Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

UM PROJETO DE NAÇÃO E A FORÇA AÉREA BRASILEIRA


 Só pra ilustrar:
Conforme o FEBEAPÁ,
de Lalau Pontepreta,
o ilustre ex-presidente
CASTELLO BRANCO,
quando tinha de falar
AERONAÚTICA, usada
a perífrase FORÇA AÉREA.
Por quê?
Porque quando tentava
dizer Aeronáutica saia
AREONÁUTICA.

Marco Nogueira

Fonte:

Um projeto de nação e
a Força Aérea Brasileira

A aviação como arma foi utilizada primeiramente na primeira guerra mundial. No Brasil ela nasceu em 1916, quando a Marinha do Brasil montou um esquadrão aéreo, sendo seguida logo depois pelo Exército Brasileiro.

Gloster Meteor MK - 8
A Força Aérea Brasileira foi criada em 1941, unindo as aviações da Marinha e do Exército, já tendo seu batismo de fogo na segunda guerra mundial.
A Força Aérea Brasileira sempre foi uma força de segunda categoria, em relação à de outros países. Ela nunca teve uma aviação de combate no estado da arte.
A FAB entrou na era do jato com o avião inglês Gloster Meteor Mk – 8, que segundo consta foi trocado por algodão. Os Estados Unidos se negaram a vender o F – 86 Sabre, por questões geopolíticas.

Mirage III E BR
O Brasil entrou na era supersônica com os 17 Mirages III E BR, adquiridos da França em 1972, sendo seu principal vetor até 2005. Na época da aquisição, a FAB tentou comprar o F 4 Phantom dos Estados Unidos, mais uma vez teve negada a sua pretensão. Em troca venderam o F 5 E Freedom Fighter, um avião menor, que começou a operar no país em 1975. Ele teve ficar operacional até 2018.
A aviação de caça do Brasil hoje conta com 12 Mirage 2000, além dos F5 E Que foram modernizados, como aviação de caça. Tem ainda os AMX, fabricados por um consórcio entre a Embraer e um fabricante italiano e os SuperTucanos, que é um turbo-hélice fabricado pela Embraer que serve principalmente na região Norte.

