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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lula muda os Correios. Não vai deixá-los como as teles

quarta-feira, 28 julho, 2010 às 19:59

A diferença entre uma empresa estatal e uma empresa privada não deve ser na eficiência, mas a necessidade nacional. Uma empresa estatal pode ser eficiente – vejam como a Petrobras figura sempre entre as melhores do mundo neste quesito – e uma empresa privada pode ser um “espetáculo” de ineficiência, como são, por exemplo as teles privatizadas.

Lula mostrou hoje que isso é perfeitamente possível, que o Estado pode e deve zelar pela prestação de bons serviços e pela rentabilidade das suas empresas controladas. E nem sempre a gente vê os empresários privados, quando gozam de um monopólio ou um cartel, como no mesmo exemplo das teles, terem a mesma preocupação. Afinal, se o mercado está garantido, que se lixem os usuários de seus serviços.

Por recomendação dos ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Erenice Guerra (Casa Civil), a quem determinou que elaborasse medidas para reestruturar os Correios, Lula demitiu hoje o presidente da empresa, Carlos Henrique Custódio, e o diretor de Recursos Humanos, Pedro Magalhães. A qualidade dos serviços dos Correios, desde que assumiu a atual gestão, vinha caindo e a empresa teve ano passado o menor lucro desde o início do governo Lula. O presidente interveio diretamente para resolver o problema e com a troca da direção pretende abrir espaço para reorganizar os Correios, cujos serviços sempre foram motivo de orgulho e que fazem dela a instituição de maior credibilidade entre os brasileiros. Um patrimônio que não pode ser destruído por uma eventual má gestão.

A intervenção de Lula é importante no momento em que aumentam as críticas sobre os Correios, do que se aproveitam os privatistas para tentar tirar a empresa do governo. Os Correios têm toda condição de recuperar a eficiência e competir em igualdade de condições com as empresas privadas no setor de transporte expresso de cargas, onde vem perdendo espaço para as multinacionais.

Os problemas dos Correios são meramente administrativos e não financeiros. Mesmo com lucros menores, a empresa está saudável financeiramente e com faturamento superior ao do ano passado. Mas aumentar a eficiência da empresa é um dever do Estado para com os cidadãos, e Lula está tomando as medidas necessárias para recolocar os Correios no prumo.

Que não se animem os que sonham em privatizá-los.

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