Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O que o Temer e o Alves acertaram com a Globo ?



O ansioso blogueiro andava desconfiado de que tinha mais que um Miro na Gruta do Diabo.

Lá embaixo, onde a palavra Veja vira ” liberdade de imprensa” e Demóstenes vira “Delta” .

Na Gruta entra uma palavra e sai outra.

É um fenomeno geológico, acústico interessante, que só o neolibeliamo (*), sempre tão sabido, pode explicar.

Perplexo, o ansioso blogueiro ligou para o Tirésias, recolhido atras dos morros de Minas, a ler o Rosa (contos).

- Oh, grande profeta, o que se passa na Gruta do Diabo, ali na Avenida Niemeyer, perto da Globo ?

- O Temer e o Henrique Alves acertaram tudo com a Globo.

- Calma, Profetinha, calma ! Isso é muito grave!

- O que te surpreende, filho meu ?

- Nada me surpreende. Nem a Xuxa me surprende mais, caro Profeta.

- Foi isso o que meu grampo captou…

- Seu grampo ?

- Se o Ali Kamel transforma grampo em Chanel número cinco, aqui em Minas a gente transforma grampo em delito. É uma questao de estilo. A Veja e a Globo não denunciam. Eu chuto o balde.Pergunta ao Édipo…

- Calma, Profeta, olha essa falsa cultura, diria o Millor.

- Vamos ao que interessa: o vice presidente Michel Temer e o eterno líder Henrique Alves fizeram o pacto do silêncio com a Globo, em nome do PMDB. É o pacto do abafa.

- Isso não é possivel … O Temer e o Henrique Alves ?

- Isso mesmo !

- E o Cunha, o Eduardo lá do Rio ?

- Esse perdeu a luz própria em Furnas … Não decide mais nada.

- Caramba, profeta, esse teu grampo é implacável. Parece o Skuromatic do Mino …

- Do Mino, não. Ele roubou a ideia.

- É, você tem razão. Foi um deslize … Um mau passo …

- Pois é isso, meu filho. Um Miro sozinho não faz verão. O PMDB inteiro caiu no colo da Globo.

- E deve estar achando acolhedor …

- isso eu não sei. O que eu sei é que a Globo quer trancar a CPI na Gruta e o Temer vai ser o mordomo suspeito, todo de preto.

- Se depender do PMDB, entao,  a pizza …

- O  forno está de fogo morto. Ah, essa falsa cultura …

- Vai todo mundo ganhar dez segundos no jornal nacional …, observou o Sabio Profeta.

- E página amarela da Veja …

- Amarela ou marrom, meu filho ?

Pano rápido.
Clique aqui e vota no não e sim: “A Globo tem mais a Temer que a Veja?”
Paulo Henrique Amorim

(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

E SE ELES AINDA ESTIVESSEM NO COMANDO?


O algoz quer equivalência com as vítimas**Nesta terça-feira, a Comissão da Anistia julgará um dos casos mais desconcertantes do ciclo da ditadura militar brasileira: o caso do Cabo Anselmo. (Leia mais aqui)  
Em 31 de agosto do ano passado, o governo Dilma, ancorado numa percepção correta de agravamento do quadro mundial, cortou a taxa de juro pela primeira vez em seu mandato. O dispositivo midiático-tucano reagiu entre 'indignado e estupefato', como disse então o economista Luiz Gonzaga Belluzzo em debate promovido por Carta Maior. Um mês depois, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ecoava as avaliações dos think tanks demotucanos, a exemplo da Casa das Garças, e dizia ao jornal Valor Econômico que considerava a decisão do BC 'precipitada'. Expoentes menores mas igualmente aplicados na defesa dos mercados autorreguláveis, como o economista de banco Alexandre Schwartzman, já haviam se manifestado na mesma linha da abalizada percepção tucana das coisas. Em sua douta análise dos fatos, veiculada em 4-09-2011, Alexandre Schwartzman, também conhecido como 'o professor de Deus' pontificava em pedra e cal:" não há indícios de que a crise econômica global de 2011 seja tão grave quanto a de 2008". Outros sábios de bico longo e o mesmo olhar de lince, como Luis Carlos Mendonça de Barros, o Mendonção, ex-presidente do BNDES e expoente das privatizações no sistema de comunicações, advertiam então que o BC brasileiro ficara refém de um agravamento da crise mundial que justificasse a sua decisão." "O BC passou a torcer pela crise", diziam, argüindo a estratégia brasileira de priorizar o enfrentamento da crise ao combate à inflação. As linhas acima recuperam uma nota publicada em Carta Maior em 11-11-2011. Seis meses depois, alguns milhares de desempregados à mais e quase uma Grécia a menos no euro, o governo brasileiro --corretamente-- anuncia nesta 2ª feira novas medidas contracíclicas para afrontar a  caleidoscópica reprodução da crise financeira mundial  --que a sapiência demotucana avaliava como miragem heterodoxa. É forçoso arguir: e se eles ainda estivessem no comando da Nação?

