Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

OS BANDIDOS E A POLÍTICA


Em um de seus melhores ensaios sobre Política e Criminalidade (Politik und Verbrechen), o pensador contemporâneo Hans Magnus Enzensberger, conta que Al Capone, em 1930, chegara a seu apogeu, sem que fosse incomodado pelas instituições do Estado. Ao contrário, eram notórias suas relações com os políticos, com a polícia e com os jornalistas, e todos cultivavam o seu poder e se nutriam de seu dinheiro.
Era um mito ou, como melhor explica Enzensberger, um paramito, criação dos tempos modernos, que não passam de uma miragem dos tempos realmente heróicos, nos quais os mitos nasceram. Os turistas pagavam para, de ônibus, percorrer os bairros em que a quadrilha de Scarface exercia, de fato, o poder de estado, sob o olhar indiferente dos moradores e de seus asseclas – da mesma forma que os visitantes, com a permissão dos narcotraficantes de hoje, passeiam pelas favelas cariocas.
Nesse ano de 1930, segundo as fontes do escritor alemão, a Warner Bros, que crescera com os mitos que criava e vendia, ofereceu uma fortuna a Al Capone para que, em um filme sobre o gangster, interpretasse o próprio Al Capone, o que ele recusou. O criminoso novaiorquino, que se transferira para Chicago aos 20 anos, fizera fulgurante carreira e, aos 30 já reunira cem milhões de dólares daquele tempo - uma quantia equivalente a muito mais de três bilhões de dólares em nossos dias. Tal como em nosso tempo, com o neoliberalismo, a globalização liberal dos anos 30 criara a crise de confiabilidade na moeda e nas instituições políticas. Só Roosevelt, com o New Deal, restabeleceria a confiança no Estado.
Al Capone queria ser o homem mais rico e mais poderoso dos Estados Unidos. Como se sabe, um ano depois a Justiça pegou Capone, porque não pagava imposto de renda. Condenado a 11 anos, transferido para um hospital, acometido de demência provocada pela sífilis, Capone morreu aos 48 anos, em uma propriedade sua na Flórida. Já naquele tempo, havia laranjas, e com a doença do gangster, a maior parte de sua imensa fortuna se distribuiu, naturalmente, entre os prepostos. Os que lhe mantiveram fidelidade garantiram o seu bem-estar possível, mesmo na demência, até o fim.
A criminalidade se exerce em todos os setores da sociedade, e um de seus objetivos é o controle ilegítimo das instituições do estado. A elas podem chegar, mediante a compra de votos e outros recursos, ou controlando alguns políticos mediante o suborno, a corrupção. Os políticos, quando honrados, buscam conquistar o mando mediante a confiança dos cidadãos, e se dedicam a promover o bem comum. Os criminosos se preocupam em construir o seu poder mediante os meios conhecidos, entre eles os da violência sem limites. Um traço comum aos chefes de gangsters é o da “generosidade”. Os defensores de Cachoeira, a começar pela mulher, dizem que ele está sempre disposto a ajudar os outros. Desde, é claro, que os outros o obedeçam. Capone se considerava o grande benfeitor de Chicago, oferecendo dinheiro para iniciativas sociais e obras de caridade.
É o que estamos constatando mais uma vez, nas relações de Carlos Cachoeira com parlamentares e personalidades do poder executivo. São tantas as evidências que não é arriscado identificar, no empresário goiano, o epicentro de uma vasta rede de jogos ilícitos e de assalto aos bens públicos, com a prática de corrupção política, e, talvez, de delitos mais graves. A ministra Carmem Lúcia teve um momento de desabafo ao se referir à Lei da Ficha Limpa: ninguém suporta mais tanta corrupção.
Os senadores respiraram, aliviados, a decapitação de Demóstenes Torres. Provavelmente, alguns dos que comemoraram o sacrifício do bode expiatório estejam sendo precipitados. Estamos no início de uma revolução de caráter ético, bem diferente de outras do passado. A Revolução Francesa foi o resultado da circulação de mais de duzentos jornais em Paris e nas províncias. Hoje, com a internet, cada um de nós pode ser, ao mesmo tempo, jornalista, impressor e distribuidor de informações e opinião. Ainda que a rede esteja sendo usada pelos centros internacionais de poder, a fim de semear a discórdia e impor a sua vontade, a ação coordenada dos cidadãos pode vencer a batalha da informação.
Como nos ensina a dialética, a quantidade faz a qualidade.

