Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Repúdio mundial a cortes sociais no Dia do Trabalho




*Hollande se impõe no debate final das eleições francesas, realizado na noite de 4ª feira:"Serei o presidente da justiça: a crise golpeou sobretudo os mais fracos, enquanto os privilegiados tem sido demasiadamente protegidos", disse o candidato socialista, François Hollande, num debate nervoso e hipnotizante, como se duas 'europas' se enfrentassem num acerto de contas com o ciclo neoliberal, antes do passo seguinte da história. Sarkozy respondeu: "Há uma diferença entre nós; eu quero menos pobres; você quer menos ricos". Hollande fulminou então o candidato conservador: "Pois agora [ao final de seu mandato], há muito mais pobres e os ricos são mais ricos. Você defende os privilegiados; eu defendo as crianças da República"(leia a análise de Eduardo Febbro).


 
Milhares de pessoas saíram às ruas terça-feira nas manifestações do Dia Internacional do Trabalho realizadas nos diferentes países da América Latina, reivindicando melhorias salariais e das condições de trabalho, em alguns casos e, em outros, apoio a políticas governamentais.No México, as comemorações do Dia do Trabalho se converteram em um ato contra os partidos PAN e PRI. Os trabalhadores foram chamados a dar um voto de castigo aos “partidos que quebraram a nação”. Muitos manifestantes utilizaram a máscara que se tornou ícone da resistência cidadã contra os centros do poder mundial.
Milhares de pessoas saíram às ruas terça-feira nas manifestações do Dia Internacional do Trabalho realizadas nos diferentes países da América Latina, reivindicando melhorias salariais e das condições de trabalho, em alguns casos e, em outros, apoio a políticas governamentais. No Chile, a jornada culminou com distúrbios provocados por encapuzados e um saldo de 20 detidos e seis policiais feridos.

Em Caracas, milhares de venezuelanos marcharam pacificamente pelas ruas centrais da cidade, divididos entre os seguidores do presidente Hugo Chávez, que viajou de novo a Cuba na segunda-feira, e os opositores. As mobilizações começaram desde cedo em um ambiente festivo e marcado pelas campanhas políticas para a eleição presidencial de 7 de outubro.

Os partidários do governo reafirmaram seu apoio a Chávez e à promulgação de uma nova lei do trabalho que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, pagamento em dobro para trabalhadores demitidos injustificadamente, eliminação de contratação de terceiros e aumento da licença maternal para seis meses, normas que o ministro da Energia, Rafael Ramírez, considerou como ferramentas extraordinárias com as quais nossos trabalhadores passarão a contar para a construção do socialismo. O presidente Chávez, por sua parte, enviou por meio do Twitter uma saudação revolucionária a “todos e todas dignos trabalhadores da pátria bolivariana. Viva a classe operária! Viva o 1º de maio!”.

Em La Paz, com o apoio dos movimentos sociais e protestos da Central Operária Boliviana, o presidente Evo Morales insistiu na necessidade de pensar na Bolívia, fazendo alusão aos setores que reclamam aumentos salariais exorbitantes e aos que rechaçam a jornada de trabalho de oito horas.

Os empregados sindicalizados equatorianos também marcharam divididos entre os apoiadores e os opositores das políticas laborais do governo. Em Quito, ocorreram as principais concentrações com o opositor Frente Unitária dos Trabalhadores e a Confederação de Trabalhadores do Setor Público, que apoia o governo do presidente Rafael Correa. Correa esteve nesta última marcha, onde propôs radicalizar as políticas trabalhistas e pediu apoio à revolução cidadã, mas sem lançar pedras e sim com paz e votos.

O presidente peruano Ollanta Humala, por sua vez, anunciou um aumento do salário mínimo, de 253,7 para 281,9 dólares, e se comprometeu a avançar em uma estratégia contra o trabalho infantil e a buscar uma igualdade salarial entre homens e mulheres. Não faltaram críticas por parte da Confederação Geral de Trabalhadores do Peru, que denunciaram que Humala mantém o mesmo sistema de exploração da época de Alberto Fujimori (1990-2000).