Mauricio Dias: A mulher de Gurgel prevaricou

por Mauricio Dias, em CartaCapital
Prevaricação I
Embora o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tenha se interposto na história, a subprocuradora, Cláudia Sampaio, mulher dele, terá de sair sozinha do buraco em que se meteu. A versão dela para não ter tomado providências ao receber o relatório da Operação Vegas, em 2009, foi formal e cabalmente desmentida pela Polícia Federal.
Sampaio, por meio da assessoria, diz que só não arquivou o caso para atender a um pedido do delegado Raul Alexandre. Ao retardar ou deixar de praticar ato de ofício, ela cometeu crime de “Prevaricação” (artigo 319 do Código Penal).
Prevaricação II
Ao receber o relatório, da Procuradoria de Goiás, Cláudia Sampaio tinha quatro opções:

a.
Ao alegar a inexistência de indícios contra Demóstenes, deveria devolver os autos para prosseguir contra os incriminados sem direito a foro especial.

b. Como não alegou incompetência é porque, em princípio, admitiu o envolvimento do senador. Logo, deveria requerer novas diligências ao STF.

c. Diante da falta de indícios contra o parlamentar, ela não poderia arquivar. O MP não dá a palavra final em inquérito criminal. Deveria, então, pedir arquivamento ao STF e restituir os autos a Goiás para prosseguir a investigação no primeiro grau.

d. Entendeu que havia indícios para oferecer denúncia junto ao STF. Alegou que não o fez a pedido do delegado e, assim, prevaricou.

A propósito
Por que o procurador-geral, Roberto Gurgel, evitou comparecer à CPI e concordou em responder a perguntas por escrito? Tem gato na tuba.

A Blogosfera tem uma dívida de gratidão para com o PIG

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Semana passada, conforme anunciei aqui, o Centro de Estudos Barão de Itararé promoveu reunião de seu Conselho Consultivo, o qual tenho o prazer de integrar, e, depois, jantar comemorativo dos dois anos da entidade.
Durante a reunião, o jornalista Rodrigo Vianna, membro da diretoria do Barão, teceu considerações sobre o clima de fúria que se instalou nas redações da grande imprensa contra os blogs progressistas.
Rodrigo, repórter da TV Record, ainda navega nesse mundo, o das grandes redações,  não só por pertencer a uma delas, mas, também, por ter pertencido à da Rede Globo. Por conta disso, ainda mantém interlocução com vários jornalistas desses grandes meios.
O relato do amigo se prendeu à cólera que vem notando crescer entre esses jornalistas contra a blogosfera. O melhor sinal disso têm sido as tentativas de intimidação contra blogs que vêm assumindo as mais variadas formas.
Blogueiros estão sendo processados, difamados e até ameaçados de violência – este blogueiro se enquadra no último caso.
Ali Kamel, que é, simplesmente, diretor de jornalismo da Globo, processa vários blogueiros conhecidos. Jornalistas da Veja que escrevem em seções do portal da revista que chamam de “blogs” não passam dois dias sem difamar e insultar um blogueiro independente. Gente que aparece em fotos com jornalistas da grande mídia ameaça blogueiros de espancamento.
A blogosfera, no entanto, foi ignorada pela grande mídia durante muito tempo. Este blog está chegando ao seu oitavo ano e só começou a notar esse processo há, no máximo, uns dois anos, dois anos e pouco. E, desde então, a virulência midiática só fez aumentar.
Âncoras de telejornais, por exemplo, estão atacando a blogosfera com ímpeto irrefreável. Um deles chegou a criar um blog só para atacar blogueiros progressistas. E as principais colunas políticas dos grandes jornais e revistas não passam mais de uma semana sem atacar.
A Folha de São Paulo, O Globo e a revista Veja têm sido os mais virulentos. A Folha, por exemplo, frequentemente publica ataques a blogs em sua página A2. Na sua versão digital, os ataques a blogs são ainda mais comuns.
Os ataques se baseiam exclusivamente em acusação a tais blogs de serem “chapas-brancas” e “financiados pelo governo” – e quando a grande imprensa alude a “governo”, refere-se ao governo federal, o mesmo que despeja milhões em suas arcas.
A característica que une esses ataques midiáticos é o cuidado em não dar nomes aos bois, ou seja, acusam genericamente porque não podem provar o que dizem e sabem que, à exceção de dois blogs que já citaram em meio a centenas deles, o que dizem é mentira.
Só dois blogs têm anúncios de empresas estatais, os de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif. Isso porque esses dois jornalistas são expoentes da televisão e, assim, atraem anunciantes públicos e privados. Quanto ao resto da blogosfera, a mídia mente na cara dura. Inventa.
Todavia, o que tem feito aflorar a ira dos jornalistas e das direções dos grandes meios é o fato de que, a despeito dos ataques, a blogosfera só faz ganhar audiência. Este blog, por exemplo, tem saído do ar frequentemente devido a picos de acessos que o “derrubam”.
Como o blog subsiste sem recursos, não tem como financiar um plano adequado com provedor de forma a evitar que o excesso de tráfego faça a página sair do ar. Isso porque este blogueiro jamais bateu à porta de governo algum atrás de dinheiro como faz a mídia que o acusa daquilo que é ela quem faz.
Como já relatei, o blogueiro vive de atividade comercial. O blog não rende um centavo. Pelo contrário, há gastos com hospedagem, gastos enormes com telefonemas para coletar informações, fazer entrevistas etc., e até com deslocamentos físicos – transporte, combustível, estacionamento etc.
Ainda assim, há que suportar acusações freqüentes de receber para escrever – acusações que não partem só da mídia, mas da militância midiática (como a mídia virou partido, tem até militância), que sai pela internet difamando a blogosfera.
A única recompensa que um blog como este propicia, portanto, é o prazer intelectual de estar se tornando alvo dos recibos que a grande imprensa vai passando ao atacar, o que vai carreando multidões para a blogosfera.
Quando um grande jornal acusa blogs sem citá-los, desperta a curiosidade do seu público justamente por não dar nomes aos bois. O que se supõe é que o público que lê esses jornais fica curioso e vem à internet buscar os tais blogs sem nomes.
Uma mera busca no Google resolve. Faça uma experiência: busque a expressão “blogs políticos”, por exemplo. Se não quiser ter o trabalho, veja, abaixo, o resultado de uma busca assim.