F5E e F4 Phantom

Mirage 2000

Sukhoi SU 30

Rafale

Gripen

Super Hornet
A política na FAB
A Força Aérea Brasileira, a partir da década de 1950, foi uma das principais forças a desestabilizar o regime democrático no Brasil. A chamada República do Galeão junto com as forças oposicionistas, levoaram Getúlio Vargas ao suicido. A campanha contra Juscelino Kubstchek também foi feroz e foram protagonistas, junto com outras forças militares e civis no golpe que derrubou João Goulart e implantou a ditadura militar no Brasil.
A implantação de um pólo tecnológico aeronáutico
Nasceu dentro da Aeronáutica a criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, junto com outros institutos de pesquisas aerospaciais. Desse centro de ensino e pesquisa é que foi criada a Embraer.
A Empresas Brasileira de Aeronáutica, nasceu a partir de uma demanda da FAB por um cargueiro, que foi o Bandeirante. Esse avião foi sucesso e exportado pelo mundo inteiro.
A Embraer ainda foi se beneficiou do conhecimento adquirido com o caça leve Xavante, fabricado no Brasil a partir do projeto italiano, que deu as bases industriais para a empresa e futuramente facilitou a parceria para o projeto do AMX.
Nesses anos todos a Embraer tem aparelhados a Força Aérea Brasileira com aviões de todos os tipos e segundo a sua necessidade, com exceção da aviação de caça de alto desempenho.
O Programa FX
O programa FX teve início nos ano 2000, que previa a aquisição de 12 a 24 caças para substituir o Mirage III E BR, que estavam em final de serviço. Com a entrada do governo Lula e a crise financeira que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha deixado o país, o FX foi cancelado.
No ano de 2006 foi lançado o F-X2, com previsão inicial de 36 aeronaves. Esse projeto foi mais ambicioso, pois prevê a transferência tecnológica da fabricação de caças supersônicos. Além do número de caças ser maior em relação ao F-X1, a tecnologia apresentada também está muito perto do estado da arte da aviação militar. Os aviões são todos de categoria superior à quarta geração de caças, muito perto da tecnologia de quinta geração, ao contrário dos aviões presentes no F-X1. Os três caças finalistas dos seis apresentados inicialmente foram o Rafale F3 francês, F 18 Super Hornet estadunidense, Gripen NG sueco. Causou muita estranheza o fato do caça Sukhoi não está na short list, pois pelos testes operacionais o russo se mostrou melhor do que os demais, além de ser tecnologicamente superior aos outros.
A situação atual
O Brasil está na iminência da escolha de seu principal caça de combate. Fatores como desempenho e transferência tecnológica são essenciais, pois o país precisa entrar no grupo do demais que são capazes de projetar um caça integralmente e projetar a FAB como uma força de primeira categoria. Somente países como os Estados Unidos, Russia, França, Suécia e China, são atualmente capazes de projetar e fabricar aviões de caça supersônicos integralmente, além do grupo europeu formado pela Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália, que fabricam conjuntamente o Eurofighter Typhoon. A índia está engatinhando, juntamente com a Coréia do Sul.
Os aviões apresentados pelo Brasil atendem a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira, mas na análise final alguns pontos precisam ficar bem esclarecidos.
O Avião da Boeing F 18 Super Hornet é um projeto já amadurecido e os Estados Unidos fazem de tudo para que os países da América Latina não possuam capacidade de projetar e fabricar produtos aerospaciais. Como foi divulgado recentemente pelo Wikileaks de que eles são contra o Brasil ter capacidade de fabricar um foguete, como o VLS – Veículo Lançador de Satélites. Sempre que puderam os Estados Unidos negaram a venda de aviões no estado da arte fabricados por eles. E é possível que esse país tenha vetado a compra do vetor russo SU 35BM pelo Brasil. Outro ponto negativo para o avião estadunidense é a necessidade da Marinha do Brasil também comprar aviões para o navio aeródromo São Paulo e esse vetor não ser operacional nessa embarcação. Os Estados Unidos tem feito forte lobby, com a vinda do senador Mccain ao Brasil e futuramente do presidente Obama. Vão prometer em troca da venda dos aviões, a compra de etanol brasileiro e de aviões da Embraer.
O avião sueco Gripen NG é um avião ainda em desenvolvimento, não existe de fato. A vantagem seria a experiência adquirida durante execução do seu projeto. Mas operacionalmente a sua autonomia é pequena, o que não se encaixa num país continental como Brasil.
Dessa forma resta ao avião francês Rafale, que está entre os melhores caças atualmente em serviço e que o governo francês garante a transferência tecnológica. Em desacordo existe o preço caro e a complicada manutenção do avião, além do governo francês ter abandonado a posição brasileira no caso do Irã na ONU.
Como alternativa o Brasil poderia cancelar o F-X2 e fazer um acordo com os russos para a compra do Sukhoi SU 35, com a condição de participação do projeto do caça de quinta geração que é o PAK FA, além de acordos na área aerospacial. É lógico se eles realmente transferirem a tecnologia como fizeram com a china e a Índia que atualmente fabricam sob licença o SU 30 MK.
Reflexão final
A soberania do Brasil passa pelo domínio tecnológico na área aerospacial. O Brasil está desenvolvendo um foguete lançador de satélites com muita dificuldade.
A Força Aérea Brasileira é a responsável pela defesa do espaço aéreo brasileiro e tem feito grandes contribuições ao país, como a criação do ITA, pelo Brigadeiro Casimiro Montenegro, a Embraer, o Cindacta, entre outros projetos que tem ajudado o país. Ela precisa de caças capazes de defender o Brasil, mas precisa deter o conhecimento tecnológico para não ficar refém do país que vender os aviões.
A Embraer com o projeto do F-X2 pode enfim assimilar a capacidade de desenvolver aviões supersônicos com toda tecnologia envolvida, que incluem novos materiais que a capacitarão para desenvolver a nova geração de aviões civis da empresa.
Uma análise rápida sobre o assunto, visto não ter acesso aos dados que compõem o programa F-X2, recomendam cuidado com os interesses geopolíticos dos Estados Unidos na América Latina e a submissão do continente à política desse país. Inclusive os Estados Unidos já prometeram comprar aviões brasileiros de defesa em duas oportunidades e em ambas simplesmente disseram que o projeto estava cancelado. E não foram só com o Brasil, com o consórcio Airbus também.
Assim é preciso muito cuidado com negociação na área de defesa aerospacial com os Estados Unidos.
Não há no mundo nenhum país bonzinho ou lá o que seja, como disse um experiente diplomata, os países não tem amigos, tem interesses. Dessa forma, o Brasil precisa agir de forma soberana e de acordo com os seus interesses. É assim que fazem as grandes potências. Os países que só dizem “sim” estão fadados a ser de segunda categoria.
É lógico que a modernização da Força Aérea Brasileira também pressupõe que essa força tenha compromissos com o Brasil, seu povo e sua democracia.
É o que esperamos.
posted by Evaristo Almeida

A INCRÍVEL SUPERAÇÃO DO TABLOIDE MAIS ENGRAÇADO DO BRASIL




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Não pense na CBN - muito menos na Globo News





O Paulo Henrique Amorim costuma falar que nunca ficou mais de 3 minutos vendo a Globo News sem que ouvisse uma besteira. Dias atrás, contou que o canal foi parar sem querer na tela dele, ele estava se barbeando e, no 3º minuto... pimba!, quase se cortou com outra asneira do canal em que nenhum negro lá trabalha. Pois bem, neste lar aqui no Cerrado Goiano não vemos a Globo News (o filme Tropa de Elite é menos dramático) e muito menos ouvimos a CBN, "a rádio que só toca o PSDB".

