Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 9 de julho de 2011

Movimento separatista de SP sai do armário. Parece pouco mas não é

Escondidos devem estar o "seu" Frias e um Mesquita (foto do G1)

Saiu no G1:

Movimento separatista faz marcha em São Paulo


Movimento República de São Paulo comemorou o dia 9 de Julho.


‘É preciso resgatar o orgulho de ser paulista’, disse a presidente do MRSP.


André Luís Nery

Do G1, em São Paulo


Membros do Movimento República de São Paulo (MRSP), que defende a independência de São Paulo em relação ao restante do Brasil, realizaram neste sábado (9), data em que se comemora a Revolução Constitucionalista de 1932, uma marcha na capital paulista.


Como o grupo era pequeno, os integrantes caminharam pela calçada, saindo do Masp em direção ao Parque do Ibirapuera. A polícia escoltou os participantes da marcha.


“É um movimento separatista, mas estamos aqui hoje para lembrar os heróis de 1932″, disse Luciana Toledo, presidente do MRSP.


Ela também negou que o grupo seja racista ou xenófobo. “É uma questão de independência, mas não tem cunho racista”, acrescentou. “É preciso resgatar o orgulho de ser paulista”, ressaltou a presidente do MRSP.


Parece uma meia dúzia de gatos pingados, mas não é.
Lá dentro, no fundo da alma da elite de São Paulo, que o PiG (*) expressa com fidelidade, o sentimento xenófobo é visível a olho nu.
A elite de São Paulo, como diria o Billy Blanco – clique aqui para ler a homenagem que este blog prestou ao Gilmar -, não fala com pobre, não dá a mão a preto e não carrega embrulho.
E detesta nordestino.
O movimento vem desde o Partido Republicano Paulista, no fim do século XIX.
E embainhou a espada em 1932, com a “Revolução (sic) Constitucionalista (sic)” que queria derrubar Getúlio Vargas e re-instalar um presidente paulista.
Levou uma surra.
Ou melhor, não levou.
Correu antes de levar.
A Intentona Separatista de 32 contou, como se sabe, com a insuperável colaboração do “seu” Frias, dono da Folha (**), e dos Mesquita, que terceirizaram o Estadão.
Os dois, igualmente derrotados, até hoje
Não se iluda, amigo navegante.
Os gatos pingados são muitos.




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

BRICS vs. G7: a Líbia é pretexto

(e O Estado de S.Paulo é ‘jornalismo’ a serviço do G7! Há provas!)
 
7/6/2011, Vijay Prashad, Counterpunchhttp://counterpunch.org/

Onde e quando se deram o trabalho de noticiar, jornais e jornalistas nos países do G7 só souberam zombar das duas visitas do presidente da Federação Mundial de Xadrez Kirsan Ilyumzhinov a Trípoli. O mote foi “Gaddafi joga xadrez, enquanto o país arde”.

