Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 9 de julho de 2010

CNN demite editora por referência ao Hezbollah no Twitter


Depois de 20 anos de trabalho na CNN, Octavia Nasr foi demitida por ter escrito em seu Twitter (http://twitter.com/octavianasrcnn) uma nota onde lamentava a morte de Hussein Fadlallah, guia espiritual do Hezbollah: “Sad to hear of the passing of Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah.... One of Hezbollah's giants I respect a lot”. (Triste ao saber do falecimento de Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah ... Um dos gigantes do Hezbollah que eu respeito muito ).

A mensagem de Nasr gerou intenso protesto nos Estados Unidos e a CNN capitulou prontamente. A empresa justificou a atitude pelo comprometimento da credibilidade de Nasr junto aos espectadores da emissora. Parisa Khosravi, vice-presidente-sênior da CNN International, afirmou em um memorando interno citado pelo Times que contatou a editora e "decidimos de comum acordo que ela irá deixar a companhia. Ela não atendeu a nossos padrões editoriais”.

A simplificação do entendimento americano de que alguém que admire um membro de destaque do Hezbollah é rebatida pela importância da figura de Fadlallah. Este estava longe dos padrões estabelecidos como “do mal”. Discordava da guerra santa de Osama bin Laden e dos talibãs, era a favorável à adoção de um regime islâmico no Líbano, se a vontade popular assim determinasse.

Além disso, há que pensar que talvez Nasr o admirasse por seus decretos religiosos tolerantes em relação às mulheres. Ele, por exemplo, proibiu a ablação do clitóris e autorizou às mulheres rezar com as unhas pintadas.

Não obstante, Israel e o s EUA o consideravam apenas mais um terrorista do Hezbollah.

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