Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Exame: A baixaria de Bolsonaro no Congresso

Sexualidade | 24/11/2011 13:56
Jair Bolsonaro solta baixaria sobre a presidente Dilma
da revista Exame
sugerido pelo Marco Aurélio Mello, que opinou Doladodelá
Na tribuna, o deputado questionou a sexualidade da presidente, ao criticar as políticas pró-homossexuais do governo
Brasília – O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou à carga. Em discurso na tribuna da Câmara nesta quinta-feira, além de repetir as tradicionais críticas às políticas pró-homossexuais do governo, deu um passo além: questionou a sexualidade da presidente da República.
“Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau!”, esbravejou, ao apontar aquilo que chama de Kit Gay 2 – uma campanha elaborada sob o pretexto de combater o preconceito contra homossexuais nas escolas.
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que discursou em seguida, reprovou a postura de Bolsonaro: “O que nós ouvimos aqui hoje foi um discurso que, se entendi direito, faltou com o decoro parlamentar ao fazer insinuações a respeito da própria presidente da República, quando acho que a opção sexual de qualquer ser humano, deputado, é uma questão de foro íntimo desse mesmo ser”.

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MP pede afastamento de Kassab

MP pede afastamento de Kassab por fraude na inspeção veicular em SP 
Ação diz que projeto foi executado de por meio de dados falsos e pede devolução de dinheiro

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu no início da tarde desta quinta-feira, 24, o afastamento de Gilberto Kassab (PSD) do cargo de prefeito de São Paulo. Kassab, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, seis empresas - entre elas a CCR e a Controlar - e 13 empresários são acusados de participar do que seria uma fraude bilionária: o contrato da inspeção veicular em São Paulo.

A ação da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social pede o bloqueio dos bens dos envolvidos, a perda dos direitos políticos e a condenação por improbidade administrativa dos acusados.

O valor da causa dado pelos promotores Roberto de Almeida Costa e Marcelo Daneluzzi é de R$ 1,05 bilhão. A ação pede a suspensão imediata da inspeção veicular, a devolução dos valores de multas cobradas dos moradores de São Paulo, além de indenização por danos morais aos donos de veículos.

O problema, segundo o MPE não é a ideia da inspeção, mas a forma como ela foi executada na cidade. Desde a constituição da empresa Controlar até as sucessivas prorrogações do contrato teriam sido feitas por meio de fraudes, como a apresentação de garantias falsas, documentos e informações falsas e, além de possíveis fraudes tributárias e fiscais. A ação foi apresentada no Fórum Helly Lopes Meireles, sede das Varas da Fazenda Pública de São Paulo.
Leia mais em: O Esquerdopata

 

"CRIME DE IMPRENSA"


Acabo de receber a publicação acima. Crime de imprensa, de Palmério Dória e Mylton Severiano, editora Plena com prefácio de Lima Barreto.
Já nas primeiras páginas o livro mostra a que veio. Não consegui  parar de lê-lo.
É muito sarcástico em sua linguagem misturada a uma comicidade esclarecedora, principalmente em relação aos últimos acontecimentos políticos recentes, relativo as eleições presidenciais de 2010. Agora passado quase um ano das eleições e, relembrando com mais calma os acontecimentos ocorridos naquela data, muito do que  é  relembrado , sequer foi ventilado pela mídia e, quando foi , foi apenas em pé de página, escondido em letras miúdas. Como eles dizem " Os grandes irmãos- FOLHA, ESTADÃO,GLOBO, VEJA, ÉPOCA, O GRUPELHO , DIGO GRUPO RBS " e, outros irmãozinhos pequenos do Brasil  afora".
As façanhas do PIG , vale a pena.


Os Advogados do Diabo...

(clique e amplie o "monstro")
Todo novo presidente da república se depara com o direito constitucional de escolher novo ministro para substituir algum faraó do STF que se aposenta. Este tirano do pantanal, Gilmar "Dantas" Mendes, foi da Advocacia Geral da União quando (tinha que ser!) FHC foi presidente. Fez sempre a vontade dos poderosos e por isso foi nomeado pelo FHC para o STF e mais tarde chegou à presidência do Supremo Tribunal Federal.
O esquema era, "quando nós (FHC) sairmos, o Gilmar limpa a barra no STF, da enxurrada de 'nossos' podres que aparecerão, com certeza!".