Eliana Calmon, Ministra da Justiça !

O Judiciário foi o último Poder a se abrir, com o Conselho Nacional de Justiça, ela diz.

Uma mulher teimosa que lutou pelos ideais


É possível banir os “bandidos de toga” ?

Sim.

É possível abrir a “caixa preta” da Justiça ?

Sim.

Assim começa a entrevista que o ansioso blogueiro fez com a Ministra Eliana Calmon, que, depois de dois atribulados anos, deixa a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça em setembro e volta ao Superior Tribunal de Justiça.

A entrevista vai ao ar nesta segunda-feira, às 22h15, na RecordNews, logo após o programa do Heródoto Barbeiro.

O Judiciário foi o último Poder a se abrir, com o Conselho Nacional de Justiça, ela diz.

“Boa parte dos problemas (que enfrentou – PHA) vieram dali (São Paulo – PHA)”, ela reconhece.

Clique aqui para ler sobre a investigação que ela realizou contra o desembargador Nery da Costa Junior, do Tribunal Regional Federal da 3a. Região, em São Paulo, e encontrou indícios de favorecimento a um frigorífico.

Calmon explica que o antecessor, Ministro Gilson Dipp, do STJ (e que não votou com o Dr Macabu, na tentativa de destruir a Operação Satiagraha, no STJ) optou por consolidar a Corregedoria antes de entrar em São Paulo.

Se tentasse entrar logo que a Corregedoria foi criada, corria o risco de matá-la no nascedouro – considera Calmon.

Ela teve que entrar.

E apanhou muito por isso.

O momento mais dramático foi quando antes de um recesso, o Ministro Marco Aurélio (Collor de) Mello, numa decisão liminar, tentou transformar a Corregedoria num estação burocrática, sem o poder de abrir a “caixa preta”.

O que é muito comum em outros países que tiveram uma Corregedoria efetiva, por um tempo – ela explica.

“A partir dali eu não dormi mais direito”.

Felizmente, como voto decisivo da estreante Ministra Rosa Weber, o Supremo manteve o direito de a Corregedoria investigar juízes.

É mais fácil punir juiz do que Desembargador.

Por que ?

Porque a própria Constituição exige que os desembargadores, por maioria de 2/3, julguem seus pares.

E o corporativismo no Brasil é fortíssimo, diz Calmon.

“Existe uma cultura do afeto, típica do sangue latino”.

E esse tipo de julgamento entre pares não daria certo nem entre os povos Nórdicos – ela acha.

A Primeira Instância começa a entender o papel do CNJ.

Mas, a Segunda Instância, em boa parte, ainda demonstra resistência.

Eliana Calmon conta que chegou a ouvir de um advogado famoso, que defendia um desembargador do Rio, que o CNJ tivesse consideração, porque aquele era um “desembargador importantíssimo”.

Ela respondeu que todos os desembargadores são “absolutamente iguais”.

Mesmo nos momentos de muita tensão ela recebeu apoios decisivos, como o do professor Joaquim Falcão.

Que a batalha dela é como nos filmes antigos, explicava Falcão:

“A cavalaria avança e recua. E quando recua, o inimigo pensa que ganhou a batalha. Não é assim, eles vão avançar novamente. De forma que a sua luta não acabou, a luta não acabou !”, dizia Falcão.

(Clique aqui para ler sobre o que disse o professor Falcão do julgamento do mensalão pelo Supremo.)

A senhora confia nas corregedorias dos tribunais estaduais para investigar juízes ?

“Dizer que eu não confio … Eu estaria seccionando as corregedorias, mas …”

Ela chama a atenção da imprensa para acompanhar a nomeação dos membros do Conselho Nacional de Justiça: conhecê-los é tão importante quanto conhecer os Ministros do Supremo e do STJ ! Ou mais !

O ansioso blogueiro pergunta se foi um erro usar a expressão “bandidos de toga”.

“Foi como uma frase mágica” – ela diz.

A partir dessa declaração, a sociedade brasileira e a imprensa começaram a discutir “um movimento diferente no Judiciário, que não quer encobrir o que está errado”.

Mesmo quando o Judiciário corrigia, não mostrava à opinião pública.

O ansioso blogueiro pegunta se é correto o Supremo Tribunal federal não ser investigado pelo CNJ.

Ela acha que é correto.

Mas, “precisamos criar alguma forma de dar limites ao Supremo”.

Que o STF seja apenas e de fato uma Corte Constitucional, uma corte política.

