

– À Academia Francesa de Letras ?

– Também. Mas, antes disso, ele é candidato a não sujarem mais ainda a biografia dele.

– E daí ?

– E daí que o Cerra abre a porta para a lixeira …

– Quanto mais longe do Cerra, melhor.

– Isso !

– Mas, e o Cerra ? Vai ficar quieto ?

– O Cerra não dá a menor bola para o que o Fernando Henrique fala ou faz contra ele.

– O Cerra é imexível !

– Inabalável. Ele continua candidato a Presidente e a destruir o Aécio.

– A destruir o Aécio ?

– Com toda a sua capacidade de mobilizar grana e PiG …

– Portanto, a adesão do Fernando Henrique ao Aécio não comove o Cerra.

– O Cerra deve achar ótimo.

– Ótimo ?

– Sim, porque quem encosta no Príncipe não se elege vereador em Varginha.

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim

Folha, o urubu naval, diz que estes operários vão sofrer sem emprego. Parece?

10744725116_4e54d94ee3_z


Não posso deixar passar o lançamento da P-58, ontem,  sem comentar a matéria apelativa publicada na edição da Folha no mesmo dia, dizendo que “conclusão de plataforma deve deixar rastro de demissões em cidade gaúcha“, a de Rio Grande, onde foi montada a embarcação, a partir de um superpetroleiro japonês, o Welsh Venture, desde outubro de 2011.
Curioso, porque não leio no jornal que o final da construção de um shopping center “deixa um rastro de demissões”, nem que o final de obra de um conjunto de prédios fizesse isso. Nem que tenha feito uma reportagem sobre o desemprego dos trabalhadores da indústria naval quando Roger Agnelli comprou na China e na Coreia os 12 supergraneleiros da Vale…
Depois, porque o jornal afirma que “a conclusão das obras em plataformas de petróleo deixará de 5.000 a 9.000 operários sem trabalho no polo naval do município”.
Bom, a P-58, quando muito, empregou 3 mil pessoas. Para chegar a este número, só se somarmos todos os que trabalharam em todas as três plataformas já entregues na cidade, a primeira delas em 2009/10.
encomenavalPortanto, a conta da Folha está inflada até dizer chega.
Olhe para a fotografia dos trabalhadores do estaleiro durante a visita da presidenta…É cara de quem está prevendo ficar desempregado, ver a família em dificuldades?
A reportagem da Folha não resiste a uma destas imagens sequer.
Os trabalhadores que o estaleiro está cheio de encomendas: dois outros navios (P-75 e P-77) vão ser convertidos lá, a partir de março do ano que vem. Daqui a pouco mais de quatro meses, portanto.

emp naval
Bem pertinho, no Estaleiro Rio Grande, como a gente mostrou ontem, montam-se os dois primeiros navio-plataforma da série de oito que serão produzidos lá.
Mas tem outras obras contratadas por lá.
Aliás, o que está se formando ali é nada menos que o maior pólo naval do país, onde já há 13 estaleiros e que está recebendo outro gigante, o Estaleiros do Brasil, em São José do Norte,  um investimento total de R$ 1,2 bilhão, que vai fazer a integração dos equipamentos de processamento de óleo no casco da P-74, que está tendo o casco reformado no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro.
Há ainda três navios-sonda para o pré-sal – dos 28 que serão feitos aqui – também já contratados ali.
Não há “rastro de demissões” numa indústria que passou de dois mil para 70 mil trabalhadores em 12 anos.
Mesmo um pequeno momento de descontinuidade numa empresa pode ser amplamente compensado em outras unidades ou mesmo com acordos de lay-off, por dois ou três meses, com garantia do emprego e redução temporária do salário, desde que negociada com o sindicato. E isso nem acaba acontecendo, porque muitos dos trabalhadores que estão no Sul vêm do Nordeste, onde na Bahia e em Pernambuco os estaleiros também estão cheios de encomenda.
Ao contrário, a Petrobras teve de investir para formar, através de um programa de educação profissional, o Prominp, 100 mil pessoas, desde 2004 e já anuncia para o primeiro trimestre de 2014 a abertura de mais 17 mil vagas em cursos profissionais – onde o aluno é remunerado – para formar trabalhadores e técnicos nas modalidade solicitadas por sua cadeira de fornecedores, sobretudo os navais.
A recuperação – agora nem isso: explosão – do setor naval, no qual já fomos a segunda maior indústria do mundo, que desapareceu e hoje já voltou a der a quarta maior do planeta, é à prova de urubus.
Por: Fernando Brito

Marina pode voltar atrás na ideia de ser vice de Eduardo Campos

Ser vice para quê? Essa é a pergunta que começa a ser feita cada vez mais por membros do Rede Sustentabilidade, de Marina Silva.

Ser vice para quê? Essa é a pergunta que começa a ser feita cada vez mais por membros do Rede Sustentabilidade, de Marina Silva.