Ilyumzhinov não é mestre em xadrez. De 1993 a 2010, foi presidente da Kalmykia, pequena república da Commonwealth of Independent States (CIS)
[1]. Ilyumzhinov tornou-se presidente da Federação Mundial de Xadrez em 1995, usando o posto para levar os campeonatos de xadrez para a capital da Kalmykia, Elista, várias vezes; uma vez tentou realizar o campeonato em Bagdá (1996) e uma vez realizou-o em Trípoli (2004). Seu xadrez não é da qualidade do de Viswanath Anand ou de Boris Gelfand, mas é homem tão excêntrico quando a maioria dos grandes jogadores de xadrez (acredita que o xadrez foi trazido a esse planeta por alienígenas).
Dia 12 de junho, Ilyumzhinov estava em Trípoli, jogando xadrez com Gaddafi. Quando ficou claro que venceria a partida, Ilyumzhinov declarou o empate. Depois da viagem, o enviado da Rússia à África, Mikhail Mergelov, disse que, antes da viagem, conversara com Ilyumzhinov: “Aconselhei-o a jogar com as brancas. E a deixar Gaddafi convencido de que estaria próximo de vencer a partida.”
Não é raro que a Rússia envie mensageiros pouco ortodoxos. Ilyumzhinov esteve em Bagdá pouco antes do reinício da Guerra do Golfo em 2003, onde se encontrou com Uday, filho de Saddam Hussein. Que mensagem levava então? Que mensagem levou agora?
Nos dias 3-4/7, o Conselho Rússia-OTAN reuniu-se em Sochi, balneário no Mar Negro. O principal item da agenda, para a OTAN, era tranquilizar a Rússia, acalmar-lhe as penas muito arrepiadas. O Conselho foi criado em 2002 para assegurar que as crescentes tensões entre os dois lados não levassem a Rússia a posicionar-se contra a “Guerra ao Terror”. A marcha acelerada da OTAN rumo ao leste, que atraiu para sua agenda alguns estados do bloco oriental, aconteceu imediatamente depois da guerra aérea da OTAN na Yugoslávia (1999) e depois, a partir de 2001, no Afeganistão. Todos esses movimentos deram a Moscou a impressão de que estava sendo cercada. A insistência de Bush na questão do escudo de mísseis, e o esforço dos EUA para enfiar a OTAN nos seus próprios planos de defesa agitaram Moscou. A guerra na Ossétia do Sul, em 2008, permitiu que Moscou flexionasse os músculos.
Ao longo da última década, a Rússia aproximou-se da nova formação que brotou do Movimento dos Não Alinhados, o G-15, e do grupo Índia-Brasil-África do Sul [ing. India-Brazil-South Africa (IBSA). A China reuniu-se ao IBSA para bloquear as novas regras de comércio que teriam sido aprovadas em Cancun (2003) e para formular uma agenda comum na reunião de Copenhagen (2009) sobre o clima. Essas discussões e a criação de uma plataforma comum criaram a formação conhecida como BRICS, que se reuniu em abril de 2011 em Hainan, China. A Rússia, que se desencaminhara em algum ponto, entre seu próprio passado de Guerra Fria e a subserviência de Boris Yeltin aos EUA, encontrou novo alento diplomático nas locomotivas do Sul Global.
Em Hainan, em abril, as potências BRICS criticaram muito fortemente a guerra da OTAN contra a Líbia, e formularam os princípios que apareceriam na declaração, dia 15 de junho, do Comitê Ad-Hoc de Alto Nível da União Africana sobre a Líbia [ing. African Union High Level Ad Hoc Committee on Libya] na ONU.

Os BRICS exigiram acordo negociado. Ruhakana Rugunda, de Uganda, representou a União Africana na reunião da ONU, onde disse sem meias palavras:

“Não é inteligente que alguns atores deixem-se intoxicar pela superioridade tecnológica e passem a supor que, sozinhos, conseguiriam alterar o curso da história rumo à liberdade para toda a humanidade. Com certeza, nenhuma constelação de estados deve supor que possa recriar alguma hegemonia sobre a África.”

(Rugunda era representante de Uganda à ONU. Acaba de ser transferido para gabinete burocrático, doméstico). A União Africana disse à ONU que, dada a experiência que adquirira em Burundi, estava capacitada para conduzir a negociação e a transição na Líbia.
Foi esse o contexto em que os russos envolveram-se na questão líbia, com alguma diplomacia de xadrez, ao mesmo tempo em que tentavam empurrar as muralhas da OTAN. Em Sochi, o presidente russo Medvedev convidou o presidente da África do Sul Jacob Zuma, que comandava os esforços da União Africana na Líbia, para que se juntasse às conversações.

Zuma disse aos chefes da OTAN que eles já haviam ultrapassado e desconsiderado duas Resoluções da ONU (n. 1.970 e 1.973), e que não tinham outra alternativa além de negociar. Se os chefes da OTAN pudessem pressionar o Conselho Transicional em Benghazi para que retrocedessem da posição maximalista (Gaddafi tem de sair imediatamente) – Zuma sugeriu –, abrir-se-ia uma via para conversações de paz.

