Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 26 de outubro de 2013

EUA JÁ FAZEM LOBBY CONTRA PARCERIA BRASIL-RÚSSIA

Reinaldo Azevedo na Folha é triunfo do carreirismo

As interpretações sobre a contratação do blogueiro da revista Veja Reinaldo Azevedo pelo jornal Folha de São Paulo foram unânimes – até entre o antipetismo – e óbvias: o jornal trouxe para o seu time de colunistas um militante antipetista com vistas a combater com maior ímpeto e virulência a reeleição de Dilma Rousseff, ano que vem.
Ao pé do primeiro artigo do dito “pit bull” do “jornalismo” de direita no Brasil, a Folha como que oferece uma argumentação contra a tese de que teria “endireitado” com a presença de Azevedo em suas páginas. Enumera o time de colunistas do caderno Poder (política) em cada dia da semana. Ficou assim:
Segunda-feira: Ricardo Melo
Terça-feira: Janio de Freitas
Quarta-feira: Elio Gaspari
Quinta-feira: Janio de Freitas
Sexta-feira: Reinaldo Azevedo
Sábado: Demétrio Magnoli
Domingo: Janio de Freitas e Elio Gaspari
A Folha, obviamente, argumenta contra a tese de ter “endireitado” com o espaço maior (3 artigos na semana) dado a Janio de Freitas – que, apesar de ter em seu currículo fortes críticas ao PT, é acusado hoje pela direita de ser “petista” por ter divergido da forma como se deu o julgamento do mensalão.
O fato inescapável é o de que, à exceção de Azevedo, nenhum dos outros colunistas do caderno Poder da Folha pode ser considerado militante político, ainda que todos, à exceção de Janio, tendam para o antipetismo. Mas atuam no estilo uma no cravo e outra na ferradura. Mesmo Demétrio Magnoli, o segundo mais antipetista, mantém as aparências…
O que é significativo na contratação de Azevedo, portanto, é que, agora, a Folha tem um militante político em seu time de colunistas. Azevedo não faz jornalismo, faz política – o que é legítimo desde que seja bem explicado e assumido por quem faz e pelo veículo que lhe dá espaço, o que não foi feito.
A obviedade da razão da contratação de Azevedo, portanto, dispensa mais comentários. O que se quer aqui, então, é mostrar o péssimo exemplo que o novo colunista da Folha e ela mesma dão aos jovens jornalistas.
Para chegar ao ponto central deste texto temos que voltar a 2000, no estertor do governo Fernando Henrique Cardoso. Naquele momento, o ex-ministro das Comunicações (daquele governo) Luiz Carlos Mendonça de Barros funda a revista Primeira Leitura e contrata dois jornalistas para tocá-la: Rui Nogueira e Reinaldo Azevedo.
Primeira Leitura foi criada para vender teses neoliberais, para atacar o PT – que já se aproximava perigosamente de eleger o próximo presidente da República – e para combater, no PSDB, o grupo do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que era combatido por José Serra no âmbito da guerra entre “desenvolvimentistas” e conservadores (uma redundância) no governo tucano.
Em 2000, todos conheciam jornalistas como Clóvis Rossi, Eliane Cantanhêde, Dora Kramer, José Nêumanne Pinto, Elio Gaspari, Janio de Freitas e tantos outros, mas Azevedo era um ilustre desconhecido. Passou rapidamente pela Folha de São Paulo na década de 1990, onde teve atuação apagada – foi editor-adjunto de política.
Naquele ano, a revista Primeira Leitura e seu site chamaram atenção pelo nome de seu criador, o polêmico Mendonça de Barros, defenestrado do governo FHC no âmbito de um escândalo que, “no limite da irresponsabilidade”, deu visibilidade ao que ficaria conhecido como “A Privataria Tucana”.
Azevedo, então com 38 anos – e que hoje vem sendo tão festejado pela direita “nacional” –, tinha um perfil muito diferente do atual, quando se coloca quase como uma “divindade”, dizendo-se acima de seus críticos menos eminentes ou desconhecidos, conferindo a si mesmo a importância de uma “celebridade” ou coisa que o valha.
À época da Primeira Leitura, no limiar do novo século, porém, ele era um dos encarregados de mediar os comentários de leitores no site de Primeira Leitura – veja só, leitor…. E foi ali que nos “conhecemos” virtualmente.
Reconheçamos que Azevedo já era antipetista, à época. Era antipetista quando o PT era oposição e continuou sendo quando virou situação – mas deixou de ser governista quando o PSDB perdeu o poder, claro.