Mas, por um acaso, caiu o canal em nossa casa, e de repente uma chamada "Pense Nisso", sobre aeroportos. O País é a 8ª maior economia do mundo e nenhum de nossos aeroportos figura entre os 100 melhores do mundo. Não sei se algum blogueiro sujo já escreveu sobre isso, não sei se as vinhetas são velhas e o assunto já está batido, mas gente, que coisa, os partidos filiados à Globo governam vários estados há vários anos, eles estiveram na Presidência de 1503 a 2002 e não fizeram nada? Por que o Lula não foi capaz de fazer nada em 8 anos?, né, e Dilma governa um país sem estratégia, como afirmou Fernando Henrique Cardoso semana passada. Pô, FHC, mas você, Serra e Globo não têm uma estrategiazinha só para o Brasil? O PSDB-EUA então está acefalado? Como escreveu Altamiro Borges, Alckmin dá as canetadas do poder para isolar Serra, Serra aciona seus arapongas implantados na mídia contra Alckmin, enquanto Aécio age para que paulistas percam o comando do PSDB.

Abaixo, os 4 vídeos que encontrei no You Tube, postados lá em dezembro passado, em nova campanha da rádio CBN, criada pela Script, que visa "convidar as pessoas a reflexão" (sic), ancoradas no mote "Pense Nisso. Pense CBN" (faltou o Pense Demo-PSDB). "As peças exploram fatos relevantes, que afetam a nossa vida direta ou indiretamente. Não são denúncias, furos de reportagens, mas assuntos atuais, recentes, vivos, alertas que chamam a atenção, nos acordam (sic). Também não tomam partido, não aderem a causas, mas levantam questões que precisam ser pensadas e analisadas. Provocam debates e discussões. Estimulam cada um de nós a chegar às nossas próprias conclusões. E o mais importante, ajudam a formar opinião. A campanha traduz o compromisso com um jornalismo sério, corajoso, isento que oferece uma visão completa que permite novas reflexões (sic). A nova comunicação também dá um significado ainda mais amplo à emissora, como um canal de conteúdo multiplataforma, presente em rádio, internet, sms, twitter, redes sociais, através de uma campanha mobilizadora, dinâmica que se renova constantemente sobre os assuntos mais relevantes do cotidiano das pessoas." (grifos nossos)

Soninha Francine que o diga! Isso é que é campanha, parece um curso de formadores de opinião. A campanha deve ter feito sucesso na rádio, pois agora em janeiro migrou para Globo News. Eu só quero saber se a CBN e a Globo Oldster fariam uma campanha dessa se o Serra tivesse ganhado a eleição...

Dessa forma, eu quero até fazer duas propostas de propaganda.

1) Chove em São Paulo há centenas de anos. Nos últimos 20 anos a situação calamitosa se repete a cada tempestade. Isso precisa ter um freio! (mesma frase final sobre o trânsito). Pense nisso, pense PSDB.

2) O Governo FHC, os governos Serra e Alckmin em SP foram marcados por corrupção e privatizações suspeitas. Ainda continuaremos a varrer este problema para debaixo do tapete? (mesma frase final sobre o lixo) Pense nisso. Pense PIG. Continue lendo no ótimo As árvores são fáceis de achar, do amigo Luciano Mano Negra aqui

Ministro das comunicações desmente Estadão pelo Twitter



Eduardo Guimarães - Blog Cidadania
Logo cedo tive uma aparente má notícia, nesta quinta-feira. Matéria do jornal O Estado de São Paulo, assinada pelo chefão Ricardo Gandour, afirmava a seguinte barbaridade: “Convergência de mídias leva governo a desistir de veto à propriedade cruzada”.
Dizia a matéria:
O governo vai abandonar o debate sobre a proibição da propriedade cruzada nos meios de comunicação por estar convencido de que o desenvolvimento tecnológico tornou a discussão obsoleta. O conceito de convergência das mídias, que consolidou o tráfego simultâneo de dados e noticiários em todas as plataformas – da impressa à digital -, pôs na mesa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, um projeto de concessão única. Propriedade cruzada é o domínio, pelo mesmo grupo de comunicação, de concessões para operar diferentes plataformas ( TV, jornal e portais) (…)”
Trata-se de um absurdo. Nem os Estados Unidos permitem a propriedade cruzada. Equiparar televisão, rádio e imprensa escrita por conta da internet em um país em que a inclusão digital é tão baixa – e sem perspectiva de reversão plena da situação no curto e médio prazos – seria a virtual rendição do governo Dilma à direita midiática.
Inconformado, fui ao Twitter e fiz uma cobrança ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que me respondeu. Vejam, abaixo, o que ele disse.