Em São Paulo, os sindicatos reuniram milhares de trabalhadores e reivindicaram como uma vitória a crítica feita pela presidenta Dilma Rousseff contra os bancos privados pelos altos custos do crédito. Em São Luiz, no Maranhão, ocorreu um protesto pelo assassinato por pistoleiros do jornalista Décio As, o quarto repórter assassinado este ano no Brasil.

No Chile, a Central Unitária de Trabalhadores reuniu cerca de 40 mil pessoas na comemoração em Santiago, que começou pacificamente e terminou com graves distúrbios e detenção de vinte manifestantes, além de seis policiais feridos. Os distúrbios ocorreram quando as marchas já estavam se dispersando e apareceram encapuzados que entraram em choque com a polícia. Os trabalhadores caminharam ao lado dos estudantes em meio à muita dança e música, com bandeiras e cartazes com demandas de melhorias nas condições de trabalho e melhores salários, relatou Enrique Gutiérrez, correspondente do La Jornada.

Paraguai, Uruguai, Argentina, Colômbia e os países centroamericanos também foram palco de mobilizações. No México, as comemorações do Dia do Trabalho se converteram em um ato contra os partidos PAN e PRI. Os trabalhadores foram chamados a dar um voto de castigo aos “partidos que quebraram a nação” e a cobrar a fatura por suas políticas, vetando seus candidatos. “Não dê teu voto ao PRI-PAN. Os indignados do México também votam”, diziam alguns dos cartazes e faixas carregados pelas dezenas de milhares de trabalhadores de sindicatos independentes durante a mobilização realizada na capital e em outras cidades do país. Muitos manifestantes utilizaram a máscara que se tornou ícone da resistência cidadã contra os centros do poder mundial.

Tradução: Katarina Peixoto


Fotos: La Jornada

Acuada, Veja ataca a imprensa livre

 

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

 
 
No primeiro dia da CPI, o repórter Gustavo Ribeiro, o mesmo que tentou invadir um quarto de hotel em Brasília, tenta investigar relações comerciais privadas entre um veículo de comunicação, o 247, e seus anunciantes; temor da Abril, comandada por Fábio Barbosa, diz respeito à convocação de Civita e Policarpo


247 – Veículos de comunicação, em todos os países livres, são mantidos por receita publicitária, tanto pública, como privada. É o caso do Brasil 247, primeiro jornal brasileiro desenvolvido para o iPad, e também da revista Veja. No nosso caso, a participação privada na receita total é substancialmente maior do que a oriunda de agentes públicos. Veja, além da receita publicitária tradicional, pública e privada, conta ainda com vendas de assinaturas para governos, em todas as esferas. A Abril, que edita Veja, também comercializa livros didáticos.


Nesta tarde, dia da primeira sessão da CPI instalada para investigar as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira, o repórter Gustavo Ribeiro, o mesmo que tentou invadir um quarto de hotel em Brasília, numa reportagem produzida a partir de vídeos entregues pela quadrilha investigada pela CPI, foi escalado para realizar mais um trabalho sujo. Subordinado ao jornalista Policarpo Júnior, Ribeiro tentou constranger anunciantes públicos e privados do 247 a fornecer informações protegidas por sigilo comercial.


Veja está acuada. Teme que tanto o jornalista Policarpo Júnior como o publisher Roberto Civita sejam convocados pela CPI. Trechos do inquérito da Operação Monte Carlo, publicado pelo 247, revelam que diversas matérias publicadas por Veja nos últimos anos foram dirigidas pelo esquema Delta/Cachoeira (leia mais aqui).


Foi o caso, por exemplo, da tentativa de invasão de um quarto do Hotel Naoum, em Brasília, que levou Gustavo Ribeiro à delegacia para se explicar. Foi também o caso da reportagem que Carlos Cachoeira se vangloriava de “colocar no r...” de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit, que vinha contrariando interesses da Delta.