Em 2000, eu já era simpatizante do PT e fustigava o veículo chapa-branca em que Azevedo trabalhava através dos meus comentários de leitor. Por ser um veículo pequeno e inexpressivo, os dois editores da revista (Azevedo e Nogueira) mediavam os comentários e chegavam a responder aos comentaristas – que diferença do Azevedo de hoje, não?
Aliás, Azevedo chegava a enviar e-mails aos comentaristas. Por conta disso, eu e ele passamos a trocar mensagens, o que durou quase um ano – toda semana, mais de uma vez.
Este blogueiro, à época, já fazia um trabalho que hoje você confere na Blogosfera, mas que, à época, era feito via lista de e-mails. Eu tinha uma lista com centenas e centenas de endereços e, assim, incluí Azevedo, que, vira e mexe, comentava o que eu escrevia – e tenho tudo isso no HD de um computador velho e quebrado, que um dia irei resgatar.
Posso garantir que nunca, nos debates por e-mail que travei com Azevedo, senti-me perdedor. E, aliás, uma vez senti-me vencedor. Tanto que o próprio tratou de me oferecer espaço no site da Primeira Leitura para rebater o texto que eu e ele debatêramos por e-mail.
Eu, claro, não aceitei. Disse a Azevedo que não tinha interesse de me dirigir àquele leitorado reacionário e antipetista que, tal qual ocorre hoje em seu blog, infestava a caixa de comentários do site de Primeira Leitura. Mas considerei a oferta do então humanizado Azevedo – que trocava ideias com qualquer um – uma vitória moral naquele debate.
Azevedo não era ninguém. Era, isso sim, um ilustre desconhecido. Mas isso iria mudar.
Mesmo com ajuda do PSDB, a revista Primeira Leitura não vingou. Morreria em 2006 apesar de o governo tucano de São Paulo, então comandado por Geraldo Alckmin – que, naquele ano, disputaria a Presidência com Lula –, ter inundado o veículo com dinheiro público, como mostrou o Escândalo Nossa Caixa.
Em 2004, Azevedo e Nogueira “comprariam” a revista de Mendonça de Barros em “suaves prestações”. Tudo ia bem até que, em 2005, ventilou-se que o governo tucano de São Paulo enchia aquela revista, entre outros veículos, de dinheiro público. Logo em seguida, estourou o escândalo Nossa Caixa. Dali em diante, a fonte secou e, um ano depois, Primeira Leitura foi pro brejo.
Apesar de até 2005 ou 2006 Azevedo ter sido um jornalista apagado, nunca deixei de reconhecer sua capacidade retórica. Além de dominar muito bem o idioma, ele conhece todas as táticas dos grandes teóricos do debate e, assim, é capaz de manipular ideias separando frases, buscando pontos fracos em argumentações que distorce em favor de seus objetivos.
A “capacidade” de Azevedo foi logo vista pelo PSDB, via Mendonça de Barros. Assim, foi recomendado à Veja, que o tirou do ostracismo dando-lhe uma coluna na revista e um blog no seu portal na internet. A partir dali, devido ao imenso espaço que sua opção política lhe garantiu, tornou-se amplamente popular entre o que há de mais atrasado na sociedade.
Reinaldo Azevedo se tornaria, pois, o “herói” das viúvas da ditadura, dos homofóbicos, dos preconceituosos de todo tipo, enfim, de uma elite que não suporta a ascensão social e a redução da desigualdade, da pobreza e da miséria que se produziu no Brasil ao longo da última década.
O substantivo masculino carreirismo, para quem não sabe, deriva do adjetivo de dois gêneros carreirista. Segundo o Houaiss, o carreirista é “Aquele que, para vencer na vida com rapidez, usa de métodos moralmente condenáveis”. Com efeito, apresentar-se como “jornalista” em vez de militante político, como faz Azevedo, é moralmente condenável.
O novo colunista da Folha chegou aos 40 anos sem se projetar na profissão que escolhera. Então, resolveu se tornar um pistoleiro político e se deu bem.
A ascensão de Azevedo, que agora tem espaço no dito “maior jornal do país”, porém, é péssimo exemplo para jovens jornalistas. Coroa método de subir na profissão que afronta sua natureza. Em vez de assumir sua militância política, como faço, os Azevedos do jornalismo tentam enganar o público dizendo-se “isentos”.
Mesmo que não enganem a ninguém.