Este juiz tem histórico estranho de trabalho. Foi ele quem impediu as investigações de todo o processo de privatizações comandado por Daniel Dantas no governo FHC.

O Abdelmassih é do mesmo círculo da elite paulista do Jardins, Higienóplis, desta máfia, o problema é que ele não estuprou a Mariazinha de Fátima do Capão Redondo, só fazia sexo com cheirosas e desacordadas dondocas da Daslu

Aí o bicho pegou!



Estas indecências nunca serão lidas no PIG - Partido da Imprensa Golpista do esgoto da Globo e do Tietê.

ABDELMASSIH E SERRA NA REVISTA PIAUÍ

Serra é tão amigo, mas tão amigo do médico acusado de abusar sexualmente de cerca de 60 ex-pacientes provenientes de três estados brasileiros, que chegou a conseguir um encontro privado com o Papa Bento XVI, em maio de 2007.

A prima Bidu conta que, graças a um tratamento de fertilidade com o médico Roger Abdelmassih, Verônica - a esposa abortiva do Zé Serra - pôde ter as duas últimas crianças. Quando Bento XVI esteve em São Paulo, Abdelmassih pediu para que Serra o incluísse no encontro privado com o papa, e foi atendido. "Imagina agora, que o médico foi preso", disse Bidu, "o Zé não pode nem ouvir falar o nome dele!".

Veja a trajetória do agora desprezado Serra.

O reino da quinta-essência

Brasil é um país surrealista.
Hoje, O Globo anuncia que “somente 16 dias após o início do vazamento de óleo no litoral do Rio, a Agência Nacional do Petróleo decidiu suspender as atividades de perfuração da empresa americana Chevron no Brasil”.
A crítica poderia ser adequada, se o jornal não tivesse levado “apenas” dez dias para noticiar, com destaque, o vazamento de petróleo. Como, aliás, quase toda a imprensa.
A notícia segue, dizendo que o Tribunal de Contas da União determinou uma auditoria na Petrobras, para “verificar se há previsão contratual de ressarcimento das despesas que a estatal teve com equipamentos e mão de obra próprios nas ações de contingência.”
Ou seja, se a Petrobras, diante da emergência de óleo vazando no mar, tinha um contratinho para “cobrir” o empréstimo de equipamentos e pessoal especializado para agir na contenção imediata do vazamento de óleo.
Meu Deus, será possível numa hora daquelas, parar para que alguns advogados e procuradores fizessem um documento dessa ordem? “Os senhores deixem aí o óleo vazando até o parecer da assessoria jurídica, está bem?”.
Francamente, isso lembra a história fantástica de Rabelais e o seu reino da Quinta-Essência, onde as pessoas se dedicavam a questões de alta indagação, mas de absoluta inutilidade.
Se o Tribunal de Contas quer averiguar as relações contratuais entre a Chevron e a Petrobras, deve recuar até 1999, no Governo Fernando Henrique, onde o controle do campo de Frade, descoberto em 1986 pela Petrobras, foi transferido para a petroleira americana.
Foi uma operação conhecida no mercado como farm-in/farm-out, quando é comprada e vendida uma concessão pública adquirida por uma empresa.
Isso, sim, é uma boa providência, que vai às entranhas do criminoso processo de privatização brasileiro, quando negócios bilionários foram fechados nas barbas do Tribunal e ninguém determinou uma “auditoria de emergência”.
Agora, ver se tinha um contrato de locação para os dois robôs submarinos da Petrobras usados para descobrir o vazamento da Chevron é realmente, como faziam os súditos daquele reino rabelaisiano, se dedicar a desenhar na água e a medir o salto das pulgas.
Por: Fernando Brito