Como pode notar, o quarto resultado que o leitor curioso da mídia irá encontrar é o do maior agregador de blogs políticos do país, o Poliarquia, linkado nesta página. Lá você encontrará uma coletânea dos blogs políticos (de direita e de esquerda) mais conhecidos.
Veja, abaixo, a página do Poliarquia ou clique na imagem para acessar o agregador.

Como se vê, pouco adianta a mídia atacar blogs sem lhes dar nomes para, além de driblar a falta de provas para as acusações que lhes faz, evitar que se tornem conhecidos. Basta citar blogs para o seu público que este poderá facilmente saber quais são.
Diante dos fatos, imagino que a blogosfera tenha uma dívida de gratidão para com seus difamadores. Da parte deste blog, que não é ingrato, vai, então, o cumprimento de seu dever: obrigado, PIG, por ajudar a blogosfera a combatê-lo.

Dirceu, a CPI e o mensalão. Com medo, PiG pede pizza

Extraído do Blog do Dirceu:

CPMI: versão adotada pela mídia do ‘acordão’ PT-PMDB-PSDB é um equívoco


A mídia adotou uma linha equivocada ao insistir que houve um acordão entre PT-PMDB-PSDB na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o caso Carlos Cachoeira. Segundo tal versão o objetivo de pretenso acordo seria, entre outras coisas, o de não convocar os governadores até agora citados nos grampos do bicheiro e seu círculo de relações. Pretende-se vender a falsa ideia de que algo que mal começou teria terminado em pizza.


Minha avaliação é outra. Entendo que o roteiro adotado pela Comissão de Inquérito é correto e objetivo: estudar todos os autos e áudios, ouvir os delegados responsáveis pelos inquéritos que deram origem à CPI – como já fez –, convocar os auxiliares dos governadores e da Delta. É o caminho certo para decidir se, em seguida, convoca ou não os três governadores, como quer o PSDB, ou apenas Marconi Perillo, como querem PT e PMDB.


O prosseguimento da linha de trabalho adotada pela CPI mista do Congresso vai permitir, também, que se tome decisões sobre a convocação ou não de procuradores e jornalistas. Se se investiga ou não a revista VEJA e sua relação com o esquema Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.


Diversionismo


Não podemos e não devemos nos deixar levar por incidentes como o da não convocação dos governadores nesta semana e o torpedo do deputado Cândido Vaccarezza para o governador Sérgio Cabral – um incidente incapaz de definir o destino de uma CPMI. É um erro confundir tais incidentes com indícios, provas e elementos para investigar o crime organizado e suas ramificações nos três poderes do país.


Há indícios sim, e são muito fortes, sobre a participação decisiva no esquema criminoso de um senador que foi líder do DEM e da oposição. Um senador que foi membro do Ministério Público e que se apresentava como representante das demandas corporativas dos procuradores e do Judiciário, seja junto ao Legislativo, seja diante do Executivo.


Também são ridículas, risíveis mesmo, as tentativas de apresentar a relação do governador de Goiás com Carlos Cachoeira no mesmo nível das do Governador do Rio de Janeiro com o controlador da Delta. Em Goiás o crime organizado capturou o Estado e, neste caso, os elementos, indícios e provas já existentes mais do que justificam um investigação pela CPMI.


Mais diversionismo


Não vamos esquecer que no início do noticiário sobre a operação Monte Carlo, lá atrás, certa mídia fez de tudo para trazer de volta o caso Waldomiro Diniz. Naquela ocasião, a citação do meu nome era permanente, às vezes com mais destaque que a própria CPMI. Mas, com o aparecimento da participação do senador Demóstenes Torres no esquema, esta sim uma verdadeira bomba atômica que deixou muita gente desnorteada, a manobra diversionista ficou desmoralizada.


Depois vieram as tentativas de envolver membros do Governo Federal, como Olavo Noleto e até o ministro Alexandre Padilha. Depois, outra tentativa diversionista, pretendendo-se desviar o foco principal da CPMI para Brasília e a empresa Delta. E agora, finalmente, essa polêmica sobre a convocação dos governadores.


Indícios há, e são muitos. Insisto que a CPMI deve manter seu plano de trabalho. Aí sim, tendo as informações, vai decidir por exemplo se convoca ou não os jornalistas. Não adianta que certa mídia levante o argumento surrado da ameaça à liberdade de imprensa diante dos indícios que já apareceram.


