Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

WikiLeaks, CIA & Veja

Julian Assange entregou as provas do financiador ideológico-mor da revista Veja. Documentos a serem divulgados hoje, 04/01/2011, explicam a coincidência entre os interesses eleitorais de Álvaro Uribe, o exílio do padre colombiano Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido como Padre Olivério Medina, e a matéria da revista Veja acusando o PT de participação nas FARC.
Segundo matéria assinada pela correspondente da WikiLeaks no Brasil,Natália Viana, em 2005 a Colômbia pediu a extradição e a embaixada americana prontamente se aliou. Daí a razão pela qual a Veja e seus aliados no Congresso, fomentados pela CIA, pa$$aram ao ataque. O incentivo da CIA vem agora comprovado pelo esforço diplomático em benefício da política eleitoral de Uribe, aliado incondicional dos EUA.
No documento fica particularmente evidente o empenho da tríplice aliança, Álvaro Uribe, EUA e VEJA, quando o “ embaixador aconselha que o governo americano ajude a Colômbia amontar um argumento “o mais forte e mais detalhado possível contra Cadena”: “Associar isso com quaisquer novas informações ou inteligência que os serviços do governo colombiano ou americano possam obter sobre a história de Cadena nas ações militares das Farc também seria útil”. E a Veja cumpriu seu papel! Mandou e todos seus colonistas pa$$aram a tratar do tema diuturnamente.
Assim como as campanhas eleitorais são financiadas visando um benefício futuro, as matérias celulares (pré-pagas) da VEJA também escondem, ou revelam, que intere$$es escondem ou revelam…
Uma mão lava a outra
E as duas, a bunda. O assunto envolvendo o PT e as FARC voltou à tona nas eleições do ano passado. Como ficou provado em documento anterior vazado pela Wikileaks, houve dobradinha durante a campanha. Dobradinha servida pelo Índio da Costa que Serra engoliu sem mastigar. Ou, pelas provas de agora, saboreou. Para defender os interesses americanos o vice de José Serra trouxe a baila novamente o tema da ligação do PT com as FARC (e o TSE deu direito de resposta ao PT), e, com isso, a Chevron ganhou de Serra a promessa que, se eleito, mudaria as regras do Pré-sal em benefício das empresas americanas. Saiba mais sobre as relações do candidato José Serra com os interesses dos EUA, lendo: Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal.
PSDB, independência dependente
José Serra esteve “exilado” nos EUA, exatamente o país que apoiava a ditadura. Fernando Henrique foi financiado pela Fundação Ford com o único intuito de criar a doutrina segundo a qual o Brasil só seria independente se dependesse dos EUA. Uma independência tutelada…
Como se vê, nos tempos atuais urge uma WikiLeaks que trate da movimentação financeira entre a CIA e a VEJA. Seria a prova do que já sabemos!

Guerrilheira escarlate ultraja o augusto pendão nacional

Ultraje
Aconteceu. Bem diante dos incrédulos olhos de milhões de pessoas mundo afora, durante a dispendiosa cerimônia ( que assistíamos apenas na esperança de presenciar se, naquele momento, surgiria algum snipper patriota que empregasse seus talentos a serviço de uma causa mais do que justa, santa ) de transmissão do butim.
A profana cria dos laboratórios petistas, que atende por seu codinome búlgaro, cometeu uma das mais acintosas ofensas a um símbolo pátrio que os homens bons já tiveram que testemunhar: quando caminhava por uma das plataformas de concreto do Planalto, a despudorada diminuiu a passada, desviou à esquerda na direção de um soldado que empunhava uma bandeira do Brasil e, sem um pingo de vergonha, LIMPOU A BOCA no sagrado manto nacional!!!! A blasfema lustrou seus caninos sem que houvesse qualquer reação da parte das tropas!! Oras, nos bons tempos esse gesto seria respondido na ponta da baioneta! Esse não é um país sério mesmo! Até quando?
Difícil até de descrevê-la, a cena causou engulhos mesmo ao mais resistente estômago, mas não foi suficiente para que vozes indignadas se levantassem contra a ousadia da discípula de Messalina.
Este respeitado sítio noticioso acompanhou a atroz mídia lullista nos dias que se seguiram à cerimônia macabra, dando-lhes tempo suficiente para acusar o golpe e denunciar o crime de lesa-pátria.
Mas nada ocorreu. Alguns destes pseudo-jornalistas chegaram a ter a cara-de-pau de, em um coro préviamente ensaiado, dizer que aquela atitude fora uma mera “quebra de protocolo”. URGGH! Estes escribas certamente figuram na folha de pagamentos do mensalão, o que explica tal passividade e promiscuidade chapa-branca.
De modo que, mais uma vez, resta apenas este veículo de resistência, bravamente guiado pelo audaz Professor Hariovaldo, a denunciar e descortinar a escalada do marxismo ateu petista que ora conspurca nosso solo gentil.
Alvíssaras!

Não dá pra ler

Com todo respeito possível aos que pagam para ler a Falha, mas vocês precisam revisar suas prioridades e valores. Essas "informações" não têm fundamento algum na realidade, são exercícios de futurologia de gente que não conhece e não gosta de Cuba. Os números, as datas, os motivos, tudo é um amontoado de bobagens. A fonte deve ser o mesmo "diplomata" americano que "informou" Washington que Sicko não foi exibido em Cuba por medo de uma revolta popular...

 Esquerdopata


Leia mais em: O Esquerdopata 
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Mesmo com eleição e Copa jornal nacional desaba



A iluminada gestão do Kamel produz efeitos há muito tempo

Saiu na Folha (*), seção “Ilustrada”, pág. E8:

“ ‘JN’ perde um de cada quatro espectadores.”

“O ‘Jornal Nacional’ (Globo) fechou 2010 com a pior audiência de sua história.”

“Encerrou 2010 com média de 29,8 pontos e 49,3% de share, uma QUEDA DE 24% (ênfase minha) de audiência em relação a 2000: perdendo um de cada quatro espectadores”.

Navalha
Como se sabe, o ano de 2010 teve Copa – exclusividade do “Cala a Boca, Galvão”, que tem o poder de derrubar e escalar o técnico da seleção.
E teve eleição – onde a Globo não exerce mais o monopólio.
Copa e eleição são puxadores de audiência.
Não adiantou nada.
O carisma e a isenção do Casal 45 (especialmente quando entrevistam candidatos trabalhistas) não conseguiram salvar a pátria.
Muito contribuiu para o naufrágio a iluminada gestão do Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da História da Globo.
Kamel levou para o jn um padrão de isenção, objetividade, qualidade e inovação que seria inevitavelmente recompensado.
Sobretudo o aspecto da inovação.
Kamel consegue a proeza de fazer o mesmo jornal nacional que o Armando Nogueira fazia nos anos 60, com uma diferença: Armando não tinha computador.
(Outra diferença: o jn do Armando tinha humor, um sorriso nos lábios, especialmente nas reportagens que antecediam o “boa noite” do Cid Moreira. Hoje, o jn tem o senso de humor do Cerra. Uma questão de contágio.)
Numa empresa privada, a queda de 24% – um em cada quatro clientes – significaria demissão.
Mas, como já disse esse ordinário blogueiro, a Globo não é uma empresa propriamente capitalista: é uma prisão de segurança máxima.
Você tem todo o conforto, televisão no quarto, geladeira, passeio no sol, visita íntima, comida de primeira, todas as regalias: só não pode sair de lá.




Paulo Henrique Amorim 


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.