Isso evitaria muitos problemas.

Mas, o Senado pode investigar o Supremo, lembra o ansioso blogueiro.

O Senado não tem técnica para fazer isso.

O ansioso blogueiro pergunta sobre a gestão do Ministro Peluso como Presidente do CNJ e a sucessão dela.

Eliana Calmon elegantemente segue por um atalho.

“O corporativismo ainda existe e é muito forte. A minha preocupação é que este corporativismo está sendo usado por alguns segmentos que que trabalham a lateralidade do Poder Judiciário, que se enriqueceram com a inação do Poder Judiciário…”

A indústria da advocacia ?, pergunta o ansioso blogueiro.

“Esse segmentos insuflam, alimentam o corporativismo”.

O ansioso blogueiro diz “o Brasil mudou; o Judiciário também ?”

A resposta foi afirmativa.

Pergunto o que ela, um dia dirá da Ministra Eliana Calmon ao neto Miguel:

“A vovó Eliana foi uma teimosa que enfrentou todos os obstáculos por conta de seus ideais.”


Paulo Henrique Amorim

CRONOLOGIA DO MENSALÃO E A MÍDIA

Mensalão? Só se for no jornalismo de encomenda...


Marcos Coimbra: Os mensalões, um comparativo
Fonte: Carta Capital
Por coincidência, justamente quando o julgamento do mais famoso “mensalão”, que alguns chamam “do PT”, foi marcado, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) sua denúncia contra os acusados de outro, o “mensalão do DEM” do Distrito Federal.
Processos contra os 40 réus do chamado mensalão. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Trata-se mesmo de um acaso, pois a única coisa que os dois compartilham é o nome. Equivocado por completo para caracterizar o primeiro e inadequado para o segundo.

Naquele “do PT”, nada foi provado que sugerisse haver “mensalão”, na acepção que a palavra adquiriu em nosso vocabulário político: o pagamento de (gordas, como indica o aumentativo) propinas mensais regulares a parlamentares para votar com o governo. No outro, essa é uma das partes menos importante da história.

Alguns acham legítimo – e até bonito – empregar a expressão como sinônimo genérico de “escândalo” ou “corrupção”, mas isso só distorce o entendimento. O que se ganha ao usar mal o português? No máximo, contundência na guerra ideológica. Chamar alguma coisa de “mensalão” (ou adotar neologismos como “mensaleiro”) tornou-se uma forma de ofender.

Fora o nome errado igual, os dois são diferentes.
Ninguém olha o “mensalão” de Brasília como se tivesse significado especial. É somente, o que não quer dizer que seja pouco, um caso de agentes políticos e funcionários públicos, associados a representantes de empresas privadas, suspeitos de irregularidades.

Por isso, se o STJ acolher a denúncia, o processo terá tramitação normal. Sem cobranças para que ande celeremente. Sem que seja pintado com cores mais fortes que aquelas que já possui. Sem que se crie em seu torno um clima de “julgamento do século” ou sequer do ano.

É provável que aconteça com ele o mesmo que com outro mais antigo, o “mensalão do PSDB”. Esse, que alguns dizem ser o “pai de todos”, veio a público no mesmo período daquele “do PT”, mas avança em câmera lenta. Está ainda na fase de instrução, sem qualquer perspectiva de julgamento.
Por que o que afeta o PT é mais importante?

A resposta é óbvia: porque atinge o PT. Se os “mensalões” da oposição são tratados como secundários e se outros são irrelevantes (como os que a toda hora são noticiados em estados e municípios), deveria existir no do PT algo que justifique tratamento diferente.

Há quem responda com uma frase feita, tão difundida, quanto vaga: seria o “maior escândalo da história política brasileira”. Repetida como um mantra pelos adversários do PT, não é substanciada por nenhuma evidência, mas circula como se fosse verdade comprovada.

“Maior” em que sentido? Os recursos públicos movimentados seriam maiores? Mais gente estaria envolvida?

É difícil para quem lê as alegações finais do Ministério Público Federal (MPF) compreender o montante que em sua opinião teria sido desviado e como. O documento é vago e impreciso em algo tão fundamental.
Essa indefinição pode ser, no entanto, positiva: deixa a imaginação livre. Qualquer um pode inventar o valor que quiser.

O “mensalão do DEM”, ao contrário, tem tamanho especificado: 110 milhões de reais. Nele, o MPF não se confundiu com as contas.