Os comandantes da OTAN ouviram Zuma contar sobre o Marco Geral de Acordo Político da União Africana [ing. AU’s Framework Agreement on a Political Settlement] e assistiram aos aplausos de Medvedev, que muito elogiou a União Africana pelo trabalho e pelo “Mapa do Caminho” que haviam trazido. Rússia e União Africana ofereceram-se para convencer Gaddafi a aceitar o Mapa do Caminho. E caberia à OTAN convencer o Conselho Transicional em Benghazi a fazer o mesmo.
A OTAN deixou Sochi sem se deixar perturbar com as preocupações russas sobre os mísseis de defesa e fez promessas anódinas para a próxima reunião em Chicago. Quanto à Líbia, não houve progresso.

A Líbia é o primeiro campo de batalha de uma nova “guerra fria” – dessa vez não mais entre EUA e Rússia, mas entre o G7 (e seu braço militar, a OTAN) e os BRICS (que não têm braço militar). Os G7 comandam os céus e uma retórica cada vez mais altissonante sobre “liberdade” – mas não têm base econômica nem qualquer noção do que seja processo político democrático, dois atributos que não se adquirem com bombardeio aéreo.
Os BRICS não conseguiram organizar-se em torno de seu candidato para a presidência do FMI; assim, até aqui, ainda não conseguiram articular uma alternativa para as estratégias deflacionárias das organizações financeiras internacionais. No plano das políticas econômicas, em outras palavras, os BRICS foram menos bem-sucedidos.

Mas no campo da política internacional, sim, perturbaram profundamente o G7. Sobre a Síria, os BRICS não deixarão passar na ONU nenhum tipo de resolução mais dura. O ponto é que, na Líbia, a OTAN malversou o mandado que recebeu da Resolução n. 1.973; há risco de que repitam a mesma malversação na Síria.

A posição do G7 a favor de ataque à Síria foi exposta pelo representante francês à ONU, em artigo publicado dia 13/6, no jornal brasileiro O Estado de S.Paulo (
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110613/not_imp731547,0.php). O G7 espera seduzir os brasileiros, longe do que os franceses veem como a teimosia dos sul-africanos, que seriam ‘intratáveis’ e ‘obcecados’.

Os BRICS tentaram impedir que a Resolução n. 1.973 passasse da primeira mesa de discussão, mas, daquela vez, Zuma cedeu, depois de receber telefonema pessoal de Obama. O empenho com que se dedica hoje ao caso da Síria talvez seja tentativa de compensar a defecção de então, da África do Sul, no bloco dos BRICS.
Ilyumzhinov, agora já declarado enviado russo à Líbia, chegou a Trípoli no fim de semana. Encontrou-se com Muhammed, filho de Gaddafi, o qual, esse, sim, é bom jogador de xadrez e dirige a federação oficial de xadrez. Ilyumzhinov ouviu que Gaddafi morrerá em terra líbia, apesar de um alto funcionário russo ter dito ao jornal Kommersant que Gaddafi sugerira, em entrelinhas, que deixaria o poder se recebesse “garantias de segurança”. Mas em nenhum caso sairá de lá antes de haver negociações; e os líderes em Benghazi não iniciarão conversações antes da saída dele.

Benghazi é imagem especular das posições da OTAN. Os BRICS já não estão investindo na permanência de Gaddafi (já não se diz “irmão líder” nas reuniões da União Africana). Os BRICS querem simplesmente encontrar uma saída racional para o conflito. A guerra da Líbia já não é questão que envolva só a Líbia, nem tem qualquer coisa a ver com a Primavera Árabe.

Na Líbia se está testando uma transição, do “Século Americano” para a era das locomotivas globais do Sul. EUA, G7 [e o jornal O Estado de S.Paulo (NTs)] não aceitarão transição tranquila. A história os julgará pelo empenho reacionário.


[1] CIS é organização regional de estados formada de ex-Repúblicas Soviéticas (mais em http://en.wikipedia.org/wiki/Commonwealth_of_Independent_States) [NTs].

