Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Serra: Eduardo Jorge, José Anibal e Evandro Losacco mentiram?



“Ele arrecadou por conta própria, sem autorização do partido. Não autorizamos ninguém a receber dinheiro de caixa 2. As únicas pessoas autorizadas a atuar em nome do partido na arrecadação são o José Gregori e o Sérgio Freitas”, afirma o ex-ministro Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do PSDB.
“Fiquei sabendo da história desse cara ontem”, disse o deputado José Aníbal (SP), ex-líder do partido na Câmara, na terça-feira 10. “Parece mesmo que ele sumiu. Desapareceu. Me falaram que ele foi para a Europa. Vi esse cara na inauguração do Rodoanel.”
“Essa arrecadação foi puramente pessoal. Mas só faz isso quem tem poder de interferir em alguma coisa. Poder, infelizmente, ele tinha. Às vezes, os governantes delegam poder para as pessoas erradas”, afirmou à ISTOÉ Evandro Losacco, membro da Executiva do PSDB e tesoureiro-adjunto do partido, na quarta-feira 11. Losacco, que foi secretário-geral do PSDB paulista até 2007, afirma que desde 2008 alertava a cúpula do partido sobre os movimentos de Paulo Vieira na Dersa. “Esse tipo de pessoa existe na administração pública. Tem a facilidade de achacar e não tem o menor controle. Todo mundo já sabia há muito tempo disso”, conta o dirigente tucano.
O que me espanta nesse sr Eduardo Jorge, que eu não conheço, é que ele processou todos os veículos de comunicação por terem feito com ele o que ele fez comigo agora. A mesma coisa o sr. Losacco. Ele é candidato. Eu fico abismado… Eu só fiz o bem para esse pessoal. No primeiro dia que saiu, eu me reuni com o meu advogado e disse: quero processar esses caras. Eu trabalhei para um governo que eu imagino honesto até hoje.
- O Paulo Souza não está trabalhando na área de finanças da campanha, não recolheu dinheiro que não chegou à campanha. Eu teria sabido. Se sou o candidato, eu saberia. Isso não aconteceu. Não existiu nenhum desvio.

Serra defende ex-assessor acusado por líderes do PSDB

SERRA, MALAS & MENTIRAS

O TUCANO DA MALA-PRETA

SERRA RENEGA PAULO PRETO EM GOIANIA;
O 'MALA-PRETA' FAZ AMEAÇA A SERRA EM SP;
SERRA AJOELHA E REZA EM APARECIDA DO NORTE.

ACOMPANHE:

"Não sei quem é Paulo Preto. Nunca ouvi falar" 
(Serra, em Goiania; Terra; 11-10)

"Ele (Serra) me conhece muito bem... Todas as minhas atitudes foram informadas a Serra....Não se larga um líder ferido na estrada.Não cometam esse erro..." 
(Paulo Preto, em ameaça velada a Serra, na Folha; 12-10)

"Ele não fez nada disso (NÃO SUMIU COM R$ 4 MILHÕES DO CAIXA 2 DA CAMPANHA)...Ele é totalmente inocente. Eu não pude responder no dia (do debate na Bandeirantes), porque ela (Dilma) aproveitou o final de uma fala e depois entrou outro assunto..."
(Serra, em Aparecida, onde comungou; Globo, 12-10)

Tópicos da vida de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza):

a)Diretor de Engenharia do Dersa, comandou as grandes obras da gestão Serra, como o Rodoanel, orçado em mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão; cabia a Paulo Preto fazer o pagamento às empreiteiras, bem como coordenar as medições das obras 

b) foi assessor da Presidência no governo de FHC e um dos responsáveis pelo programa 'Brasil Empreendedor'

c) mantem fortes laços políticos e pessoais com Aloysio Nunes, homem de confiança de Serra 

d)emprestou R$ 300 mil a Aloysio Nunes em 2007 para completar a aquisição de um apartamento em Higienópolis

e)sua filha, Priscila de Souza, é advogada de escritório que defende empreiteiras contratadas pelo governo Serra para a construção do Rodoanel...

f)em junho de 2010, Paulo Preto foi preso na loja Guci, em SP, por receptação de bracelete de brilhante roubado da própria loja

g)na atual campanha presidencial, Paulo Preto arrecadou e sumiu com R$ 4 milhões do caixa dois de Serra, segundo a revista "IstoÉ". Passo seguinte, foi demitido do Dersa;

d)está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de propina recebida da Camargo Correa (três parcelas de R$ 416 mil)
(Carta Maior, com informações Terra; Folha; IstoÉ;Globo; 13-10)
 

Paulo Preto: Serra me conhece e sabia o que eu fazia




Preto agachado, à esquerda. Serra diz qualquer coisa

Saiu na Folha (note que o titulo é contra a Dilma, amigo navegante … E a repórter só não foi presa com o Daniel Dantas porque o Juiz De Sanctis não concordou com o Protógenes):
 
 
São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010 
 
Ex-diretor da Dersa ataca Dilma e cobra Serra

Citado por petista em debate por suposto caixa 2, engenheiro exige que candidata mostre provas e que tucanos o defendam

“Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, afirma ele a dirigentes do PSDB

ANDRÉA MICHAEL

DE SÃO PAULO

Citado pela candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) como o homem que “fugiu” com R$ 4 milhões da campanha de José Serra (PSDB), o ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, cobrou em entrevista à Folha que a petista apresente provas e que o tucano o defenda.