Falou-se, por exemplo, em mais de 200 telefonemas entre o diretor da revista VEJA em Brasília e a dupla Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres. Na troca de informações pela publicação de matérias de interesse de um esquema criminoso. No conluio para o uso de gravações obtidas ilegalmente. São coisas que precisam ser esclarecidas. E as informações já estão lá, nos inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo. É preciso levantá-las em sua totalidade e, em seguida, divulgá-las.


E também não vamos nos esquecer da tentativa de aumentar ainda mais a confusão e a cortina de fumaça, insistindo com a versão de que o necessário esclarecimento da decisão da Procuradoria Geral da República de não investigar o esquema Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres em 2009, como afirmou a Polícia Federal, seria algo envolvendo o PT e relacionando-o com o julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal, chamada de mensalão.


Se a CPMI seguir seu roteiro de buscar e dar transparência a todas as informações, nada do que a mídia está prevendo acontecerá. Ao contrario, será uma das CPIs mais importantes dos últimos 30 anos e cumprirá um papel extraordinário na vida política do país.



Clique aqui para ler “Carta e Record: e vem dizer que o Robert(o) e o Policarpo não  sabiam”.

Maia, Mello e Cachoeira: foi uma forçação de barra

Redação Conversa Afiada

O programa Entrevista Record Atualidade que vai ao ar nesta segunda-feira, na Record News, às 22h15, depois do programa do Heródoto Barbeiro, exibe uma entrevista que este ansioso blogueiro fez com o Presidente da Câmara, Marco Maia (PT- RS).

O ansioso blogueiro perguntou o que o Presidente da Câmara achava da decisão do Ministro Celso de Mello, do Supremo, de impedir que Carlinhos Cachoeira depusesse na CPI, enquanto seu advogado não tivesse acesso a todas as provas.

Essa questão deve voltar ao Supremo, nesta segunda-feira, dia 21.

A resposta do Presidente da Câmara foi:

“ Eu não tomaria essa decisão. A CPMI é um processo investigatório, um inquérito. Todos devem ser inquiridos como testemunhas. Não é adequado proibir a simples convocação de uma testemunha. Ele não estará ali como réu.  A decisão foi uma medida protelatória. Uma forçação de barra. Cachoeira não é réu: é um depoente.”


Sobre um possível depoimento de Robert(o) Civita e de seu empregado Policarpo (clique aqui para ler “Carta e Record – e ainda dizem que o Robert(o) não sabia de nada”), disse o presidente da Câmara:

“Todos devem ser investigados no setor publico, privado e na imprensa. Sem paixões e sem arroubos. Nós vamos descobrir muitas coisas quando forem feitas as quebras de sigilo – o fiscal, por exemplo. Devemos apoiar sempre a liberdade de expressão. Mas, não podemos confundi-la com uma organização criminosa. Para o bem sociedade e da própria liberdade de expressão.”


Sobre a Ley de Medios:

“Precisamos aprofundar esse debate sobre o papel dos meios de comunicação. A imprensa é um poder, além do Judiciário, Legislativo e Executivo e não pode ser o único acima de qualquer debate.


Sobre a CPI da Privataria:

“O tema estava na pauta, mas foi atropelado pelo Cachoeira. Li o livro. O conteúdo é pesadíssimo. Há muitos elementos que precisam ser investigados.  É  uma faceta da História do Brasil. E neste momento em que se fala de Comissão da Verdade, por que não aproveitar e tratar desse assunto, também ?”

Carta e Record: e o Robert(o) e o Policarpo não sabiam …


Saiu na Carta Capital reportagem de Cynara Menezes de título “Senhor do submundo”.

Cynara demonstra que Carlinhos Cachoeira tinha uma lavanderia internacional.

Explorava a prostituição.

Sequestrava.

Montou uma rede de empresas fantasmas para receber por obras que não seriam feitas.

Das 59 empresas do herói da Veja, treze possuem dívidas com a União.

Aí, pergunta-se a Cynara, ao concluir:

Para fazer denúncias contra o Governo, os jornalistas que tinham Cachoeira como fonte encobriram um meliante maior ?

As denúncias obtidas por grampos e gravações clandestinas eram mais significativas que os crimes que o Cachoeira praticava ?

Qual seria o papel de um jornalista: ajudar um fora da lei a destruir adversários ou investigá-lo e destruí-lo – e destruir inclusive a carreira de um senador cúmplice ?

Interessava a alguns meios de comunicação que tal organização existisse ?, pergunta-se ela.

E aí entra reportagem do Domingo Espetacular.

O Domingo Espetacular, como se sabe, já tinha melado o mensalão.

Depois, divulgou os áudios da cumplicidade entre a Veja e o crime organizado.

Neste domingo, mostrou mais áudios – clique aqui para ver a reportagem completa no R7.

Alguns trechos:

AS NOVAS GRAVAÇÕES QUE COMPROMETEM A REVISTA SÃO DE CONVERSAS ENTRE O

BICHEIRO CARLINHOS CACHOEIRA E O EX-DIRETOR DA CONSTRUTORA DELTA,

CLAUDIO ABREU, AMBOS PRESOS DEPOIS DA OPERAÇÃO MONTE CARLO, DA POLÍCIA

FEDERAL.