O que incomoda a revista Veja é o jornalismo independente do 247. Um jornalismo que revelou, por exemplo, que o presidente da Abril, Fábio Barbosa, foi a Brasília fazer lobby contra a convocação de Civita e Policarpo. Na Inglaterra, um país livre, onde partidos e parlamentares não se dobram à influência dos meios de comunicação, Rupert Murdoch foi ouvido por uma CPI sobre os grampos ilegais do jornal News of the World. Ontem, o parlamento inglês avaliou Murdoch como uma figura inabilitada eticamente para conduzir um veículo de comunicação.


Roberto Civita, Fábio Barbosa, Policarpo Júnior e Gustavo Ribeiro não irão nos intimidar.

Quer tomar um porre? Clique aqui.
Quer vomitar? Clique aqui.

DESAPARECIDOS POLÍTICOS: INCINERADOS EM FORNO DE USINA DE AÇÚCAR

Banca x Democracia: Dilma alinha o 1º de Maio brasileiro à luta mundial contra a espoliação financeira (leia mais aqui)

Em troca de créditos e facilidades junto à ditadura, uma usina de açúcar do Rio de Janeiro teria cedido seu forno para incinerar cadáveres de presos políticos mortos nas mãos do aparato repressivo. A informação, divulgada pelo site iG, consta do livro de um dos protagonistas da barbárie, o agente do DOPS, Claudio Guerra, que mediou os serviços da usina e acaba de publicar um relato  desse e de outros crimes. Em 'Memórias de uma guerra suja', um depoimento a Marcelo Leite, Guerra afirma que 11 desaparecidos políticos brasileiros foram reduzidos a cinzas em 1973  num imenso forno da Usina Cambahyba, localizada no município fluminense de Campos. Seu proprietário, um anti-comunista  radical, Heli Ribeiro, era amigo pessoal de Guerra. As vítimas desse Auschwitz tropical, segundo o livro, seriam: João Batista e Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Fleury;-- Ana Rosa Kucinsk e seu companheiro Wilson Silva, "a mulher apresentava marcas de mordidas pelo corpo, talvez por ter sido violentada sexualmente, e o jovem não tinha as unhas da mão direita";-- David Capistrano ("lhe haviam arrancado a mão direita") , João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, dirigentes históricos do PCB;-- Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML).  Informado hoje sobre a versão, o irmão de Ana Rosa Kucinski, jornalista e escritor Bernardo Kucinski, não descarta a hipótese: "Nunca tinha ouvido antes, mas é verossímel: os precursores desse método foram os nazistas', diz  Bernardo, autor de um romance que leva o leitor a percorrer o outro lado igualmente cruel da tragédia: a labiríntica procura de um pai pela filha tragada no sorvedouro do aparato repressivo. "K", lançado no ano passado pela Editora Expressão Popular, está na segunda edição com lançamentos previstos este ano na Inglaterra e Espanha. Leia as resenhas de Flávio Aguiar, Marco Weissheimer e Eric Nepomuceno, publicadas em Carta Maior. Bernardo recebeu a notícia hoje quando se preparava para prestar um depoimento à Promotoria Pública sobre o desaparecimento da irmã; uma rotina de dor e busca pela verdade que se arrasta por quatro décadas.

Em viagem ao Qatar, com tudo pago por banqueiros, FHC critica Dilma por derrubar taxas de juros


No texto, o que mais chama atenção é a ousadia do ex-presidente que, mesmo viajando a convite de donos de bancos, tem a coragem de tentar criticar o governo pela decisão de derrubar as taxas de juros. "Hoje me perguntaram se o governo não está derrapando, forçando a taxa de juros baixar, com protecionismo aqui e ali", afirmou FHC, provando que não existe mesmo almoço de graça.

Cabe dizer ainda que nem os bancos, que o escalaram para a viagem, esperam receber o pagamento do banquete de forma tão rápida...Pois é, mas além de incluir na pauta da entrevista o assunto dos juros — que ele deveria se declarar impedido de comentar — o ex-presidente cometeu outras impropriedades. Exemplo: sem qualquer fato objetivo que possa comprovar o que diz, afirmou que a corrupção cresceu em relação ao governo dele.