Paulo Preto, como o ex-executivo da empresa estatal é conhecido, disse que todas as suas “atitudes” foram informadas a Serra. Por isso, afirma, o tucano deveria responder às acusações que ele vem sofrendo.

“Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder [...] Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente”.

No domingo, Paulo Preto foi citado por Dilma durante o debate da TV Bandeirantes para atacar Serra. A petista disse que o rival deveria “se lembrar” de “seu assessor que fugiu com R$ 4 milhões, dinheiro da sua campanha”

As denúncias contra o ex-executivo foram publicadas inicialmente pela “IstoÉ”. Segundo a revista, tucanos relataram que Preto teria arrecadado a quantia, não declarada pelo PSDB. Tanto Preto quando o partido negam.

Apesar de cobrar explicações de Dilma, o ex-diretor afirma que não vai processá-la. “Ela foi pautada por falsas informações publicadas.”

Por meio de sua assessoria, Dilma disse que as referências feitas por ela foram publicadas pela imprensa e são de conhecimento público. A assessoria de Serra não respondeu a recado deixado no início da noite de ontem.

Inconformado por ter sido retirado da direção da Dersa, segundo diz, por ex-colegas do governo de São Paulo, ele manda um recado para antigos companheiros:

“Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”.

Autodeclarado arrogante, o engenheiro nega ter arrecadado recursos para o partido, mas diz que criou as melhores condições para que houvesse aporte de recursos em campanhas.

Isso porque, diz ele, deu a palavra final e fez os pagamentos no prazo às empreiteiras que atuaram nas grandes obras de São Paulo, como o Rodoanel, a avenida Jacu-Pêssego e a ampliação da Marginal.

“Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem [sic] mais recursos politicamente do que eu [...]“

Ultramaratonista, ele renega o apelido Paulo Preto e diz que, desde criança, sabia o que seria na vida: “rico”.

O engenheiro reafirma sua amizade pelo senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes (PSDB), de quem foi assessor durante o governo FHC. Aloysio informou que não irá se pronunciar.

Preto virou réu em ação penal depois de mandar avaliar um bracelete de diamantes comprado sem nota fiscal. A joia havia sido furtada.

À Folha, ele afirma que foi vítima de uma armação política por trás do evento. “Armaram e eu caí, tudo bem. Mas esse negócio de caixa dois, isso não.”

São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010
 


frase

“Ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. (…) Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente”

PAULO VIEIRA DE SOUZA

ex-diretor de Engenharia da Dersa


São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010


Engenheiro emprestou R$ 300 mil a Aloysio

DE SÃO PAULO

O senador eleito pelo PSDB de São Paulo Aloysio Nunes Ferreira é amigo do ex-diretor de Engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza há 20 anos.

Mas, segundo afirma o engenheiro, nem por essa amizade ele arrecadaria recursos para campanhas do tucano.

Contudo, em 2007 sua família emprestou dinheiro para que o hoje senador eleito adquirisse um imóvel de R$ 300 mil em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. A Folha revelou a transação em 17 de dezembro de 2009.

Nela, a ex-mulher de Preto, Ruth, entrou com R$ 50 mil, e uma de suas filhas, Priscila Arana de Souza, com R$ 250 mil. Priscila é advogada do escritório Edgard Leite Advogados Associados, que defende empreiteiras contratadas para construir a alça sul do Rodoanel.

Aloysio disse ter usado o dinheiro para pagar parte do apartamento e que quitou todo o valor até 2009 em parcelas, mas tudo sem juros.

Em nota divulgada em 2009, Aloysio afirmou que a transação foi informada em suas declarações de renda.

Diante dos ataques feitos por Dilma Rousseff, Preto disse que recorreu a Aloysio, cobrando dele uma defesa pública.

 


Clique aqui para ver a acusação de Dilma no debate da Band.