Um integrante do Rede revelou à Carta Maior que a ideia de ser ou não ser vice de Eduardo Campos não está “sacramentada”; vai ficar para 2014 e será submetida ao “coletivo”. Esse é o compromisso que Marina teria assumido diante da perplexidade e, aos poucos, da insatisfação que tem sido gerada entre seus seguidores na relação com o PSB nacional e nos estados.

Segundo esse integrante, que participou recentemente da reunião em São Paulo que juntou dirigentes do PSB e membros do Rede, ambos os partidos estão ainda se conhecendo melhor, e as arestas a serem desbastadas são muitas.

A ideia de Marina ser vice não teria sido um compromisso. Foi simplesmente isto: uma ideia. Tendo sido proposta pela própria Marina, ela não estaria impedida de tirar o time de campo. O único acordo definitivamente selado entre os dois é o de que o candidato é Eduardo Campos. Marina, em hipótese alguma, disputará a cabeça de chapa do PSB.

Mesmo que quisesse romper esse acordo, o Rede sabe que não teria como derrotar a indicação mais que previsível do PSB. Além do controle de Campos sobre os diretórios estaduais, Marina Silva tem adversários à esquerda e à direita, no PSB, como, respectivamente, Roberto Amaral (primeiro vice-presidente nacional da sigla) e Márcio França (deputado federal e presidente do Diretório Estadual de São Paulo).

A chance de uma reviravolta na vaga para a vice-presidência não é o desejo pessoal de Marina Silva, que, como diria Vicente Matheus, entrou na chuva para se queimar. Por enquanto, também não é um assunto sequer cogitado por Eduardo Campos. Mas cresce, entre integrantes do Rede, a convicção de que não vale a pena estar na chapa presidencial.

Os argumentos contrários a se compor a vice do PSB são fortes e, paulatinamente, se tornam mais convincentes.

Até 2014, os pontos centrais da decisão vão depender, primeiro, do quanto Eduardo Campos conseguir receber de transferência de intenções de voto antes endereçadas a Marina. Segundo, de essa transferência ser capaz não apenas de provocar segundo turno, mas de fazer Campos superar Aécio. Por enquanto, o cenário atual, confirmado por pesquisas sucessivas, indica vitória de Dilma em primeiro turno, com Aécio em segundo, bem atrás de Dilma, e Campos em terceiro, bem atrás de Aécio.

Claro que eleições são ganhas ou perdidas durante uma campanha, assim como corridas são ganhas nas pistas, a cada curva, e não no grid de largada. Mas a estratégia precisa estar definida pelo piloto antes de ligar os motores.

A preocupação maior de setores ligados a Marina é a de que ela já fez demais por Campos e precisa se preservar para 2018. Esta seria a grande aposta, com uma candidatura “puro sangue”, com o Rede já constituído enquanto partido. Hoje, sendo inquilinos no senhorio do PSB, a parte que lhes cabe nesse latifúndio é considerada cada vez mais estreita, incômoda e constrangedora.

Marina Silva adoraria mostrar que transfere votos para quem bem desejar, mas a tarefa não parece tão simples. De todo modo, sem precisar estar na vice, ela poderia perfeitamente continuar fazendo campanha ao lado de Campos e aparecer de forma ostensiva no programa eleitoral, como aconteceu recentemente. E daria outra prova de desprendimento, dizem.

Além do mais, fora da chapa, estaria livre inclusive para associar sua participação em um eventual governo a um acordo mais amplo com o PSB, o que não pôde ser feito na filiação decidida atabalhoadamente, da noite para o dia.

Pensando em 2018, fora da vice, o Rede estaria livre até para se desvencilhar completamente de um governo Eduardo Campos. Em sua experiência como governador, Campos não tem um único traço da tal “nova política”. É adepto incontestável do presidencialismo de coalizão, ou seja, de coalizões grandes o suficiente para garantir maioria legislativa, e de equipes governamentais multipartidárias, contemplando todas as siglas de sustentação parlamentar.

A tal “nova política”, de que Marina muito fala, mas pouco explica, foi melhor esclarecida pelo deputado Márcio França (PSB-SP). Ele patrocina o acordo do PSB com o PSDB pela reeleição do governador Geraldo Alckmin, inclusive com a possibilidade de ser o candidato a vice. Contrário à ideia de candidatura do marineiro Walter Feldman e mesmo da correligionária Luíza Erundina (PSB-SP), ele explicou a Feldman, há poucos dias, que o acordo com Alckmin já estava fechado antes do Rede aportar nas praias do PSB.

Sua irônica exegese da bula marinada da nova política foi a de que, como Marina disse que é pra governar com os melhores do PT e do PSDB, está mais que confortável em apoiar Alckmin, que ele, por conta e risco, considera “um dos melhores” do PSDB. A nova política, assim, corre o risco de virar uma lista dos bons e dos justos escondida na cachola de Marina Silva, enquanto outros têm suas próprias listas guardadas no bolso.

Os sonháticos começam a perceber que seu partido barriga de aluguel, o PSB, e a candidatura a vice de Eduardo Campos estão mais para pesadélicos do que psicodélicos.