Ele reclamou da falta de planejamento de longo prazo no Brasil, como se essa afirmação não conspirasse contra sua falta de ação política. Mas o trecho mais delirante é quando FHC fala em sua "experiência" com as CPIs. Que experiência e com quais CPIs? Ninguém sabe, ninguém viu...

A seguir, trechos da entrevista dada no hotel Jumeirah at Etihad Towers, onde se hospedou em Abu Dhabi, com tudo pago pelo banco Itaú.

Relação bandida entre revista Veja e Cachoeira, é mostrada na TV Record





No escândalo Carlinhos Cachoeira, quem está dando um show de jornalismo são os blogs na internet e portais desvinculados da velha imprensa, que se debruçaram sobre o inquérito vazado e noticiam o que existe nele, sem inventar.

A velha imprensa tem ido à reboque, escolhendo as denúncias que quer mostrar, seletivamente. 

Dos grandes grupos de mídia, só a TV Record quebrou o silêncio na segunda-feira e noticiou a relação bandida do bicheiro Carlinhos Cachoeira com a revista Veja.

Aécio = Gilmar = Cerra. Como atacar jornalista


Aécio Never não pode deixar a zona de conforto do PiG (*) de Minas.

Saiu de lá, na noite do Leblon, ou diante de jornalistas de outros PiGs (*), é um desastre ferroviário, diria o Mino Carta.

Ele tem uma escola a seguir.

A do Padim Pade Cerra, que manda pedir a cabeça de jornalistas – a deste ansioso blogueiro, por exemplo – e num debate na RBS, na RBS da Globo !, ele quase decepa uma jornalista mais atrevida.

Foi o que quase aconteceu com jornalista do Acre, que ousou fazer uma pergunta mais indigesta ao ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, o Gilmar Dantas (**), que não consegue explicar aquela maldita frase do Demóstenes: “o Gilmar mandou buscar !”.

No caso do Acre, o que jornalista ia perder não era a cabeça, mas o pé, porque o solícito “assessor” de imprensa do ex-Supremo pisou-lhe o pé.

Depois de o ex-Supremo atacar a pergunta do repórter.

Como o Padim Pade Cerra, o ex-Supremo também tem a mania de processar jornalistas (e, como o Cerra, perder … Clique aqui para ler sobre os processos que dignificam este ansioso blogueiro e sua “Galeria de Honra Daniel Dantas”).

Aparentemente, o Aécio Never ainda não chegou lá: à censura pela via da Justiça.

Acompanhe, agora, amigo navegante, a sugestão do Marcos: como Gilmar e Cerra dignificam a ascendência do Farol de Alexandria: atacar jornalista:

Marcos
PH, viu este video o Aécio Never ressacado e irritado com o jornalista? Ah se fosse a Dilma!
Tratar jornalista deste jeito só mesmo o Cerra e outros tucanos.
Aqui:

De ressaca, Aécio se irrita com repórter após Carlinhos Cachoeira aparelhar governo tucano




É impressão, ou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estava com cara de ressaca?
Os microfones deveriam ser equipados com um bafômetro para tirar estas dúvidas.

Ele se irritou com uma pergunta de repórter a respeito do aparelhamento do governo tucano por Carlinhos Cachoeira.

O bicheiro telefonou para o senador Demóstenes Torres (ex-DERM-GO) pedindo um cargo no governo de Minas para a sobrinha que mora em Uberaba (MG). Demóstenes repassou o pedido ao seu companheiro Aécio Neves e foi atendido. A sobrinha do bicheiro foi nomeada para um cargo de chefia.