CACHOEIRA RELATA QUE POLICARPO JUNIOR, DIRETOR DA VEJA EM BRASÍLIA,

QUERIA COMPROVAR QUE O EX-MINISTRO JOSÉ DIRCEU AJUDOU A DELTA A FECHAR

CONTRATOS E TINHA PARTICIPADO DE UMA REUNIÃO COM ESSE OBJETIVO.


(CACHOEIRA:) Falei ‘vocês erraram. Zé Dirceu não estava’.


(CLAUDIO:) Ah… Essa informação está totalmente furada. Eu conheço

bem a história. Não tem nada disso, cara.


(CACHOEIRA) Eu falei: ‘Ô, Policarpo! você acredita mesmo nisso?’ Ele:

‘acredito’. Então ‘pelos meus filhos, eu tô falando pra você… não

existiu essa reunião. Esqueça, esqueça’, entendeu?


O DIRETOR DA REVISTA SABIA DA LIGAÇÃO DA CONSTRUTORA COM

CACHOEIRA./MESMO ASSIM, O BICHEIRO DIZ QUE POLICARPO PROMETEU NÃO

PREJUDICAR OS DOIS. AS GRAVAÇÕES SÃO DE DEZ DE MAIO DO ANO PASSADO.


CACHOEIRA – O Policarpo, ele não alivia nada, mas também não te põe em

roubada, entendeu? Eu falei: ‘ó, inclusive vou te apresentar depois,

Policarpo, o Cláudio. Eu sou amigo’. Eu falei que era amigo seu de

infância. ‘Então, ele trabalha na sua empresa?’ Ele falou assim: ‘vai

me contar que você tem uma ligação com ele? Sabia de tudo’. Falei:

‘olha, não vou esconder nada de você Policarpo: o Cláudio é meu irmão,

rapaz’.


CACHOEIRA – Aquela hora eu estava com o Policarpo, rapaz. Antes do

almoço ele me chamou para conversar. Mil e uma perguntas. Perguntou se

a Delta tinha gravação. Eu defendi pra c… vocês, viu? O Policarpo,

ele confia muito em mim. Vou até te mostrar a mensagem que ele mandou

antes, dez horas da manhã, pra ‘mim’ encontrar com ele aqui em

Brasília. Eu estava aqui e fui me encontrar com ele.


CACHOEIRA, CLAUDIO ABREU E MAIS DE VINTE COMPARSAS PRESOS SÃO ACUSADOS

DE QUINZE CRIMES. ENTRE ELES, CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA, LAVAGEM DE

DINHEIRO, FALSIDADE IDEOLÓGICA, CONTRABANDO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA./A

CONEXÃO ASSUSTADORA ENTRE O LÍDER DO ESQUEMA E O JORNALISTA DA VEJA

SURPREENDEU O BRASIL.


POLICARPO: Alô!

CARLINHOS: O rapaz ta ai, cê quer falar com ele?

POLICARPO: Ha ta! Aqui em Brasília?

CARLINHOS: É la no 1103.

POLICARPO: Ha ta, beleza.


OS CONTATOS ENTRE OS DOIS SÃO ANTIGOS./CACHOEIRA ABASTECIA POLICARPO

COM DENÚNCIAS, SEMPRE COM A INTENÇÃO DE PREJUDICAR DESAFETOS NO

GOVERNO E CONCORRENTES NOS NEGÓCIOS./DEPOIS COMEMORAVA OS

RESULTADOS./OUÇA ESSA OUTRA CONVERSA ENTRE CLAUDIO E CACHOEIRA.


Carlinhos X Claudio

Cachoeira: Teve com o Policarpo aí?

Cláudio: Cara, show de bola. Achei que ele ia me dar um beijo!


OS DOCUMENTOS DA POLÍCIA FEDERAL MOSTRAM QUE CACHOEIRA TERIA PASSADO

INFORMAÇÕES QUE RESULTARAM EM PELO MENOS CINCO CAPAS DA REVISTA.


COM O ESCÂNDALO NAS MANCHETES, MUITOS PARLAMENTARES PASSARAM A

DEFENDER QUE O JORNALISTA POLICARPO JUNIOR E ATÉ MESMO O PRESIDENTE DO

GRUPO ABRIL, ROBERTO CIVITA, SEJAM OUVIDOS NA CPI./


corte na passagem – insere

SS do Requião na tribuna falando que tem de convocar os governadores,

tem de convocar a Veja, tem de convocar o Sr Civita.


(segunda parte da passagem)

MAS ELES AINDA NÃO FORAM CONVOCADOS./O QUE FAZ SURGIR O TEMOR DE UM

GRANDE ACORDO PARA LIVRAR ESTES E OUTROS ENVOLVIDOS DA OBRIGAÇÃO DE

PRESTAR CONTAS AO PAÍS.