Serra e a fraseologia do oportunismo,

 por Lena Lavinas


Paternidade impossível”
LENA LAVINAS - professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“O candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, governador José Serra, publicou nesta página do GLOBO dias atrás um artigo pretensamente analítico sobre as perspectivas de sucesso do Programa de Erradicação da Miséria, recém-lançado pelo governo federal. As imprecisões são tantas que demanda esclarecimentos, pois desinformar é um ato de desutilidade pública. Geralmente é o que acontece quando a fraseologia de oportunidade prevalece sobre os fatos e o bom senso.”
(...)

Paternidade impossível

Publicada em 08/07/2011 às 16h45m
LENA LAVINAS

O candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, governador José Serra, publicou nesta página do GLOBO dias atrás um artigo pretensamente analítico sobre as perspectivas de sucesso do Programa de Erradicação da Miséria, recém-lançado pelo governo federal. As imprecisões são tantas que demanda esclarecimentos, pois desinformar é um ato de desutilidade pública. Geralmente é o que acontece quando a fraseologia de oportunidade prevalece sobre os fatos e o bom senso.
Olhar para o passado recente implica reconhecer que as ações compensatórias no Brasil deixaram para trás um status menor e desvalorizado, marcado pela inoperância e pela inefetividade, para tornar-se uma verdadeira política pública, fundada em direitos e regras estabelecidas e transparentes, que podem, inclusive, ser monitoradas. Vamos recordar que o maior programa de combate à miséria da primeira gestão FHC foi a doação de alimentos - mais de 27 milhões de cestas em 1998 -, cujos resultados foram inócuos. Ademais, custava caro, gerava inúmeras ineficiências (desperdícios alarmantes na estocagem e na distribuição, por exemplo) e acabou sendo abandonado pelo próprio governo diante das evidências irrefutáveis de que era melhor ampliar programas de transferência de renda monetária direta.
Durante o segundo mandato FHC, o Comunidade Solidária consolidou-se como o grande programa de enfrentamento da pobreza, mas pecou pelas debilidades inerentes ao seu desenho: iniciativas altamente pulverizadas no território e nos objetivos, pontuais, que jamais permitiram uma avaliação rigorosa do que logrou realizar de fato o programa, tamanha a fragmentação de boas ações, que, por melhores que possam ter sido, jamais se configuraram em política. O Comunidade Solidária não mudou a cara da pobreza no Brasil. Essa é uma obviedade incontestável qualquer que seja o ângulo - conservador ou progressista - da mirada!
É verdade que, ao final do segundo mandato FHC, o MEC resolveu adotar em nível nacional o Programa Bolsa Escola, cujas iniciativas bem-sucedidas se multiplicavam em vários municípios. Porém, o teto de cobertura do Bolsa Escola federal não passou do milhão de famílias, e o valor do benefício por criança era de R$ 15, o que não lhe assegurava a escala necessária, nem a eficácia requerida para ter um impacto na magnitude do problema a sanar. A política econômica do governo FHC tornava impeditiva uma política social eficaz nos seus propósitos.
Ao contrário do que afirma, em seu artigo, o candidato à Presidência derrotado, o Bolsa Família não é a mera unificação dos vários cadastros de programas que existiam antes, dispersos em muitos ministérios e todos, igual e inequivocadamente, inexpressivos em termos de resultados. O Bolsa Família constitui-se numa ruptura com as iniciativas pretéritas no campo dos programas assistenciais porque ele vai garantir uniformidade no atendimento, escala na cobertura e institucionalidade da política pública de assistência social, nos marcos da regulação existente e não à margem e na contramão, como o fez por oito anos o governo FHC.
Entretanto, dado que o Bolsa Família não é um direito, acabou por excluir alguns milhões de famílias dentre as mais destituídas embora cumprissem os critérios de elegibilidade para tornarem-se beneficiárias. O novo Plano de Erradicação da Miséria vem talhado para reparar essa falha grave e introduzir algumas inovações, a mais promissora delas o intento de associar satisfação de necessidades com promoção de oportunidades.
Há quem julgue que mantras produzem os efeitos esperados, pois seriam portadores de um poder específico. Deve ser essa a crença dos que repetem incessantemente que a novidade do crescimento com um pouco menos de desigualdade e um pouquinho mais de redistribuição, ampliação das camadas médias, mais crédito e a volta das políticas de infraestrutura social estavam nos genes do que precedeu o Bolsa Família. Não há exame de DNA possível para comprovar essa hipótese. Uma certeza temos, no entanto: a de que as urnas deram a vitória a quem soube, para além da garantia da estabilização, trazer segurança e prosperidade para que sonhos e projetos possam novamente alavancar o futuro da nação.
LENA LAVINAS é professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2011/07/08/paternidade-impossivel-924864940.asp#ixzz1Rbo8vnSc
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Dirceu aguarda julgamento do STF