ALSTOM: MPF-SP TIRA CERRA DA FORCA Procurador já tinha tirado o Cerra da forca do mensalão.



PROCURADOR 


FAlha  e suiça

  

arquiva caso 


alstom



Edição 247/Divulgação:



pecc

MP deu colher de chá pro trensalão tucano

26 de outubro de 2013 | 16:03

Foi para isso que se derrubou a PEC 37?
Saiu no Brasil 247.
Procuradores suíços arquivaram o caso de três acusados de pagar propina a funcionários públicos e políticos do PSDB em negócios que envolvem a multinacional francesa no Brasil; motivo: falta de colaboração do Ministério Público, que não atendeu a pedidos da Suíça para investigar quatro suspeitos, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de receber R$ 1,84 milhão da Alstom; a justificativa do procurador da República Rodrigo de Grandis (foto), responsável pela ação: pedido arquivado na pasta errada; que vexame.
26 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 07:33
247 – Por falta de colaboração do Ministério Público brasileiro, procuradores da Suíça responsáveis por investigar os negócios da empresa Alstom arquivaram o caso de três suspeitos de ter feito pagamento de propina a funcionários de órgãos públicos no País e a políticos do PSDB.
As autoridades suíças pediram para que os colegas brasileiros interrogassem e investigassem a vida financeira de quatro pessoas, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de ter recebido US$ 836 mil, cerca de R$ 1,84 milhão, informa reportagem da Folha de S.Paulo.
Os procuradores suíços pediram que outros três suspeitos de trabalhar como intermediários no pagamento de propina, inclusive a Zaniboni, fossem interrogados: Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos. Mas nenhum pedido foi atendido pelos procuradores brasileiros.
Justificativa
A resposta do procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso da multinacional francesa no Brasil, foi a de que houve uma “falha administrativa” no gabinete da Procuradoria da República em São Paulo. Simples: arquivaram o pedido da procuradoria suíça numa pasta errada.
De acordo com informações do gabinete de Grandis, o pedido dos procuradores suíços só foi encontrado na última quinta-feira. Sendo guardado numa pasta de arquivo, o pedido ficou esquecido por dois anos e oito meses. As autoridades brasileiras souberam das solicitações esquecidas apenas nesta semana.
Por: Miguel do Rosário



de Grandis fará uma brilhante carreira. Um dia, chega a Gurgel !
Saiu na Folha (*), que a Cynara parou de ler:

SUÍÇA ARQUIVA INVESTIGAÇÃO DE TRÊS SUSPEITOS NO CASO ALSTOM


FLÁVIO FERREIRA
MARIO CESAR CARVALHO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO

Cansados de esperar pela cooperação de seus colegas brasileiros, procuradores da Suíça que investigam negócios feitos pela multinacional francesa Alstom com o governo do Estado de São Paulo arquivaram as investigações sobre três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB.

Em fevereiro de 2011, a Suíça pediu que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no país e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da estatal CPTM.

(…)

Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, houve uma “falha administrativa”: o pedido da Suíça foi arquivado numa pasta errada e isso só foi descoberto anteontem.

O Ministério Público da Suíça havia pedido que Grandis fizesse buscas na casa de Zaniboni porque ele é acusado de receber US$ 836 mil (equivalentes a R$ 1,84 milhão) da Alstom na Suíça.

No Ministério Público Federal, pau que dá em Francisco não dá em Chirico.
Não é isso, Gurgel ?
Bem que o corajoso Juiz De Sanctis, da Satiagraha e da Castelo de Areia – por falar nisso, quando é que o presidente Barbosa vai legitimá-las ? – desconfiava da lerdeza do de Grandis nos desdobramentos da Satiagraha …
Clique aqui para ver o vídeo que a Globo Overseas censura e liga o Gilmar Dantas (**) ao próprio Dantas.
O de Grandis pode ter guardado o pedido da Suíça na mesma pasta em que o Eros Grau guardou os documentos que o De Santis e o delegado Protógenes apreenderam na parede falsa do imaculado banqueiro…
Ter acesso a essa pasta vale ouro, amigo navegante !
Conversa Afiada já tinha percebido certas inclinações do Procurador Federal de Grandis.
Esse de Grandis vai longe …



Em tempo: a Dilma foi Republicana. O Janot será ? Clique aqui para ler “O Ministério Público é o DOI-CODI da Democracia”.

Em tempo2: o Conselho Nacional do Ministério Público não poderia fazer umas perguntinhas sobre as distrações do ínclito Procurador de Grandis ? Estranho, não, amigo navegante ? Guardar na pasta errada … Tem cheiro de grampo sem áudio, não ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para vercomo outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva (***) preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga
.

(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.



A direita e os beagles

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A direita brasileira anda perdidinha da silva. Esta semana, Cora Ronai, histórica e combativa defensora dos animais, em especial gatos e capivaras, causou um certo frisson nazista ao mencionar uma cientista que defende testes farmacêuticos em presidiários, em troca da redução da pena. Depois ela se desculpou, em seu blog, de modo ainda mais estranho.
Se achamos que pessoas livres podem se apresentar como voluntárias para testes, em troca de vantagens financeiras, bom karma ou o que quer que as motive (e eu acho que podem), não é justo deixar de estender o “benefício” (na falta de melhor palavra) para as pessoas que estão presas, não?
(…)
Para começo de conversa, há criminosos e criminosos. Há testes e testes. E, last but not least, há sistemas judiciais e sistemas judiciais. Não é difícil imaginar o grau de risco que isso poderia representar no Brasil, sob todos os aspectos.
De modo que, em tese — mas muito em tese mesmo, ainda preciso pensar mais sobre isso — sou contra a permuta de testes farmacêuticos ou cosméticos por reduções de pena. Acho que se a sociedade optou por determinada pena para determinado crime, essa pena deve ser cumprida integralmente, ou amanhã teremos um Marcos Valério da vida saindo da prisão em troca de um teste de dentifrício. Ou alguém tem dúvidas de que, aqui, a questão seria inteiramente desvirtuada?
É interessante ela mencionar Marcos Valério e não o seu chefe, Daniel Dantas, ou seu padrinho original, Eduardo Azeredo, mas tudo bem.
Estranho mesmo é tanto relativismo, teses e subterfúgios para dizer que não sabe se vale a pena implantar algum tipo de nazismo carcerário no Brasil. A preocupação dela, contudo, não é com algum eventual prejuízo aos presidiários, que por acaso são seres humanos, mas se algum deles levará vantagem.
Cora Ronai até aceita que se usem presidiários como cobaias, mas não que se lhes reduza a pena. Nazismo pela metade não tem graça.
*
Daí que os pobrezinhos dos Beagles viraram mesmo o assunto preferido da nossa direita tão plural. Uns os defendendo, outros os atacando, e não sei o que é pior.
A Veja dedicou-lhes a capa da edição da semana, e mais um caderno especial de “17 páginas”. O tom é sinistro, quase sádico. “Ainda não dá para fazer ciência sem que eles sofram…”, diz o título. Cora Ronai provavelmente preferiria ver Marcos Valério no lugar do triste cãozinho – desde que não lhe reduzissem nem um dia dos 40 anos a que foi condenado, claro.
VEJA
*
O primeiro artigo de Reinaldo Azevedo na Folha intitula-se… “Os 178 beagles”. E vem repleto de tiradas que o pessoal da Folha deve achar geniais, como “Povo não existe. É uma ficção de picaretas”, além das invectivas de sempre contra o PT que, segundo ele, “ataca sistematicamente as instituições” e alimenta “intolerância” e o “ódio” à democracia. Mais um pouco e Azevedo acusa o PT de ter apoiado a ditadura, mentir sobre as Diretas Já, e sonegar R$ 615 milhões em imposto de renda…
Por: Miguel do Rosário