Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

João Dias não apresentou as provas à PF. PF informa que até agora não recebeu provas materiais de João Dias



O Conversa Afiada reproduz texto da Agência Brasil:


A Polícia Federal informa que até agora não recebeu do policial militar João Dias Ferreira, autor de denúncias sobre a existência de um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, nenhum documento ou gravação que possa resultar em prova material para embasar as investigações sobre o caso que envolve o ministro da pasta, Orlando Silva. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (21/10) pela Agência Brasil no Departamento de Polícia Federal, no Instituto Nacional de Criminalística e nas superintendências da PF no Distrito Federal e em São Paulo.


Ao deixar a Superintendência da Polícia Federal no DF, onde prestou depoimento por mais de sete horas na quarta-feira (19), João Dias disse ter entregue “alguns materiais, algumas provas, algumas degravações e alguns documentos fraudados emitidos pelo ministério”. Além disso, ele prometeu entregar novos documentos e áudios na segunda-feira (24).

Governo e mídia em impasse


Era inevitável e, como tudo que é inevitável, aconteceu: finalmente o governo Dilma Rousseff e a mídia, sem maior concurso da oposição, chegaram a um impasse. Diferentemente do que aconteceu com os ministros que foram derrubados nestes dez meses do novo governo, porém, o ministro Orlando Silva parece cheio de gás para enfrentar as acusações assacadas contra si.
Também à diferença do que aconteceu com a primeira pedra do dominó ministerial de Dilma que foi derrubada, o ex-ministro Antonio Palocci, o ministro dos Esportes tem o apoio integral de seu partido, enquanto que o ex-chefe da Casa Civil foi minado pelo próprio partido, ao que a mídia e a oposição acederam gostosamente.
Aliás, falando em partido, como o PC do B inteiro foi lançado na lama pelo PM milionário e pela revista que endossou cada uma de suas acusações, agora não se está mais querendo derrubar apenas um ministro, mas um partido aliado. Esse partido, porém, não é como as legendas de aluguel que tiveram ministros derrubados. É o PC do B, o aliado mais fiel do PT há muito tempo.
Então vamos ao impasse: se só a Veja tivesse assinado embaixo das denúncias do acusador de Orlando Silva e de seu partido, não seria nada. Mas a Globo e os jornalões aderiram ao endosso incondicional que a revista deu àquele acusador, inclusive anunciando fartamente as tais provas que ele prometeu apresentar ontem e não apresentou e uma decisão de Dilma sobre o caso que a presidente fez questão de desmentir peremptoriamente.
O governo sabe que se a mídia derrubar outro ministro no grito, sem provas, e expulsando da aliança governista um dos principais partidos, chegará a um ponto de fragilidade irreversível. Se ceder a chantagem tão grosseira, terá que se curvar sempre ou não conseguirá manter ministro algum no cargo, inviabilizando a administração do país.
A mídia continua fazendo ofertas veladas publicamente. Matérias dão a impressão de que pretende aceitar só a cabeça do ministro comunista e não pressionar pela retirada do ministério dos Esportes da área de influência do PC do B, mas o partido sabe que a queda do ministro, como este foi vinculado à agremiação nas acusações, representará prejuízos eleitorais irreparáveis, ano que vem.
Sabendo-se agora, graças ao ator José de Abreu, que o governo “negocia” com a mídia os ataques que dela sofrerá, essa “negociação” entre as partes acaba de mergulhar naquilo que no mundo dos negócios, por exemplo, chamamos de impasse.
A demissão do ministro simbolizará publicamente que ele e seu partido são corruptos e a mídia, após o que disse sobre essa demissão ser fato consumado, não pode aceitar situação inversa porque seria a própria desmoralização. Impasse, pois, é quando os negociadores não têm mais o que perder porque qualquer perda será prejuízo para si e lucro para o outro lado.
Agora a má notícia: em política, a conseqüência mais direta dos impasses freqüentemente costuma ser a guerra.

STF garante a José Agripino Maia seu BMW-2012 com IPI reduzido

Apesar de serem pagos com salários dos trabalhadores brasileiros para defender os interesses nacionais, o parlamentares do DEMos fizeram o papel de advogados de defesa dos interesses das montadoras de automóveis fabricados no exterior.

O DEMos ingressou no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação contra o aumento do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para carros importados, determinado pelo governo Dilma.

Não deveriam ser os advogados das montadoras estrangeiras a fazer isso, em vez de parlamentares quinta-coluna?

A medida tomada pelo governo foi para enfrentar a concorrência desleal estrangeira, garantindo empregos para metalúrgicos da indústria automobilística e de auto-peças nacionais.

Segundo o STF, a Constituição prevê que o aumento só pode entrar em vigor após 90 dias da edição do decreto.

Porém, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, alegou que o tributo é regulatório e, conforme o Decreto-Lei 1.191/1971, o IPI pode ser aumentado em até 30% para produtos específicos, quando é preciso corrigir distorções. O STF não acatou, por hora.

De janeiro a agosto deste ano, a balança comercial do setor automotivo atingiu um déficit de R$ 3 bilhões, devido à guerra cambial, o que justifica o aumento do IPI, conforme diz Adams.

Com a suspensão, o senador José Agripino Maia (DEMos/RN) conseguiu o IPI reduzido, se trocar seu BMW modelo 645 Cabrio no valor de R$ 300 mil, e mais um Mercedes CL 500 no valor de R$ 330 mil... ou...

.... Quem sabe, nem seja só o IPI mais baixo que ele ganha. Com os milhões que as fábricas no exterior ganharão, não é nada dar um possante importado zero Km de papai noel para o Agripino, Demóstenes, ACM Neto.

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