a mídia seletiva contra Lupi

Todos sabem de minhas divergências com o Ministro Carlos Lupi sobre a condução do partido. Mas não me associo, como desde o início venho dizendo, à campanha de manipulação midiática que se desenvolveu em torno deste caso.
Por isso, posto aí em cima a entrevista que dei à saída da reunião do PDT, na terça-feira, gentilmente
cedido pelo site do partido.
E aí ao lado, a reprodução da matéria que saiu no mesmo dia, na revista Época, sobre um dos aviões usados pelo Ministro em sua viagem, cedido por um empresário que confirma a informação. Seja ou não fato suficiente para anular as demais informações, nada, praticamente, saiu em outros veículos.
Não pode existir justiça em julgamentos onde uma parte da verdade seja selecionada e, não interessando às prentensões políticas da mídia, passe a ser  ignorada, escondida e omitida do julgamento público.
Você pode ler aqui a matéria e formar melhor seu julgamento.

Juiz federal discute política de cotas no Brasil.“Antes das cotas, Brasil tinha menos negros nas universidades do que a África do Sul no Apartheid”

Na próxima segunda-feira (28), a política de cotas estará em debate na Procuradoria Geral do Rio Grande do Sul. Um dos palestrantes será o juiz federal Roger Raupp Rios, atuante na área dos direitos sexuais e “antidiscriminatórios”. Segundo ele, apesar de gerar polêmica na sociedade, as cotas não são novidade. “Existe cotas desde a década de 20 do século passado. No Brasil, depois da Constituição de 88 previu-se cotas, principalmente para pessoas com deficiência”, fala.
 “Antes das cotas, Brasil tinha menos negros nas universidades do que a África do Sul no Apartheid”
O juiz federal defende que especialmente para o público homossexual, não há necessidade de cotas, uma vez que não se tratam de pessoas sem acesso e sim, na maioria das vezes, discriminadas moralmente. “Tem um estudo da Unesco que mostra que antes da reserva de vagas tínhamos menos negros do que a África do Sul em tempos de Apartheid na universidade”, disse.
No Sul21

Frota do Agnelli (lembra dele ?) afunda sem entrar na China. VAI SER BURRO ASSIM NA P......


Na foto, Roger
Saiu na pág. B19 do Estadão:

“China recusa supercargueiros da Vale”


A Vale recebeu seu primeiro super-cargueiro em maio, mas até hoje – seis meses depois – não teve autorização para atracar em portos da China.

Os super-cargueiros foram concebidos para abastecer o maior comprador de minério de ferro do mundo, a China.

A Vale encomendou 19 dos maiores cargueiros mundo – podem transportar 400 mil toneladas, quatro vezes mais do que os cargueiros comuns.

O primeiro super-cargueiro saiu do Brasil carregado de minério para a China, chegou a ultrapassar o Cabo da Boa Esperança, mas teve que voltar para o Atlântico e esperar no porto italiano de Taranto, na Puglia.

Não perca o vídeo inesquecível: FHC diz que o Padim Pade Cerra foi o cérebro da privatização da Vale por preço de banana.
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O amigo navegante certamente se lembra do Roger – que é como o chamava a Urubóloga.

Roger, assim, numa boa.
Roger Agnelli.
Ele era o jenio que o PiG (*) elegeu para contrastar com os jurássicos da Petrobrás.
O jenio do Agnelli começou a cair quando, em 2008, no auge do tsunami da Urubóloga, na quebra do Banco Lehman, demitiu mil funcionários da Vale.
O Nunca Dantes ficou uma fera.
Aí, o jenio do Roger resolveu comprar esses super-cargueiros na China, embora não entrem na China.
Custaram a bagatela de US$ 2,3 bilhões.
Ninharia.
Um jenio !
O Nunca Dantes ficou uma fera – II.
A Urubóloga e o PiG defendiam o Roger como se ele fosse uma cruza de Adam Smith com Steve Jobs.
Chegou a Dilma e mandou o Roger embora.
Devia mandar ele para Taranto.
Que foi onde os ingleses afundaram a esquadra do Mussolini na II Guerra.


Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Presidenta, diz à Merkel como é que se faz.A Alemanha não conseguiu vender todos os títulos que levou ontem ao mercado: 1/3 encalhou.


Explica com calma que ela acaba entendendo

Saiu no New York Times:
Na pág. A4 do Valor, o Ministro Mantega anunciou que a economia brasileira retomou o ritmo de crescimento e entrará em 2012 “em franca aceleração”.