Por José Dirceu, em seu blog:

Muitos de vocês leram hoje as manchetes de vários jornais informando que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais da Procuradoria com pedido de condenação de 36 dos 38 da ação penal 447, chamada pela mídia de “mensalão”. Suas acusações contra mim não trazem qualquer prova material ou testemunhal. São meras ilações extraídas de sua interpretação peculiar sobre minha biografia.



A vocês que acompanham minha trajetória de 46 anos dedicados à construção de um Brasil mais justo, democrático e forte, gostaria de dizer que estou tranquilo. Continuarei me defendendo, ainda com mais ânimo e dedicação. Não o faço apenas para demonstrar minha inocência, submetido à agressão constitucional de inversão do ônus da prova, graças à fusão de interesses conservadores. Lutarei com ainda mais energia, porque o que está em jogo, acima da minha honra e liberdade, é a imagem do Partido dos Trabalhadores e do projeto de transformação social que representa.

Este momento não difere de outros em minha vida. Já fui banido pela ditadura militar, quando perdi minha nacionalidade, fui cassado e tive os meus direitos políticos suspensos por 10 anos em 1969. Em 2005, a Câmara dos Deputados me cassou o mandato de deputado federal, que obtive com o voto de mais de 556 mil paulistas. A decisão foi tomada sem provas, num fato inédito na história do país.

Sou inocente das acusações que me fazem e vou prová-lo no STF, corte que, confio, julgará a ação com base nos autos e nas provas, na Constituição e na lei. Vou aguardar o julgamento com serenidade, pois sei que, ao final desse doloroso processo, se imporá a justiça e cairá por terra a farsa montada contra mim.

Aproveito para agradecer as manifestações de apoio que tenho diariamente recebido de amigos, militantes, apoiadores ou, simplesmente, de brasileiros que não concordam com o achincalhamento público que tenho sofrido nos últimos seis anos.

Marina Silva deixa o PV para ser revendedora da Natura

Sensacionalista

A ex-senadora Marina Silva anunciou hoje seu desligamento do Partido Verde. Marina deixa o partido para se dedicar a profissão de revendedora da Natura. A saída da política para o mundo dos cosméticos é fruto de uma dívida que a ex-ministra contraiu com o seu vice nas últimas eleições, o empresário Guilherme Leal, dono da Natura.
Marina Silva também teria sido sondada para se filiar ao programa de revendas da Avon e da Jequiti, mas assessoria nega qualquer contato das concorrentes. Questionada por repórteres sobre a decisão de deixar o PV, Marina brincou com o ex-partido: “É PV ou pá comê?”

Leonardo Lanna e Marcelo Z.


Leia mais em: O Esquerdopata
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Didico " Abanca do distinto " ao Gilmar

Amiga navegante do Ministério Público, apaixonada pela MPB, sugeriu fazer como naqueles programas de madrugada nas rádios AM:

- A quem a senhora vai dedicar a música, Procuradora ?

- Quero dedicar a minha música ao Gilmar.

E o locutor faz a pergunta decisiva:

- E qual a música a senhora vai dedicar ao Gilmar, Procuradora?
- A Banca do Distinto.



A Banca do Distinto

Composição: Billy Blanco

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal


Clique aqui para ver a notícia da morte deste grande brasileiro.