Zé Augusto


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Denúncia que Veja não fez era a que mais valia a pena fazer


Impressiona a ingenuidade alegada pelos seguintes atores: Demóstenes Torres, Marconi Perillo e Policarpo Júnior/Veja. Todos esses alegam que “não sabiam” das atividades criminosas de Carlinhos Cachoeira. Todavia, o que a Polícia Federal vem revelando sobre as atividades criminosas do bicheiro, sua influência imensa nas instituições de Estado, tornam inexplicável a alegada ignorância desses atores.
Tudo fica ainda mais grave quando há um jornalista e um meio de comunicação que se dizem especializados em denunciar corrupção e que criticaram Lula e Dilma incessantemente por dizerem que não sabiam de corrupção no governo federal que em grande parte jamais foi comprovada.
Pergunta: com tanta expertise que Veja diz ter para desvendar corrupção, não é inverossímil que não tenha enxergado a maior matéria sobre o tema na última década? E ao dizer maior matéria, é pela dimensão da corrupção e pela fartura de provas.
A alegação de defensores da Veja de que as escutas da PF comprovariam “apenas” uma relação íntima entre “Poli” e Cachoeira agrava ainda mais a situação da revista porque essa relação entre o criminoso e ela, que alega ser campeã no combate à corrupção, permitiria que soubesse dos crimes que agora diz que desconhecia. Mas o que transparece é que estes foram acobertados para que Veja fosse informada de outros supostos crimes dos políticos aos quais se opõe.
Avaliando tudo que Veja e Demóstenes, ao menos, denunciaram contra adversários políticos sob informações de Cachoeira, pode-se concluir que muito pouco resultou em alguma coisa. O que resultou de reportagens como aquela que acusou José Dirceu de ter montado um “governo paralelo” em um hotel de Brasília? Algum ministro que a Veja “derrubou” no ano passado teve alguma coisa comprovada contra si no nível do que foi comprovado contra Cachoeira?
Ainda no caso dos ministros demitidos, onde estão as comprovações de que as denúncias que Cachoeira informou à Veja procediam? No caso do contraventor, a descoberta pela Polícia Federal do que os “investigadores” Demóstenes Torres e Policarpo Jr. não enxergaram resultou em prisão imediata dos envolvidos, ou seja, o que a Veja, seu editor e o senador “não sabiam” levou o bicheiro e dezenas de outros para a cadeia rapidamente.
Veja e Demóstenes tiveram nas mãos a chave para desmontar um esquema de corrupção imenso, mas trocaram tudo isso por denúncias inconclusivas contra adversários políticos. Fizeram vistas grossas para esquema de corrupção que espanta pela dimensão e gravidade. A grande reportagem investigativa que a Veja poderia ter feito, não fez. No mínimo, essas pessoas e a revista têm que explicar por quê.

Desemprego recorde na Europa atinge 17 milhões de pessoas e  pontua o debate de hoje entre Sarkozy e Hollande, a 4 dias das eleições francesas de 6 de maio (leia a análise de Eduardo Febbro, correspondente em Paris)**  Eleições municipais 2012: "Quem domina a vida urbana? Quem comanda as decisões?" (LEIA a entrevista com David Harvey; nesta pág)** Evo Morales nacionaliza companhia de eletricidade espanhola responsável por 74% do fornecimento na Bolívia** a exemplo da Repsol na Argentina, a subsidiária da Rede Elétrica Espanhola remetia lucros mas investia pouco ** 1º de Maio renasce nos EUA com mobilizações organizadas pelo Occupy Wall Street (LEIA a entrevista com Antoni Negri; nesta pág). DILMA ALINHA O 1º DE MAIO BRASILEIRO À LUTA MUNDIAL CONTRA A DESORDEM FINANCEIRA
Protestos contra a desordem neoliberal unificam o 1º de Maio em toda a Europa (leia nesta pág) na semana decisiva da eleição de domingo na França e na Grécia. Urnas do dia 6 de maio vão testar o grau de discernimento alcançado pelos trabalhadores e por toda sociedade na luta contra a ditadura dos mercados financeiros. No Brasil,  Dilma Rousseff dá ao 1º de Maio o seu conteúdo histórico mais importante nesse momento. Em pronunciamento em rede de rádio e televisão, a  Presidenta aprofunda a principal novidade do seu governo que é politizar a condução da economia justamente ali onde se concentra a disputa pelo poder nos dias que correm: a queda de braço entre a democracia e os mercados financeiros desregulados. (LEIA MAIS AQUI)

(Carta Maior; 4ª feira/02/05/2012)
 
Repúdio mundial a cortes sociais nas mobilizações do 1º de maio