Ele acredita que a economia cresça, este ano, 3,2% e, ano que vem, entre 4,5% e 5%.

No Brasil Econômico, pág 9, Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional, informa que o aperto da Dilma funciona: União cumpre meta de superávit com antecedência.

“No acumulado do ano até outubro, o superávit soma R$ 87 bi, 95% da meta fixada para 2011.”

A preocupação agora não é fiscal, mas com o crescimento da Economia ano que vem.

A meta de crescimento da Economia para o ano que vem, diz ele, é 5%.

(Agora, a Urubóloga corta os pulsos …)
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A Alemanha não é mais “a ilha de estabilidade”, diz o New York Times.
Por que será ?
Porque os bancos europeus (e muitos americanos) estão descapitalizados.
Com a água no pescoço.
E não compram nem títulos da Merkel revestidos de ouro.
Vendem, para se capitalizar.
A Ângela Merkel, o último bastião do neolibelismo (*), começa a sentir o calor.
A fórmula neolibelista (*) clássica – sufoca o freguês (Grécia, Itália, Espanha, Portugal) para ele pagar a dívida – deu com os burros n’água.
Não adianta a Merkel resistir.
Se continuar nesse neolibelismo (*) furioso, o “mercado” vai acabar por demitir ela, como fez com o Zapatero, o Berlusconi e, breve, o Sarkozy.
A Alemanha vai ter que aceitar um Banco Central Europeu como emprestador de última instância e um título de toda a Europa que banque e capitalize todos os europeus – com dinheiro, sobretudo, da Alemanha.
A Merkel é engraçada: ela quer exportar com o Euro da Grécia, mas não quer que a Grécia cresça.
Tem re-capitalizar a Europa e fazer a Europa crescer.
Crescer.
Dar emprego.
Incluir.
Distribuir renda.
Botar a economia para rodar !
Presidenta, dá um pulinho a Berlim e explique como as cosias funcionam.
(Aproveite para ir ao Pergamon, antes que a Turquia leve de volta.)




Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

Pré-sal e a “diplomacia da canhoneira”. Ou o canudinho da Chevron.GOTA D'ÁGUA, CADÊ A BLABARINA?????????????




A histórica decisão do Governo brasileiro de suspender as atividades da Chevron do Cerra em águas territoriais brasileiras – clique aqui para ler “Essa é a Chevron a que o Cerra ia entregar o pré-sal” – remeteu o ansioso blogueiro a considerações em águas mais profundas.

Por exemplo, a recente artigo do New York Times sobre a versão contemporânea da “diplomacia da canhoneira”.

Os Estados Unidos começaram a usar as canhoneiras para fazer diplomacia em 1853, quando o comandante Perry entrou na Baía de Tóquio e obrigou o Japão a abrir os portos – ou seja, o neolibelismo (*) nasce na ponta de uma canhoneira…

A diplomacia da canhoneira de hoje se dá em torno das reservas de petróleo e gás do Mar da China Meridional:

http://www.nytimes.com/2011/11/13/sunday-review/a-new-era-of-gunboat-diplomacy.html?_r=1&scp=1&sq=a%20new%20era%20of%20gunboat%20diplomacy&st=cse

http://www.nytimes.com/2011/11/20/world/asia/wen-jiabao-chinese-leader-shows-flexibility-after-meeting-obama.html?scp=3&sq=south%20china%20sea%20obama%20hillary&st=cse



Obama announced that 2,500 Marines would be stationed in Australia; opened the door to restored ties with Myanmar, a Chinese ally; and gained support for a regional free-trade bloc that so far omits Beijing.

The announcements appeared to startle Chinese leaders, who issued a series of warnings that claimed the United States was seeking to destabilize the region.

Numa recente viagem de seis dias à Ásia, Obama anunciou que vai estacionar 2.500 fuzileiros navais na Austrália; restabelecer relações diplomáticas com Miamar, um aliado da China; e conseguiu apoio para criar uma ALCA que, por enquanto, omite a China.