Serra defende ex-assessor acusado por líderes do PSDB



O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, recuperou-se de uma rápida amnésia em relação à existência do engenheiro Paulo Vieira de Souza. Após dizer em Goiania "nunca ter ouvido falar" do engenheiro, nesta terça, Serra não só se lembrou quem ele é como partiu em defesa do mesmo, acusado por integrantes do PSDB de ter desviado recursos destinados à campanha do partido. A amnésia terminou ocorreu após o engenheiro dizer à Folha de S.Paulo, em tom ameaçador que “não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”. Serra garantiu que ele é "totalmente inocente". Não foi o que disseram os dirigentes tucanos Eduardo Jorge Caldas e Evandro Losacco. Quem está falando a verdade?
Após negar conhecer o engenheiro Paulo Vieira de Souza, acusado por lideranças do PSDB de ter desviado recursos destinados à campanha eleitoral do partido, o candidato José Serra saiu em defesa do ex-assessor, nesta terça-feira. Ontem, em Goiania, Serra disse que "nunca tinha ouvido falar em Paulo Preto". A amnésia terminou ocorreu após o engenheiro dizer à Folha de S.Paulo, em tom ameaçador que “não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”. Serra declarou que “a acusação contra ele é injusta” e que ele é “totalmente inocente”. “Não houve desvio de dinheiro de campanha por parte de ninguém, nem do Paulo Souza”, declarou Serra que procurou atribuir a acusação à candidata Dilma Rousseff (PT). Os autores da acusação, na verdade, são lideranças do PSDB que estão sendo, inclusive, processadas pelo engenheiro inocentado por Serra.

Origem da acusação é o próprio partido de Serra
Dilma Roussef trouxe para o debate público, no debate da TV Bandeirantes, um tema incômodo para a campanha de José Serra: o caso do ex-integrante do governo tucano em São Paulo, Paulo Vieira de Souza, acusado por lideranças do próprio PSDB de ter fugido com R$ 4 milhões que seriam resultado de doações de empresários para a campanha de Serra. Quando Dilma mencionou o caso, “integrantes do PSDB, preocupados com o cerco da imprensa a partir daquele instante, prepararam uma saída à francesa do senador eleito Aloysio Nunes, que mantinha relações estreitas com Vieira de Souza. Minutos depois, o senador eleito deixou o estúdio e não retornou”, relataram os jornalistas Cláudio Leal e Marcela Rocha, em matéria publicada no portal Terra.

Paulo Vieira de Souza, que também é conhecido como Paulo Preto, foi diretor de engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), sendo responsável por uma grande parte das obras viárias do governo do Estado de São Paulo. Em agosto deste ano, a revista Isto É publicou uma matéria de capa, onde lideranças do PSDB acusaram abertamente o ex-assessor de “ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha”. A matéria da Isto É traz ainda uma declaração de um diretor de uma das empreiteiras responsáveis por obras de remoção de terras no eixo sul do Rodoanel: “não fizemos nenhuma doação irregular, mas o engenheiro Paulo foi apresentado como o interlocutor de Aloysio junto aos empresários”. 

Engenheiro teria relação estreita com Aloysio Nunes

Em 2009, Paulo Preto foi eleito Eminente Engenheiro do Ano pelo Instituto de Engenharia de São Paulo. O prêmio foi concedido “por sua excelente gestão dos aspectos institucionais, jurídicos e técnicos na condução de grandes obras governamentais, com brilhantes resultados para a sociedade, administração pública e contratantes.” O engenheiro ingressou com uma ação penal (por calúnia e injúria) contra os dirigentes tucanos Eduardo Jorge Caldas e Evandro Losacco, além dos jornalistas da revista Isto É, Sérgio Pardellas e Claudio Dantas. A reportagem baseou-se no depoimento de oito dos principais líderes e parlamentares do PSDB. Segundo eles, o engenheiro teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para a campanha eleitoral, mas os recursos não chegaram ao caixa do comitê de Serra. 

Ainda segundo a mesma matéria, Paulo Preto mantinha uma relação estreita com Aloysio Nunes, então chefe da Casa Civil do governo Serra, que acabou eleito para o Senado por São Paulo. “Não por acaso, o senador recém-eleito deixou o debate de domingo entre os segundo e terceiro blocos e saiu falando ao telefone evitando falar com jornalistas”, assinala nesta segunda-feira o portal de notícias R7, recordando o seguinte trecho da reportagem da Isto É: “As relações de Aloysio e Paulo Preto são antigas e extrapolam a questão política. Em 2007, familiares do engenheiro fizeram um empréstimo de R$ 300 mil para Aloysio. No final do ano passado, o ex-chefe da Casa Civil afirmou que usou o dinheiro para pagar parte do apartamento adquirido no bairro de Higienópolis e que tudo já foi quitado”.