(matéria do JR)

Sonora CÁSSIO CUNHA LIMA dizendo que votou contra os planos de

trabalho da CPI, que ela se tornou seletiva , encobre uns e protege

outros, blá blá blá


TAMBÉM ESTA SEMANA SURGIU A SUSPEITA DE QUE A REVISTA VEJA TEVE COMO

FONTE DE INFORMAÇÃO, ALÉM DE CARLINHOS CACHOEIRA, DOIS HOMENS

ENVOLVIDOS NUM SEQUESTRO, AMBOS PESSOAS DE CONFIANÇA DO BICHEIRO./UMA

REPORTAGEM DA REVISTA CARTA CAPITAL DIZ QUE OS DOIS HOMENS TERIAM

MANTIDO EM CÁRCERE PRIVADO UM INTEGRANTE DO PRÓPRIO GRUPO CRIMINOSO./O

SEQUESTRO TERIA ACONTECIDO PORQUE CACHOEIRA DESCONFIAVA DO

ENVOLVIMENTO DE UM FUNCIONÁRIO NO ROUBO DE DINHEIRO DOS

CAÇA-NÍQUEIS./SEGUNDO A REVISTA,  “OS AUTORES DO

SEQUESTRO TERIAM SIDO JAIRO MARTINS E IDALBERTO MARTINS DE ARAÚJO, O

DADA, OS ARAPONGAS QUE APARECEM NAS ESCUTAS COMO FONTES CONSTANTES DO

JORNALISTA POLICARPO JR., DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA DA REVISTA

VEJA”.


A CARTA CAPITAL FALOU DO ESCÂNDALO TAMBÉM NA SEMANA PASSADA./E

COMPAROU O PRESIDENTE DO GRUPO ABRIL AO MAGNATA AUSTRALIANO RUPERT

MURDOCH, DONO DO JORNAL FECHADO NA INGLATERRA DEPOIS DE GRAMPEAR

ILEGALMENTE CELEBRIDADES, POLÍTICOS E ATÉ A FAMÍLIA REAL./MURDOCH TEVE

DE SE EXPLICAR NUMA COMISSÃO PARLAMENTAR./E PODE SER PROIBIDO DE

MANTER NEGÓCIOS NA INGLATERRA.


ATÉ AGORA, A REVISTA VEJA NÃO RESPONDEU DIRETAMENTE ÀS ACUSAÇÕES.

LIMITOU-SE A FRASES INDIRETAS COMO “A IMPRENSA ACENDE A LUZ” NESTA CAPA…



Nem o talento do deputado Miro Teixeira impedirá que o Robert(o) e o Policarpo tenham uma conversinha com a CPI – e o Brasil.
 
Clique aqui para ler “Dirceu: com medo, o PiG pede “pizza”.

Paulo Henrique Amorim

O que é a Syriza, a esquerda que pode chegar ao poder na Grécia

*SENSATEZ: "Se a exigência para permanecer no euro  for a destruição da Grécia, então sairemos" (Sofia Sakorafa, parlamentar mais votada nas eleições gregas de 6 de maio; membro doSyriza, a frente de esquerda anti-neoliberal. Leia  as análises sobre a crise do euro nesta pág) **Poder de Barganha: ruptura da Grécia custaria mais de 1 trilhão de euros à UE no socorro a bancos europeus atolados em títulos gregos, além do oxigênio adicional à enfermaria dos insolventes, como Espanha, Portugal e Itália** efeito dominó atingiria a banca dos EUA ainda micada com papéis de bancos espanhóis, franceses e italianos** Obama e Hollande  já entenderam que é melhor negociar  com a Grécia do que explodir junto com ela** falta convencer Merkel e a ganância rentista que prefere escalpelar o país a perder os anéis **Mídia e Crise: os conselheiros da servidão (Leia mais aqui)




A Coligação da Esquerda Radical surgiu em 2004 e resulta de um processo de diálogo iniciado em 2001 entre muitas correntes da esquerda grega, de inspiração socialista, eurocomunista, ecologista, maoísta e trotskista. Hoje a Syriza é composta por doze organizações e muitas personalidades independentes, entre elas algumas figuras que se afastaram do PASOK (Partido Socialista) nos últimos anos. A Syriza conseguiu alargar sua base de apoio também entre os Indignados da Praça Syntagma e transmitir ao povo grego a esperança de que é possível derrotar a troika e evitar o colapso do país.

Em 2001, o movimento altermundista atingia um dos seus pontos mais altos, com centenas de milhares de europeus nas ruas de Gênova contra os senhores do mundo que eram hóspedes de Berlusconi na cúpula do G8. A repressão policial demorou anos a ser condenada na justiça italiana, mas as cúpulas passaram a realizar-se ainda mais às escondidas.

A mobilização grega para esse protesto foi uma das primeiras tarefas do Espaço de Diálogo para a Unidade e Ação Comum da Esquerda, que agrupava várias correntes que já se tinham encontrado noutras lutas, como a oposição à intervenção militar no Kosovo, as privatizações ou a legislação antiterrorista que ameaçava as liberdades civis na Grécia. O "Espaço" foi também determinante para organizar o Fórum Social Grego em 2003.

A figura de referência do "Espaço" era Manolis Glezos, o conhecido resistente ao nazismo que em maio de 1941 subiu à Acrópole e tirou de lá a bandeira da suástica, no que ficou conhecido como o primeiro ato de resistência do povo de Atenas contra a ocupação da cidade no mês anterior. Glezos foi o candidato da aliança eleitoral promovida pelo "Espaço" em 2002 à super-autarquia de Atenas-Piraeus, obtendo 10,8% dos votos. Dez anos depois, voltou a aparecer ao lado de Alexis Tsipras na campanha da Syriza em Atenas antes de encerrar a campanha eleitoral.