(A certa altura do governo de Bush, o filho, os americanos tentaram montar uma ALCA sem o Brasil, para pressionar o Brasil. O Nunca Dantes e seu grande chanceler Celso Amorim conseguiram vencer os Estados Unidos e o PiG (**), e a ALCA deu com os burros n’água.)

Os dirigentes chineses ficaram alarmados e fizeram advertências contra a tentativa americana de desestabilizar a região em torno do Mar da China Meridional.


Clique aqui e aqui para ler.

Ano passado, Hillary Clinton já tinha advertido que se aliaria ao Vietnã – velho rival da China – e às Filipinas para conter a expansão chinesa em cima dessas magníficas reservas de energia.

Diz a reportagem de Mark Lander do New York Times que a China não está sozinha nessa ambição marítima.

A Turquia está em crise com Chipre, Israel e a Grécia por causa dos campos de gás natural que repousam no Mediterrâneo oriental.

A Rússia, os Estados Unidos e o Canadá (onde já se viu o Canadá brigar com os Estados Unidos ?) disputam o controle do Ártico, onde há magníficos depósitos de óleo e gás.

“Isso tudo demonstra que uma crescente parcela de recursos de petróleo está no mar. Quando o petróleo está em terra, todo mundo sabe onde fica. Quando está no mar, a coisa fica mais obscura”.

Essas sábias palavras são de Daniel Yergin, um respeitado especialista em petróleo, citado pelo New York Times.

Hoje, um terço da produção mundial de petróleo vem do mar.

A China passou dos dois destroiers que tinha na era soviética para 13 modernos destroiers, hoje.

A exploração de petróleo no mar significa Marinha forte.

Significa, na opinião deste ansioso blogueiro, uma frota numerosa de submarinos nucleares e, de preferência, acompanhados de bomba atômica.

Bomba atômica.

Não, para usar.

Inglaterra, França, Paquistão, Índia, China, Rússia – todos eles têm bomba atômica e nunca usaram.

Como Israel, que tem mais de 100 artefatos e nunca usou.

É só para não deixar os outros usarem.

Não deixar usar, por exemplo, o canudinho.

Será que a Chevron do Cerra se arrebentou lá embaixo, porque tentava chupar o óleo pré-sal com canudinho ?

A resposta da Presidenta Dilma à Chevron do Cerra foi imediata.

Logo no início, quando o PiG (**) escondia a mancha da Chevron e começava a espalhar culpa pela Petrobrás, a Presidenta usou o Blog do Planalto para avisar: – Chevron, eu sei que a culpa é sua.

Agora, o risco imediato é a Chevron do Cerra contratar o Sergio Bermudes ou o Marcio Thomaz Bastos – os dois advogados mais poderosos do Brasil – e recorrer ao Supremo para não pagar a multa.

A médio prazo, é o Obama sair do Iraque, do Afeganistão, e estacionar umas canhoneiras em frente a Macaé.

Na praia, com bandeirinhas americanas, os colonistas (***) do PiG a dar boas vindas aos fuzileiros navais.


Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Alguns números sobre a hidrelétrica de Belo Monte.

CADÊ OS ARTISTAS DA GLOBO GOTA D'ÁGUA? PARA GRINGO NÃO VALE? OU PENSAM QUE ESTÃO LIDANDO COM VIRA-LATAS COMO ELES? TÔ CANSADINHA.....Confissão do presidente da Chevron escancara o "arrego" da Rede Globo