Os grandes jornais brasileiros deram pouca atenção à denúncia publicada na Isto É. Fosse outro o partido, com muito menos, o barulho provavelmente seria outro. Após algumas notas aqui e ali, o assunto caiu no esquecimento. O desinteresse é notável uma vez que, na reportagem da revista, as fontes são altos integrantes da cúpula tucana. São dois dirigentes do primeiro escalão do PSDB que dizem que o engenheiro arrecadou “antes e depois de definidos os candidatos tucanos às sucessões nacional e estadual”. Segundo o matéria, os R$ 4 milhões seriam referentes apenas ao valor arrecadado antes do lançamento oficial das candidaturas do PSDB, o que teria impedido que o dinheiro fosse declarado, tanto pelo partido quanto pelos supostos doadores.


Fotos: Serra, Paulo Preto e o Secretário do Planejamento Francisco Luna na inauguração do Rodoanel 

Sem Ley de Medios, o PiG derruba a Presidenta



A manchete da primeira página da Folha (*) de hoje é pilantra:
A notícia não merece manchete, nem ir para a primeira página, em plena campanha eleitoral.
Daí, a pilantragem.
O objetivo é vincular as operações irregulares da Cisco ao PT.
Porque uma empresa laranja da Cisco teria feito contribuição LEGAL ao PT.
E mais.
Quem pegou a Cisco com a boca na botija não foi a PF do Fernando Henrique Cardoso, empenhada na Operação Lunus, para destruir a Roseana Sarney e ajudar o “do bem”.
Foi a PF do ínclito delegado Paulo Lacerda, devidamente defenestrado pelo serrista Nelson Jobim e sua implacável babá eletrônica.
Este ordinário blogueiro visitou o PiG (**) nesta manhã de feriado.
O que o PiG (**) e a Belisa Ribeiro fizeram pelo Collor  em 1989 foi uma festinha do Dia da Criança.
Brasil é a oitava economia do mundo, o Real é a moeda que mais se valorizou, e o mais importante: descobriu a maior jazida de petróleo do mundo nos últimos 30 anos !
O Brasil será uma Arábia Saudita de petróleo.
É muita coisa em jogo.
É por isso que o Davizinho está nervoso.
Por que o Davizinho não divulga no site do “do bem” a relação dos clientes dele ?
O Serra e o PiG (**) tem muito a ganhar nessa eleição.
E muito a perder.
O presidente Lula esperou oito anos para mandar o Franklin Martins ir à Europa estudar o que fazer contra o PiG.
Era melhor ir a Buenos Aires.
Mais perto.
Eles não descansarão, o PiG e a elite branca (e separatista, no caso de São Paulo – clique aqui  para ver o vídeo em que Serra atribui aos nordestinos a péssima qualidade do ensino público de São Paulo ………………………………
O PiG e a elite branca (e separatista, em São Paulo) tentaram derrubar o Lula desde o primeiro dia.
Assim será com Dilma – e pior.
Porque a Dilma é mulher.
Porque a Dilma não tem o carisma do Lula.
E porque a Dilma já demonstrou – no debate da Band – que não leva desaforo para casa.
E porque a estrutura ideológica da Dilma é mais sólida.
Lula tentou charmar o PiG (**).
Depois, achou que seu carisma ia dar uma lição no PiG.
Não charmou nem deu lição nenhuma.
A Traíra destruiu a estratégia de que bastava comparar-se ao desastroso Governo do FHC/Serra para ganhar a eleição.
A Traira foi a tubulação por onde passaram os detritos do segundo turno.
E f oi preciso ir para a jugular do Serra.
O jogo saiu do campo da Economia e foi para o aborto, para o esgoto da banda larga.
E aí, o PiG (**) desempenhou papel vital.
Fez o jogo sujo que o “do bem” não fazia – pela frente.
Por fora, “do bem”.
Por dentro, “do ódio”.
A Ley de Medios não é apenas para salvar o Governo Dilma.
É para salvar a democracia.
Não tem democracia com esse PiG (**).
O Palocci e o Cardozo são muito amigos do PiG (**).
Eles queriam ganhar a eleição sem brigar com o Herbal.
Isso é muito comum no PT.
Eles rezam por uma página amarela da Veja e uma entrevista da urubóloga na GloboNews.
É tudo o que eles querem na vida.
Se dependesse do Palocci e do Cardozo, a Dilma perderia a eleição, mas não brigava com o Otavinho.
O Lula salvou o Governo dele, mas quase não faz a sucessora.
E, em oito anos, não construiu instituições que protegessem a democracia do PiG (**).
O Serra não é nada.
Não pensa nada.
Não tem uma idéia original.
É um produto do PiG (**) e da vala negra, onde respira.
Sem o PiG (**), o Serra e o FHC não passavam de Resende.
O Serra vai ser o Presidente da Associação Nacional dos Jornais, para articular o impeachment da presidente Dilma.
Nesse ponto, o papel da Traída foi salutar.
Mostrou à Dilma que a Ley de Medios é uma questão de vida ou morte.
Não apenas do Governo dela.
Mas da democracia, que ela defendeu sob tortura.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista