Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Maitê Proença pede que o machismo "salve o país de Dilma"

Está aberta a temporada de polêmicos depoimentos eleitorais de personalidades. A atriz Maitê Proença, que declara simpatia a Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB), já declarou que talvez a discriminação contra as mulheres "venha a calhar nesse momento de eleições" para salvar o país de Dilma Rousseff.


Maitê foi uma das que estavam presentes em recente encontro de Serra com artistas no Rio de Janeiro.
"A mulher ainda é tratada como escrava na África, Ásia, países árabes, na maior parte do planeta. Só no ocidente houve progressos, muitos, mas ainda há discriminação. Quem sabe a própria venha a calhar nesse momento de eleições, atiçando os machos selvagens e nos salvando da Dilma?", disse a atriz, em entrevista ao "Estado de S.Paulo" nesta segunda (9), ao ser perguntada se "o feminismo já era ou a mulher ainda precisa lutar contra as discriminações da sociedade?".

A declaração de Maitê Proença lembra o episódio polêmico, ocorrido em 2002, quando uma outra atriz global, Regina Duarte, apareceu no programa eleitoral de José Serra dizendo que tinha "medo" da possibilidade de eleição de Lula. O discurso do medo acabou voltando-se contra o próprio candidato tucano, que foi derrotado por Lula no segundo turno, numa campanha vitoriosa do candidato petista que tinha como mote "a esperança vai vencer o medo".

Alcione apoia Dilma e valoriza a mulher

A presidenciável petista, Dilma Rousseff, por sua vez, já publicou dois depoimentos em seu site. No primeiro, a jornalista Hildegard Angel, faz uma defesa, com lágrimas, da atuação de Dilma contra a ditadura, critica a "manipulação" da biografia e compara ela a seu irmão, Stuart, e mãe, Zuzu Angel, que foram mortos pelo regime militar. Leia mais aqui (Candidatos à Presidência usam apoio de artistas na web)

No segundo depoimento, a cantora Alcione prega o fim do preconceito e a manutenção da "harmonia" entre o governo federal e o Rio de Janeiro.

"O Rio de Janeiro não pode perder essa harmonia que tem com o governo federal. O Rio já sofreu o que tinha que sofrer. Depois da meia-noite tem que clarear. Tá clareando com Lula, com o prefeito e com o governador", disse Alcione, que ressalta a diferença entre ter autoridade e também lembra que Dilma "já sofreu na vida".

"Precisamos acabar com esse preconceito contra a mulher, as mulheres hoje podem tudo, e nós precisamos de uma mulher no poder", disse Alcione, também tocando em tema precioso à campanha petista.

Cláudio Gonzalez,
com agências

Assessor de Serra bate em cinegrafista da Band...Se fosse na campanha da Dilma,seria manchete na Globo...





Tumulto e pancadaria envolvendo jornalistas, militantes tucanos e a equipe de segurança do candidato José Serra, marcou a visita de Serra a São Bernardo do Campo na tarde desta terça-feira. Ao entrar numa padaria no centro da cidade junto com jornalistas e militantes, estufas de salgados foram quebradas e começou a briga entre um cinegrafista e um assessor do candidato.

Vinicius Paulino, 44 anos, ajudante de ordens da campanha de Serra, agrediu Wellington Gouvêa, da Rede Bandeirantes. Segundo Paulino, ele só foi pedir pedir para "para não quebrar mais nada"

O cinegrafista Wellington Gouvêa conta; "Eu estava de costas no balcão e o assessor do Serra me deu um soco nas costas... eu virei para trás e ele me imobilizou", relatou.

Cabe uma pergunta

Por que será que o candidato José Serra nunca está cercado por populares,--o povo?. Sempre está cercado de cinegrafistas, fotógrafos e seguranças....Nunca se viu cidadão comum ao seu lado.

Avisem a Globo: Brasil vai crescer 6,5% em 2010



por Luiz Carlos Azenha

A estratégia adotada pela campanha de José Serra ficou razoavelmente aparente no debate da TV Bandeirantes: diminuir as conquistas do governo Lula, assumir co-produção em algumas conquistas do governo Lula e colocar o tucano no papel de herdeiro natural do legado de Lula, não por afinidade política, mas por competência gerencial e experiência política e administrativa.

A “naturalização” de Serra como herdeiro de Lula vem sendo trabalhada há muito tempo, tanto pelo ativismo da grande mídia ao apresentá-lo assim quanto pelo tratamento crítico não isonômico. O Brasil tem graves e profundas crises federais (nos portos, nos aeroportos, nas rodovias) mas não tem graves e profundas crises paulistas (saúde, educação e segurança). Os problemas, em São Paulo, são pontuais e nunca chegam ao Palácio dos Bandeirantes. A mídia não articula, em nível local, o mesmo discurso que faz em nível federal, onde todo e qualquer problema é debitado na conta da ex-ministra Dilma Rousseff (o financiamento das APAEs, por exemplo, independentemente das críticas serem ou não justas).

A entrevista do Jornal Nacional com a candidata governista precisa ser entendida assim. Duvido que William Bonner e Fátima Bernardes tenham formulado por conta própria o rumo da entrevista. A primeira pergunta seguiu na linha de desqualificação pessoal da candidata petista, que não teria jogo de cintura e, segundo o próprio presidente Lula, teria “maltratado” ministros. Em seguida, questionou-se um ponto central da plataforma da petista: o crescimento econômico brasileiro. Através de comparações meramente numéricas e descontextualizadas, houve uma tentativa de diminuir o extraordinário período de crescimento que o Brasil atravessa. A candidata conseguiu enfiar numa das respostas que o Brasil criou 1,7 milhão de empregos no ano da crise econômica.

No dia seguinte, qual foi a manchete de O Globo?

Após 7 anos, Dilma diz que país cresce pouco por culpa de FH

Ou seja, o jornal adotou a premissa de William Bonner e Fátima Bernardes, segundo os quais o Brasil cresce pouco.

É uma formulação claramente absurda, para qualquer observador.

Mas serve para demonstrar como, se não existe uma articulação aberta entre a campanha de José Serra e a TV Globo, existe uma simbiose intelectual.

Quanto o Brasil vai crescer em 2010? Segundo o mais recente relatório do Ministério da Fazenda, 6,5%.

Pelos padrões tradicionais do Brasil, é uma enormidade, especialmente num quadro de crise mundial.

Além disso, não custa nada relembrar o que disse um dos comentaristas da Globo, que trabalha na rádio CBN e no Jornal da Globo, quando a economia brasileira se expandiu em ritmo chinês, de 9%:

“Não é bom e não é um problema só brasileiro. O país quando ele cresce além das suas possibilidades o que acontece? Começa a faltar estrada, começa a faltar porto, começa a entupir os aeroportos, começa a faltar mão de obra, começa a faltar matéria prima, etc. O correto para os bancos centrais, para os governos é não deixar a coisa estourar nesse ponto, é tomar medidas preventivas quando a economia ameaça crescer mais do que pode, que é o caso do Brasil e até o caso da China, que está crescendo mais do que pode lá no esquema deles, né?”.

O vídeo da fala do comentarista Carlos Alberto Sardenberg (no Jornal da Globo) aparentemente foi retirado do ar

Tudo isso seria cômico, não refletisse uma profunda desonestidade intelectual e o engajamento não declarado da maior rede de emissoras de rádio e TV do Brasil — concessões públicas — em uma das campanhas.

Desonestidade intelectual, diga-se, sustentada com dinheiro público: Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil etc.

Fiquem com o recém-divulgado relatório do Ministério da Fazenda sobre a economia:

10/08/2010
Fazenda: País cresce 6,5% em 2010 e taxa de inflação deve ficar próxima de 5%

Relatório aponta avanço da classe C e manutenção de equilíbrio fiscal

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira o relatório bimestral junho/julho “Economia Brasileira em Perspectiva”. O documento traz projeções macroeconômicas para 2010, como perspectivas de crescimento do PIB em 2010, o comportamento do mercado de consumo de massa, previsão da inflação, juros e crédito, política fiscal.

Conforme projeção da Fazenda, o PIB este ano deverá ser de 6,5%. O crescimento médio da economia será de 5,7% nos próximos quatro anos, ritmo a ser puxado pelos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), que estão crescendo três vezes superior ao do PIB, e pelo consumo das famílias, com nível de demanda acima de 9% neste ano. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o PIB per capita atingirá o valor recorde de R$ 17,3 mil em 2010, segundo o relatório.

Inflação – Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e dos ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia, afirma o documento. De acordo com o relatório, as expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda anteriormente e apontam para IPCA próximo de 5% em 2010.

A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. O resultado representa a variação mensal mais baixa de 2010. A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.

Avanço da classe C – O Ministério da Fazenda estima que a classe C manterá expansão nos próximos anos. A expectativa é de que o percentual da população nesta faixa cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010 a classe C responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.

Além disso, desde 2002 até agora, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído constantemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo, reflexo, segundo o relatório, do aumento do salário mínimo, controle da inflação, geração de empregos e benefícios sociais, como o programa Bolsa Família.

O benefício pago pelo Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%, conforme análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O efeito geral do programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram beneficiadas.

Crédito – O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho em comparação a maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso de R$ 1,5 trilhão, equivalente a 45,7% do PIB.

O crédito para Pessoa Física liderou a expansão no primeiro semestre, impulsionado pela redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e financiamento imobiliário. A queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos também foram destaques no primeiro semestre de 2010.

Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%.

A avaliação do Ministério da Fazenda é de que os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%).

Em junho, a participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do sistema financeiro nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros.

Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao favorável cenário de retomada de crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.

O documento do Ministério da Fazenda demonstra ainda recuo de 0,7% na demanda das empresas por crédito em junho, na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, porém, a demanda das grandes empresas por crédito avançou 13,3% em relação ao primeiro semestre de 2009. Micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram queda de 8,3% anualizados.

A demanda de crédito do consumidor caiu em junho. Na comparação com o mês anterior, junho registrou queda de 10,2%. A Fazenda avalia que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do fim das desonerações tributárias.

Indústria – Após o fim dos estímulos fiscais, a produção industrial também recuou em quase todas as atividades ao longo do segundo trimestre. Em junho, a queda foi de 1% em relação a maio. As atividades de máquinas e equipamentos (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobiliário (-10%), foram as que registraram as maiores quedas no mês de junho. No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou 4,5% em maio e para 6,5% em junho.

A produção de bens de capital apresentou recuo (-2,1%) em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4%, contra crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (-3,2%).

O Ministério da Fazenda espera recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que está ocorrendo no país.

Apesar do recuo na produção industrial, o órgão estima crescimento da produtividade real, já que o setor volta a investir em inovação tecnológica e redução de custos com o objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. “A nossa indústria responde por 22% do PIB e 25% dos empregos e 68% do valor exportado”, diz o relatório, que nega haver uma desindustrialização no país.

Outro dado constante do documento divulgado hoje é o crescimento de 6% na venda de veículos em julho deste ano sobre julho de 2010 (302,3 mil unidades). O mês de julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos, com emplacamento de 285,4 mil veículos. No acumulado do ano, foram vendidas 1.882.122 unidades.

A produção de veículos automotores em junho totalizou 315,9 mil unidades. No acumulado do ano, a produção cresceu 18,3% em relação a igual período de 2009 e as exportações subiram 65,9%, totalizando US$ 6,9 bilhões.

Em junho, a indústria operou com 82,5% da capacidade instalada, recuo de 0,2 ponto percentual frente a maio. O relatório indica que a queda deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.

Equilíbrio fiscal – O relatório “Economia brasileira em perspectiva“ confirma o compromisso com o equilíbrio fiscal, que se mantém ao longo de 2010, com expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Até 2010, já são doze anos de superávit acima de 2%.

O documento afirma que, ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado fiscal forte permite reduzir o déficit nominal e a dívida pública mantendo a inflação sobre controle. Conforme a publicação, o déficit nominal zero será realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB).

O relatório cita ainda a trajetória de queda da Dívida Líquida Pública do Setor Público, acumulando redução de 18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2001. A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pelo Banco Central, apresenta queda em 2010 depois do crescimento em 2009.

A Dívida Pública Federal melhora seu perfil, minimizando custos nos papéis de longo prazo e mantendo os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e doméstica para esses títulos é reflexo da confiança no bom desempenho da economia e da gestão da dívida brasileira.

Investimento – Conforme o relatório da Fazenda, considerando a parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, a taxa de investimento federal deve ser próxima de 5% do PIB, melhor resultado obtido desde 1994. Em junho, a taxa de investimento federal atingiu 3,2% do PIB, expansão de quase dois pontos percentuais desde 2003/2004.

Em 2010, o crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) está batendo todos os recordes desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no país R$ 19,2 bilhões e as estatais outros R$ 31,9 bilhões. Em valores reais a cifra total de R$ 51,2 bilhões é a maior desde o início do Plano Real e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.

Poupança – O Ministério da Fazenda considera que o ano de 2010 deve entrar para a história das finanças públicas como o da maior taxa de poupança do governo geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2% do PIB) e neste ano de superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social – GMF

Maitê Proença (Saia Justa - GNT) - Insulta Portugal!



É a Regina Duarte II.

Serra culpa sotaque e foge de perguntas

Veja aqui o esforço do Serra para entender, e acompanhar, o sotaque de Dominguinhos:



Extraído do Estado de Minas:

Nas últimas semanas, em campanha em Minas, Goiás e Pernambuco, o tucano José Serra deixou de responder a perguntas alegando que não entende o jeito de falar local

Juliana Cipriani – Estado de Minas

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, parece ter dificuldade em entender o que dizem os brasileiros ou inventou uma nova estratégia para evitar responder perguntas que não o agradam. Em suas viagens pelo Brasil, em busca dos votos dos 135.804.433 de eleitores do país, o tucano não tem conseguido ouvir ou compreender o que dizem os jornalistas da imprensa local. A alegação? Segundo ele, o problema está no sotaque.

Até agora, Serra teve problemas em Minas Gerais, Goiás e Pernambuco. Em meados de julho, quando fez campanha em Goiânia, o candidato tucano se negou a responder uma repórter local que o questionava sobre suas propostas para o estado. Na ocasião, ele disse não compreender a fala da jornalista. “Temos três problemas: estou longe (da imprensa), não estou te ouvindo direito e não estou entendendo o seu sotaque.”

Antes, em Pernambuco, Serra também já havia tido dificuldades com o sotaque nordestino. Ao ser questionado pelo editor de um jornal regional se o trem-bala, que fará a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, “na verdade foi um tiro de festim”, o tucano respondeu. “Dá para repetir? Não entendi, foi muito sotaque daqui”. Serra é crítico do projeto de trem de alta velocidade, que virou bandeira do governo federal neste fim de mandato.

Até mesmo em sua região, o Sudeste, Serra usou do argumento para deixar de responder uma pergunta. Em viagem a Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do Brasil com 14,5 milhões de votos potenciais, Serra soltou: “Essa fala mineira de vocês, eu não entendo. Eu tenho que prestar atenção”.

LOVE, SHARON GRACE.O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

Postado por Solange Teixeira da Cunha em 10 agosto 2010 às 20:23
Exibir blog de Solange Teixeira da Cunha
O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil,
realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem
seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os
positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda,
os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando
do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o
sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas
padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro
e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas
enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o
garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e
qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de
'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo?
Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo
filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa,
é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de
português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da
língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças,
cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que
temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de
outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do
Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do
Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com
resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações.
O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os
Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias
vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros
representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se
instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo,
com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade
ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México ,
são apenas 300 empresas e 265 na Argentina..

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros
é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que
mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável
parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus
próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo
hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas,
gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria
desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com
essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada
brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns
momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!

Perguntas que o JN fará a Serra

Perguntas que o JN fará a Serra
Posted by eduguim on 10/08/10 • Categorized as Opinião do blog



Avançando um pouco mais nos desdobramentos da iniciativa da Globo de entrevistar os três principais candidatos a presidente da República em seu Jornal Nacional, vale analisar antecipadamente a estratégia política que provavelmente originou tal iniciativa.

Tenho poucas dúvidas de que será montado um teatrinho para encenar alguma “dureza” do “Casal Nacional” também com o candidato do PSDB, José Serra, de forma a justificar os excessos de Willian Bonner e de Fátima Bernardes contra Dilma Rousseff durante a micro sabatina a que ela se submeteu no Jornal Nacional da última segunda-feira.

Contudo, a esperteza a que me referi não se resumira a essa encenação que terá Serra no elenco. Como o objetivo dessas “sabatinas” do JN é o de ajudar o tucano, após terem feito acusações à adversária dele ao entrevistá-la agora apresentarão questões ao candidato que ele possa converter em ataques políticos.

Posso citar, sem pensar muito, dois assuntos que têm grande chance de estar em algumas das perguntas que o JN fará a Serra em sua edição da próxima quarta-feira – e só uma repercussão muito negativa do que se viu o telejornal fazer com Dilma evitará que essa estratégia seja usada.

1º – “Dossiê do PT”

A desculpa para dar chance a Serra de repisar assunto tão amplamente veiculado pela Globo e companhia limitada será pedir a ele explicações sobre pontos do tal “dossiê” que serão abordados sem maiores detalhes, de forma a gerar uma “resposta” do tucano acusando Dilma da autoria do “golpe baixo”, mas sem comprometê-lo.

2º O PT e as Farc

Obviamente que a desculpa para repisar as acusações de Índio da Costa (candidato a vice-presidente na chapa de Serra) ao PT, de que seria ligado às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao narcotráfico, será fazer alguma pergunta sobre se Serra está de acordo com o seu vice.

Há muito mais que a Globo possa usar como pergunta “crítica” a Serra que fatalmente redundará em mais ataques ao PT e, sobretudo, a Dilma.

Fica aos cuidados de cada leitor, portanto, pensar em outras perguntas desse tipo que fatalmente poderão ser feitas enquanto que as questões sobre os graves problemas paulistas, se aparecerem, serão apresentadas de forma marginal.

Mas não é o conteúdo que importa e sim a estratégia de somar mais ataques a Dilma e ao seu partido encenando críticas a Serra. Assim sendo, quanto mais antecipadamente for difundida a informação sobre o provável uso dessa estratégia, menor será o resultado que ela obterá.

Dilma 9 x 0 Bonner, no Jornal Nacional

Como foi a entrevista de Dilma Rousseff no Jornal Nacional. Os textos marcados em amarelo, mostram os destaques do show que foi:

William Bonner: O Jornal Nacional dá início nesta segunda-feira a uma série de entrevistas ao vivo com os principais candidatos à presidência da República. Nós vamos abordar aqui temas polêmicos das candidaturas e também confrontar os candidatos com suas realizações em cargos públicos. Claro que não seria possível esgotar esses temas todos em uma única entrevista, mas nas próximas semanas os candidatos estarão também no Bom Dia Brasil e Jornal da Globo.

O sorteio realizado com a supervisão de representantes dos partidos determinou que a candidata do PT, Dilma Rousseff, seja a entrevistada de hoje. Nós agradecemos a presença da candidata. Boa noite, candidata.

Dilma Rousseff: Boa noite.

William Bonner: E informamos também que o tempo de 12 minutos da entrevista passa a contar a partir de agora. Candidata, o seu nome como candidata do PT à presidência foi indicado diretamente pelo presidente Lula, ele não esconde isso de ninguém. Algumas pessoas criticaram, disseram que foi medida autoritária, por não ter ouvido as bases do PT. Por outro lado, a senhora não tem experiência eleitoral nenhuma até esse momento. A senhora se considera preparada para governar o Brasil longe do presidente Lula?

Dilma 1 x 0: Olha, William, olha, Fátima, eu considero que eu tenho experiência administrativa suficiente. Eu fui secretária municipal da Fazenda, aliás, a primeira secretária municipal de Fazenda de capital. Depois eu fui sucessivamente, por duas vezes, secretária de Energia do Rio Grande do Sul. Assumi o ministério de Minas e Energia, tambem fui a primeira mulher, e fui coordenadora do governo ao assumir a chefia da Casa Civil. Como vocês sabem, é o segundo cargo mais importante na hierarquia do governo federal. Então, eu me considero preparada para governar o país. E mais do que isso, eu tenho experiência, eu conheço o Brasil de ponta a ponta, conheço os problemas.

William Bonner: Mas a sua relação com o presidente Lula, a senhora faz questão de dizer que é muito afinada com ele. Junto a isso, o fato de a senhora não ter experiência e ter tido o nome indicado diretamente por ele, de alguma maneira a senhora acha que isso poderia fazer com que o eleitor a enxergasse ou enxergasse o presidente Lula como um tutor de seu governo, caso eleita?

Dilma 2 x 0: Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou. Uns dizem que sou mulher forte, outros dizem que eu tenho tutor. Eu quero te dizer o seguinte: a minha relação política com o presidente Lula, eu tenho muito orgulho dela. Eu participei diretamente com o presidente, fui braço direito e esquerdo dele nesse processo de transformar o Brasil num país diferente, num país que cresce, distribui renda, em que as pessoas têm pela primeira vez, depois de muitos anos, a possibilidade de subir na vida. Então, não vejo problema nenhum na minha relação com o presidente Lula. Pelo contrário, vejo que até é um fator muito positivo, porque ele é um grande líder, e é reconhecido isso no mundo inteiro.

Fátima Bernardes: A senhora falou em temperamento. Alguns críticos, muitos críticos e alguns até aliados falam que a senhora tem um temperamento difícil. O que a gente espera de um presidente é que ele, entre outras coisas, seja capaz de fazer alianças, de negociar, ter habilidade política para fazer acordos. A senhora de que forma pretende que esse temperamento que dizem ser duro e difícil não interfira em seu governo caso eleita?

Dilma 3 x 0: Fátima, estava respondendo justamente isso, eu acho que têm visões construídas a meu respeito. Acho que sou uma pessoa firme, acho que em relação aos problemas do povo brasileiro eu não vacilo, acho que o que tem que ser resolvido prontamente, nós temos que fazer um enorme esforço. Eu me considero hoje, até pelo cargo que ocupei, extramamente preparada no sentido do diálogo. Nós do governo Lula somos eminentemente um governo do diálogo. Em relação aos movimentos sociais, você nunca vai ver o governo do presidente Lula tratando qualquer movimento social a cassetete. Primeiro nós negociamos, dialogamos. Agora, nós tambem sabemos valer a nossa autoridade. Nada de ilegalidade nós compactuamos.

Fátima Bernardes: Agora, no caso, por exemplo, a senhora falou de não haver cassetete, mas talvez a forma de a senhora se comportar. O próprio presidente Lula, este ano em discurso durante uma cerimônia de posse de ministros, ele chegou a dizer que achava até natural haver queixas contra a senhora, mas que ele recebeu na sala dele várias pessoas, colegas, ex-ministros, ministros, que iam lá se queixar que a senhora os maltratava.

Dilma 4 x 0: Olha, Fátima, é o seguinte, no papel, sabe dona de casa? No papel de cuidar do governo é meio como se a gente fosse mãe, tem uma hora que você tem de cobrar resultados . Quando você cobra resultados, você tem de cobrar o seguinte: olha, é preciso que o Brasil se esforce, principalmente o governo, para que as coisas aconteçam, para que as estradas sejam pavimentadas, para que ocorra saneamento. Então tem uma hora que é que nem, você imagina lá sua casa, a gente cobra. Agora, tem outra hora que você tem de incentivar, garantir que a pessoa tenha estímulo para fazer.

Fátima Bernardes: Como mãe eu entendo, mas como presidente não tem uma hora que tem que ter facilidade de negociar, por exemplo, futuramente no Congresso, com líderes mundiais, ter um jogo de cintura ai?

William Bonner Não Deixa Dilma responder e pergunta: O presidente falou em maltratar, não é, candidata?

Dilma Rousseff: Não, o presidente não falou em maltratar, o presidente falou que eu era dura.

William Bonner: Não, ele disse isso. A senhora me perdoe, mas o discurso dele está disponível. Ele disse assim: as pessoas diziam que foram maltratadas pela senhora. Mas a gente também não precisa ficar nessa questão até o fim, têm outros temas.


[Dilma está certa: no contexto das palavras do Presidente Lula, ele em nenhum momento confirma que Dilma "maltratava" companheiros de trabalho. Disse que havia pessoas que queixaram de que teria sido maltratadas, que Dilma "tinha sido muito dura... o que também é normal", nas palavras do presidente. Bonner, diante do telespectador, é quem ficou com imagem de entrevistador que maltrata seus convidados].

Dilma 5 x 0: É muito difícil, depois de anos e anos de paralisia, e houve isso no Brasil. O Brasil saiu de uma era de desemprego, desigualdade e estagnação para uma era de prosperidade. Nós tínhamos perdido a cultura do investimento, aí houve uma força muto grande da minha parte nesse sentido, de cumprir meta, de fazer com que o governo Lula fosse esse sucesso que tenho certeza que está sendo.

William Bonner: A senhora tem na sua candidatura, além do apoio do presidente, alianças formadas. Por exemplo, a do deputado Jader Barbalho, do senador Renan Calheiros, da família Sarney, a senhora tem o apoio do ex-presidente Fernando Collor. São todas figuras da política brasileira, que, ao longo de muitos anos, o PT, o seu partido, criticou severamente, eram considerados como oligarcas pelo PT. Quando foi que o PT errou: quando fez aquelas críticas todas ou está errando agora, quando botou todo mundo debaixo do mesmo guarda-chuva?

Dilma 6 x 0 (um gol de placa): Eu perguntaria outra coisa: aonde foi que o PT acertou? Quando percebeu que governar um país com a complexidade do Brasil implica necessariamente na sua capacidade de construir uma aliança ampla. O PT não tinha experiência de governo e agora tem. Nós não erramos e vou te explicar em que sentido: não é que nós aderimos ao pensamento de quem quer que seja. O governo Lula tinha uma diretriz: focar na questão social, fazer com que o país tivesse a oportunidade, primeiro, de um país que era considerado dos mais desiguais do mundo, diminuir a pobreza em 24 milhões. Um país em que as pessoas não subiam na vida elevou para as classes médias 31 milhões de brasileiros. Para fazer isso, quem nos apóia, aceitando os nossos princípios e aceitando as nossas diretrizes de governo, a gente aceita do nosso lado. Não nos termos de quem quer que seja, mas nos termos de um governo que quer levar o Brasil para um outro patamar.

William Bonner: O resumo é: o PT não errou nem naquela ocasião, nem agora.

Dilma Rousseff: Eu acho que o PT não tinha tanta experiência, eu reconheço isso. Ninguém pode achar que um partido como o PT, que nunca tinha estado no Governo Federal, tivesse, naquele momento, a mesma experiência que tem hoje. Acho que o PT aprendeu muito, mudou, porque a capacidade de mudar é importante.

William Bonner: O PT tem hoje nas costas oito anos de governo, então é razoável que a gente aborde aqui alguma das realizações. Vamos discutir um pouco o desempenho do governo em algumas áreas, começando pela economia. O governo comemora muito melhoras da área econômica, no entanto, o que a gente observa, é que quando se compara o crescimento do Brasil com países vizinhos, como Uruguai, Argentina, Bolívia, e também com os pares dos Brics, os chamados países emergentes, como China, Índia, Rússia, o crescimento do Brasil tem sido sempre menor do que o de todos eles. Por quê?

Dilma 7 x 0: Eu acredito que nós tivemos um processo muito mais duro no Brasil com a crise da dívida e com o governo que nos antecedeu. Eu acho que o Uruguai e a Bolívia são países, sem nenhum menosprezo, acho que os países pequenos têm que ser respeitados, do tamanho de alguns estados menores no Brasil, que é um país de 190 milhões habitantes. Nós tivemos um processo no Brasil muito duro. Quando chegamos no governo, a inflação estava fora de controle. Nós tínhamos uma dívida com o Fundo Monetário, que vinha aqui e dava toda a receita do que a gente ia fazer. Nós tivemos que fazer um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar e depois, com estabilidade, crescer. Este ano, a nossa discussão é que estamos entre os países que mais crescem no mundo, estamos com a possibilidade de ter uma taxa de crescimento de 7% do Produto Interno Bruto. Sem fazer comparações, a queda da economia na Rússia no ano passado foi terrível. Criamos quase 1,7 milhão empregos no ano da crise.

Fátima Bernardes: Vamos falar um pouquinho de outro problema, que é o saneamento. Segundo dados do IBGE, o saneamento no Brasil passou de 46,4 para 53,2 no governo Lula, um aumento pequeno, de 1 ponto percentual mais ou menos ao ano. Por que o resultado fraco numa área que é muito importante para a população?

Dilma 8 x 0: Porque nós vamos ter um resultado excepcional a partir dos dados da pesquisa feita em 2010. Talvez uma das áreas em que eu mais me empenhei foi área de saneamento, porque o Brasil investia menos de R$ 300 milhões no país inteiro. Hoje, aqui no Rio, na favela da Rocinha, que eu estive hoje, nós investimos mais de R$ 270 milhões. Nós lançamos o Programa de Aceleração do Crescimento, para o caso do saneamento, na metade de 2007. Começou a amadurecer porque o país parou de fazer projetos. Prefeitos e governadores apresentaram os projetos agora, em torno do início de 2008, e aceleraram. Eu estava vendo recentemente que nós temos hoje uma execução de obras no Brasil inteiro. No Rio, Rocinha, Pavão-Pavãozinho, Complexo do Alemão. Obras de saneamento, de habitação. A Baixada Santista, em São Paulo, e a Baixada Fluminense aqui no Rio de Janeiro tiveram um investimento monumental em saneamento.

Fátima Bernardes: A gente gostaria agora que a senhora, em 30 segundos, desse uma mensagem ao eleitor, se despedindo da sua participação no Jornal Nacional.

Dilma 9 x 0: Eu agradeço a vocês dois e quero dizer para o eleitor o seguinte: o meu projeto é dar continuidade ao governo do presidente Lula. Mas não é repetir. É a avançar e aprofundar, é basicamente este olhar social, que tira o Brasil de uma situação de país emergente e leva o nosso país a uma situação de país desenvolvido com renda, com salário decente, com professores bem pagos e bem treinados. Eu acredito que é a hora e a vez do Brasil e nós vamos chegar a uma situação muito diferente, cada vez mais avançada no final deste governo em 2014.