Alguns dias depois de a Globo viajar no avião da Chevron para fazer reportagem sobre o vazamento na Bacia de Campos a empresa texana foi obrigada a admitir que editou as imagens sobre a tragédia ambiental com o intuito de “ajudar” as autoridades brasileiras.
O maior órgão de imprensa do Brasil defende a demissão do Ministro do Trabalho por voar em avião de um prestador de serviços do ministério, considerando esta conduta inaceitável.
Muito bem!
No entanto, a Globo, após utilizar o avião da Chevron para gravar uma reportagem sobre o vazamento, passou os dias seguintes “tranqüilizando” a população brasileira quanto as dimensões do desastre.
Mas em audiência pública na Câmara dos Deputados, o presidente da texana Chevron, George Buck (não é Bush), foi obrigado a admitir que “editou” as imagens do vazamento. Ou seja, mandou ver um “fotoshop” para maquiar a real dimensão da tragédia.
Hoje (23 de novembro), a Agência Nacional do Petróleo suspendeu as atividades da Chevron no Brasil.
Inconformada, a Globo noticiou a investigação do TCU nos contratos da Petrobrás com a Chevron.
Quem abre o portal G1 nesta noite de quarta-feira , ao se deparar com a notícia da suspensão das atividades da empresa texana no Brasil, lê as seguintes noticias imediatamente abaixo da manchete principal:
Ø Vazamento está reduzido a um barril, segundo Chevron (positiva)
Ø Óleo em praia é improvável, diz IBAMA (positiva)
Ø TCU investigará contrato com a Petrobrás. (negativa - mas para a empresa brasileira)
Para defender a privataria e a entrega do subsolo brasileiro para as empresas estrangeiras a Globo perde o pudor e escancara o próprio arrego.
Os atores da Globo que se mostram tão atentos às causas ambientais, em especial à construção da usina de Belo Monte, podeiram se pronunciar também a respeito do vazamento da Chevron.
Ops! Mas esta não parece ser uma causa incorporada por nenhuma ONG financiada por recursos estrangeiros.

Caso Chevron obriga Brasil a pensar como potência

Apesar de o Brasil ter razões óbvias para estar aborrecido com a petroleira americana Chevron, o vazamento que a cada vez mais evidente imperícia da empresa causou motiva reflexão sobre quanto o país progrediu, pois o episódio insinua superioridade técnica e financeira da Petrobrás e revela postura soberana das instituições brasileiras em relação a uma poderosa transnacional que há uma década talvez nem fosse incomodada.
De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, a Chevron está sendo punida devido à falta de equipamento adequado para estancar o vazamento, tendo sido obrigada a pedi-lo emprestado à Petrobrás, e por esconder informações, o que, mais do que desrespeito pelas leis brasileiras, pode ter relação com problemas econômicos que afetam o país-sede da empresa, sem falar em sua incapacidade técnica e falta de transparência.
Mas não é só isso. Vai ficando cada vez mais claro que chegou o momento de o Brasil começar a agir como potência não só do ponto de vista econômico, mas, também, do ponto de vista estratégico, pois lhe faltam os meios de patrulhar as suas cobiçadas águas territoriais e isso tira do país as condições de fazer valer a sua soberania por meios não-diplomáticos, o que toda grande nação precisa ter como fazer, se for o caso.
Recentemente, a imprensa noticiou o progressivo sucateamento do poderio bélico do país, se é que se pode chamá-lo assim. A defesa do território nacional seco também está ameaçada pela incapacidade da Força Aérea Brasileira de patrulhar e até de chegar rapidamente a eventuais zonas de conflito fronteiriças devido à obsolescência de suas aeronaves de caça. Enquanto isso, a compra das novas aeronaves empaca sem que se tenha notícia de quando será efetuada.
Nesse aspecto, a politização do assunto compra de novos caças pela imprensa, ano passado, terminou por fazer o governo congelar as tratativas. Devido à mesma imprensa querer determinar de que nacionalidade seriam as armas – que, obviamente, queria que fossem as fabricadas pelos Estados Unidos – o governo retrocedeu e a situação de fragilidade estratégico-militar foi se agravando.
O país tem recursos para se armar. É, atualmente, um dos mais desarmados da América Latina apesar de seus recursos financeiros serem muito maiores do que os de seus vizinhos. E é a política que o mantém inferiorizado belicamente, o que lhe retira também as condições estratégico-militares de seguir pleiteando o tão ambicionado assento definitivo no Conselho de Segurança da ONU.
Está faltando coragem ao governo de pôr o tema em pauta.
O episódio Chevron mostrou a importância e o peso do Brasil hoje no mundo. A poderosa transnacional foi devidamente enquadrada, teve suas atividades suspensas e, preocupada, manifestou-se no sentido de se submeter plenamente às determinações e demandas nacionais. O mundo leva o Brasil cada vez mais a sério, entende cada vez mais a sua importância. É preciso que o país também se leve a sério.

Posted by eduguim