Se o critério para considerar maior o petista for a quantidade de envolvidos, temos um curioso empate: dos 40 acusados originais, número buscado pelo MPF apenas por seu simbolismo, restam 37, tantos quanto os denunciados no escândalo de Brasília.

E há diferenças notáveis. No “mensalão do DEM”, os agentes públicos foram citados por desviar dinheiro para enriquecimento pessoal, o que, em linguagem popular, significa roubar. No “do PT”, nenhum.

De um lado, valores certos, acusados em número real, motivações inaceitáveis. Do outro, o oposto.
Quando o procurador-geral declarou que “a instrução comprovou que foi engendrado um plano criminoso para a compra de votos dentro do Congresso Nacional”, esqueceu que nem sequer uma linha de suas alegações o demonstrou. Arrolou 12 deputados (quatro do PT), que equivalem a 2% da Câmara, número insuficiente para sequer presumir que houvesse “um esquema de cooptação de apoio político”, a menos que inteiramente inepto.

No caso de Brasília, nada está fantasiado, é tudo visível, o que não significa que tenha sido provado de forma juridicamente correta.

No fundo, essa é a questão e a grande diferença entre os dois. Quando a hora chegar, o “mensalão do DEM” deverá, ao que tudo indica, ser analisado de maneira técnica. Se o “do PT” o fosse, pouco da acusação se sustentaria.

Tomara que os ministros do STF consigam independência para julgá-lo de maneira isenta, livres das pressões dos que exigem veredictos condenatórios.

http://www.cartacapital.com.br/politica/os-mensaloes-um-comparativo/#.T_mec1TmoHw.facebook
http://beguerreira.blogspot.com.br/2012/07/marcos-coimbra-s-mensaloes-um.html


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Os segredinhos encomendados da colunista da Folha

A colunista Eliane Cantanhêde revela segredinhos da presidenta Dilma Rousseff em sua coluna “Sem paixão” de domingo, 8 de julho. Ninguém sabia, até esta altura, que ela era a confidente de Dilma. Revelar segredos tão importantes, que só se desvelam entre quatro paredes, sem filmagens secretas nem grampos dissimulados, só para os muito íntimos. Não consta que Eliane seja carne e unha da presidenta.
Mas não é nenhum segredo fechado o que desvenda Cantanhêde quando diz que “Dilma trabalha seriamente com a possibilidade de derrota de ... Hugo Chávez na Venezuela, neste ano”. E argumenta: “Com Chávez, há duas questões para além da economia. Ao cercar o câncer de mistério, sua imagem tão forte passa a refletir fragilidade”. Ora, nem tão cercada de mistério está a enfermidade de Chávez, que ele mesmo tornou pública com bastante detalhe, nem sua imagem está enfraquecida.
Fisicamente, o sociólogo argentino Atílio Borón, presente no Foro de São Paulo há pouco levado a cabo em Caracas, num amplo relato afirmou que Chávez demonstrou em seu discurso e manifestações pessoais que carrega suficiente energia para enfrentar os ossos do ofício de presidente e a carga da disputa eleitoral, apesar de o âncora da televisão norte-americana, Dan Rather ter lhe dado há pouco, com base em fontes altamente fidedignas, não mais que dois meses terminais. Já se passaram quatro.
Politicamente, nada mostra que a doença o tenha enfraquecido. Georges Pompidou e François Mitterrand passaram os mandatos escondendo seus cânceres, apenas filtrados por segredinhos da imprensa, e não consta que tenham perdido relevância.
A malícia do segredinho revelado de Cantanhêde se completa na frase “E, pela primeira vez desde 1999, a oposição cerrou fileiras com uma candidatura, a de Henrique Capriles. Chávez passou a conviver com uma novidade: um opositor para valer.”
O grande objetivo da oligarquia, das forças reacionárias, da direita de nosso continente, apoiadas nos grandes meios de comunicação, para os próximos 90 dias, é a derrota de Chávez. Ao crescimento das forças democráticas, populares, progressistas e de esquerda na América Latina e Caribe, a direita e o imperialismo respondem de diversas formas, dentre outras com a agressão sistemática pelo governo de Estados Unidos, a manipulação e criminalização das demandas sociais, para gerar enfrentamentos violentos e uma contra-ofensiva golpista. O objetivo do império, a longo prazo, é controlar os recursos naturais. Não há outro continente que não a América do Sul a ostentar tantos e tão diversos recursos naturais - petróleo, água, biodiversidade ... - fundamentais para o desenvolvimento energético, industrial e agroalimentar. A contra-ofensiva estratégica de Washington é liquidar com Chávez porque ele é a grande liderança hoje das forças democráticas, progressistas, populares e de esquerda na defesa da soberania, independência e integração das nações latino-americanas e do Caribe.
Ante a iminente possibilidade de derrota eleitoral, a oposição venezuelana, respaldada pelos grandes meios de comunicação locais e internacionais, passaram a desatar uma intensa campanha, apelando a todo tipo de recursos, que incluem atos de violência e de desestabilização, mas também circunlóquios sibilinos não para defender um resultado altamente improvável – a vitória de Capriles – e sim para contar na hora da verdade com o argumento da denúncia de fraude.
O governo brasileiro, levando em conta os interesses legítimos do Brasil, sua política em favor da integração das nações latino-americanas, na defesa das recentes conquistas das massas de trabalhadores de nossa região, da nossa soberania e independência, está sim interessado – e muito – no resultado eleitoral de 7 de outubro na Venezuela. Para Dilma não “tanto faz como tanto fez”.
Felizmente, a consciência política da grande maioria do povo venezuelano permite prever uma nova, crucial e histórica vitória para as forças progressistas.

Max Altman – 09 julho 2012
Gráfico publicado pelo prestigioso Instituto Venezolano de Análisis de Datos (IVAD) em 08 de julho

Por que a Globo ouviu a ex-mulher de Collor

“Collor tem assegurado pela lei o direito de resposta, proporcional ao agravo”, disse o amigo navegante Armando.

Globo vai dar o "direito de resposta" que a Constituição assegura ? Remember Brizola

O Conversa Afiada reproduz análises de amigos navegantes:

Jairo Coelho
Enviado em 16/07/2012
Eis uma das lógicas sem ética pela qual a Globo justifica o requentamento das queixas de Rosane ex-Collor.
Se Collor quer queimar Gurgel,
E por Gurgel ponho a mão no fogo,
Antes que eu queime a mão;
Melhor é queimar o Collor.


Manoel Pinheiro
Enviado em 15/07/2012
Essa GLOBO não se emenda. O pano de fundo dessa reporcargem da Rosane é o de liquidar com o Collor pela 2ª vez. Não vi razão nenhuma pra essa reporcagem acontecer. Quem recebe uma pensão alimentícia no valor de R$18.000,00 não tem motivos íntimos pra defenestrar o ex-marido. A GLOBO usou e abusou. Seria melhor a GLOBO fazer um Globo Repórter dos 20 anos do impechement e descer a lenha no Fernando. Pra não chamar muito à atenção usou do expediente da ex. Vamos Collor, avante companheiro, os inimigos do povo estão desesperados, sentiram o golpe. A GLOBO quer lhe intimidar, não se deixe.

lauro oliveira
Enviado em 15/07/2012
Esta noite conheci a maquina do tempo da globo . Ela tem um pequeno defeito, não me levou para o futuro , mas para o período eleitoral fe 89. Tinha outra caracteristica intrigante, trocava certos personagens mais a história se repetia, por exemplo , no lugar de Miriam Cordeiro estava Roseana ex-Collor. Desta feita o … não era o candidato Lula, mas o ex-presidente Collor. Também não se tratou da gravidez de Miriam,. O assunto foi magia negra na casa da Dinda. O que realmente me chamou a atenção foi a calhordice da globo e de seus porta vozes. Totalmente fiel à história e aos objetivos dos marinhos com uso do mesmo instrumento na tentativa de difamar um adversário. Afinal, como se diz de Roberto Marinho “se jactava de ter feito Collor presidente e de ter feito seu “impeacheament””.

SR. EUDES
Enviado em 15/07/2012
(Á Moderação: evidentemente que o meu comentário não será publicado. Serve, apenas, para deixar registrado o meu pressentimento).
Quando soube que o Fantástico iria apresentar hoje uma entrevista com a Rosane Collor, eu liguei os fatos e já ESTAVA ESPERANDO o que aconteceria. Não deu outra: 1 – O Collor foi beneficiado pelas famílias PIG (o Boni que o diga) e se elegeu Presidente. Ultimamente ele vem “desafiando” os seus “fiéis” colaboradores E QUER POR QUE QUER QUE O CIVITA VÁ À CPI, entre outros “desaforos”. Então, nada “mais justo” do que jogar “m” no ventilador do Collor. Pois bem: 2 – O Fantástico (do PIG) elegeu sua matéria principal e às 22:35h a Rosane já foi abrindo o leque, dizendo que NA SESSÃO DE MAGIA NEGRA NA CASA DA DINDA SOB ENCOMENDA DO COLLOR ALGUÉM LHE TELEFONOU DIZENDO QUE ELA NÃO FOSSE NO “EVENTO”, POIS IRIA MAS NÃO VOLTARIA!!!; ato contínuo o repórter prometeu mil e uma revelações. Daí, eu sai da sala PRÁ NÃO VOMITAR e não sei dizer sobre o resto da ENTREVISTA ENCOMENDADA. De uma coisa tenho certeza: O Collor feriu o brio dos IRMÃOZINHOS e a Rosane que hoje carrega a bíblia debaixo do braço e faz a platéia evangélica CHORAR com os seus “testemunhos”, “entrou de laranja”…!!!.

Paulo César Medeiros Maranhão
Enviado em 15/07/2012
A Magia Negra que se refere Rosane Coolor é a Rede Globomentira.
A Globomentira é especialista em baixaria. Usar ex- mulheres despeitadas contra os maridos. Lembram do LULA e agora o Coolor.
Eta REDE ESGOTO, como são podres.

Armando
Enviado em 15/07/2012
Perguntas da entrevistadora explicitamente tendenciosas, dirigidas.
Respostas nitidamente ensaiadas.
Esse tiro vai sair pela culatra.
Collor tem assegurado pela lei o direito de resposta, proporcional ao agravo.
A Globo vai ter que ceder o mesmo tempo a ele, no mesmo programa, para contradizer as asneiras que essa desvairada se propôs a dizer em rede nacional.

Armando
Enviado em 15/07/2012
Mas que lixo deplorável essa entrevista da Ex do Collor no Fantástico.
E a Ceribele forçando a barra,,,,,que lástima.
Ridículo. Parece desespero da Globo mesmo.



Clique aqui para ler “Collor considera Gurgel um prevaricador”.

Clique aqui para ver que as ações de Collor contra Gurgel seguem em frente.

E aqui pare ver cena estarrecedora, em que “repórter da Globo em Brasília põe a mão no fogo por Gurgel”.
Clique aqui para ler reportagem de Leandro Fortes, na Carta Capital, que descreve o encontro em que um dos filhos de Roberto Marinho – os filhos não têm nome próprio – diz a Michel Temer: “na CPI, quando alguém falar em “Veja”, entenda “imprensa”; quando alguém falar em “imprensa”, entenda “Globo” ”.
E viva o Brasil !

Paulo Henrique Amorim

'QUE SE JODAN!': O ESCÁRNIO NEOLIBERAL

*Cuidado, tolos na pista: a SP do bangue bangue,onde quadrilhas e policiais disputam o recorde de chacinas e execuções, tem, ademais, um déficit habitacional de 800 mil moradias**no horário de pico os ônibus trafegam a 12 kms/h; velocidade equivalente a de uma galinha**o condomínio Serra/Kassab não construiu um palmo de faixa exclusiva para ônibus nos últimos 4 anos**neste domingo, à vontade como um lagarto de fraque, Serra pedalava para a foto tola em jornais tolos, alardeava recordes tolos de ciclovias e papagaiava mais uma tolice: 'a bicicleta de bambu'. Um colosso.

 

Funcionários públicos pediram a cabeça de Mariano Rajoy neste domingo, nas ruas de Madrid.  O premiê espanhol pertence ao Partido Popular, uma espécie de Demos no poder, vitaminado pelo neoliberalismo tucano e, como estes,  obcecado pelas 'reformas'. Herdeiro do franquismo, o PP exuda um conservadorismo político visceral e não hesita diante das tarefas cobradas pelo ajuste neoliberal.Mas vai além da frieza.Na 4ª feira da semana passada, a face catatônica do impenetrável Rajoy recitava  aos deputados do Congresso a lista de sacrifícios do mais virulento arrocho já vivido pela democracia espanhola. No  instante em que anunciava, paradoxalmente, uma redução no auxílio desemprego --'para evitar comodismo'--  uma deputada de seu partido, Andrea Fabra, não conteve o júbilo pela dupla punição e esgoelou diante  das câmeras: "Que se jodan!", enquanto os companheiros do PP aplaudiam. O vídeo de Andrea Fabra faz furor. Mas tem um antídoto tocante, na linguagem e nos valores. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; 2ª feira/16/07/2012)
 
A Europa mantida com água ao nível do nariz