A coligação Syriza apresenta-se pela primeira vez a votos com programa eleitoral próprio nas legislativas de 2004 e consegue passar a barreira dos 3% para eleger seis deputados, todos pertencentes à corrente maioritária, o Synaspismos. A coligação conseguiu sobreviver à tensão interna com a substituição da liderança do Synaspismos no fim desse ano e ganhou novo fôlego com a organização do Fórum Social Europeu em Atenas dois anos depois.

2006 foi também ano de eleições autárquicas, com um jovem de 32 anos sendo lançado para a disputa eleitoral em Atenas com o objetivo de abrir o movimento às novas gerações. Alexis Tsipras, líder estudantil nos anos 90 e responsável pelo setor juvenil do Synaspismos, repetiu o resultado de Glezos quatro anos antes e tornou a Syriza na terceira força política na capital grega.

As eleições seguintes (legislativas em 2007 e 2009 e europeias de 2009) vieram confirmar a coligação como uma força ascendente no panorama político nacional, ao mesmo tempo que registaram um alargamento das forças que compõem a coligação. Alexis Tsipras sucedeu a Alekos Alavanos na liderança do Synaspismos e tornou-se líder parlamentar após as eleições de 2009. No ano seguinte enfrentou uma cisão importante no seu partido, que retirou quatro dos treze deputados da coligação para formarem um novo partido, a Esquerda Democrática.

A luta persistente contra a austeridade do governo da troika e os efeitos desastrosos das políticas da crise impostas pela direita e pelo PASOK, bem como a atitude de abertura para a unidade da esquerda por um governo de alternativa aos diktats de Berlim e Bruxelas, tudo isso ajudou a catapultar a Syriza para a primeira linha da oposição na Grécia. Ao contrário do KKE, que se entricheirou na sua linha política nacionalista e cujas práticas sectárias no movimento dos trabalhadores e nas lutas populares não tem paralelo hoje na Europa, a Syriza conseguiu nos últimos anos alargar a sua base de apoio também entre os Indignados da Praça Syntagma e transmitir ao povo grego a esperança de que é mesmo possível derrotar a troika e evitar o colapso do país.

Atualmente, fazem parte da Syriza doze organizações. A corrente maioritária é o Synaspismos, uma antiga coligação entre comunistas que se transformou em partido na sequência da purga de 45% do Comitê Central do PC grego após o fim da URSS. As outras organizações são a AKOA (Esquerda Comunista Ecológica e Renovadora, membro observador do Partido da Esquerda Europeia); DEA (Esquerda Internacionalista dos Trabalhadores, próxima da tendência trotskista internacional IST, fundada por Tony Cliff); DKKI (Movimento Democrático Social, corrente que saiu do PASOK em 1995); KOE (Organização Comunista da Grécia, de inspiração maoísta, integrou a Syriza em 2007); Kokkino (Vermelho, corrente de inspiração trotskista); Ecosocialistas da Grécia; Cidadãos Ativos (corrente fundada pelo herói da Resistência Manolis Glezos); KEDA (Movimento pela Esquerda Unida na Ação, cisão do PC grego em 2000); Rizospastes (Radicais, cisão dos Cidadãos Ativos, sublinham o patriotismo no discurso); Omada Roza (Grupo Rosa, esquerda radical); e APO (Grupo Político Anticapitalista, corrente de inspiração trotskista).

Para além destas organizações e partidos, e principalmente durante este ano, o Syriza tem sido apoiada por pessoas com diferentes experiências de militância. Nesta campanha para as eleições de 6 de Maio, as mais fortes na polarização contra a troika, deram a cara pela coligação antigas figuras do PASOK como a ex-deputada e atleta olímpica Sofia Sakorafa - que acabou por ser a candidata mais votada – ou Alexis Mitropoulos, responsável pelo desenho das leis laborais nos anos 80. Também Stathis Kouvelakis, professor de Filosofia no King´s College em Londres e Despina Spanou, dirigente do sindicato da função publica Adedy, deram o seu apoio à Syriza nesta campanha.




SMS de Vaccarezza gerou um surto de burrice

SMS de Vaccarezza gerou um surto de burrice
Posted by eduguim






Posso garantir que os membros do PT na CPMI do Cachoeira estão travando uma verdadeira guerra para desmascarar a Veja e sua relação escandalosa com o bicheiro e deste com o governo de Goiás. A Editora Abril, o governador Marconi Perillo e a quadrilha montaram um esquema espantoso que, em mais de meio século de vida, nunca vi igual.

O PT precisa de apoio para desmascarar o maior esquema criminoso da história brasileira. E para, pela primeira vez, desnudar a promiscuidade que sempre existiu entre a grande imprensa e grupos políticos reacionários, promiscuidade que já produziu uma ditadura sangrenta que durou mais de duas décadas.

Na sexta-feira passada, todos os grandes jornais, telejornais e rádios só tinham um assunto, o qual caiu do céu para o esquema demo-tucano-midiático e seu envolvimento com o crime organizado: um membro petista da CPMI mandou um SMS para um aliado em que reafirmava a aliança.

A mídia, o PSDB, o DEM, o PPS e o PSOL tentam equiparar governadores da base aliada do governo Dilma ao esquema mafioso do qual o governador tucano Marconi Perillo é expoente. Apesar da enxurrada de evidências contra Perillo, a mídia só fala, agora, de um jantar de que o governador Sergio Cabral e Fernando Cavendish, dono da Delta, participaram.

Colunistas da grande mídia fingem que Perillo não existe e se concentram em Cabral e – agora um pouco menos – no petista Agnello Queiroz. Tentam desviar a atenção dos fatos escabrosos que vão surgindo contra o governador goiano e nivelam os governadores do Rio de Janeiro e de Brasília a ele apesar de não haver comparação possível.

Veja abaixo, leitor, uma pequena parte do que pesa contra Perillo e reflita se existe algo parecido contra Cabral e Agnelo.

Sobrinho de Cachoeira pagou compra da casa de Perillo, diz delegado à CPI – Política – iG

A conexão Perillo-Cachoeira – Vida Pública – Gazeta do Povo

Perillo interveio a favor de Cachoeira

Delegado confirma relação de Perillo e Cachoeira – Política – Estado de Minas

Delegado reforça ligação de Perillo com Cachoeira

Parente de Cachoeira pagou casa de Perillo

Em gravação, Carlinhos Cachoeira diz que elegeu Perillo – O Globo

Dossiê feito por Cachoeira denuncia contas de Perillo

Perillo admite ‘pequena’ influência de Cachoeira

Perillo teria relação próxima com Cachoeira, diz delegado à CPI – O Globo

Cachoeira mandou entregar dinheiro para Marconi Perillo

Perillo é citado como ‘irmão’ por aliado da máfia bicheiro Cachoeira

“Cachoeira é o verdadeiro governo Perillo” no Portal Luis Nassif:

Cunhada de Cachoeira trabalhava no governo de Marconi Perillo

Cachoeira cobrou fatura de Perillo por apoio à campanha do tucano
Enquanto a esquerda se une à mídia para ficar criminalizando o jantar de Cabral, o nada sobre Agnelo e o SMS do Vaccarezza, o povo de Goiás sai aos milhares às ruas para tentar tirar o crime organizado do poder sem que a mídia dê uma mísera notinha.

O movimento Fora Marconi já promoveu três imensas passeatas de protesto e a mídia só fala de Cabral, Marconi e do maldito SMS. A censura sobre esse movimento pode ser comparada à da Globo contra as Diretas Já.

Assista, abaixo, à última manifestação contra Perillo em Goiânia.

No SMS fatídico, o deputado Cândido Vaccarezza não escreveu nada demais. Apenas a forma de escrever é que foi meio ridícula, pois deixou a impressão de que algo de grave foi dito. Mas o que, diabos, disse Vaccarezza? Nada, absolutamente nada que todos não saibam. Disse que o PT apóia Cabral e que o clima com o PMDB iria piorar.

Por que iria piorar o clima entre PT e PMDB? Supõem que o PMDB esteja relutando em convocar a Veja até porque grande parcela do partido tem rabo preso com a mídia, o que explica a arrogância midiática diante da possibilidade de a revista mafiosa ter que se explicar.

O maldito SMS, que nada tinha de extraordinário, foi um presente do céu para a máfia demo-tucano-midiática. Permitiu a criação de mais ilações sobre o governador do Rio. Enquanto isso, o foco sai de Perillo, que tem contra si uma tonelada de evidências comprometedoras que ainda podem se transformar em provas e lhe cortarem a cabeça.

Qual não foi a surpresa ao ver que os setores da esquerda estavam fazendo coro com a grande mídia, ajudando a inflar ainda mais a escandalização do nada. Para quê? Para nada. Apesar dos termos ridículos do SMS de Vaccarrezza, não passou de uma frase mal-pensada e mal-escrita.

A burrice foi tão grande que fez até arrefecer a indignação contra a Veja nas redes sociais. Milhares de pessoas estavam ansiosas para chegar o sábado e desencadearem um novo tuitaço contra a Veja, mas o SMS do Vaccarezza as desmobilizou. A mudança de foco, aliás, assanhou a máfia político-midiática, que já dá como favas contadas a absolvição da revista.

Por conta do SMS do Vaccarezza, o PT ficou isolado na luta que está travando na CPMI pela convocação de Policarpo Júnior e, conforme for, de Roberto Civita. E a convocação de Marconi Perillo ficou mais difícil, pois a mensagem por celular do parlamentar petista fez a militância comprar a tese absurda da mídia de que pesam contra Cabral e Agnelo o mesmo que contra o governador tucano.

Cabral jamais foi citado em escuta alguma. O fato de ter participado de um jantar em um restaurante chique com Cavendish está sendo nivelado a tudo que já se sabe que há contra Perillo. Sobre Agnello, é pior. As escutas mostram que ele atuava contra Cachoeira, até por isso a mídia o trocou por Cabral, pois esmiuçar muito seu caso provaria isso.

Aumentaram as chances de a Veja se livrar dessa. E, ironicamente, a militância que quer ver a revista se explicar colaborou muito ao abandonar o PT quando estava cara a cara com o goleiro. Se a Veja se safar dessa a esquerda só poderá culpar a si mesma, pois o PT está fazendo a sua parte, ainda que sozinho.
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